terça-feira, 5 de outubro de 2021

Igreja de Sardes - Chakra Vishuddha

Chakra Laríngeo: comunicação, expressão e autoaceitação
 

   Figura 01.

   O seguinte texto foi utilizado como base de discussão em uma palestra do curso grátis online sobre o verdadeiro significado do Livro de Revelação.

REVELAÇÃO 3

  Ao anjo de Sardes escreve: estas coisas diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas; conheço as tuas obras, que tens nome de que vive, e estás morto”. Significando:

  “E ao anjo [ou Inteligência Atômica parte de nosso Ser] de [as forças cósmicas congregadas no Chakra Vishuddha – Centro Clariaudiante que tem a habilidade de apreender a palavra de Deus e compreender a sabedoria oculta nela – que está em nossa coluna espinhal] de Sardes [relacionada com o plexo laríngeo na altura da garganta, onde Deus cria com o poder da palavra] escreve [envia as emanações divinas das palavras sagradas ou mantras, orando – conjurações e invocações que harmoniosamente vibram com o Tattwa Akasa para todas as partes de seu Deus vivente].

  Estas coisas diz ele [o Logos] que tem os sete espíritos de Deus [vogais esotéricas IEOUAMS, sons que vibram em seus plexos com os sete espíritos de Deus], e [quem em Daath são os sete poderosos raios Logóicos das] sete estrelas [Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno]; conheço as [habilidades em perceber a sabedoria espiritual da palavra de Deus e distinguir o bem do mal] tuas obras [pelo seu piedoso discernimento] que tens nome [de seu Deus interior e] de que vive [Nele como Tiphereth, o homem divino] e [ainda como um homem terreno] estás morto [uma vez que seu Deus interior ainda não encarnou em seu corpo de carne e ossos].

  “Sê vigilante, e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus”. Significando:

  “Sê vigilante [de tal forma que possamos ouvir e compreender a palavra de nosso Deus interior], e consolida [nossa vontade pela compreensão] o [egoísmo] resto que estava [nas suas profundezas animais] para morrer [pelo Fohat Akásico da Mãe Kundalini], porque [o Verbo feito carne] não tenho achado íntegras [o conhecimento de] as tuas obras na presença [a retidão de nosso íntimo] de meu Deus.

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Alpha, Aleph

  Figura 02.

  Lembra-te, pois, de como tens recebido e ouvido, guarda-o, e arrepende-te”. Significando:

  “Lembra-te, pois, [que no início foi ‘Alfa’, era o Verbo, e o Verbo ‘Alfa’ estava com Deus, e o Verbo ‘Alfa’ era Deus, por conseguinte, precisamos dominar o elemento Éter que vibra no Tattwa Akasa em Daath e] de como tens recebido e ouvido [que as palavras de Deus em Daath são as chaves que abrem Yesod, a porta do Éden] e [por conseguinte] guarda-o [nesse Akasa com transmutação sexual, mantras e orações], e arrepende-te [de nossa concupiscência animal]”.

Image Omega

Omega, Tav

  Figura 03.

  Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti”. Significando:

  “Porquanto se não vigiares [intimamente, mas permanecermos negligentes para ouvir o Verbo de nosso Deus Interior] virei como ladrão [a Voz do Silêncio, o Fohat do Puro Akasa, o Alfa e Ômega uma vez que o Ômega, o fim, o destruidor de forças dos elementos da Natureza, que vindo do íntimo abruptamente como um bom ladrão através de muitos cataclismos, e através da segunda morte, toma aquilo que pertence a Deus e [por causa de nosso estado sonolento, não ouviremos ou não compreenderemos os alertas de nosso Deus interior] não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti [a fim de colher o carma de nossas más obras]”.

swastika

  Figura 04.

  Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas, que não contaminaram as suas vestiduras, e andarão de branco junto comigo, pois são dignas”. Significando:

  “Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas [fazendo sagradas orações, mantras, invocações, que são forças atômicas divinas relacionadas com o Verbo de Deus e a linguagem divina] que não contaminaram as suas vestiduras [ou valores auricos espirituais] e andarão [por meio de vocalizações durante o poder de Kriya Shakti] de branco junto comigo [na Concepção Imaculada] pois são dignas [castas]”.

Christ 

  Figura 05.

  “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo algum apagarei o seu nome do livro da vida: pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus Anjos”. Significando:

  O vencedor [Nirvana e que escolhe Renunciar] será assim [tornar-se-á uma reencarnação do Logos Chokmah] e vestido [em Tiphereth] de vestiduras brancas, e [Chokmah] não apagarei o seu nome [Sagrado Íntimo] do Livro da Vida [porque aquele que sabe, a palavra dá poder, e ninguém a tem pronunciado nem a pronunciará, exceto quem tem o Verbo encarnado] pelo contrário, confessarei seu nome diante de meu Pai [o Ain Soph] e diante de seus Anjos [os Cosmocriadores, de modo que ele possa retornar à alegria absoluta pela sua libertação final]”.

  “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”. Significando:

  “Aquele que tem [o despertar espiritual] ouvidos [Chakra Vishuddha] ouça [apreenda os sons silenciosos que ensinam] o que o Espírito [o Fohat, a espada de duplo corte que pronuncia da boca de nosso Deus Interior] diz [por meio dos sons das Águas Akásicas] às igrejas [ou centros magnéticos da medula espinhal].

PALESTRA 

  "O Verbo está sempre oculto e temos de liberá-lo. Por que esses Mestres escrevem em misteriosas formas? Por que não nos esclarecem tudo? Porque o Verbo está sempre oculto, o Verbo é o Mistério de Deus que temos de descobri-lo: está dentro de nós".

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  Figura 06.

  Hoje estaremos estudando a quinta igreja, a igreja de Sardes e desse modo estaremos entrando nos mistérios do Verbo de Deus, relacionados com o Chakra Vishuddha. Conhecimento maravilhoso encontra-se oculto dentro dessa igreja ou chakra que traremos à descoberto do melhor modo que pudermos, a fim de nos beneficiarmos dos mistérios do Verbo de Deus. Na verdade, se visualizarmos a Árvore da Vida (as dez sefirotes) descobriremos que o homem imaginário, colocado atrás da Árvore da Vida, tem precisamente a sefira Daath em sua garganta. E lembremo-nos de que Daath em hebreu é “conhecimento”, cuja relação em grego traz o significado de gnose.

  Descobriremos os mistérios do Verbo de Deus quando compreendermos porque a palavra em grego para “Verbo” significa Logos. No gnosticismo “Logos” refere-se à trindade sagrada (as primeiras três esferas na Árvore da Vida), o sagrado Triamazikamno – a lei dos três que cria:

  Kether, Chokmah e Binah

  Pai, Filho e Espírito Santo

  Brahma, Vishnu, Shiva.

  Na gnose os chamamos: o Primeiro Logos, o Segundo Logos, o Terceiro Logos. Então temos assim os Três Logoi que criam com o poder do Verbo; eis porque são chamados Logos.

Muitos cabalistas colocam o Éden superior em Daath (a garganta), enquanto o Éden Inferior é colocado em Yesod (os órgãos sexuais). Lembremo-nos de que a palavra Éden significa “voluptuosidade”. Essa voluptuosidade está sempre relacionada com a energia criativa, a energia sexual que cria em Daath (a garganta) que entretanto não cria do modo como nós (animais) criamos em Yesod (o Éden Inferior). Eis porque quando falamos de sexo, falamos de Daath e da associação dessa sefira com Yesod, compreendendo que Yesod seja o Éden inferior e Daath seja o Éden Superior. No Éden Superior Deus cria com o poder do Verbo. Aquele Verbo é o que chamamos “Fohat”, fogo, e esse Fohat é puro fogo espiritual que se desdobra em muitos elementos.

  Dentre os elementos conhecidos pela ciência humana o fogo é um que sempre tem iludido as análises laboratoriais. A ciência física estabelece que o ar é a principal mistura contendo os gases, o oxigênio e o nitrogênio com quantidade menor de argônio, dióxido de carbono, hidrogênio, neon, hélio e outros gases – porém principalmente oxigênio e hidrogênio, dos quais o oxigênio encontra-se relacionado com nossos pulmões e o nitrogênio com as plantas. A ciência conhece que quimicamente a água é um composto de oxigênio e hidrogênio. Porém o que é o fogo?

