CAPÍTULO XV
DOS REINOS À HUMANIDADE
O esquema da escala
evolutiva da cadeia do planeta Terra prevê as vidas atingindo o seu ponto mais
alto num determinado período, que não sabemos com exatidão. As vidas reiniciam propriamente
suas caminhadas a cada nova encarnação da cadeia, ao ingressar sucessivamente
em cada um dos seis reinos, deles saindo após bilhões de anos para finalmente
chegar ao reino humano.
As vidas agrupadas
por afinidades nos estágios dos três reinos não humanos podem também ser
classificadas como “vidas essenciais temporárias”, visto terem estado submersas
nos campos vibratórios das almas-grupos que são formações das essências das
matérias dos mundos. Existem tipos de essências nos mundos superiores que as
vidas as tenham atraído e delas se revestido quando da passagem pelos três
“reinos elementais”, bem como existe, mais adiante, essência da matéria atômica
do mundo etérico.
Diríamos, para
melhor entendimento, que cada vida ao envolvimento das matérias essenciais de
sua alma-grupo, mergulhou com a alma-grupo na respectiva energia-alma dos
reinos mineral, vegetal e animal, ligou-se à energia-forma de uma espécie ou
gênero, e ali obteve as experiências almejadas. Um animal, um vegetal ou
mineral não são a reencarnação em si mesmos de uma vida, pois sob a contextura
de uma alma-grupo e de suas capas protetoras, a vida não pode ser algo
encarnante. Uma unidade-vida precisa permanecer ligada às funções interiores de
uma alma-grupo num determinado reino durante muitos ciclos. Mas sua ligação com
a espécie de um reino se estende para fora da essencialidade da alma-grupo, ou
seja, a unidade-vida se lança para além dos limites da alma-grupo e de um determinado
espaço se liga vibratoriamente ao exemplar do reino. Quando o exemplar do reino
deixa de viver, por diversas contingências, a unidade-vida então é puxada
magneticamente de volta ao círculo de existência de sua alma-grupo.
Várias unidades-vidas
de uma só alma-grupo podem ligar-se simultaneamente a um único exemplar de uma
determinada espécie de um reino, segundo suas afinidades principais e
secundárias. Parece não haver uma regra fixa quanto ao número de vidas e suas
ligações com um só exemplar de uma espécie. Mas quando houver a seleção
individual de uma unidade-vida se associando a um único exemplar de uma
espécie, essa vida terá alcançado o status de poder abandonar aquele reino
migrando para outro. Esse fato acontece, por exemplo, com uma rocha, uma árvore
ou animal, mas extensivo somente às particulares espécies dos reinos que possam
proporcionar às unidades-vidas as últimas e derradeiras experiências de um
reino antes da migração para outro reino.
De bilhões nascidas
do Logos, existem sete tipos de vidas alinhadas com seus sete tipos de
almas-grupos, relativas e respectivas às sete variações dos raios cósmicos. E
conforme dissemos, uma só alma-grupo pode conter várias unidades-vidas de um
mesmo raio. Dessa maneira, cada alma-grupo básica pode desdobrar-se em seções e
setores sob um mesmo raio para atender às demandas de experiências
diferenciadas das várias vidas, com relação aos grupos e subgrupos das espécies
dos três reinos não humanos. Daí supormos que as almas-grupos e um número
determinado de vidas de um raio consigam também cambiar associações com
espécies diferentes do reino em que estão mergulhadas, unicamente sob o mesmo
raio, para atender às necessidades principais e secundárias de experiências
mais pluralizadas das unidades-vidas.
Vejamos como
A.E.Powell sintetiza almas-grupos:
“Esses sete grandes
tipos de raios de almas-grupos mantêm-se separados e discernidos durante todas
as vicissitudes de suas evoluções, ou seja, os sete tipos evolucionam em
correntes paralelas que nunca se mesclam nem se unem umas com as outras....”
“Essas sete
almas-grupais primárias aparecem como formas vagas, membranosas, que flutuam
num grande oceano, como os globos flutuariam no mar. São vistas primeiramente
no plano mental, aparecendo delineadas com maior clareza no plano astral e mais
ainda no plano físico. Cada uma flutua numa das sete correntes da Segunda
Grande Emanação de Vida.”
É importante
notar-se que as unidades-vidas não são especificamente as estimuladoras das funções
vitais instintivas dos representantes dos reinos, nem partícipes dos processos
organizacionais evolucionários dos múltiplos grupamentos das espécies. Há hierarquias
espirituais responsáveis por anexar energias e forças aos reinos, e que tratam
da ampla evolução das espécies, segundo aplicações, consolidações e efeitos de
leis naturais regentes. E a função das unidades-vidas nesse processo é bem mais
de auferir das experiências dos reinos do que estimular. Mas é inegável que as
vibrações adquiridas pelas vidas, ao longo de suas peregrinações nos reinos,
irão afetar os representantes das espécies de diversas maneiras - e prover-lhes
de cumulativa memória - com isso auxiliando-os a desenvolver melhores valores.
As capas de proteção que a Inteligência do Segundo Logos criou para as
almas-grupos, auxiliam a que as essências elementais que preenchem o interior
das almas-grupos ali recebam as vibrações das energias dos reinos através das unidades-vidas
que estejam atuando fora, e as conservem concentradas no interior dos círculos
de suas existências.
Essas capas ou
proteções nas almas-grupos são três sobrepostas que articulam sucessivamente as
respectivas vibrações com os reinos mineral, vegetal e animal. Na medida em que
as almas-grupos contendo as vidas migram de um para outro reino, perdem nessas
passagens as suas capas protetoras respectivas aos reinos que estão deixando.
Dessa maneira, quando decorridas sete rondas ou uma encarnação da cadeia, e
grande número das almas-grupos do reino mineral avançam para o reino vegetal,
uma de suas capas, justamente aquela relativa ao reino mineral, se desfaz e os
seus átomos constitutivos retornam ao grande reservatório da natureza. O mesmo
processo se dá nas passagens do reino vegetal para o reino animal e desse para
o reino humano.
Essas capas
estabelecidas pelo Segundo Logos, assemelham-se a três anéis sucessivos em
torno de cada alma-grupo do seguinte modo: uma capa, anel ou proteção de
essência elemental mental do reino mineral, uma capa, anel ou proteção de
essência astral do reino vegetal, e uma capa, anel ou proteção de matéria
atômica etérica-física do reino animal.
Nunca é demais
redefinirmos o que sejam as energias consolidadas em suas funções e
especialidades dos reinos:
1. Energia-alma de um reino significa a energia global daquele
reino portadora, num determinado tempo ou ciclo de existência, das energias
cósmicas e da memória ativada nos seus átomos pela alma universal ou anima
mundi, para o cumprimento do processo evolucionário do reino. Considera-se cada
reino, na sua totalidade objetiva e subjetiva, como vidas e formas. Assim, a
energia-alma nada mais é que a setorização da alma universal, quando ela atua
especificamente num só reino trazendo a imanente idéia do Logos a fazer o reino
transformar-se e evoluir segundo características naturais dispostas na mensagem
evolucionária.
2. Energia-forma significa o modelo preexistente ou o arquétipo
do reino que na manifestação geral de sua energia-alma o reino virá trabalhar.
