quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

A Dualidade, Parte 1 - Kryon 2020


  Saudações, queridos. Eu sou Kryon do Serviço Magnético.

  Esta é a primeira canalização do ano 2020. Quero começar com algo que já disse muitas vezes. Vocês estão sentados neste auditório, talvez escutem sem ter prestado atenção, e quero repetir a premissa da canalização, da razão, do porquê de o meu sócio sentar-se nesta sala. De que se trata? Trata-se da informação de que este ano encontra-se profundamente assinalado – destacadamente – por nele estar entrando novas energias que já começam a atuar aqui mesmo.

  Há um Criador e a maior parte do mundo crê nisto: um Deus. Há um Criador. E a história é muito maior e mais grandiosa que qualquer de vocês possa imaginar, pois existe um véu. Um véu que os impede de ver a majestade de suas almas. Cada ser humano que escuta isto e os que estão hoje aqui nas cadeiras têm uma bela, magnífica parte daquela que se chama alma. Isto também é o que creem bilhões de pessoas no planeta: a alma é a parte divina, a parte que vive para sempre. Então quase toda a humanidade já tem um conceito de um Deus belo, amoroso, benévolo, glorioso. E a alma? Muitos não entendem que a alma não é uma energia que exista por si só, porém pertence ao Criador. E Dele veio!

  De modo que em cada ser humano há verdadeiramente duas partes. Na realidade há mais, porém as duas, as duas básicas, em que bilhões creem, são o humano corpóreo – o corpo, o veículo no qual caminham por aí – e a parte divina, a alma. E até agora, nas energias dos anos em que os humanos têm estado no planeta, a alma é algo não compreendido, não reconhecido – não realmente. Entendem que ela está ali, aprendem sobre ela pelos xamãs e mestres, porém não a entendem realmente nem trabalham com ela. Até agora.

  Posso dar-lhes um princípio do que está sucedendo na nova energia, o que nunca antes sucedeu e que é da fusão da alma com o corpóreo. Têm interessantes atributos que alguns de vocês estão experienciando:

  Número 1 – A alma sabe tudo. Portanto, alguns de vocês estão começando a receber conhecimento que verdadeiramente é parte de um saber de que se dão conta nunca antes lhes ter sido ensinado. É um saber mais além do esotérico: é da espiritualidade prática. Há uma razão para que aconteça. Há um mecanismo se desejam assim chama-lo, aplicado a todas as coisas, inclusive às suas almas onde começa a acontecer a multidimensionalidade. Assim, nessa nova energia, o que começam a ver, a experienciar, é essa fusão. E isso se explica a muitos que se sentam aqui com conhecimentos, mas que não sabem de onde vieram; e alguns a questionam, e outros não, até se darem conta do que seja: de onde veio e que beleza isso é.

  O que fará o ser humano com isso? Essa é a lição disponível, não só hoje, porém que será o tema de mais canalizações. Que farão com a informação que começa a fundir-se com seu ser corporal? Todos a estão recebendo? A resposta é não; recebem-na as velhas almas. Aquelas que muitas vezes não passaram pelas escolas da vida e não a receberam. E não se trata de um privilégio, queridos. Trata-se da experiência.  Estando numa escola reconhecem que os recém-chegados não conhecem tanto quanto os que já estão se graduando; isso é prático. Certo que a alma antiga que haja estado no planeta uma vez, outra e outra, começa a receber informações. Entretanto, esse não é o tema, hoje não.

  Esse formoso e benévolo Deus de vocês com quem compartilham a consciência – estão preparados para isso? – essa alma de vocês tem uma Consciência Divina desde o Criador, que começa a ser parte daquilo que é a sua consciência. No suposto de que haja amor e benevolência começa, porém, a oferecer algo que é muito básico. E isso vem a ser o tema dessa canalização e o que a segue mais adiante, nessa noite.