  Os cientistas sempre respondem que o fogo é o efeito da combustão, ou seja: é calor e luz em movimento em correlação geral com forças físicas ou químicas. Entretanto o esoterismo gnóstico estabelece que o Logos – o Verbo – é Fohat e o fogo é o mais perfeito e inadulterado reflexo de Fohat tanto no céu quanto na terra; é uma chama; é INRI; razão superlativa em sua estrita analogia estabelecendo que o Logos, o Verbo, é o som de Fohat – o fogo. Fohat é somente elemento, o único elemento dentro de cujo desenvolvimento de suas chamas ou atributos as inumeráveis mônadas ou as essências monádicas nos sete cosmos ou cosmoses ocupam lugar na evolução e involução.

  Esse fogo ou as características de Fohat estão refletidas coletivamente em cada um dos “Sete Espíritos diante do trono de Deus” (de quem o Livro de Revelação fala) que nós gnósticos chamamos os Sete Logoi. Esse fogo é também refletido em cada um dos sete Tattwas, e cada um contem em si – na mesma ordem progressiva – uma porção dos vários fogos e elementos. Esses Sete Espíritos ou Logoi são em outras palavras os sete Verbos ou como dizemos no gnosticismo, os sete Weors porque “Weor (ve-or, ve-aur} significa “e luz”. A Luz está relacionada com o Verbo, uma vez que o Verbo nele mesmo é luz, fogo, vibração.

  Temos então os sete Tattwas, que são:

  1. Prithvi

  2. Apas

  3. Tejas

  4. Vayu

  5. Akash

  6. Adhi

  7. Samadhi

  Essas são as sete vibrações do Verbo. Tattwa significa “vibração”. Essas vibrações emergem daquela substância azul, que é a matéria primordial, a Mãe Divina, Sua pura essência a qual chamamos Akasha ou Akash. Contudo, colocamos também Akash Tattwa como o quinto elemento, e dizemos estar esse elemento relacionado com o éter; isso porque Akash se modifica dentro de diferentes elementos.

  Os sete Tattwas neles mesmos são realmente o garbo, a vestidura do fogo. Desse modo Fohat atua através dos sete Tattwas – as sete vibrações – a fim de materializar ou cristalizar em diferentes dimensões no interior de diferentes tipos de matéria. Lembremos de que temos sete cosmoses; nosso mundo tridimensional é exatamente um deles. Mas por que efetivamente dizemos que este mundo tridimensional vem do éter e que é uma cristalização do éter, ou seja: uma cristalização de Akash; e qual é a causa para este mundo tridimensional ser chamado “Terra”?

  Já se perguntaram por que este planeta é chamado Terra (Earth)? Falando esotericamente sabemos que o planeta Terra é chamado Terra porque estamos na quarta ronda, significando que antes desta ronda cósmica existiram três rondas anteriores ou manifestações do Logos, do Verbo, através de Tattwas superiores.

  A primeira manifestação – que estava no plano mental – foi o Tattwa Vayu. Então o fogo vibrava no interior do Tattwa Vayu, e do Tattwa Vayu veio para o Tattwa Tejas, que é fogo – não fogo como o elemento puro, porém como um desdobramento daquele fogo uma vez que o fogo sempre existe em todas as dimensões, mas o puro elemento, aquele elemento que chamamos Fohat, é o raio de Okidanokh, o Ain Soph Aur a primeira manifestação do inconcebível divino.

  A terceira manifestação daquele fogo foi a vibração de Apas ou o Tattwa Apas, acontecida na terceira ronda cósmica. Finalmente surgiu a quarta ronda onde exatamente agora nos encontramos, que é a cristalização do Tattwa Prithvi, o Tattwa da Terra. Por isso na cabala estabelecemos que toda vida emergida neste planeta Terra veio das três primeiras letras que simbolizam os três elementos primários: Shin (fogo), Mem (água) e Aleph (ar).

  Vocês alguma vez se perguntaram por quê o elemento terra não aparece aqui cabalisticamente? Bem, é porque terra é o planeta inteiro, a cristalização daqueles três elementos, significando – conforme Mestre Samael explica – que herdamos as três consequências ou carma das três anteriores manifestações cósmicas. Então o inteiro Mahamanvantara (esta palavra significa “grande dia cósmico”) é um desdobramento de sete Manvantaras ou sete dias cósmicos ou diremos – em síntese – a cristalização em diferentes níveis dos sete Tattwas ou vibrações do Verbo. O futuro dia cósmico segundo a sequência desses Tattwas será num mundo etérico que existirá na quarta dimensão, e após esse será o Adhi Tattwa, depois virá o Samadhi Tattwa. Esses dois últimos são Tattwas muito elevados que escapam de nosso entendimento: escassamente seria o mesmo atual éter que mencionamos.

  O éter é o quinto elemento – Akash – e nesta ronda o éter se tornará pouco a pouco mais visível no mundo físico, como o quinto elemento. Entretanto o éter realmente estará em atividade no futuro dia cósmico. Lembremo-nos de que nos encontramos na quinta raça raiz, a raça raiz Ariana, e aguardamos pelo grande cataclismo que destruirá esta raça Ariana. A sexta raça raiz está chegando e após vira outra (a sétima), a fim de terminar com esse Dia Cósmico Prithvi ou quarta ronda terrestre.

  Porém na sexta e sétima raças raízes o éter estará mais visível ainda. Isso acontecerá para a preparação da entrada do próximo dia cósmico em que os sete principais elementos atuarão de modo etérico; isso é algo que temos de apreender intuitivamente uma vez que neste exato momento desta quarta ronda, neste mundo tridimensional, todos os sete elementos estão atuando no modo Prithvi ou em sentido físico-material. Assim sendo devemos estabelecer que o Verbo cristaliza por diferentes formas em diferentes dimensões.

  Os elementos como atualmente os conhecemos não são como foram em anteriores dias cósmicos. Anotem aí, por exemplo: que a ciência estuda todos os elementos e sabe que a água é um composto de hidrogênio e oxigênio. Entretanto quando nós gnósticos falamos sobre água, ela própria como um elemento, não estamos falando sobre os elementos componentes que cristalizam neste mundo tridimensional. Mas falamos sobre água unicamente como uma vibração do Verbo, chamada Tattwa Apas. Quando nos referimos ao Tattwa Prithvi significamos que ele comanda todos os elementos neste mundo tridimensional. Tudo o que os cientistas examinam hoje é o Tattwa Prithvi.

  Todos os Tattwas se manifestam fisicamente através daquele Tattwa – eis porque eles podem investigar, por exemplo: o ar que nesse estado Prithvi é formado de nitrogênio e oxigênio. Eles podem investigar esses e muitos outros gases. Porém esses são elementos cristalizados neste mundo Prithvi tridimensional; não significando que na quarta, quinta ou sexta dimensões o ar teria os mesmos elementos: não! É diferente, porque eles cristalizam em diferentes níveis.

  A água aqui neste mundo tridimensional é composta de hidrogênio e oxigênio e esse é o modo como está manifestada através de Prithvi. Porém a água nela mesma – como Tattva Apas – é diferente. É uma vibração que pode cristalizar na quarta, quinta e sexta dimensões e em todas as dimensões com todos os elementos. Eis a razão porque quando investigarmos este mundo tridimensional, este mundo físico-materialísta, descobrirmos que a Terra – que é o Tattwa Prithvi – é composta por múltiplos elementos. A ciência de hoje descobriu alguma coisa como 112 elementos.

  O verdadeiro ser humano desta atual quarta ronda é composto por todos os grandes elementos: fogo, ar, água, terra e éter e observemos que estão simbolizados na esfinge. O éter é reconhecido por aquele material que está entre as patas da esfinge, motivo pelo qual a esfinge é um grande símbolo das forças da natureza. Os elementais que pertencem respectivamente a esses elementos, obedecem o verdadeiro ser humano pela razão de sua coessência, uma vez que o verdadeiro ser humano é um indivíduo que autorrealizou esses elementos. Seu corpo físico é a terra, o corpo vital é a água, o corpo astral é o fogo (o Tattwa Tejas), o corpo mental é o ar – esses que são elementos diretamente relacionados com o Chakra Vishuddha, uma vez que para criar esses elementos (ou corpos) utilizamos a vibração do Verbo, pois Deus cria com o Verbo. 