A energia-forma define não somente o formato do reino inteiro, sob a influência
de um determinado raio cósmico, como especializa e caracteriza o formato de
toda e qualquer espécie ou gêneros, nas suas diversificadas ações e funções
objetivas e subjetivas, dentro das influências dos sub-raios daquele raio
cósmico.
3. Energias-vidas são as mesmas vidas essenciais temporárias,
unidades-vidas ou simplesmente vidas originadas da ideação e presença do
Segundo Logos, que mergulham nos mundos criados e que, com as essências elementais
e essência atômica etérica, constituem almas-grupos. Cada unidade-vida, sob os
auspícios de uma mônada, submersa em um dos quatro reinos mais conhecidos,
representa ou simboliza uma réplica inferior de uma unidade-vida superior,
vivente nos mundos Atma, Buddhi e Manas Superior. Tanto as unidades-vidas
superiores quanto às unidades-vidas inferiores têm constituições trinas e
permanecem ligadas e associadas durante todo o processo evolucionário. As
unidades-vidas inferiores têm seus processos evolucionários finitos assentes e
desdobrados nos mundos Manas Inferior, Astral e Etérico-Físico.
4. Almas-grupos são formações de essências elementais e atômicas
capturadas pelas unidades-vidas em seu processo de descenso pelos reinos
elementais e mundo etérico. Possuem três capas protetoras ou anéis constituídos
da inteligência do Segundo Logos, formando uma envoltura tríplice no interior
da qual as unidades-vidas permanecem ativadas por um mesmo raio cósmico. Os
resultados conseguidos por uma alma-grupo, por veículo das vidas nas suas
interações com determinadas espécies de um reino, são cumulativos e
distributivos, pois a cada ciclo de evolução esses resultados enriquecem a
alma-grupo, as unidades-vidas e os representantes das espécies.
Imaginemos tigres.
Os tigres têm todos suas almas-grupos, não importando quão distante vivam uns
dos outros pelo planeta. Quando um tigre morre, a energia mais sutil que o
guiou através do instinto, como por outros fatores naturais desenvolvidos pela
espécie, desliga-se da forma inerte e sobe definitivamente para os limites dos
mundos etérico-astral, juntamente com as demais unidades-vidas daquela
encarnação quando é esse o caso. A referida energia elemental hospedeira da
unidade-vida ali presente, mergulhará no conteúdo acumulado da alma-grupo e
nele virá adicionar a síntese da experiência adquirida pelo tigre em sua
recente encarnação. Quando novos tigres vierem para reencarnar portarão um
acréscimo de experiência amalgamada ao conteúdo de experiência acumulado na
alma-grupo.
Vemos, assim, que
as vidas que um dia serão humanas, não foram exatamente animais, nem vegetais
ou minerais, pois em suas passagens por esses reinos obtiveram as experiências
dos reinos desde um plano de existência acima das manifestações das espécies.
Entretanto, as vidas encarnadas como homens, liberadas das ligações das
almas-grupos e, portanto, individualizadas, trarão incorporadas as reações
primárias sob o imperativo do instinto, sobrepostas por uma gama de experiências
adquiridas por bilhões de anos nos reinos pregressos, que as auxiliarão a
sobreviver em grupamentos humanos afins.
Neste particular,
sabe-se que os grupamentos de vidas primitivas respondem preponderantemente a
um mesmo raio de energia e força, embora possam existir influências de outros
raios ou sub-raios. Alice Bailey em “Tratado Sobre os Sete Raios”, nos define
os raios cósmicos da seguinte maneira:
“Os sete raios são as
sete correntes de força que emanam duma energia central depois do vórtice de
energia ter sido posto em movimento. Então o espírito e a matéria tornaram-se
interativos e a forma ou aparência do sistema solar começou o seu processo de
chegar a ser - processo que conduz oportunamente a Ser. Esta idéia é antiga e
verdadeira. Nos escritos de Platão e dos iniciados que enunciaram proposições
fundamentais que guiaram a mentalidade humana, durante o decorrer das idades,
neles encontramos referências aos sete eões e emanações, à vida e à natureza
dos Sete Espíritos Diante do Trono. Estas grandes vidas atuando dentro dos
limites do sistema solar, reuniram em Si a substância de que necessitavam para
a manifestação e modelaram as formas e aparências através das quais poderiam
exprimir as Suas qualidades inatas. No Seu raio de influência Elas reuniram
tudo o que agora existe. Este conjunto qualificado de materiais constitui o Seu
corpo de manifestação, do mesmo modo que o sistema solar é o corpo de
manifestação da Trindade dos aspectos...
“Essa ideia pode ser
melhor compreendida se se recordar que cada ser humano é, por sua vez, um
agregado de átomos e de células que compõem a forma; nela encontram-se
disseminados órgãos e centros de vida diferenciados que funcionam com ritmo e
relação, mas que têm influências e propósitos diferentes. Essas formas agregadas
e animadas apresentam aparência duma entidade ou vida central, caracterizada
por qualidade própria e que funciona de acordo com o seu grau de evolução,
impressionando assim, pela sua irradiação e sua vida, cada átomo, célula e
organismo dentro do raio da sua influência imediata e agindo também sobre os
outros seres humanos, com que contata...
“O homem é uma entidade
psíquica, uma Vida que, por meio da sua influência irradiante, construiu uma
forma, colorida pela sua qualidade psíquica, que lhe é própria e apresentando
ao mundo circundante uma aparência que persistirá durante o tempo que esta Vida
ocupar a forma...
“Segundo o plano
inicial, a Vida-Una procurou expandir-se e os sete eões ou emanações surgiram
do vórtice central e repetiram ativamente o processo anterior em todos os
detalhes. Vieram à manifestação e no trabalho de expressão da vida ativa,
qualificada pelo amor e limitada pela aparência fenomenica externa passaram a
uma segunda atividade e tornaram-se os sete Construtores, as Sete Fontes de
Vida e os sete Rishis, de que falam todas as antigas escrituras. Essas sete
Entidades psíquicas originais, têm a capacidade de exprimir o amor (que implica
o conceito da dualidade: o que ama é amado, o que deseja é desejado) e passar
da existência objetiva. A estas sete Entidades damos os nomes seguintes:
Enumeração dos Sete
Raios:
1. O Senhor do Poder ou
Vontade. Esta vida quer amar e utilizar o poder como expressão de benevolência
divina....
2. O Senhor do
Amor-Sabedoria. Personifica o amor puro, é considerado pelos esoteristas como
estando estreitamente encerrado no coração do Logos Solar como estava o
discípulo bem-amado perto do coração do Cristo da Galiléia...
3. O Senhor da
Inteligência Ativa. O seu trabalho está mais estreitamente ligado com a matéria
e atua em colaboração com o Senhor do segundo raio...
4. O Senhor da Harmonia,
Beleza e Arte. A principal função deste Ser é a de criar Beleza (como expressão
da verdade) através do livre jogo da vida e da forma baseando o cânon da beleza
no plano inicial, tal como existe na mente do Logos Solar...
5. O Senhor do
Conhecimento Concreto e da Ciência. Esta grande Vida está em contato estreito
com a mente da divindade criadora, do mesmo modo que o Senhor do segundo raio
está no coração da própria Divindade...
6. O Senhor da Devoção e
do Idealismo. Esta Divindade Solar é uma característica particular da qualidade
do Logos Solar...