  Bem, agora os que estão escutando perguntam: “E onde posso encontrar a canalização dessa noite?” e lhes direi que, se perguntam isso, é porque não a estão buscando em lugar correto. Meu sócio criou nas redes sociais um site onde são encontradas todas essas canalizações; não perderão a próxima, encontrem-na. O tema é A Dualidade.

  O número do ano, uma pista que lhes é dada; os tenho dito que é um número mestre. Em certos tipos de numerologia o zero é considerado como tendo um valor; na numerologia tibetana não tem. De modo que o ano 2020 se converte no número 22. É um número mestre, e realmente começa a representar algo de que vocês não têm ideia nem conceito, chamado Lei Cósmica. Vocês a conhecem como Dualidade.

  Assim esta canalização vai voltar a visitar a Dualidade, porém nesta energia, queridos; pois tenho que chama-la daquilo que ela é. Há anos – na ducha onde meu sócio recebe muitas informações – disse-me ele: “Não quero canalizar se pareço um idiota. Se pareço um idiota quem irá crer?”. Então lhe passei uma das primeiras premissas que agora ensina – a parte da canalização que é a espiritualidade – que não é esotérica e deve ser real, prática e precisando funcionar.

  Portanto não existe nada que simplesmente possa fazer-se parecer um idiota, entendendo que num grupo de pessoas de que se faça parte, nada queira se falar porque são coisas demasiadamente estranhas. Por outro lado, deve-se estar conectado com a terra e ser prático e real, e isso meus amigos é amor, benevolência e compaixão, todas essas coisas! Toda mãe compreende essas coisas. É real. É isso que ela lhes diz e aqui é o ponto; então eu digo “embarco”.

  A dualidade tem sido apresentada neste planeta como uma falácia. Definem a dualidade onde normalmente sua definição começa assim: é a luta entre o bem e o mal. Alguém mais elegante diria: é a luta entre a luz e a escuridão. E nenhuma das duas definições é exata. A dualidade foi-lhes apresentada e lhes dada como um presente, um bonito presente de livre arbítrio, servindo-lhes para a definição de seus próprios caminhos, para onde suas consciências os vão levar, por onde irem. É um dos presentes mais bonitos. É assim a história no Jardim do Éden.

  Vamos verificar as escrituras para esse exemplo, vamos a um lugar muito bem conhecido e compreendido. Quantas vezes temos dito que esta história é uma metáfora? O Jardim é a terra de Gaia, a formosa Gaia. Adão representa todos os homens, Eva representa todas as mulheres e toda ideia do que ali sucedeu foi uma intervenção. Segundo as escrituras um anjo baixou, tocou os seres humanos e revelou-lhes algo de que nunca tinham sido antes: passaram de seres animais no planeta a seres divinos com livre arbítrio e tendo almas. Assim é a história. Já a contamos com maiores detalhes e não o faremos novamente, permanecendo assim como está. Pois é a história que muitos escutaram e não puderam compreender. E essas coisas devem ser lógicas, práticas e belas.

  Cada um de vocês está ali como uma bela criação da Fonte mais amorosa que possam imaginar. Não tenho palavras para dizer-lhes da Fonte Criadora que existe em vocês e sempre tem suas mãos estendidas se assim queiram dizer. Observaram que isso foi dito no plural? Sempre tem suas mãos estendidas. O Espírito não é singular, é uma energia que está em todas as partes; a Fonte Criadora não é um indivíduo; não é um varão com barba; é amorosa, benevolente, maravilhosa. Quero que sustentem isso por um momento e o comparem com a história da dualidade.

