"Tenho mil formas - profetas já me descreveram - carrego todos os males. Derrotei exércitos e crucifiquei deuses dos idólatras. Ninguém me engana, um só dos humanos. Sou terrível, não tenho alma, sou da terra da qual foi feito Adão e sua descendência. Eis quem sou e a quem ousastes chamar para desafiar. Vencei-me ou morrei!"
Cansado de apreciar o panorama que pouco variava, Sorman recostou a cabeça junto ao alisar da janela, na envernizada madeira, e fechou os olhos. Estando os sentidos relaxados, os ruídos externos, em ritmo sempre constante, chegavam-lhe ao cérebro de forma quase hipnótica como numa indução ou num convite ao descanso e ao próprio sono. Vez por outra o apito, o percurso de longa e sinuosa curva, a escalada de um aclive, a largada mais veloz e solta numa descida, a redução na velocidade. Assim ia o trem sob uma cortina de sombras que se acentuava, ora cortando montes, ora rasgando verdes ou inóspitos campos.
Uma forte mão sacudiu-o pelo ombro, fazendo-o acordar assustado: desnecessário ato, pois a estridente voz seria mais do que a conta:
- Estação, hora de descer! O agente, vendo-o abrir os olhos, deixou-o, desaparecendo através do vão da porta. Sorman, passageiro único naquele vagão, apressou-se em sair.
Da plataforma da estação para a rua foi rápido. Anoitecera, fina e azulada névoa descia se espalhando por tudo e enquanto andava Sorman sentia ter recuado no tempo. Ao lembrar-se de que devia procurar um senhor Germano enfiou a mão no bolso e retirou um pedaço de papel, aproximando-se de um dos postes onde ardia lampião a óleo de mortiça luz, relendo o endereço: Rua Oeste, l33. Procurando orientar-se conseguiu ver pequena e retangular placa de madeira, quase a despencar do liso e fino tronco de pequena árvore marginal, lendo os nomes em letras já escurecidas, sulcados à ponta de algum instrumento de metal: Avenida Saturno.
O ruído de cascos em trote, ecoando dos paralelepípedos, o fez voltar-se e ver saindo das brumas pequena carruagem puxada por único e negro cavalo que se deslocava no mesmo sentido de seus passos, e correu para o meio da rua.
- Senhor!! - gritou para o cocheiro, fazendo sinal com a mão para que parasse. O cocheiro imediatamente puxou as rédeas estancando o carro de súbito, olhando-o com reprovação, o admoestando:
- Quase o atropelo, jovem, que atitude tola!
- Queira desculpar-me, mas necessito de uma informação. Onde fica a Rua Oeste?
O cocheiro olhou-o fixamente, franzindo a testa, enquanto o animal espirrava e repuxava as rédeas, agora mais frouxas às mãos do condutor.
- Rua Oeste? - repetiu como se não houvesse entendido.
- Sim, Rua Oeste!
- Você não é daqui? - perguntou o óbvio
- Acabo de chegar, procuro um senhor Germano, conhece-o?
- Germano Matheus, sim o conheço, é no número l33. A Rua Oeste fica a oito quadras daqui. – apontou para adiante.
- Grato senhor; desculpe-me pela inconveniência. Sorman se afastou.
- As quadras aqui são grandes! - ele falou alto, Sorman parou, voltando-se,
- Quanto terei de andar?
- Mil e seiscentos metros, exatamente, até o cruzamento da Rua Oeste, depois mais cento e cinquenta metros até o número l33.
- Grato uma vez mais - falou reiniciando os passos sobre a estreita calçada. Mais adiante a carruagem emparelhava-se a ele e parava.
- Suba, vou levá-lo! - ordenou o homem.
- Não tenho dinheiro para pagá-lo, senhor.
- Dou-lhe uma carona!