7. O Senhor da Ordem
Cerimonial ou da Magia. Está agora entrando no poder e começa lenta, mas
seguramente a fazer sentir Sua presença”...
O reino humano
determina, principalmente, que o homem sintetize em si mesmo suas passadas
experiências elementais e mantenha essa síntese, ao longo de suas
peregrinações, sob a guarda do inconsciente. Nesse novo percurso, onde viverá
muitas encarnações, ele finalmente chegará a edificar uma verdadeira
personalidade, habilitando-se a trabalhar em consciente processo de
transmutações das energias represadas por suas vidas elementais. Ou seja,
durante muitas interpolações físicas o homem viverá ainda sob a guia de seus
mais fortes instintos, para depois aos poucos deles se libertar e edificar uma
consciência mais ampla sobre a vida, família, grupo, raça, meio ambiente,
sociedade, nação, mundo e objetivos da existência. E mais adiante, desenvolverá
outra dimensão da consciência a que todos os homens estão destinados a
alcançar.
Essas são as
marcantes diferenças nas consciências das raças, pois as diversidades do
comportamento revelam maior ou menor grau da maturidade das personalidades.
O esotérico se
esforça para entender os mecanismos da criação a partir da existência do
sistema solar, desde uma origem fora do espaço-tempo, a que chama de
espiritual. Posição diferente externam as ciências terrenas ao admitir a
multiplicidade das espécies unicamente a partir de um processo espontâneo e
material. O esotérico não tem como
provar objetivamente ao homem do pensamento concreto o resultado de suas
pesquisas acerca da origem espírito-matéria, porque essas coisas não se provam
objetivamente, senão no máximo demonstram-se analogicamente, pois é questão
unicamente de consciência. Entretanto, muitos representantes dos diversos ramos
das ciências físicas materiais são estudantes das ciências ocultas nos mais
diferentes segmentos, e assim buscam nos seus estudos e experimentos atingir os
limites do possível e do imaginável, aproximando cada vez mais os postulados
rígidos das ciências às variáveis mais flexíveis da visão metafísica ocultista.
Essa flutuação estende-se aos dois planos da existência, o físico e o
espiritual. Ou seja, os cientistas ocultistas prosseguem sempre seus estudos e
experimentos tanto em cima como embaixo. Daí surgir novas pesquisas do abstrato
e registrarem-se formulações mais aceitas nas relações espírito-matéria-energia,
e a admissão cada vez maior pelas ciências físicas da existência de dimensões
ou de universos paralelos, atualmente invisíveis ou incompreensíveis aos não
esotéricos e não videntes.
Antes de tratarmos
propriamente do surgimento do gênero humano na Terra, destaquemos que o
objetivo traçado para as vidas no Grande Plano da Criação não se limita ao
aspecto humanidade, porém prossegue, e ao que nos conste, infinitamente. O
homem está destinado a alcançar ainda nesse quarto período-cadeia do esquema da
Terra a condição de super-homem e ulteriormente, nesse mesmo espaço-tempo, sua identidade
com a própria mônada.
Vimos que a mônada
tem também a denominação de espírito. Mas tem outros sinônimos, tais como
espírito puro, unidade de consciência, triângulo primordial, divindade, pai
celestial, jiva, etc. Entendemos a mônada como energia pura, poderosa e
transcendente a tudo quanto se manifeste no sistema solar. É a imanência de
Deus no Primeiro Logos; a eternidade em seu aspecto finito, subjugada aos parâmetros
do espaço-tempo; é a sabedoria operante nos mundos objetivos. A mônada ao
trazer de volta o seu reflexo manifestado por trilhões de anos nos mundos
criados pelo Logos, estará enriquecida da criação, vida e evolução do sistema
solar, embora a obra que ajudou a construir não esteja obrigatoriamente
acabada.
Sobre esse aspecto,
regridamos mais ainda em nossa visão dos primórdios da Vida e voltemos a
focalizar um determinado momento da mônada como ponto de partida de nosso
raciocínio até alcançarmos o homem no cenário terreno, bilhões de anos atrás.
Entendamos que todas as mônadas, quando o Primeiro Logos atuou, já
imediatamente se constituíram numa hierarquia que se pôs operante para a
construção do sistema solar. Conforme vimos, dos sete mundos do universo
manifestado, Adi e Anupadaka já existiam quando o Logos iniciou o seu trabalho
na matéria pregenética.
As mônadas
necessitavam colher experiências dos mundos onde o Logos se manifestava em
consciência e matéria, mas por suas origens e estruturas não poderiam descer
mais do que do mundo harmonioso de Anupadaka.
Tão logo o Deus
Criador estabeleceu as matrizes dos mundos, vieram as hierarquias criadoras
designadas a trabalhar e auxiliar no Grande Plano da Criação, pois já eram experientes
de outros sistemas solares, e de acordo com a Lei Evolucionária operariam na
edificação do novo sistema solar e nas suas sucessivas reencarnações.
Dessa maneira, as
hierarquias também auxiliaram as mônadas porque obraram em todos os mundos de
diferentes tipos de matéria. Nesse mister, criaram um segmento ou fio prateado
para cada mônada, chamado pelos orientais de “fio sutratma”, ligando-as
individualmente a um átomo especial em cada mundo abaixo de Anupadaka, a fim de
que, a partir desses átomos, a mônada pudesse edificar veículos onde se
manifestaria. Assim foi feito, e cada veículo ou corpo de manifestação foi
engendrado do escolhido átomo-semente ou átomo-mestre, cujo núcleo e estruturas
espiraladas diferem dos átomos físicos comuns, além de possuir um banco de
memória de capacidade quase ilimitada.
Os átomos-mestres
detêm registros de uma memória indelével de como ativar as linhas energéticas
da matriz de um veículo constituído e apropriado para se manifestar num
respectivo mundo. Essas informações são passadas instantaneamente aos demais
átomos quando atraídos e agrupados magneticamente pelos átomos-mestres.
Portanto, os átomos-mestres são portadores em seus núcleos de uma figura
microscópica do respectivo corpo ou veículo, que mais tarde, em um tempo da
evolução das vidas, virá configurar-se objetivamente em tamanho e proporções
previstos.
A cada hierarquia
coube a tarefa de idealizar a construção dessa miniatura de futura expressão de
uma mônada, nos cinco mundos criados pelo Logos onde elas atuavam. Foram cinco
átomos-mestres e mais uma projeção ou polarização de energia no mundo Manas
Inferior, que a mônada se utiliza como veículo de manifestação do pensamento
concreto. Essa figura se chama Unidade Mental, e trabalha em direta relação com
o átomo-mestre de Manas Superior, servindo de ponte entre os mundos físicos
onde a personalidade vive e tem o seu ser, e os mundos denominados superiores.
As manifestações
das mônadas em Adi e Anupadaka dão-se por três aspectos conhecidos como
vontade-sabedoria-atividade. Desses aspectos, as hierarquias auxiliaram as
mônadas a anexar os átomos-mestres no fio sutratma, que subsiste durante todo o
tempo de manifestação de sua respectiva mônada. O fio sutratma desce desde atma
até sthula, ou seja, desde o corpo espiritual até o corpo etérico-físico. É forçoso melhor nos referirmos à natureza
desses átomos-mestres e àqueles atraídos magneticamente aos átomos-mestres.