  Esse é o motivo de dizermos que o Gênesis inteiro da criação do verdadeiro ser humano foi feito pelo Verbo, pois estando neste mundo tridimensional necessitamos da energia deste mundo a fim de subirmos da base pela ação de Yesod (os órgãos sexuais) em combinação com a garganta (Daath). Eis porque na magia sexual pronunciamos diferentes mantras e o principal deles é IAO: Pai, Filho e Espírito Santo ou Primeiro, Segundo e Terceiro Logos, que vibram em nossos corpos quando agem através desse mantra relacionado com a criação.

  Naturalmente encontramos muitos mantras, palavras sagradas poderosas que põem em atividade nossa energia sexual ou podemos dizer em outras palavras, o Akash líquido. Vemos a necessidade de mantralizar visto que nos órgãos sexuais temos o Akash líquido, chamado semem (a energia sexual do homem ou da mulher) ou a entidade do semem ou Ens Seminis que se torna ativada pelo Verbo.

  Por isso é necessário vocalizar os mantras quando estamos na conexão sexual, porque através da garganta o Logos, o mantra, o Pai, atua. Contudo não é somente mantralização: temos de estar também em concentração, mas a concentração e a visualização estão relacionadas com o Ajna, que não iremos falar dele agora porque é o tópico de outra palestra. Então é no mundo da criação, que Briah, o Verbo, nasce de uma substância in natura, o Akash, e a raiz disso é o Fohat. Os sete Tattwas ou vibrações daquela substância primordial são a vestidura, o véu de Fohat.

  O ser humano – seja falando física, psicológica, mental ou espiritualmente vem diretamente daquela essência, daquele fogo, daquele Akash que temos em nossos órgãos sexuais (que podemos por em atividade com o Verbo, com os mantras). De modo geral quatro elementos estão em relação com o planeta e com as pessoas terrestres, uma vez que o Tattwa Akash, o corpo do éter, aquele Akash que vibra na garganta, não está ainda totalmente manifestado neste mundo tridimensional e no ser humano comum. Por isso a essência precisa estar liberada da mente, uma vez que seu criador onipotente ou Fohat, que habita dentro do éter, dentro do Tattwa Akash – sem o Verbo – unicamente cria quando em combinação com os dois Tattwa Akash, que são: o Tattwa, a vibração, o Verbo, que é o fogo do Tattwa Akash na garganta (Daath), e o fogo que está no Akash líquido dentro dos órgãos sexuais (Yesod).

  Então Fohat através de Akash vibra nos quatro elementos sendo aquilo que compõe e decompõe quando da formação dos corpos. A cristalização de seus Tattwas formam os corpos compostos que contém inúmeros sub elementos que agora – conforme já enunciado – são estudados na química e na física. Como vemos Daath ou o Éden superior – o puro Akash – é a matéria primordial que emerge de dentro do Logos: o Fohat que se manifesta na matéria.

  Desse modo esse Logos, esse Verbo que atua na criação do verdadeiro ser humano é aquele que encarna no verdadeiro ser humano – se esse ser humano percorre o caminho da renúncia. O desenvolvimento completo desse Verbo é pela atividade do próprio Verbo ou do próprio Logos. E aqui está por que a encarnação misteriosa do Logos sempre acontece em Daath, e é algo que os gnósticos precisam compreender e entender porque está relacionado com o trabalho por inteiro.

  Lembremos de que está escrito na Revelação que de Daath – ou seja: da garganta – emerge a espada de duplo corte; isso é manifestado pela boca do Logos. O Logos em si mesmo é aquela espada, significando que o Logos tem o total conhecimento (Daath) do inteiro trabalho que dele necessitamos nos desempenhar, e que a espada é aquele Fohat, aquela vibração que está oculta em toda matéria (neste mundo tridimensional ou em outra dimensão) capaz de transformar o animal intelectual num ser humano real, e aquele ser humano num super ser homem – melhor dizendo, num super homem. Mas para isso precisamos compreender e entender como o Logos, o Verbo, trabalha na garganta com a energia sexual. Motivo pelo qual mestre Samael explica que o inteiro trabalho é com a energia sexual.

   “Vi O céu aberto [Daath, o Éden Superior] e eis um cavalo branco [Akash]. O seu cavaleiro [o Fohat] se chama Fiel e Verdadeiro, e [o Fohat] julga a peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo [Fohat]; na sua cabeça há muitos diademas [Kethers]; tem um nome escrito que ninguém conhece senão ele mesmo. Está [o Fohat] vestido com um manto tinto de sangue [o sangue é o veículo de fogo], e [o Fohat] o seu nome [e Daath] se chama o Verbo de Deus [O Logos de Deus na garganta]; e seguiam-no os exércitos [ou elementos tattvicos] que há no céu, montando cavalos brancos [forças akásicas], com vestiduras [dentro do corpo físico] de linho finíssimo, branco e puro. Sai de sua boca uma espada afiada [Daath, Conhecimento], para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro [Thelema, Força de Vontade], e pessoalmente [em Yesod, o Éden Inferior] pisa o lagar do vinho do furor da ira [Chai] de Deus Todo-Poderoso [El Shaddai]. Tem no seu manto e na sua coxa, um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES]”. – Revelação 19:11-16

  Então se quisermos prosseguir no caminho temos de trabalhar com a energia sexual e com os mantras – o Verbo de Deus. Entendamos que o Verbo cristaliza não somente dentro de um homem como também dentro de muitos que seguem o caminho da renúncia ou o caminho direto.

  “Mas, a todos quantos o receberam [através da renúncia], deu-lhes [o Logos] o poder de serem feitos filhos de Deus [os Bodhisattvas]; a saber: aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória como do unigênito do Pai”. – João 1:12-14

  É certo que essas individualidades (os Bodhisattvas) dão a mensagem, passam o conhecimento. Por isso sempre afirmamos que a Bíblia é o Verbo de Deus. E as pessoas contestam: “Mas Deus não escreveu isso”, ignorando que Deus é o próprio Verbo oculto dentro da sabedoria (Daath). É quando dizemos que o Verbo de Deus está relacionado com o desenvolvimento daquele Verbo do Logos dentro do ser humano.

  Eis porque aqueles seres ou Bodhisattvas – que trazem o desenvolvimento do Logos neles próprios – distribuem o Verbo, o conhecimento (Daath). E eis porque está escrito e porque mestre Samael Aun Weor sempre repetiu muitas vezes a seguinte frase: “A quem conhece, o Verbo dá-lhe poder”. Vemos assim que aquele que conhece é Daath, pois Daath é conhecimento. Então todo aquele que aplica o conhecimento de Daath, o Verbo em si mesmo dá-lhe poder; o Verbo é Cristo.

chakras 

 Figura 07.

  “Entretanto ninguém proferiu; ninguém proferirá, exceto aquele que tem a encarnação do Verbo.” E aquilo é um processo iniciático, uma vez que o Verbo encarna em diferentes níveis.

  Eis porque o chakra da garganta adquire o poder do entendimento do Verbo, pois aqui (em Daath) está o poder de Deus que escreve o Verbo, que ensina o Verbo e compreende aquilo que está escrito no Verbo ou no conhecimento. E eis porque todas as grandes escrituras – sejam elas as escrituras de Moisés, dos Profetas, de Jesus no Pistis Sophia, Mohammed no Corão ou as escrituras de Buda e muitas outras escrituras por grandes iniciados nesse mesmo sentido.

  O Verbo está sempre oculto e temos de liberá-lo. Por que esses Mestres escrevem em misteriosas formas? Por que não nos esclarecem tudo? Porque o Verbo está sempre oculto, o Verbo é o Mistério de Deus que temos de descobri-lo: está dentro de nós.

  O Verbo é o que nos faz estar vivos no mundo físico. O Verbo está vibrando nos Tattwas e esses estão vibrando no corpo vital.  Eis porque declaramos que tudo vem do éter para voltar ao interior do éter, uma vez que o éter é o Tattwa Akash. Motivo pelo qual o mistério de todo esse conhecimento é dado por Samael, pois Samael é o quinto dos sete. Sim, se contarmos os chakras de baixo para cima, o quinto é Vishuddha, um daqueles sobre o que estamos falando que é gnose ou Daath. Assim Samael dá a síntese e expõe os outros quatro evangelhos no significado deles na garganta (em Daath). Vocês compreendem isso? Seguem a isso?