O cocheiro pulou da boleia e abriu a porta, fazendo vênia com a cartola à mão, trazida contra o peito, curvando-se e mostrando sua completa calvície. Agora que descera, era possível ver, precisamente, sua grande estatura e o corpo magro, meio desajeitado, vestido de negro dos pés à cabeça. Mediante o convite, Sorman entrou e sentou-se, tendo a sensação de que ingressava num carro fúnebre. A porta foi fechada; o cocheiro retomou o seu lugar e a escura carruagem arrancou, envolta pela névoa que em poucos minutos se tornara mais densa.
Nem bem o veículo iniciava o trajeto, o cocheiro começou a assobiar e a cantar estranha melodia. Era um canto monótono, cujas palavras diziam de uma viagem em solidão e da dor de viver. O animal trotava obedientemente; o ruído provocado por seus cascos no silêncio da escura e deserta avenida casava-se perfeitamente com a rouca voz do cantor, tornando tudo sombrio e quase lúgubre.
Procurando se desligar da bizarrice, Sorman puxou a cortina abrindo um vão na pequena janela, na tentativa de observar. Não havia vidros e uma porção da névoa penetrou no carro, tocando-lhe o rosto. Apesar do véu, seu olhar alcançava espaços e conseguia enxergar com relativa nitidez, tanto quanto a bruxuleante luz dos lampiões lhe consentia. Mas não via viva alma; somente prédios, sobrados, parecendo inabitados. O cocheiro agora não cantava, murmurava a melodia, não se furtando em emitir prolongados solfejos, como a interpretar lamento e dor.
Ao cabo de alguns minutos, em que o cenário era o mesmo, a carruagem guinou para a direita, entrando por rua estreita. Sorman concluiu que seria a Rua Oeste. Com efeito, logo a carruagem estacionava; o cocheiro abria-lhe a porta com a vênia de há pouco, e ele descia olhando o prédio em frente, procurando o número.
- Do outro lado da rua! Números ímpares são sempre à esquerda! - disse o homem, enfaticamente, esboçando irônico sorriso. Sorman meneou afirmativamente a cabeça atravessando diante do animal, enquanto o cocheiro rapidamente fechava a porta retornando a boleia. Antes mesmo de o jovem atingir a proximidade dos três degraus, antecedentes a entrada do l33, ele de novo tirava a cartola e falava:
- Espero que encontre o que veio buscar, adeus!
- Adeus e muito obrigado pela ajuda, senhor...?
- Ackreonte!
A carruagem desapareceu sob o nevoeiro. Sorman subindo dois degraus segurou a aldrava de cobre esmaecido e bateu três vezes. Após instantes, uma tênue claridade crescia debaixo da porta e o abafado ruído de passos aumentava. Finalmente a porta abriu-se, surgindo um homem.
- Senhor Germano?
- Sim, que deseja?
- Meu nome é Sorman, indicaram-me para que o procurasse.
- Quem?
- Não sei, exatamente, entregaram-me este bilhete.
Sorman sacou-o do bolso e o estendeu. Germano examinou-o rapidamente, parecendo reconhecer a caligrafia, devolvendo-o e abrindo largo sorriso.
- Sorman..., disse?
- Sim, senhor!
- Entre, esteja à vontade!
Germano não era muito alto. Um tanto gordo, de rosto claro e simpático, cabelos quase completamente encanecidos, cheios como os de certos poetas, vestia calças negras justas com largo cinto, camisa branca folgada de punhos longos, e botas pretas de meio cano afiveladas nas laterais com peças prateadas. Trazia dependurado em torno do pescoço corrente de ouro que sustentava largo medalhão, também de ouro, que lhe pendia na altura do peito e em cuja face viam-se gravados signos cabalísticos. Neste instante, levantava o lampião pouco abaixo do rosto, buscando atrair melhor iluminação.