São de outro
aspecto e estrutura que os átomos químicos conhecidos por nossas ciências
oficiais. Têm sete espirais duplas e paralelas que os envolvem no formato
aproximado de um coração. Essas espirais vão sendo ativadas pelas energias que
as vidas incorporam e que assim produzem melhores condições evolucionárias e
poderes superiores. No mundo das personalidades, a cada ronda, um par dessas
espirais é ativado segundo esforços próprios e pessoais de cada unidade-vida.
Como nos encontramos na quarta ronda, a quarta ordem dessas espirais
encontra-se desperta e ativada em grande parte da humanidade, relativa,
justamente, ao quarto mundo ou plano de existência chamado de mundo mental.
As mônadas
procederam do Primeiro Logos, como já nos referimos, e são também chamadas de
“Chispas do Fogo Supremo”. A elas assim se refere A.E. Powell sobre a Doutrina
Secreta, relativamente ao “catecismo oculto”.
“ - Levanta tua cabeça,
Ó, Lanu! Vês uma ou inumeráveis luzes acima de ti, ardendo no céu escuro da
meia-noite?
- Eu percebo uma chama, Ó, Gurudeva: vejo
inumeráveis e inseparáveis centelhas que nela brilham!”
A chama é Ishvara
em Sua manifestação como Primeiro Logos; as chispas não separadas são as
mônadas humanas e outras. Há de se notar especialmente as palavras “não
separadas”, pois significam que as mônadas são o próprio Logos.
CAPÍTULO XVI
O ADVENTO DAS RAÇAS
A fim de que
possamos abordar melhor o advento das raças no planeta Terra, necessitaremos
fazer pequena digressão sobre a evolução da quarta cadeia, chamada cadeia do
planeta Terra.
Já mencionamos que
o campo de evolução da Vida no sistema solar abrange 10 cadeias planetárias,
que juntas são chamadas de um esquema solar. Cada cadeia vem à manifestação 7
vezes, que são suas 7 encarnações e cada encarnação consiste no percurso de
sete rondas, uma após outra, passando de globo a globo.
Cada ronda se
inicia no globo A e se encerra no globo G. Nesse momento o esquema da Terra se
encontra na quarta encarnação de sua cadeia, desenvolve a quarta ronda no
quarto globo D, a Terra, tendo, já percorrido os globos A, B e C. Dessa
maneira, como afirmam os mestres do esoterismo, esse é um momento especial em
nossa cadeia, pois resume pouco mais da metade do percurso da quarta ronda na
qual se estabeleceram importantes eventos que mencionaremos mais adiante.
As raças não
humanas e as raças humanas foram sendo preparadas e adaptadas às diversas
condições dos globos da cadeia nas três rondas anteriores. Da mesma forma, ao
curso das rondas, os globos foram obtendo condições mais apropriadas em suas
matérias para oferecer melhores e mais sólidas condições às raças e aos reinos
que neles viriam ancorar-se.
O Grande Plano da
Criação idealizado pelo Logos Criador para nosso sistema solar, tem como um de
seus objetivos o aperfeiçoamento das experiências das vidas, mas inclui
necessariamente o mergulho na matéria mais sólida. A cadeia anterior, chamada
lunar, apresentou um determinado tipo de materialidade consolidada ao máximo no
globo D, a Lua, por ter sido esse o único globo, da terceira cadeia, de
contextura material sólida. A quarta cadeia, agora denominada de cadeia do
planeta Terra, ou cadeia da Terra, tem três planetas formados de matéria
físico-densa. São eles, Marte (globo C), Terra (globo D) e Mercúrio (globo E).
Ao percurso das
três primeiras rondas, como dissemos, as vidas que mais tarde viriam formar
nossas raças, obtiveram pouco a pouco maior solidez. Quando essa cadeia, ou a
quarta encarnação desse esquema, ressurgiu do pralaya para a objetividade e a
primeira ronda cumpriu todo o percurso através dos sete globos, sua situação
era exatamente a mesma da última ronda da terceira cadeia. Foi somente ao
início da segunda ronda que a quarta cadeia desceu um grau na sua materialidade,
se apresentando como está atualmente, tendo os globos C, D e E constituídos de
matéria físico-densa.
Quando a quarta
ronda atingiu o globo D, a Terra, a cadeia experimentou o maior grau de sua
materialidade, sendo esse o primeiro grande evento da cadeia. O outro grande
evento foi a mudança do sentido evolucionário de toda a cadeia que passou a
ascensionar a partir da quarta raça-raiz. Houve, desse modo, uma mudança na
polarização das energias que permeiam a cadeia. Essa ascensão passará depois da
sexta e sétima raças-raízes para os planetas E, F e G nessa mesma ronda, e
futuramente para a quinta, sexta e sétima rondas. As próximas cadeias
trabalharão os reinos unicamente sob o aspecto ascensional visto cada uma
delas, a seu tempo, ir subindo um grau respectivo na sua materialidade, até a
sétima cadeia chegar a ser como a primeira.
Voltando ao
processo da formação das raças, vimos que foram necessárias três rondas e meia
para as vidas finalmente obter no globo D, a Terra, corpos concretos cada vez
mais bem formados e melhor estruturados. Entretanto, ao início das duas
primeiras raças não havia na Terra condições físicas no sentido de que a vida
humana ali pudesse se desenvolver em sua superfície.
A passagem da
quarta ronda viria enfocar no globo D praticamente todo o processo
evolucionário da cadeia. O globo D passou então a ser o ponto de convergência
da cadeia. Ao início da ancoragem da quarta ronda, a face do globo mostrava-se
em completo revolvimento através da ação do fogo. Esse tempo é calculado de ter
sido o período pré-cambriano, ou tendo seu início há não menos do que 570
milhões de anos.
As ciências
terrenas calculam a idade da Terra em 4.5 bilhões de anos. Os esotéricos vão
mais além e chegam a 7 bilhões de anos. Devemos ressaltar, no entanto, que essa
contagem esotérica equivale unicamente a partir da chegada da quarta ronda em
nosso planeta, não se computando o tempo decorrido nas três rondas e meia
anteriores. Como sabemos, ao final de cada ronda a cadeia inteira se apaga da
objetividade e todos os globos já estarão gradativamente perdendo suas
principais funções, tornando-se inativos após as passagens neles da ronda.
Quando sétima e última ronda declina, a cadeia se apaga e permanece por muitos
anos da escala temporal terrena em estado de pralaya de ronda, ou seja,
repousando e se recuperando para a ronda seguinte.
Pralayas ou
intra-períodos de rondas não podem ser tomados para aquilatarem-se as idades
exatas dos globos, senão somente de uma forma geral para calcularmos a
manifestação da cadeia numa encarnação. E são muitos bilhões de anos, de tal
forma que não se chegou ainda a um consenso sobre tais cifras.
///
Com respeito às
cinco raças até agora manifestadas nessa quarta ronda na Terra, apresentamos uma
exposição no formato de questionário, a fim de que melhor abordemos suas
formações e evoluções nos limites desse trabalho e consigamos inserir
pertinentes comentários de maneira mais objetiva..
A PRIMEIRA RAÇA
1. Qual é o significado do termo raça?
R. Uma das aplicações semânticas para
definir o grupamento humano na sua generalidade, considerando laços sangüíneos,
é a seguinte: “O conjunto de ascendentes e descendentes de uma família, uma
tribo ou um povo, que se origina de um tronco comum” ( Dicionário Aurélio).