  Vishuddha é chamado “o ouvido mágico”. Esse ouvido mágico detém o poder de ouvir, compreender, entender o Verbo de Deus. Há uma frase que diz: “Deus trabalha por vias misteriosas”. Dizemos melhor: “Deus fala por vias misteriosas”, que são mistérios para a mente, a mente protoplasmática, mas não para o ouvido mágico, não para o Chakra Vishuddha, não para a igreja de Sardes uma vez que temos aquele elemento, aquele anjo de outras palestras que já ministramos sobre energia, onde pudemos conhecer melhor. Naquelas palestras enunciamos que tal elemento é Felipe. Felipe é o apóstolo que entende e compreende o significado do Verbo dentro de nós ou o Felipe de quando lemos qualquer livro. Ele é aquele poder que vem do mais profundo e tem diferentes níveis ou graus de desenvolvimento. Cada iniciado tem seu próprio Felipe ou entendimento do Verbo segundo sua pessoal iniciação, graus, etc.

  Entretanto o grande significado de Felipe vem quando o iniciado alcança a garganta, quando ele chega em Daath ao entrar na sexta dimensão, ou seja: no Verbo dos Deuses, na sua própria Mônada ou na parte inferior daquela Mônada, chamada Manas Superior ou Alma Humana ou Tiphereth ou a Mente Abstrata, onde todas as coisas lá são abstratas, mas com seus significados.

  Então esse Tiphereth, esse Filho do Homem é aquele que compreende o Verbo. Por quê? Porque o Verbo, o Segundo Logos, desce através do Terceiro Logos dentro da substãncia primordial Akash em Daath, que nesse caso é o Akash individual, particular, que ascende de Yesod para Daath. E a fim de elevar aquela energia (o Fohat) do Akash líquido, a substância primordial ou a Mãe, que é o kundalini em Yesod (o Éden Inferior) para a garganta (O Éden Superior), é necessário alcançar a quinta iniciação dos Mistérios Maiores. Essa é a inteira jornada de Yesod para Daath.

  Então quando alcançarmos Daath (O Éden Superior) na quinta iniciação nos tornamos o guerreiro de Akash, que é o Sattva que se torna unido com o corpo de Chokmah, descendo através do Terceiro Logos no útero de Akash, a Mãe Divina. Porém nosso Akash individual está lá em Daath porque lá o colocamos. Vejam que cada um de nós tem sua própria e Divina Mãe, mas temos de desenvolver a sua essência dentro de nós, pois Ela é o chamado kundalini. E como kundalini Ela tem de subir pelo Tattwa Prithvi, e seguindo tem de subir pelo Tattwa Apas, pelo Tattwa Tejas, pelo Tattwa Vayu e finalmente Ela se eleva pelo Tattwa Akash, significando os corpos físico, etérico, astral, mental e causal.

  Desse modo naquele Akash, naquele corpo causal – onde a Mãe Divina já se elevou dentro da alma humana, seu próprio filho, seu próprio Tiphereth – aquele Akash em Daath (Éden Superior) está pronto para a descida ou advento do Segundo Logos, que pertence a qualquer dos sete raios do Heptaparaparshinokh, visto que outro desenvolvimento daquele Verbo está chegando dentro daquele Bodhisattva que renuncia ao Nirvana.

  E onde está o Nirvana? Está lá na sexta dimensão, naquele Daath do mundo de Briah, o mundo da criação. E é assim como Chokmah, o Segundo Logos entra naquele Akash que é a particular e individual Mãe Divina que se eleva do corpo físico (Malkuth) para a alma humana (Tiphereth). Daí o Logos entra lá e se une em Akash. Podemos dizer, lembrando a língua espanhola que; “Akasha se torna su casa” – para colocarmos uma pitada de emoção nisso, pois estamos exatamente aqui, com olhos abertos na leitura, mas nosso centro emocional precisa estar em atividade.

  Então daquela casa ou Akash o Logos desce como uma criança dentro do corpo daquela alma humana, a fim de desenvolver, e crescer, conforme está escrito: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como o unigênito do Pai. – João 1:14

  Foi isso o que aconteceu com a alma de Mestre Jesus.  E o que aconteceu com a alma de mestre Samael Aun Weor em 27 de outubro de 1954? Todos estão falando sobre o advento de Samael em diferentes forums, do aniversário do advento de Samael. Samael encarnou em Samael Aun Weor em 1954, na carne de seu próprio Bodhisattva. Por isso Samael teve a missão de explicar os quatro evangelhos e explicar a inteira doutrina, o inteiro conhecimento de toda a Gnose, pois Samael  é o Quinto dos Sete.

 Sem dúvida Samael transformou a si próprio numa criança e entrou em Samael Aun Weor em 1954, dai em diante ele se desenvolveu e cresceu dentro dele. Mestre Samael Aun Weor sob a guia do Logos Samael destruiu todos os seus egos e assim foi como Samael, o Logos, permaneceu completamente vivo dentro dele em 1977. Por certo Samael, o Logos, esteve dentro dele, o fogo inteiro, e por certo é isso o que chamamos a encarnação do Logos. Nesse caso, ele próprio, Samael, é o Quinto Logos ou o Quinto Weor porque há Sete Weors ou Sete Logos ou Sete Logoi ou Sete Espíritos diante do Trono de Deus, o Verbo. Eis como o Verbo encarnou nele e como o Verbo pode encarnar dentro de cada um de nós.

  No início o Verbo se manifesta em diferentes iniciações. Porém as encarnações do Verbo, como na iniciação Venústica, é o grande evento somente para aqueles que seguem o caminho direto. Então Chokmah, o Verbo, sabe muito bem tudo dos iniciados, porque o Verbo habita dentro de todos os iniciados. Daí que ninguém pode aborrecer o Verbo. Compreendem por quê? Porque o Verbo nele mesmo é a fundação da matéria e da criação de qualquer corpo interno de qualquer indivíduo. 

  A saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que creem no seu nome”. – João 1: 9-12

  Samael é o Quinto Logos que está a cargo da Quinta Raça Raiz chamada Raça Ariana. Ele conhece muito bem cada um de nós porque qualquer Logos se expressa na natureza através dos Tattwas. Um Logos é um elemento de uma individualidade sagrada que tenha o poder da ambiguidade e consiga estar em qualquer parte. Eis porque está escrito que o Logos conhece muito bem cada um de nós.

  E não precisava que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era e a natureza humana” – João 2:25

  Ele conhece o coração de cada homem; isso é algo que temos de compreender e entender, uma vez que o Logos nele próprio, e qualquer Logos dos Sete, tem nele os outros seis. Mas agem segundo suas próprias forças.  

  Então vi, no meio do trono (o sistema nervoso central) e dos quatro seres (símbolos dos quatro elementos) viventes e entre os anciãos (do zodíaco), de pé, um Cordeiro (o Verbo encarnado) como tinha sido morto (sacrificado através da iniciação). Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos que são os sete espíritos de Deus (os Sete Logoi) enviados por toda a terra” – Revelação 5:6

  Nesse caso afirmamos que Samael, o quinto chifre, atua em Escorpião. O signo de Escorpião governa os órgãos sexuais. Então o quinto chifre vibra nos órgãos sexuais de todas as pessoas porque ele é o rei do fogo: é o próprio fogo. Por isso cada Logos é dual, porque é fogo. Ele ajuda na evolução das Essências Monádicas que evolvem através das plantas, minerais, etc. Também atua como força involutiva quando o indivíduo degenera. Então aquele fogo queima e desintegra a matéria. Mas nunca é, podemos dizer, adulterado. Eis porque o fogo é o único elemento que não pode ser examinado nem testado em laboratório. Eles não sabem o que seja o fogo. Por essa razão a Bíblia alerta que o fogo é Deus ou Deus é fogo, Fohat.

  Então com isso, com o que estou transmitindo-lhes é para dizer que o Mestre Samael – e falo aqui sobre o próprio Logos, o quinto dos sete Espíritos do sistema solar, Samael o Logos, o Espírito do fogo – conhece cada gnóstico já que Samael vibra em toda parte. Desse modo o Logos pode ajudar qualquer pessoa. Contudo a ajuda de Samael como socorrista ou um salvador chega-nos em diferentes níveis. O nível que estamos explicando aqui está relacionado com a garganta, ou seja: quando encarnamos aquele Espírito, quando o Espírito Samael entra. É algo que temos de analisar e compreender, visto que se olharmos a história de todos os grandes mestres que encarnaram o Verbo todos eles disseram que para aqui voltariam.