Sorman adentrou, parando a dois passos. Após fechar a porta, Germano veio em sua direção puxando da perna esquerda endurecida, e o conduziu da antessala para um salão, até ampla mesa cercada por meia dúzia de cadeiras. Sentando-se numa das cabeceiras, ofereceu-lhe a cadeira mais próxima, colocando o lampião sobre a mesa, estendendo os braços à frente, entrelaçando suavemente as pontas dos dedos. O também largo anel de ouro, tendo na sua coroa bela safira e novas inscrições cabalísticas, foi pela primeira vez notado pelo jovem.
- Você, certamente, jamais ouviu falar de mim?
- Não, senhor!
- Sou o que chamam um cabalista prático e não costumo aceitar discípulos.
- Eu... - Sorman desejou falar, mas ele fez sinal com a mão aberta, pedindo-lhe aguardar, prosseguindo:
- No entanto, honra-me muito atender pedidos de meus superiores no que concerne aos desafios que os candidatos se proponham vencer. Isto, ultimamente, vem se tornando cada vez mais raro. A mim me parece faltarem novos talentos no mundo; neófitos preferem filosofar e meditar a aterem-se ao conhecimento concreto dos elementos, provando-se senhores. Reconheço, contudo, tratar-se de situações realmente difíceis que, nesta segunda opção, exigirão tenaz vontade e muita coragem, coisas que ninguém obtém gratuitamente, a não ser extraindo-as do próprio íntimo sob grande tensão. Você não deve saber conscientemente o que lhe espera, nem ao certo como aqui chegou. Mas é direito seu ser informado neste momento, em certa medida, daquilo com o que se haverá - ele parou como a aguardar qualquer comentário, que não aconteceu, completando - é hora de se decidir; desejando desistir, faça-o antes do início! - ele ajeitou-se na cadeira encostando-se no grande espaldar e o medalhão em seu peito rebrilhou sob a luz. Após rápido silêncio, Sorman perguntou:
- Em que nível estas provas se darão, o que precisarei vencer?
- O termo provas, para mim, não é adequado nesta situação. O que acontece com o candidato à iniciação neste teor não é exatamente um exame, como você já deve ter conhecimento após haver passado por outras experiências. Evidentemente não lhe posso adiantar o que enfrentará, nem quanto precisará ousar, pois o futuro não é tão previsível, tão claro ou óbvio que antecipadamente já o saibamos. Todavia, tanto mais haja o candidato se superado no passado, as situações presentes tenderão a se apresentar mais sutis. Argúcia, rapidez de raciocínio, coragem, fé, vontade, etc., serão necessariamente armas, embora, permita-me enfatizar, situações concretas e palpáveis se apresentarão em que o tato, a reflexão, a sensatez devam se evidenciar. Uma coisa, porém, posso adiantar-lhe: o passado retornará!
Sorman que já tivera a impressão de estar retrocedendo no tempo, não se impressionou com esta última afirmativa. Ademais, nada o assustara até o instante e as palavras de seu interlocutor não conseguiam motivar-lhe ou produzir excitação mental. Entretanto, sentia que seu corpo vinha se tornado mais sólido, pois os movimentos estavam mais pesados, diferentes em muito da leveza experimentada nos planos onde estivera antes. Não tendo mais nada a perguntar, calou-se e aguardou. Germano, então, retomou a palavra:
- Bem, entendo que você de fato pretende se submeter ao que falamos?
- Sim, pretendo!
- Muito bem. Deixe-me então levá-lo inicialmente ao seu aposento, onde poderá descansar. Sorman não estava cansado, mas não quis mudar a rotina de seu anfitrião; assim nada falou, aceitando a hospedagem.
O quarto era pequeno; havia cama, armário, secretária e uma cadeira. A janela encontrava-se fechada; Germano acendeu o lampião na parede, ali o deixando, retirando-se em seguida. Sentado na cama Sorman não sabia o que fazer. Inquieto, levantou-se, resolvendo abrir a janela. Como fosse noite e o nevoeiro continuasse denso, quase nada conseguia enxergar. Assim, buscou o lampião, trazendo-o para o parapeito, procurando divisar através das brumas. Mas sob a fraca luz, sombras se projetavam e podia somente discernir uma árvore mais próxima. O quarto era de fundo. Um sopro frio veio tocar-lhe o corpo; ele fechou a janela, colocando o lampião na secretária, espichando-se na cama. Quando começava a cochilar, acordou de súbito com três fortes pancadas na porta que o sacudiram.