2. Qual foi a primitiva raça humana?
R. A raça humana foi engendrada,
propriamente, antes da definitiva consolidação física do orbe terráqueo. O
esoterismo explica que o planeta Terra, neste atual estágio, vem sendo e será,
ao final de tudo, povoado por sete grandes raças raízes humanas. A raça
primitiva, ou seja, a primeira raça que deu base à formação de seres humanos
chamava-se raça Polar.
3. Onde a raça Polar se desenvolveu?
R. A raça Polar que iniciou a formação dos
corpos para as experiências das vidas humanas no planeta Terra, foi de matéria
etérica.
Por milhões de anos essa raça embrionária
de todas as demais se desenvolveu no mundo etérico, no pólo norte espiritual da
Terra. Esse pólo não é o atual Pólo Norte glacial que conhecemos, pois
atualmente suas coordenadas apontam para o deserto de Gobi, na Mongólia.
4. Como entender a existência de um pólo espiritual no deserto
de Gobi?
R. Tanto a formação geológica do orbe
terráqueo quanto a sua posição astronômica eram outras há milhões de anos. A
Terra tem dois pólos magnéticos, norte e sul, para o trânsito das energias
magnéticas, um de entrada e outro de saída. Tem também dois outros caminhos
específicos, de ida e volta, de leste para oeste e de oeste para leste, para as
suas trajetórias pelo globo.
Na época do aparecimento da raça Polar, o
pólo norte geográfico, como dissemos, era representado pela região onde hoje se
estende o deserto de Gobi na Ásia. Essa situação mudou milhões de anos depois,
após a hecatombe de magnitude planetária que resultou na submersão do continente
atlante. Como consequência, o eixo da Terra adernou 23º e 27´ em relação à
eclíptica com o equador, posição até hoje relativamente mantida.
5. Como a crosta terrestre se apresentava nos períodos anterior
e posterior ao aparecimento da raça Polar?
R. Conforme as obras esotéricas relatam, a
natureza toda convulsionava: montanhas despencavam, vulcões roncavam ou
entravam em súbitas e violentas erupções, ondas gigantescas de lavas cobriam
regiões inteiras da Terra. Tornados, tormentas e vendavais açoitavam a todo
instante. Nuvens escuras e pesadas sobrelevavam vagando ou percorrendo o
planeta. Naquelas circunstâncias, era impossível qualquer ser humano viver
sobre a face da Terra. Nesse período, pré-cambriano, os reinos da natureza
começavam a ser formados sob a orientação dos mestres construtores e com o
labor de espíritos da natureza.
Esse quadro permaneceu por mais de
duzentos milhões de anos até que mais tarde os primeiros seres humanos, já
possuindo corpos físicos densos, pisaram o solo terreno. O período em que isso
aconteceu é conhecido nos anais esotéricos como do aparecimento da raça
Lemuriana, também chamado na paleontologia de período mesolítico ou secundário.
6. Quais foram as principais características físicas da raça
Polar?
R. H.P.Blavatski nos revela que a raça
Polar possuía formas enormes, filamentosas, protéicas e etéricas; que eram
assexuados; flutuavam sobre a densa atmosfera e marés, podendo também mover-se
pelo ar, ficar de pé, correr, andar e reclinar. A natureza etérica de seus
veículos proporcionava-lhes não ser afetados pelo fogo, pela água ou por
qualquer outro elemento, sendo, portanto, indestrutíveis.
Sabemos que não tinham propriamente edificado
uma consciência pessoal nem grupal, por que seus corpos foram criados das
duplicações dos corpos etéricos dos mestres lunares da hierarquia dos
Barhishads Pitris. Por milhões de anos desenvolveram rudimentos da audição.
Emitiam gemidos de prazer e satisfação e não formaram linguagem de comunicação.
Reproduziam-se por divisão, ou seja, germinavam dobrando de tamanho e se
dividiam em duas metades iguais. A outra metade, por sua vez, se dividia em
partes iguais e menores. Mais tarde essa última divisão se deu em partes
diferentes.
7. Quem foram os Barhishads Pitris?
R. Formaram uma hierarquia também chamada
de Pitris lunares. Uma de suas principais atribuições era prover vidas animais
e de futuros homens com corpos a fim de que pudessem se manifestar no mundo
etérico-físico. Em cadeia anterior, quando a Lua desempenhava papel idêntico ao
que hoje a Terra desempenha nessa quarta cadeia, formaram parte daquela
humanidade, tornando-se mestres do conhecimento e da sabedoria.
8. De que maneira a Lua pôde desempenhar papel semelhante ao da
Terra no processo evolutivo do qual fazemos parte?
R. No esquema de evolução a que pertence a
Terra, a cadeia planetária comumente chamada lunar era a terceira cadeia. Naquele
momento, a Lua era o centro astrofísico do maior enfoque na evolução da Vida e
a Terra ainda não existia.
Com o término do período evolutivo da
cadeia lunar, iniciou-se o período da quarta cadeia, chamada cadeia do planeta
Terra. Nessa época, os Pitris lunares vieram trabalhar na edificação de todos
os reinos da nova cadeia, especialmente na formação dos corpos de animais e
homens, conforme já mencionado.
9. Ainda existem núcleos de vida na Lua?
R. Não do Grande Plano da Criação do Logos.
A Lua já cumpriu o papel de receptora e lar temporário da Vida nas suas
múltiplas variações de qualidades, quando da vigência da extinta terceira
cadeia. A Lua se encontra num processo físico de involução, e virá se
desintegrar completamente quando a etapa evolutiva desta quarta cadeia tiver se
encerrado.
Por outro lado, nesse mesmo esquema de
evolução, a Terra virá desempenhar a função de satélite de um planeta físico
mais adiantado (talvez o atual Mercúrio) numa futura quinta cadeia.
10. Como entender o que seja um esquema de evolução?
R. Devido à complexidade do assunto,
merecedor de ampla abordagem, mas que não trataremos nessa obra, daremos mais
uma vez rápida idéia do que seja um esquema, sem o quê esse questionário
estaria incompleto. Vejamos os seguintes tópicos:
- Uma mesma cadeia, chamada cadeia planetária,
é formada de sete planetas e se manifestará sete vezes.
- Cada
manifestação da cadeia terá sete giros da Vida, ou rondas, levando a cada giro
toda a multiplicidade de reinos e espécies.
- Cada
giro da Vida irá percorrer os sete planetas da cadeia, um de cada vez.
- Após os
quarenta e nove giros da Vida, ou sete manifestações da cadeia, o esquema da
cadeia terá se completado.
- As sete
manifestações ou encarnações de uma cadeia são chamadas de um esquema de
evolução.
- Há dez
cadeias no sistema solar.
- As
setenta manifestações das dez cadeias são chamadas de um esquema solar.
A
cadeia do planeta Terra é a quarta no seu esquema planetário. Encontra-se nesse
momento na metade do quarto giro da Vida, onde a Terra, coincidentemente, é o
quarto globo, e o principal enfoque da cadeia. Portanto, ainda faltam três
giros e meio da Vida para que se complete a manifestação da quarta cadeia no
seu esquema planetário.