  No México, por exemplo, estiveram aguardando pela segunda vinda de Quetzalcoatl, que foi uma encarnação do Logos. Porém naquele tempo confundiram o significado de a “segunda vinda”. Enganosamente pensaram que Quetzalcoatl fora aquele espanhol chamado Hernan Cortez porque ele era louro como Quetzalcoatl, segundo dizia a lenda. Assim Samael o Logos, Cristo, o Cristo Cósmico, prometera também voltar. Compreendam que o Cristo Cósmico pode voltar em qualquer Bodhisattva que percorra o caminho da renúncia; o Logos não está submetido ou encarcerado em qualquer caixa em particular. Ele tem o poder da criação assim como o Verbo em Daath. Por isso o Logos diz: “Eu Sou o Alfa e o Ômega”.

  Observemos a letra Alfa junto com a letra Aleph. São semelhantes; seus formatos são diferentes, mas cada uma dessas letras tem três linhas. As duas linhas integradas como uma pirâmide unida por uma linha transversal horizontal no meio é Alfa; aquelas linhas representam Pai, Filho e Espírito santo. Então Alfa é o Verbo que se encontra logo no começo. Aleph tem também três componentes, ou seja: uma linha unida com duas pequenas linhas. Eis porque Aleph simboliza o vento.

  Nessas três linhas encontramos o porquê: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, porque em Daath Deus cria com o poder do Verbo. Por outro lado, quando o Verbo desce para o interior de Yesod – como exatamente agora, por exemplo: em nossos órgãos sexuais – Deus cria através de nossos órgãos sexuais; então, falando sexualmente, Yesod é a letra Ômega, que – se observarmos o formato da letra Ômega e da letra Tav que se encontra também no final do alfabeto hebreu, encontraremos que ambas têm uma abertura bem na base. Partindo de Ômega quer estejamos indo para acima às dimensões superiores quer para baixo às infradimensões, tudo dependerá de como usamos a energia sexual. Desse modo o final da jornada daquele raio da criação que emerge na Árvore da Vida é alcançar a nona esfera. Na nona esfera encontramos os órgãos sexuais, mesmo que olhemos da base da Árvore da Vida, de Malkuth. E se seguirmos o que está depois de Malkuth então acharemos o Klipoth com as nove esferas, e a nona esfera é Yesod relacionada com a força sexual.

  É mencionado que Milarepa sempre ensinava cantando com suave voz e ele é mostrado com sua mão direita junto ou próximo ao ouvido, significando o desenvolvimento do ouvido oculto, Vishuddha. Com isso ele mostrava a necessidade de como ouvir, certo?  Ouvir com o Chakra Vishuddha. Então aquele modo simboliza o Chakra Vishuddha que devemos pô-lo ao ouvido a fim de aprendermos como ouvirmos, entendermos, aprendermos.

  Eis porque Mestre Samael estabelece que ao lermos um livro meditemos sobre ele, porque o entendimento do Verbo de Deus chega através da meditação. O Verbo de Deus somente será falado quando soubermos ouvir e estivermos meditando – abrindo o nosso mundo interior. O Verbo de Deus não cairá entendido enquanto somente dermos a interpretação intelectual; a compreensão se dará através da meditação, por nossa análise. Dai que ao tentarmos explicar intelectualmente isso se torna muito difícil. É, pois, pela repetida meditação que finalmente conseguiremos chegar lá.

  E conforme dissemos o Verbo de Deus cristaliza em nós; por exemplo: atualmente todos os gnósticos sonham alcançar a quinta iniciação a fim de seguir na via direta, uma vez que os ensinamentos de mestre Samael estão apontando para aquela via. Entretanto Samael conhece muito bem todos os seus discípulos. Para que entendamos isso vem-me à mente nesse exato momento algo, que eu diria, engraçado, mas não tanto; o seguinte:

  “Eu sei – disse ele – que muitos de meus discípulos quando chegarem à quinta iniciação entrarão pela via da espiral. Estarei triste se quiserem seguir a via da espiral. Podem ir pela espiral, mas eu sou um seguidor da via direta. Então a todos aqueles que seguirem a espiral tenho de dizer-lhes “adeus”’.

  Ele não disse tudo isso em Inglês, ele disse tudo em Espanhol, exceto as últimas palavras “adeus” em Inglês. Ele exemplificou com essa declaração que aqueles que queiram sacrificar-se pela humanidade precisam aprender Inglês a fim de entrar noutros países para auxiliar. Não temos de nos identificar com qualquer idioma, ainda que compreendamos que Inglês seja o idioma internacional falado em diferentes países; porém com essa base podemos entrar noutros idiomas.

  Graças a Mestre Samael – que possui ou desvelou todo este conhecimento – estamos tendo a oportunidade de passa-lo pela internet, e não que sejamos super sábios, não! Mas sim porque o Logos é quem nos está dando a oportunidade de ensinar. Essa oportunidade é dada aos que seguem a via certa. Não a via direta. A via direta é o objetivo quando tivermos alcançado Daath. Sim, nesse caso, quando eu disse a via certa, signifiquei que os instrutores devem utilizar a internet para auxílio de almas, Atualmente encontramos muitos estudantes – pseudo gnósticos que utilizam a internet – que utilizam o Verbo de Deus a fim de difamar, criticar seus vizinhos, caluniar “tais e tais” mestres ou declarar que tal mestre está decadente e outro é um mago negro, e assim por diante.

  Para os Ensinamentos Gnósticos a  website se utiliza da Internet a fim de explanar o conhecimento – esse é o principal objetivo – como também mostrar os perigos. Não queremos entrar na vida particular de ninguém a fazer fofocas sobre o que aquelas pessoas estejam fazendo; não temos nada com a vida privada de ninguém. O assunto que nos diz respeito está direcionado exclusivamente aos Ensinamentos Gnósticos website e não às criticas. Isso é algo que temos de aprender quando lidamos com a garganta, pois o significado desta palavra está oculta dos Fariseus, aqueles Fariseus que pensavam ser possuidores da gnose; que se achavam seguidores das regras que levavam às conquistas.

  Existem certos grupos pseudo gnósticos que declaram que se quisermos percorrer o caminho temos de percorre-los. Sem dúvida isso é incongruente uma vez que o único caminho que devemos percorrer é o do Cristo Interno, o Verbo, e para tal temos de despertar. Todos nós aqui neste mundo físico somos demônios que queremos nos tornar anjos. Por que declaramos que somos demônios? Porque temos o ego vivente ou os demônios vermelhos de Seth, conforme nos ensinaram os egípcios. Os demônios vermelhos são todos os egos interiores então, em síntese, todos somos demônios – demônios arrependidos talvez – porém é engraçado ouvirmos algumas vezes ou lermos na internet dos pseudo gnósticos que “tal e tal” homem seja “um mago negro”. E ainda dizemos: “eis aqui essa pessoa – um demônio – acusando outro demônio de ser demônio”. É realmente um absurdo. Ao invés de acusar ou ver um argueiro nos olhos de outros cuidemos do tronco ou do enorme ego que temos interiormente, e ensinemos a verdadeira doutrina.

  Ademais precisamos parar de nos vangloriarmos, uma vez que há por toda parte excesso daqueles que se vangloriam como: “eu sou isso, sou aquilo”. Ouçam: somos nada. O Logos é o Logos e precisamos morrer psicologicamente. Essa é a doutrina da morte. Mestre Samael nos trouxe “a doutrina para os muitos” – para os muitos egos que precisam morrer através da aniquilação budista. Unicamente aqueles que sejam Mestres Ressuretos são divinos. Antes da ressurreição – mesmo que alcancemos a quinta iniciação – não somos ainda divinos, pois com o ego vivo por que nos proclamarmos divinos? Deus é divino, mas nós não somos.