- Entre! - ordenou sentando-se, imaginando tratar-se de Germano. Mas Germano não entrou e ele se levantou indo abrir a porta.
Não havia ninguém; após verificar com mais atenção retornou para a cama em dúvida se houvera escutado ou se sonhara. Deitou-se novamente e mal colocava a cabeça no travesseiro ouviu novas e fortes pancadas, pondo-se de pé, alcançando a porta num abrir e fechar de olhos. De novo não havia ninguém e fechou a porta, deixando a mão na maçaneta em posição de abri-la imediatamente. Novas pancadas aconteceram, mas percebeu-as no próprio quarto, dentro do armário, a dois passos de onde se encontrava. Aproximando-se, posicionou-se diante de ambas as portas, abrindo-as num só tempo. Nova surpresa: o armário estava completamente vazio, não existindo nem cabides, prateleiras ou gavetas; era um grande caixote sem absolutamente nada no seu interior.
Aquilo não era normal e voltou para buscar o lampião a fim de obter melhor claridade; após, pisou levemente a base do armário, mantendo um pé fora, temendo que fosse um alçapão. Aos poucos foi se sentindo mais confiante, acabando por entrar com os dois pés sem que nada acontecesse, passando, assim, a examinar tudo detidamente. Ao bater com os nós dos dedos contra a madeira do fundo percebeu um som diferente que se perdia no vazio, tendo a certeza do que suspeitava. Colocando o lampião no chão forçou a madeira, vendo-a mover-se e abrir uma porta, entrevendo, dentre sombras, uma escadaria em descenso. Novamente lançando mão do lampião resolveu descer.
À medida que descia foi vendo candeeiros presos às paredes - três ao todo - acendendo-os, até que chegou num patamar onde encontrou uma porta, abrindo-a cuidadosamente. Deparou-se, então, com uma espécie de porão. O baixo teto mostrava as vigas paralelas de sustentação, em espaços exatamente iguais. As vigas, apesar de velhas e descoloridas, eram sólidas; Sorman contou-as dando a cifra de sete. Um pensamento fluiu-lhe ao cérebro enquanto contava: “sete vigas de sustentação, sete vias sob alas; a solidez da matéria cujas leis são imutáveis. O homem sobrepondo-se aos elementos; um sobre quatro, sete sob cinco - o reinado no mundo; o reflexo cósmico aprisionado e operativo. A justeza, a razão, a coroa, os limites do horizonte”
Nada havia no lugar, o mofo ressentia; após a última viga, o porão até então quadrangular, afunilava; as paredes terminavam obliquamente, encontrando-se numa aresta onde um vão estreito e alto indicava a saída. Neste ponto, a geometria do desenho convergia suas linhas para a configuração de um pentágono. Sem hesitar, ele entrou pelo vão, vindo se colocar num estreito corredor de altas e lisas paredes, por onde somente era possível passar um corpo de cada vez. Pouco adiante, uma cortina de vento o surpreendeu, apagando a chama do lampião; ele o largou prosseguindo na escuridão. Esse fato evocou-lhe a lembrança de sua primeira experiência, quando ingressara também por escuro corredor. Após caminhar retamente por vários minutos, sem que nada acontecesse, notou ao longe lampejos de luz seguidos de fracos reflexos, apressando-se com maior ânimo. Logo verificou tratar-se de uma tocha presa numa das paredes ante um portal. Encimando o portal e em torno dele, como numa moldura, havia inscrições cabalísticas feitas em peças de ouro que rebrilhavam. Sorman retirou a tocha do suporte, aproximando-a, mas reconheceu a impossibilidade de traduzir as inscrições, resolvendo cruzar logo o portal. Ao transpô-lo, um instinto o fez olhar para trás, vendo neste lado novas inscrições, dizendo em palavras: “águia, touro, leão, homem - viajante, liberte-se pelo saber!”