11. Como se deu o processo da formação dos corpos da raça Polar
pela duplicação dos corpos etéricos dos Barhishads Pitris?
R. O processo, sem dúvida, ocorreu no
mundo astral onde os Pitris lunares entraram em meditação visando duplicar seus
corpos etéricos. Com isso, proporcionaram os envoltórios que as vidas necessitavam
possuir para se manifestar. As vidas, ainda virginais em relação aos desejos e
dualidades de valores humanos, não tinham carma. Essa condição por último
mencionada viria ser adquirida mais tarde com o surgimento do ego terreno e o
crescimento dos desejos de conquistas materiais.
As vidas
ao entrar nas formas filamentosas recentemente criadas pelos mestres lunares,
procuravam adaptar movimentos e principalmente desenvolver o sentido da
audição. As duplicatas dos corpos etéricos dos Pitris lunares, são conhecidas
na tradição oriental como sombras ou chhâyâs.
12. É casual o número previsto de sete raças em nosso planeta?
R. Esta cifra não é casual nem tão
somente uma coincidência cabalística. É parte consecutiva dos objetivos
superiores do Criador no processo evolucionário da Vida, baseado em conjunções
de forças cósmicas existentes desde as matrizes dos universos ainda não
manifestados. Cada giro da Vida, que virá pluralizar-se em reinos e espécies,
conduz na sua trajetória o planejamento embrionário de vir produzir e
manifestar no mundo planetário físico sete raças raízes, cada uma se
desdobrando em sete subraças e ramos diversos.
13. Como entender que a raça Polar, primitiva e etérica,
conseguisse desdobrar-se em sete subraças?
R. Evidentemente que no período do aparecimento
da raça Polar, a progênie precisaria ser trabalhada de maneira praticamente
global para todos os seus representantes. No limiar dessa raça não haveria
mesmo a possibilidade de um surgimento concreto de sete subraças, senão
delineamentos caracterizados por pequenas tendências de temperamentos. Ademais,
as vidas ali imaturas, iniciando o exercício da individualização, não possuíam
ainda caracteres raciais que as conduzissem a formar grupamentos por
afinidades.
Havia, entretanto, diferenças quanto à
energia empregada pelos Pitris na duplicação de seus chhâyâs, pelo fato de
existir sete segmentos de raios a que cada um dos grupamentos Pitris pertencia.
Desse modo, as vidas podiam demonstrar certas peculiaridades individuais de
maneira ainda tênue e distante, mas sem qualquer possibilidade de comparação
com outras futuras etnias.
14. A energia empregada na fabricação dos chhâyâs de alguma forma
dominava as vontades das vidas neles envoltas?
R. O momento de descida na matéria para
as vidas imaturas viria requerer especiais condições. A adaptação na matéria
física tornava imperioso certos artifícios serem elaborados para os ajustes
vibratórios das vidas com o cenário externo.
As vidas que desciam não possuíam uma alma
por que a alma individual se edifica nos trâmites diversos das situações
experimentadas que para elas não estava ainda sequer calcada sob a mais
primária das adversidades. Assim sendo, os envoltórios ou chhâyâs duplicados
dos corpos etéricos dos mestres lunares, poderiam somente lhes proporcionar os
meios para o aparecimento na Terra nesse quarto giro. Os envoltórios foram
modelados no fogo, o que lhes garantiria total impermeabilidade diante das
turbulentas transformações da crosta terrestre processadas pelo elemento ígneo.
Identificando-se com os chhâyâs, as vidas
conseguiriam obter experiências ante os impactos dos elementos, além de poder
se locomover livremente. Entretanto, o imanente espírito que permeia a todas as
vidas, logo os estimularia a produzir gemidos diante de sensações de prazer,
surpresa ou possível espanto, independentemente de seus envoltórios.
O que poderíamos realmente inferir desse
processo de transferência de corpos é que os Pitris habilitaram as vidas a
experimentar o ambiente externo num determinado raio de ação. Mas quem mais
tarde viria tornar-se ego humano, adquirindo alma terrena, seriam as vidas que
se interiorizaram nos envoltórios, e não os chhâyâs em si mesmos.
15. Que outras denominações a raça Polar obteve segundo o
conhecimento esotérico?
R. Raça dos Deuses e Filhos da Yoga,
devido a terem surgido da duplicação dos corpos etéricos dos Barhishads Pitris.
Foram também chamados “auto-nascidos” por não terem sido gerados de pais.
A SEGUNDA RAÇA
1. Como se deu o aparecimento da segunda raça?
R. A segunda raça, denominada Hiperbórea,
nasceu da primeira, a Polar. Essa sucessão segmentada na progênie das raças,
iria se repetir sistematicamente tanto nas futuras raças raízes como nas suas
respectivas subraças que povoariam a Terra.
2. A raça Polar precisou desaparecer para que a raça Hiperbórea
viesse surgir?
R. Relativamente. A evolução das raças se
dá na formação sucessiva de subraças, cada uma desenvolvendo qualidades e
objetivando propósitos não existentes nas anteriores. No caso dessas duas
primeiras raças, não era ainda possível uma definição marcante de subraças
devido ao caráter embrionário de seus nascimentos.
Isto quer dizer que as raças, na sua
generalidade, evoluem qualificando corpos e vidas, ou seja, os corpos de uma
subraça para outra, dentro de uma mesma raça, são trabalhados a fim de oferecer
melhores condições para as vidas que neles se reencarnarão. Nessa progressão, a
raça Polar, ao se desenvolver adequadamente naquilo que dela era esperado,
cumpriu o seu papel e entrou na segunda raça, evoluindo com as mesmas vidas.
3. De que maneira a raça Polar entrou na raça Hiperbórea?
R. As mesmas vidas da raça Polar que se
utilizaram dos chhâyâs para obter experiências no mundo etérico formaram a
população hiperbórea. Para tanto, incorporaram outros chhâyâs ou sombras,
buscando desenvolver novas aptidões através de novas experiências na matéria.
Nesse período transitivo não houve
praticamente atrasos no aprendizado e as vidas puderam fundir-se coletivamente
aos novos chhâyâs proporcionados pelos mestres lunares.
4. O processo de fusão das vidas na raça Hiperbórea implicou na
destruição dos envoltórios utilizados pela raça Polar?
R. Não. O processo de fusão aconteceu
gradualmente, existindo o aproveitamento dos envoltórios utilizados pela raça
anterior. A raça Polar, porquanto fosse etérica, deteve seus envoltórios até o
final. Ao receber novos chhâyâs para a objetivação da segunda raça, transformou
os antigos chhâyâs numa espécie de duplo etérico, e se albergou nos novos para
a manifestação da raça Hiperbórea.
5. Qual a real diferença de um chhâyâ da raça Polar para outro
da raça Hiperbórea?
R. Enquanto a raça Polar trabalhava suas
experiências no mundo etérico, detinha chhâyâs de matéria etérica. Ao evoluir
para a formação da segunda raça recebeu novos chhâyâs de contexturas mais
densas. Assim, os envoltórios da segunda raça foram mais sólidos do que os
anteriores sob um determinado ângulo, e as vidas puderam descer um degrau na
materialidade.
6. A raça Hiperbórea foi então a primeira raça de corpos físicos
densos a pisar a Terra?