  Dai que muitos pseudo gnósticos que tentam trazer seguidores ou aqueles que estão seguindo personalidades são grotescos. É verdade necessitarmos de organização aqui, e aqueles muitos grupos gnósticos têm organizações a fim de proclamar o conhecimento. Bom. Entretanto há realmente aqueles que não deviam proclamar estupidez – como por exemplo – o que seria isso se estabelecêssemos que aquele realmente desejoso de palmilhar o caminho certo teria de se tornar um membro deste website? Sem dúvida seria realmente estupidez porque aqui estamos exatamente passando o conhecimento que compreendemos e agradecemos a Deus e a Samael, que no-los trouxeram. Entretanto cada um de nós tem de seguir seu próprio e individual Deus e isso é o principal, uma vez que Gnose / Conhecimento / Daath estão relacionados com a garganta, com o caminho que externamos através da doutrina. Motivo pelo qual externamos a doutrina aos seus/suas próprios níveis do Ser.

  Então estamos nos esforçando para tornarmos o mais básico possível – neste mundo – aquilo que vem de cima, mas não é fácil. Tentamos explicar o Verbo de Deus ou sobre o Deus que vibra bem no fundo de qualquer matéria – o que é belo. Por exemplo: a Terra é chamada Terra porque estamos na quarta ronda, relacionada com o Tattwa Prithvi; o que é belo entendermos. A Terra é o Tattwa Prithvi; esse é o Tattwa da Terra.

PERGUNTAS E RESPOSTAS 

  1. P. – Por que você vem dizendo: esta chamada Terra?

  R. – É chamada Terra devido ao Tattva Prithvi.

  2. P. –  Por que exatamente a palavra Terra?

  R. – Por causa das três anteriores rondas.

  3. P. – Minha pergunta é: você disse: “alguma vez pensaram por que ela é chamada Terra? E-a-r-t-h. Eu pensei. Por que isso? Você disse que é por causa do Tattva Prithvi, mas por que Terra? Por que a palavra Terra (Earth)?

  R. –  Falando esotericamente o planeta Terra é assim chamado porque Terra é o quarto elemento. Ao falarmos esotericamente sobre os quatro elementos nos referimos aos sete Tattwas, que significam elementos ou vibrações no interior dos quais o Fohat, o fogo, Deus, encontra-se oculto. Precisamos compreender isso. É como, por exemplo: quando vemos o arco íris. Vemos ali no arco sete cores. A luz encontra-se oculta sob cada uma daquela sete cores. Dai que o arco íris é unicamente o garbo, a vestidura daquela luz que vemos como um arco íris. Nessa linha se aplicarmos essa similitude, encontraremos os sete Tattwas ou sete elementos. Ao dizermos elementos não estamos falando sobre elementos materiais, mas sim sobre os sete Tattwas ou vibrações do Verbo que eventualmente com a ação do fogo cristaliza como matéria.

  Desse modo vemos aqui, por exemplo: qualquer tipo de matéria composta ou simples elementos não sendo nada mais que a cristalização do fogo através dos Tattvas. Esses são:

  Tattva do ar: Vayu

  Tattva do fogo: Tejas

  Tattva da água: Apas

  Tattva da terra: Prithvi

  Vemos então que o quarto deles é Prithvi porque esotericamente estamos na quarta ronda, significando tratar-se da quarta manifestação daquelas vibrações do Verbo que é Prithvi, Terra. Então significando que no primeiro dia cósmico ou ronda a matéria foi manifestada através de Vayu.

  4. P. – Então foi chamada de algo diferente?

  R. – Os elementos eram diferentes.

  5. P. – Não, era o nome Terra diferente?

   R. –  Bem, se você descobrir uma pessoa daquela época que saiba como eles chamavam o planeta você pode perguntar-lhe. Eu não sei como eles a chamavam. A coisa que estamos explanando é: por que a Terra é chamada Terra, e por que o atual planeta neste mundo tridimensional é a cristalização dos sete Tattwas no interior do Tattwa Prihtivi – o Tattwa da Terra?

  6. P. – Mas o que estou perguntando é se Terra é chamada Terra para outros?

  R. Bem, se você quiser chama-la Terra ou não, é da menor importância. Chamamo-la Terra, e a ciência, e a religião e a filosofia repetem o mesmo nome Terra. E chamamos as pessoas da Terra de terráqueos, certo?

  Muitos pensam que o ser humano verdadeiro seja físico. Mas o ser humano físico como é exatamente agora, apareceu somente nesta atual ronda. Se nos reportarmos às rondas anteriores ou dias cósmicos que foram a cristalização de Apas, do Tattwa Apas (significando que todos os sete Tattwas cristalizaram como elementos do interior do Tattwa Apas e aquela época é chamada ronda lunar), obviamente os elementos daquela época não eram como os conhecemos agora. Dai que se acharmos que o planeta Terra fosse lá como é exatamente agora, e todos os elementos como os conhecemos fossem como são agora em rondas anteriores, cairíamos em erro. Os elementos se manifestam de outras formas porque o Verbo cristaliza por diferentes formas.

  Por exemplo: a futura ronda ou dia cósmico que se aproxima não será como esta. Estamos em reino mais baixo – o físico, Prithvi – e o próximo será Éter, na quinta ronda. Então este planeta que chamamos Terra pode ser batizado como “Etérico, o Planeta Etérico.” Todos os elementos que aqui conhecemos cristalizarão, mas dentro do nível etérico, no mundo etérico, na quarta dimensão. Significa que no espaço encontramos diferentes planetas vibrando em diferentes Tattwas, cujas humanidades possuam diferentes tipos de corpos. É algo que entenderemos e compreenderemos quando viermos entender os sete Tattwas que são as vibrações do Verbo. Certo?

  7. P. – Não haveria um nome real para este planeta como o Verbo real? Uma vez que “no princípio era o Verbo e o Verbo era Deus”, então quando ele criou esta Terra não deveria esta Terra ter um nome específico, e todos os planetas não têm seus nomes específicos?

  R. Sim, naturalmente 

  8. P. – Você saberia qual é o nome real?

  R. – O planeta por ele mesmo como uma cristalização do Logos pode ter um nome. Por exemplo: está escrito que que os marcianos chamam este planeta de “Dogue” e o planeta Marte de “Loga”, segundo seus idiomas. Então noutros planetas com diferentes humanidades chamam esse planeta com outros nomes.

  Contudo, quando os grandes iniciados do passado explicaram como este planeta cristalizou nesta quarta ronda, eles o chamaram Terra. Vemos os cabalistas dizer que somente três elementos estão simbolizados em suas cabalas. Shin é fogo, Mem é água e Aleph é ar. Assim o que é Terra? E dizemos que Terra é Adão; Adão é a cristalização desses três elementos. Adão nele mesmo é a Terra. Eis porque Adão significa “Terra Vermelha” ou em hebreu algo parecido. E o planeta inteiro naturalmente é Terra, é Prithvi.

  Então a inteira vibração que – por exemplo – agora conhecemos como ar, nos permite estudar a sua tridimensionalidade e os cientistas afirmaram existir principalmente nitrogênio e oxigênio em relação com o ar tridimensional da quarta ronda em Prithvi. Porém em rondas anteriores o ar era talvez somente nitrogênio; o fogo seria talvez somente Akash, porque a água era o líquido primordial onde – segundo Moisés – Fohat estivera flutuando no começo deste dia cósmico.  

  Eis como temos de entender e compreender o Gênesis. De outro modo cairemos em muitos erros, precisamente os erros dos cientistas da atualidade que pensam ser o universo unicamente tridimensional, O universo é heptadimensional: tem sete cosmos e em cada cosmos há diferentes matérias que são cristalizações do Logos, do Verbo, através dos tattwas, os quais, conforme dito, em Daath, através de Akaksh, cristaliza nos sete Tattwas.

  Ainda aqui no mundo físico dizemos – por exemplo: que este mundo físico emerge da quarta dimensão. E dizemos que aquela quarta dimensão é cabalisticamente Apas. Entretanto alquimicamente também é Akash líquido chamado água; motivo pelo qual o Gênesis diz que nas águas em que Fohat estava flutuando e Deus criou a Terra das águas, Ele disse: “que a terra seca (ou Prithvi) apareça das águas”. Aquelas águas eram Apas; está escrito “águas” uma vez que no dia cósmico anterior o tattwa que estava governando era Apas e dentro daquele Apas todos os sete Tattwas estavam vibrando e cristalizando em diferentes forças, em diferentes elementos; não como nessa época de Prithvi, mas como no modo Apas.