  Novamente, à medida que se desenrola a história e sucede a mitologia, a vocês é dado o livre arbítrio neste Jardim, nesta Terra, e de imediato entendem mal. Esta é a história. Bem, agora, isso é crível. Deixem-me dar-lhes um exemplo. Mamãe, Papai têm dois filhos numa casa e dão-lhes a escolher entre uma salada e uma barra de chocolate. As crianças não sabem nada do que seja melhor; não têm absolutamente nenhuma experiência das coisas, não entendem os princípios da nutrição, não sabem o que sucederá se comerem barras de chocolate durante toda a sua vida. Não entendem nada dessas coisas; tudo o que veem é que a barra de chocolate provavelmente será melhor que a salada e assim escolhem o chocolate. Poderiam dizer que cometeram um erro, se equivocaram. E nesse ponto do tempo aprenderam, porque mais cedo ou mais tarde vão adoecer de tanto chocolate e virão optar pela salada. Inclusive haverá evidências na investigação científica sobre crianças que fazem exatamente isso (risos).

  Porém a premissa é esta: não sabem nada que lhes seja melhor e quando se lhes dão coisas novas, paradigmas novos e lhes dão a escolher entre essas coisas, nem sempre escolhem a melhor opção somente porque as coisas ali estão. Os anjos vieram e trouxeram o livre arbítrio a toda a humanidade a fim de que fizessem o que desejassem com tudo o que ali se lhes apresentavam: a salada e o chocolate. E cometeram um erro. Que vocês fariam com a criança que cometeu esse erro nesta casa e com outras crianças? Pois segundo a mitologia da espiritualidade todas as crianças agora estão castigadas. Não só isso, mas também estão castigados os seus antepassados. E não só isso; essa decisão pelo chocolate vai durar milhões de anos e vocês serão torturados por ele! Essa é a filosofia que prevalece entre o chocolate e a salada.

  Bilhões de pessoas percebem agora Deus com um garrote – Deus com um garrote. Queridos, não é esse o Deus dentro de vocês. A história da criação, por isso, detém o cometimento de um erro que os tem castigado desde sempre. Soa-lhes prático e razoável? Soa-lhes o que faria um Deus divino? Vocês assim fariam com seus filhos? Como isso se transformou em mitologia nas crenças de hoje é compreensível devido à energia que tem prevalecido até esta época. Realmente não haveria nada melhor.
 
  As velhas almas começam a despertar. Esta canalização não se apresenta como a se declarar equivocada em nada. Apresenta-se a despertar uma explosão de lógica espiritual. Esta sua alma é magnífica e vocês também são magníficos; não permitam que nada lhes diga que nasceram sujos – isso é mitologia. É uma mitologia que em absoluto traz algum sentido com respeito a um Deus que é formoso, que os criou à imagem do amor, a todos vocês. Criados à imagem Dele, à imagem do amor. Não à imagem do castigo nem da tortura. Ainda hoje milhões creem que ao morrer se encontrarão com um anjo e se não alcançaram certo patamar esse anjo os enviará a um lugar preparado por outro anjo decaído de uma guerra celestial. Pode haver algo pior que isso? Isso é um conto infantil da época, queridos. Este é Kryon colocando-se prático e contando-lhes como são as coisas. Não tem sentido!

  Esse amor que muitas religiões sentem que é parte do amor de Deus está completamente exato. Agora apaguem a parte do castigo, da tortura, do mal, dessa coisa de decidirem se vocês são bons ou maus; isso não é livre arbítrio. Deus não lhes deu livre arbítrio e imediatamente os julgou por suas escolhas.

  Eu redefino a dualidade pelo que vai chegar, por aquilo que ainda lhes falarei esta noite. A Dualidade é a beleza de se ter a livre escolha entre a luz e a escuridão. Falei de luta? Às vezes essas livres escolhas entre luz e escuridão podem criar luta, mas isso é a natureza humana naqueles momentos antes de começar a mudar, em que vocês sempre esperam pelo pior e onde sua expressão – a luta entre luz e escuridão – é de um velho paradigma, são velhas palavras. Não há uma luta se tomam a decisão correta.

  Então agora mesmo a dualidade começa a mudar; este é o ano da Lei Cósmica; este é o ano da Dualidade. Isso significa que começarão a ver como a luz e a escuridão ficarão expostas. Porém a exposição não virá necessariamente de seu noticiário, mas sim da humanidade a qual verá as coisas que não são corretas e as converterão em notícia ao invés de ao inverso.