R. Não exatamente. A Terra no período de
surgimento da raça Hiperbórea não havia se estabilizado inteiramente. Muitos
tremores de terra e acomodamentos do solo ainda se verificavam. Aconteciam, com
certa frequência, cataclismos de algumas proporções, e em muitos locais a Terra
não esfriara nas suas camadas superiores.
Embora se descreva a natureza como
exuberante naquele período, os reinos e todas as vidas que a constituíam,
estavam no início de suas materializações. As variedades de espécies
armazenavam certas qualidades que mais tarde externariam ao exercício da
intra-dependência dos reinos. Ao cabo de milhões de anos, até o surgimento da
raça Lemuriana, e mesmo após, a natureza obteve novas e profundas
transformações.
A raça Hiperbórea necessitava antes
desenvolver outro aspecto em sua constituição biológica ao invés de lutar pela
sobrevivência na face física da Terra. O planejamento do Criador estabelecera
etapas para o aparecimento das raças humanas; as duas primeiras surgiriam
paralelamente ao também surgimento dos demais reinos. Desse modo, a raça
Hiperbórea não reuniria nesse estágio condições de possuir corpos mais densos;
assim a maior materialidade de seus envoltórios acontecia ainda no mundo
etérico, no qual basicamente se desenvolveu.
7. Que outro aspecto a raça Hiperbórea necessitava desenvolver?
R. O sentido do tato. A raça Polar,
conforme já mencionado, tivera antes trabalhado o sentido da audição.
É verdade que esses órgãos não puderam ser
desenvolvidos plenamente nesse início de formação de corpos, mesmo por que as
duas primeiras raças não possuíam adequado aparelho cerebral. E nem estariam
aptas naquele período para possuí-los.
Tanto a
audição quanto o tato puderam proporcionar-lhes tão somente rudimentos de
percepções. Os sentidos, na realidade, foram sendo apurados à medida que as
raças se aprofundavam na matéria densa, e nesse andamento os mestres lunares
puderam auxiliá-los a obter veículos mais apropriados.
8. Como foi realizado o planejamento para que as sete raças
surgissem no planeta Terra, nesse quarto giro?
R. O Grande Plano elaborado pelo Criador
é perfeito para que a Vida possa adquirir todas as necessárias experiências no
processo evolutivo. As hierarquias que já tinham alcançado seus status
evolutivos ao longo de um cronograma previamente estabelecido para o período
lunar, puderam trabalhar em auxílio à cadeia do planeta Terra. Assim aconteceu
com os Barhishads Pitris que completaram uma de suas etapas evolutivas durante
o período lunar.
Ao chegar à Terra a fim de trabalhar em
vários segmentos do plano evolutivo planetário, foram também responsáveis em
prover corpos raciais para as vidas que necessitavam encarnar. Dessa maneira,
quanto a esses particulares aspectos, tiveram de submeter rigorosamente suas
tarefas aos ditames preestabelecidos no Grande Plano do Criador.
Em vista disso, não poderiam de todas as formas
antecipar etapas senão seguir as já existentes e materializar soluções. Essas
etapas previam que as vidas em mergulho para a Terra necessitariam constituir
três raças no arco descendente, uma quarta na maior profundidade material, e
três outras que se constituiriam sob um arco ascendente, evoluindo da densa
materialidade para densidade cada vez menor.
A raça Polar e a Hiperbórea, com corpos de
matéria etérica, vieram se constituir nas duas primeiras raças no arco
descendente. A raça lemuriana viria mais
tarde manifestar-se entre duas situações: uma etérica e outra física. A raça
atlante se estabeleceria perfeitamente materializada no mundo físico denso, e
as três outras raças reuniriam elementos de progresso já no arco ascendente,
embora ainda no mundo físico denso.
Como atualmente nos encontramos no apogeu
da quinta raça raiz - a raça ariana - as
duas próximas raças completarão o planejamento das sete raças raízes.
9. Onde a raça Hiperbórea se manifestou?
R. Evidentemente que no mundo etérico,
entretanto nas correspondentes localizações físicas da Ásia, Groenlândia,
Spitzbergen, Suécia, Noruega, Ilhas Britânicas e Sibéria.
10. Quais eram as principais características da raça Hiperbórea
e aparência de seus corpos?
R.Tinham aparência variada e heterogênea.
Eram filamentosos, parecendo ora árvores ora formas animais ou semi-humanas.
Possuíam cor amarelo dourado, algumas vezes tendendo ao laranja ou verde claro.
Flutuavam, voavam, escalavam árvores e
obstáculos. Gritavam uns com os outros, emitindo sons aflautados.
Multiplicavam-se por expansão e divisão (um germinava o outro). Mais tarde
vieram a reproduzir-se através dos poros, como de gotas de suor.
Essa raça foi chamada de filhos do Sol e
da Lua ou de pai amarelo e mãe branca. Como desenvolvesse o tato, respondia aos
impactos da água, ar e fogo.
11. Existem fósseis das raças Polar e Hiperbórea que possam
provar suas existências?
R. Não, pois devido ao caráter
basicamente etérico de seus veículos de manifestação foram criados sem
ossos.
Entretanto, os chhâyâs foram se tornando
mais duros e materializados à medida que o tempo passava, vindo formar um tipo
de concha. Mais tarde, muitas dessas conchas puderam servir a outro segmento de
seres quase humanos, chamados de mamals, bem como a certa categoria animal.
A TERCEIRA RAÇA
1.Qual foi a terceira raça raiz do planeta Terra?
R. A terceira raça raiz a surgir na Terra
foi a Lemuriana. Essa raça deteve certas particularidades não demonstradas
pelas duas antecessoras e veio constituir de maneira mais definida sete
subraças.
2. O que contribuiu para que a raça Lemuriana detivesse
particularidades não demonstradas nas raças anteriores?
R. Foi o fato de a raça Lemuriana se ter
desenvolvido sob duas circunstâncias diferentes, ou seja, no início com corpos
parte etéricos e parte matéria física não ainda totalmente sólida, depois com
corpos completamente físico-densos.
As três primeiras subraças tiveram corpos
de contexturas um tanto semelhantes aos da raça Polar e Hiperbórea, com a
diferença de se desenvolverem com maior materialidade.
A partir da quarta subraça houve um grande
progresso no desenvolvimento físico dos lemurianos com a encarnação dos mestres
lunares.
3. Qual era o aspecto dos lemurianos nas três primeiras
subraças, e como se reproduziam?
R. Na primeira subraça tinham a cabeça
ovalada, um olho no meio da testa e proeminentes mandíbulas. Partes de seus
corpos eram formadas de gases e líquidos e não tinham estrutura óssea. Reproduziam-se
através de suores.
Na segunda subraça os corpos se tornaram
mais sólidos, no formato de um ovo. A androgenia começou a surgir no interior
dos ovos, evoluindo mais tarde para o hermafroditismo. A reprodução foi,
portanto, ovípara.
A terceira subraça desenvolveu um tipo de
concha. Tinham um olho no centro da testa, surgindo-lhes os dois outros olhos
que não lhes proporcionavam ainda perfeita visão. A reprodução ovípara
continuou nesta terceira subraça que logo produziu seres hermafroditas. Depois
os seres evoluíram para a predominância de um só órgão sexual. Finalmente se
tornaram unissexuais.
Em todas as subraças os lemurianos foram
gigantes como eram as espécies dos reinos.