  Igualmente quando – por exemplo: vamos à época de Saturno (que foi o primeiro dia cósmico ou a primeira manifestação da vida no plano mental) encontramos que o Verbo de Fohat esteve cristalizando todos os elementos dentro dos elementos Vayu, que está em relação com a mente; então encontramos – por exemplo: como aqueles indivíduos têm – conforme mestre Samael informa – corpos físicos, entretanto físicos do ângulo de Prithvi, vibrando dentro de Vayu e não fisicamente do ponto de Prithvi vibrando dentro de Prithvi, como estamos exatamente agora. Encontramo-nos exatamente agora fisicos, porém do ponto de Prithvi, e eles foram físicos do ponto de Vayu. Entendem isso? Façam-me perguntas porque isso precisa ser compreendido.

  P. 9. – Existe qualquer relação entre o Chakra Vishuddha e a igreja de Sardes com a Terra, fisicamente?

  R. Sim.

  10. P. – Qual é?

  R. – O Chakra Vishuddha revela para a Terra que o Logos cristaliza pelo Verbo e o Verbo cristaliza neste mundo físico pela utilização de Yesod dentro daquilo que seja Akash líquido. Conhecerão, se estudarem a doutrina e a palestra que ministramos sobre energia, onde explanamos como os Tattwas finalmente alcançam o centro sexual, certo? E ali está o nosso próprio Akash. Explicamos lá como os sete Tattwas ou o Pancatattwa atuam neste caso, uma vez que estamos agora na quinta ronda e nela somente cinco Tattwas são visíveis.

Vemos o ar, vemos o fogo, vemos a água, vemos a terra – os quatro elementos cristalizando em muitos elementos e subelementos. O éter é como uma substância azul vista de longe sobre topos de montanhas. E aquele elemento, o quinto elemento, será mais visível na próxima sexta raça raiz, e na sétima raça raiz será ainda mais e mais visível. Nas próximas raças aquele quinto elemento chamado éter será mais e mais manifesto a fim de vir a ser a base para a futura ronda ou ronda cósmica. O próximo dia cósmico trará a matéria etérica, e, por conseguinte, todos os elementos como exatamente agora aqui conhecemos serão lá etéricos – não físicos, mas etéricos.

  11. P. – O centro clariaudiente está de alguma forma mais relacionado com a Terra, com Prithvi, do que outros?

  R. – Vishuddha ou poder clariaudiente está relacionado com todos os sete Tattwas porém mais particularmente com Akash, uma vez que Akash é a origem de todos eles. É isso o que estamos aqui explanando. Por exemplo: nosso particular corpo possui o chakra da garganta, o plexo ou a garganta, que é aquela particular energia que entra em nosso corpo físico, e isso é a igreja de Sardes ou Chakra Vishuddha; e também é assim no corpo vital, também no corpo astral, no corpo mental, no corpo causal, no corpo búdico – em todos os corpos onde os chakras vibram com diferentes frequências – precisamos entender isso.

  Quando as pessoas começam a aprender gnose elas não possuem nenhum fogo em sua garganta porque falta-lhes essa energia ou estiveram usando o Verbo de modo errado, visto que quando usamos o Verbo de modo errado distorcemos o todo de vibração daquele chakra. É isso o que acontece atualmente. As pessoas usam o Verbo exatamente de modo errado. Entretanto ao começar controlar suas palavras, controlando o que vão dizer, o que pensam, etc., então começam a entender a doutrina aos seus níveis pessoais. Na medida em que avançam para o corpo vital ou para a segunda iniciação, depois para a terceira, quarta ou quinta iniciações aquele chakra lhes servirá dando mais e mais conhecimento, uma vez que está relacionado com o Verbo. Se encarnarem o Verbo seguindo a via da renúncia, aquele Verbo lhes dará mais e mais entendimento visto necessitarem daquilo para as suas autorrealizações.

  Por isso está escrito; “Nem só de pão vive o filho do homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4, 4), significando que não é somente através da meditação, mas também do Verbo que vem da boca de Deus. Esse significado vem do Chakra Vishuddha. Cada um de nós desenvolve aquele Chakra Vishuddha em diferentes níveis; digo-lhes diferentes níveis porque depende de cada iniciação em que estejamos trabalhando: qual grau tenhamos conquistado. Por isso é bom lermos os livros de Mestre Samael porque ele está diretamente relacionado com o Chakra Vishuddha, ou seja: com a espada de duplo corte. Seu Ser interior Samael é o governante daquela gnose ou daquele Daath, uma vez que ele fornece a síntese. Desse modo se nos associarmos com Samael em diferentes iniciações e nós ou o Ser interior seguirmos pela via direta, Samael virá e nos dará mais entendimento a fim de que autorrealizemos sua doutrina.

  Bem, em relação a isso, algo me vem chegando em mente que tenho a dizer-lhes, porque tudo o que agora me está chegando está vindo de cima. Mestre Samael enuncia em nome do Primeiro Mistério do Pistis Sophia Revelado: “Nós, Samael Aun Weor, diz-lhes, em nome do Primeiro Mistério do Pistis Sophia e do Salvador do mundo, que eu revelarei a parte remanescente da Bíblia Gnóstica na metade da metade do tempo.”

  Isso significa que ele chegou a nós. Seria inútil se Mestre Samael revelasse o inteiro Pistis Sophia, o inteiro Bhagavad-Gita, o inteiro Koran e todos os livros do mundo se ele não desenvolvesse isso dentro de nós, Dai, o significado de que ele fará tal coisa dentro de nós e prometeu isso quando disse: “Nós, Samael Aun Weor”, e quando disse “Nós”, significou que o Logos é muitos. No Pistis Sophia Revelado ele explica que após o sétimo Logoi ou sétimo Espírito diante do trono de Deus, conheceríamos o décimo segundo Logoi do sistema solar, o décimo segundo salvador e cada um deles tendo os mesmos poderes, ou seja: de desenvolver dentro de nós a transformação para Homem Kosmos com razão objetiva.

  12. P. – Isso poderia estar intelectualizando totalmente o Verbo, mas conforme você veio falando eu estive relacionando “ouvido” e “ouvir” com Vishuddha usando o centro clariaudiente, e uma vez que estamos na quarta ronda, eis porque estive perguntando se haveria qualquer relação, se poderia aquele Verbo ser uma combinação da habilidade de ouvir com estar na quarta ronda realizando o Verbo Terra? Razão de ter perguntando se haveria uma correlação específica entre Vishuddha e a Terra.

  R. – Deixem-me dizer-lhes. Se associarmos todos os Verbos e seus significados, todos eles têm a mesma raiz e a raiz é o Logos visto que o Logos é a raiz de todas as coisas. Por isso é dito que quando alcançamos certo nível o Logos por vontade própria pode nos dar um presente de falarmos todas as línguas. Aquele presente foi dado, por exemplo: ao Mestre Saint Germain que é um Mestre Ressurreto (que não precisa entrar em qualquer médium ou canal para dar seus conhecimentos, uma vez que ele tem um corpo imortal. Ele possui seu próprio veículo para ensinar). Então Saint Germain fala todas as línguas do mundo. Por que? Porque o Logos que encarnou nele deu-lhe esse presente. É o presente do poder de línguas. O poder de línguas é aquele; e entendamos que aquele poder de línguas não esteja relacionado com ataques epiléticos como muitas pessoas pensam.

  13. P. – Então isso seria algo talvez possível através do Verbo?

  R. – Sim. Tudo é possível com o Verbo. Também lembrando sempre que temos aquele ego interior que é a cristalização de nossas fornicações e que pode jogar com o Verbo.

 14. P. – Bem, é o que estou dizendo: venho desejando saber o quanto disso vem jogando assim e quanto seja real; eis porque estive perguntando se há também um nome real para o planeta. Há outra pergunta que venho relacionando com o Verbo: haverá alguma coisa quando tivermos o Verbo como, por exemplo: Samael Aun Weor, certo? No interior daquele Verbo há muitos Verbos e se movermos exatamente as letras e essa e aquela formem outro Verbo dentro daquele Verbo, terá isso algum outro significado ou é uma ordem específica das letras que constroem o Verbo? Por exemplo: estive bem aqui sentado olhando para aquele Verbo e em Samael Aun Weor, sozinho. Podemos por exemplo:  ver existir a palavra “Marte” e “guerra” e haveria Verbos específicos dentro do Verbo; isso significa algo ou seria de novo um jogo do intelecto? Haveria alguma razão de existirem Verbos dentro de Verbos?