  Deixem-me fazer-lhes uma pergunta. Voltando à salada e ao chocolate pergunto-lhes: Que tal se Adão e Eva ao olharem a salada e o chocolate – e isto é uma metáfora – estivessem de olhos tapados ou simplesmente tivessem elegido o que lhes pareceria o melhor? O que teriam feito? Que tal se a salada tivesse vindo com uma linha de informações e o mesmo se passasse com o chocolate? Que tal se a eles pudesse parecer-lhes que ao olharem aquilo fossem simplesmente coisas sobre um prato, porém de algum modo houvesse como saber ao qual escolher? Bem vindos a 2020, a dualidade começará a habitar-lhes.

  Isso é a fusão entre a consciência corpórea que está muito limitada às coisas tridimensionais, que sempre elegeria o chocolate ou alguma fusão multidimensional, com o que já tenha anteriormente obtido de informação adicional, quer fosse a coisa mais simples. Quantos de vocês estarão agora discernindo as coisas de modo diferente ao considerar as situações? Dizem: “realmente me dou conta disso”. Oh, deveras? Por que estão aqui sentados? Discernam a verdade se a conhecem quando a olham, não é assim? Agora, bem, o assunto está aqui nessa reunião porque se trata de uma reunião esotérica. Projetem isso agora para o futuro, para uma situação em que tenham de eleger a um candidato político.

  Em futuro, não agora, dentro de dez anos ou o que seja, em lugar de uma opção baseada em seu partido ou no que lhes disseram seus pais, que possam ler quando lhes falarem e que possam ver o que há debaixo da coberta (risos). Imaginem uma coisa assim. Imaginem saber se uma situação seja verdadeira ou falsa ao seu redor, simplesmente ao entrarem num lugar, por uma sensação de saber, se há benevolência ou o seu oposto, o que não seja benévolo. Serem capazes de ter coerência ao invés de caos e conhecerem a diferença. Estarem guiados a certos lugares.

  Então não terão uma venda nos olhos, não serão mais crianças a escolherem coisas que lhes pareçam melhores; agora já estão informados. Essa é a nova dualidade. Esta noite lhes contarei onde isso os levará, queridos, porque o véu está se levantando. Levanta-se em todos os caminhos da vida, em todas as coisas, em todos os paradigmas, na espiritualidade, na ciência, na educação. Levanta-se. Falaremos um pouco disso, de modo que vocês comecem a reconhecer essas coisas à medida que se sucedam; já até começaram. Vão ter que tomar decisões sobre coisas que sejam ou não exatas, se verdadeiras ou não, adequadas ou não. Não será na base de velhos sentimentos, em alma antiga, senão numa intuição que começa a fluir dentro de vocês, em ondas que nunca antes tinham vindo. Falarei dessa nova intuição e do que poderei falar-lhes, almas antigas, ao nos reunirmos mais tarde.

  Esta é a dualidade; formosa; não é uma luta, mas é livre opção para ir-se até a luz ou até a escuridão. É livre escolha sem a carga de deus com o garrote. O deus com o garrote, queridos, é a versão humana; vocês com o conto infantil; é a consciência humana e não a consciência de Deus. Tudo relacionado com isso é humano.

  Deus está muito além disso. Não tenho palavras; não existem palavras humanas para dizer-lhes quão belo é Deus em seu interior e de suas mãos estendidas a dizer: “Não é tempo para que deixem de lado as coisas infantis e vejam uma verdade grandiosa que lhes darão paz para o resto de suas vidas sem se importar com o que sucede?”.  Voltarão mais almas que humanos – e isso se chama ascensão. 
E assim é.
  Kryon

PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARA: Barriestership10.rssing.com/chan.

Ver Parte 2:
https://arcadeouro.blogspot.com/2020/02/a-dualidade-parte-2-kryon-2020_5.html
  Tradução: M. Cristina Cáffaro

  Tradução Espanhol / Português: Rayom Ra

Rayom Ra

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