- Dogmáticas ou instigantes? - inquiriu-se o jovem, referindo-se naturalmente às palavras.
Prosseguindo, notou que o corredor por onde ingressara tornava-se mais estreito. Poucos metros à frente, viu novas palavras na parede esquerda e conduziu a tocha diante delas, lendo-as. Diziam: “Jamais permita a Luz se extinguir. Caminhe no mais árido deserto, afunde no mais horrível pântano, rasteje na mais ressequida terra; a Luz é sua única salvação!”.
Mais adiante sentiu que andava sobre uma espécie de rampa; a medida que avançava, ela se inclinava cada vez mais e procurou se apoiar numa das paredes, mas acabou escorregando, quase caiu, e terminou com os pés mergulhados em água. Ante o inesperado, baixou a tocha e examinou o local, vendo que estava no interior de um canal. O canal era a única opção de passagem, assim foi em frente. A água que batia em seus tornozelos chegou às canelas; de repente, numa depressão, atingiu os joelhos. Ele hesitou e parou para pensar. Jamais voltara em caminhos de provas, mas admitia precisar redobrar a atenção e ter muita cautela, pois não tinha a menor ideia do que agora encontraria, resolvendo, assim, continuar. E não poderia mesmo tomar outra decisão porque, escutando atrás um ruído, voltou-se e estendeu o braço alumiando o trecho, horrorizando-se com o que viu.
- Meu Deus! - exclamou se virando e procurando fugir de enorme crocodilo que se aproximava. Mas como num pesadelo de perseguição, a água provocava resistência e seus pés pareciam estar presos. O crocodilo, ao contrário, nadava com desenvoltura, vindo rapidamente ao seu encalço. E tanto mais se esforçava por escapar, tanto mais o crocodilo se aproximava. Então, o horrível réptil abriu sua enorme boca a fim de apanhá-lo e ele anteviu o inevitável.
Todavia, ao dar um passo a mais afundou num lodo, ficando imerso até a altura do coração, tendo, por reflexo, a ideia de manter os braços levantados, conservando assim a tocha acesa. O lodo era fino, o que lhe proporcionava poder movimentar-se com relativo desembaraço e ele girou a tocha de um lado para o outro, a fim de orientar-se. Mas, desolado, somente via o negro lodo, como um pântano sem fim, e procurou afastar-se dali, preocupado ainda com o crocodilo, ouvindo quase de imediato um mergulho, denotando o deslocamento do lodo.
Poucos passos conseguira dar notou adiante, a dois metros de onde estava, o lodo mover-se, ondular e provocar pequenas borbulhas. Aterrorizado, ficou imóvel, imaginando que caso o réptil subisse, enfiaria a tocha no lodo buscando escapar na escuridão. Com sorte não seria esbarrado, assim também não localizado.
“A Luz é sua única salvação!”, veio-lhe à mente este tipo de alerta.
- Jamais permita a Luz se extinguir! - murmurou como a desejar apoiar-se nesta oportuna afirmativa e ver-se livre do perigo.
Mas não houve mais tempo para outras ilações, pois o crocodilo emergiu à sua frente e avançou. Sorman procurou recuar e assustá-lo, movendo a tocha em sua direção, porém inutilmente. Ele chegou mais abrindo sua voraz boca. Sorman decidiu enfiar-lhe a tocha boca adentro e lutar como pudesse. Morreria sem se entregar, heroicamente, até onde fosse possível. E preparou-se para este desfecho.
Extraído da Obra, Enigma Eu, por Rayom Ra
Nenhum comentário:
Postar um comentário