  R. – Bem, Samael propriamente é o Deus da guerra. É chamado Marte ou Áries.

  15. P. – Todos aqueles Verbos podem ser encontrados dentro de seu nome, eis o que estou dizendo, então está lá....

R. – Naturalmente, como dissemos, Samael vibra em qualquer tipo de matéria uma vez que ele é o quinto Logos do Heptaparaparshinokh; obviamente as pessoas utilizam o aspecto negativo de sua vibração.

  16. P – Existem Verbos dentro de Verbos que façam aquilo?

  R. Os sete significados de quaisquer Verbos sagrados são somente conhecidos pelo seu possuidor; entretanto podemos encontrar a intenção disso uma vez que Samael Aun Weor em hebreu significa “força e luz” – Aun Weor. Porém Sam é também chamado “uma bebida amarga”, então Samael é uma “bebida amarga de Deus”. Significa que ao explicarmos a doutrina nos é profundamente amargo porque vemos então a realidade da psicologia; eis porque eu digo que Samael é aquele que dá o conhecimento.

  No Zohar Samael dá o conhecimento através da Árvore do Bem e do Mal; a Árvore do Conhecimento para Adão e Eva. Mas tudo tem um significado que ignoramos ou interpretamos de maneira errada. E naturalmente Samael é um veneno para o ego uma vez que aquilo é o fogo que aniquila o ego. Samael, o fogo, o espírito do fogo, ama unicamente Daath, o Logos, Deus, que é um veneno para a cristalização do ego, visto que Samael o destrói com sua doutrina, a doutrina de muitos. Sabemos o que isso significa com o Verbo, Weor, etc.

  Outro Instrutor: Existe uma ciência para isso somente possível ser encontrada pela meditação e não pelo intelectualismo.

  17. P. – É o que venho perguntando uma vez que quero saber se dentro do Verbo é a ordem das letras a única coisa que valha.

  Outro Instrutor: Há uma ciência para isso.

  Instrutor: É uma ciência.

  18. P. – Mas mesmo no interior que....

  R. – Outro Instrutor: O intelecto pode tomar aquilo e o perverter.

  19. P. – Exatamente. Bem, essa é minha pergunta, há uma realidade, você sabe...

  R. – Outro Instrutor: Sim, há.

  Primeiro Instrutor: Eis porque dissemos algumas vezes não gostar de falar sobre isso porque temos ego e o ego manipula criando outras coisas. A melhor coisa é compreendermos. Temos de ser cautelosos quando caminhamos nessa via, sermos cautelosos com o Verbo. Por exemplo: meditamos para compreender o Verbo mas não precisamos seguir o significado intelectual empregado por certos cabalistas que dão nomes a diferentes coisas, pois isso é perda de tempo. O melhor é sabermos como Samael ou o Tattwa Akash está em relação com nossa pessoal e particular psicologia, com nossa mente em particular e espírito. Há infinitas coisas secretas ali no interior do Verbo

  20. P. – Estou surpreso com o nome Aberamentho, Mestre Aberamentho; das palavras que estão naquele nome. É surpreendente: é como Amem, Om, Omem, Ra, Aom, Abe. É como se todas as palavras que usamos em torno dele sejam a mesma palavra.

  R. Aberamentho é o nome sagrado de Jesus de Nazaré. Naturalmente cada nome sagrado tem muitos significados. Significados esotéricos que precisamos aprender através de meditação. Alguma outra pergunta?

  21. P. – Se alguém pertence ao raio de Marte e encarna o Logos, significa que encarna Samael? Não possuímos nosso particular Kether, Chokmah e Binah?

  Unicamente o Logos – um Cosmocriador – tem o poder de encarnar como Cristo dentro de qualquer Bodhisatva que pertença ao seu próprio particular raio. Sim, temos nosso próprio Kether, Chokmah, Binah, porém eles não são autorrealizados. Quando os tivermos autorrealizados seremos um Logos. E aqueles Kether, Chokmah, Binah, sendo precisamente o Verbo, Aleph, expressam-se como Samael em diferentes direções. Daí que nós como Mônadas nos conectamos àquele particular Cosmocriador através de nossas três forças primárias.

  Seria como, por exemplo: tomássemos qualquer plug e houvessem ali sempre três; a Terra ou o solo como chamamos, e outras conexões que tenham as forças positiva e negativa. Conectamos as três e recebemos a energia. Similarmente temos nossos próprios e pessoais Kether, Chokmah, Binah conectados com aquele raio e recebendo a energia de Samael, se pertencermos ao raio de Samael. Entretanto dentro daquele Samael existe também o outro sete. É como lembrar do arco íris.

  22. P. – Quais virtudes ou faculdades estão relacionadas com esse Chakra em particular?

  R. – Bem, se você quiser realmente saber como desenvolver muito bem esse Chakra leia a epístola de Tiago no novo testamento. Ali você encontrará todas as regras. Essa é uma bela explicação para vocês todos, a fim de usar seus Verbos e desenvolver seus Chakra Vishuddha de modo certo.

  23. P. – Desejaria saber se – como você disse que as anteriores rondas correspondem às letras Shin, Mem e Aleph, e em hebreu significa o Verbo shemhal, “ouvir ou escutar” –  isso teria correlação com o que estivemos antes conversando?

  R. –  A letra shin simboliza Fohat. o Fohat é aquele que dá o poder de ouvir e todos os poderes. Ouvir o som do fogo. Isso me faz lembrar, por exemplo: do acontecimento com Elias ao escutar um terremoto e após isso esteve escutando um vento e antes do vento esteve escutando o som do vento como um som muito sutil. Aquele som é precisamente a voz do silêncio que podemos ouvir, que é o som do fogo ou shin; e se vermos, por exemplo: como esta letra shin é feita com três pavios, isso simboliza as três forças primárias como fogo. Shin é o Fohat enquanto a letra Aleph é como o vento – Espírito. A letra Mem também trabalha aqui porém mais como uma substãncia líquida – Água.

  Há um mantra que o mestre coloca num de seus livros a fim de por em atividade o Chakra Vishuddha – AOM-CHIVAT-TUM-E. Aquele som vibra na garganta chiiiii vaaat tuuuuummmm aaaaaaa. Através daquele chakra pomos em atividade nosso ouvido mágico e então podemos receber o conhecimento de Deus, porque aquele é o chakra que ouve, que compreende o Verbo de Deus. Eis porque o outro interlocutor disse noutra palestra que o Livro de Revelação foi escrito por iniciados – de iniciados para iniciados – ou seja: somente por aqueles que estavam desenvolvendo aquele Chakra. E eis porque dissemos que aqueles que têm o Chakra Vishuddha desenvolvido entenderão.

  Pessoas comuns e simples não entendem as escrituras porque não têm o Chakra Vishuddha em atividade. Leem o Livro de Revelação e dizem: “espere um minuto, o que é isso?”, porque não entendem, porque o Chakra Vishuddha não está ativo. Essa é precisamente uma das coisas principais aqui. Se quisermos entender a gnose, os livros de mestre Samael em profundidade, a Bíblia e qualquer outro livro sagrado, vocalizemos então exatamente a vogal Eh, que será o suficiente. Eeeeeeeeeeehhhhh (o “E” soa como em “step”). Ao sentirmos a vibração na garganta essa nos trará a compreensão do Verbo.

  Naturalmente que diferentes invocações, conjurações, mantras, orações estão relacionados com a garganta. Motivo pelo qual o Verbo é sagrado e motivo pelo qual o mestre deu-nos vários mantras uma vez que ao pronunciá-los eles vêm pela nossa garganta. Então o Chakra Vishuddha entra também em atividade. Lembremos de que todos os poderes no Chakra Vishuddha estão também em combinação com os demais chakras. Então o Chakra Vishuddha por ele mesmo não é suficiente. Dai que temos de desenvolver todos os sete chakras, o Heptaparaparshinokh, todas as sete igrejas, porém precisamos estudar com profundidade cada uma delas.

 

POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO 

  Fonte: https://glorian.org/learn/courses-and-lectures/the-book-of-revelation/church-of-sardis-chakra-vishuddha

 Tradução Inglês / Português: Rayom Ra

 Anterior:https://arcadeouro.blogspot.com/2021/09/igreja-de-tiatira-chakra-anahata.html

Rayom Ra

                                                 http://arcadeouro.blogspot.com 

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