4. Como os lemurianos se comunicavam?
R.Tinham a percepção intuitiva em maior
grau como tiveram as duas primeiras raças. Entretanto, como seus órgãos
cerebrais adquirissem maior materialidade no decorrer de suas vidas na Terra, a
audição foi sendo aprimorada. Dessa maneira, conseguiam não só emitir sons vogais
como escutá-los, podendo com isso também expressar objetivamente pensamentos e
sentimentos.
5. A condição de os lemurianos num período ter possuído um só olho,
lhes foi suficiente para suas necessidades visuais?
R. O fato de terem possuído um só olho no
centro da testa (mais tarde perderam esse olho e o tiveram também na nuca para
perceberem atrás), proporcionou-lhes nas três primeiras subraças a necessidade
de continuar a utilizar-se de um centro cerebral formado nas duas raças que os
precederam, o que também os auxiliava a intuitivamente perceber objetos e
desviar-se de obstáculos. Com o tempo esse olho foi ficando mais ativo e
objetivo, embora a visão fosse ainda imperfeita.
À medida que os dois olhos se
aperfeiçoavam o terceiro olho se interiorizava, apagando-se completamente, até
dar origem à glândula pineal. As duas vistas foram então lhes proporcionando
maior nitidez na visão, conquanto o aparelho cerebral continuasse a passar por
transformações.
6. O quê de importante aconteceu com os lemurianos durante a
evolução de sua quarta subraça?
R. Principalmente a encarnação dos
mestres lunares. A partir desse evento não somente os corpos lemurianos
obtiveram maior aperfeiçoamento como se iniciou a construção de estradas,
cidades e templos, o que veio mudar completamente suas vidas.
7. Por que os mestres lunares vieram encarnar-se entre os
lemurianos?
R. A evolução das raças através de suas
decorrentes subraças envolve e determina estágios e novas possibilidades.
Conquanto as vidas que formaram a primeira e segunda raças fossem ainda
imaturas, outras vidas de outras cadeias tinham também recomeçado suas
experiências em suas respectivas raças.
Sabemos que o processo evolutivo humano
prevê no seu curso que muitos grupamentos de vidas venham se incorporar às
raças, após terem passado estágios de descanso ou de preparação. Podem ser
vidas que se atrasaram ou se adiantaram em relação ao seu grupamento original
num dado período evolutivo já ultrapassado, e que aguardam o momento adequado
para reentrar em novas ou antigas raças. Em todos os casos, são vidas que não
poderiam mais continuar nos seus grupamentos originais.
Sendo retardatários de grupamentos que
avançaram nos ciclos evolucionários, porém adiantados comparativamente a esses
grupamentos que os recebem, virão se tornar diferenciados em relação ao momento
evolutivo dessa subraça. Pelas experiências já adquiridas nos ciclos evolutivos
de passadas cadeias, ou de rondas dessa mesma cadeia, é comum logo conquistarem
postos de lideranças nas famílias, grupamentos, tribos ou civilizações onde vêm
inserir-se.
Assim, sob o imperativo da evolução, os
Barhishads Pitris, como mestres e mentores raciais, vendo o momento adequado
que eles mesmos ajudaram a proporcionar desde há milhões de anos, entenderam a
necessidade de encarnar-se em corpos lemurianos da quarta subraça e
provavelmente inserir nela outras vidas humanas adiantadas a fim de promover à
raça um surto maior de progresso.
8. De que maneira os Pitris conseguiram entrar na raça
lemuriana?
R. O processo de separação dos sexos já
estava em pleno andamento na quarta subraça. Os próprios Barhishads Pitris
trabalharam os organismos lemurianos por milhões de anos para que esse objetivo
fosse alcançado adequadamente no tempo certo. O momento agora seria de provocar
maior impulso aos valores da raça, estabelecer uma civilização, além de
incrementar seus aparelhos físicos.
Para tanto, os mestres lunares separaram
os melhores corpos lemurianos e promoveram suas entradas na Terra, vindo nascer
do ato natural.
9. Quais foram os implementos proporcionados pelos mestres
lunares aos corpos lemurianos?
R. Os corpos da quarta subraça se
tornaram mais perfeitos com belíssimo aspecto e cor vermelho dourado. A raça
tornou-se gloriosa por tudo o que produziu, advindo daí a menção de que
"os deuses entraram nas filhas dos homens."
Após a partida dos Pitris, as subraças
posteriores continuaram a gerar corpos melhores do que os das subraças
anteriores, entretanto nem sempre puderam manter o melhor padrão. Muitos
decaíram sensivelmente, formando homens feios e disformes. Outros constituíram
gerações de macacos, antropóides ou resultaram em tribos.
10. Como homens se transformaram em macacos e antropóides?
R. Os estudos esotéricos sobre a origem e
evolução do homem, contradizem um ponto fundamental da teoria de Charles Darwin
discutida pelas ciências oficiais. Segundo as ciências, o elo perdido que
uniria o antropóide em evolução ao homem evoluído, ainda não foi encontrado.
Os esotéricos, no entanto, sempre
afirmaram o contrário. Segundo esses, foram os macacos e antropóides que se
originaram do elemento humano após grupamentos étnicos terem degenerado na
forma e conteúdo, tal como acontecido com corpos e vidas lemurianos.
Os macacos e antropóides constituem-se em
famílias cujas unidades-vidas em adiantada evolução em relação ao reino animal,
não podem ainda encarnar em corpos humanos melhores formados. Dessa maneira,
essas vidas que se encontram quase prontas a ingressar no reino humano vêm
ocupar os corpos involuídos das formas humanas sob a biologia macacóide ou
primata e avançam aos limites máximos dessa linha limítrofe entre um reino e
outro.
11. Como entender melhor essas revelações?
R. As raças servem como instrumentos de
evolução das consciências humanas. Essa evolução, ao curso do tempo, é fruto de
valores que são absorvidos e manipulados pelas vidas imaturas, e depois pelos
egos.
Os valores humanos sendo trabalhados
segundo os níveis de consciência dos povos, proporcionam a esses povos formular
soluções diversas para os problemas de sobrevivência e vida comum em sociedades.
Evidentemente que uma raça primitiva não poderia produzir uma civilização
fervilhante, moderna, em todos os sentidos evolucionária, com muitas opções
individuais e respeitante a todos os direitos humanos. No passado, foi
necessário que povos, ao nível mental superior alcançado nos diferentes ciclos
de vida planetária, fossem orientados pelas hierarquias espirituais
a se colocar
na vanguarda dos valores humanos, a fim de produzir luminares civilizações.
Enquanto todos os esforços das hierarquias
do planeta estivessem focados numa determinada civilização, novos valores
humanos seriam freqüentemente trabalhados, idéias e ideais seriam desenvolvidos
e corpos físicos ali viventes estariam mais bem aparelhados.
Quando um ciclo evolutivo atingia o
apogeu, iniciava-se em seguida um ciclo inverso de decadência, devido ao fato
de que o tempo estabelecido para a glória daquela civilização, com todo o
embasamento de seus recursos humanos, chegara ao seu ponto máximo expansivo. Os
egos avançados que até então tinham conduzido o desenvolvimento e aprimoramento
dos valores humanos ali trabalhados, se retraíam. A partir daí, novas vidas
ocupariam corpos em famílias, mas não se comparariam às mais avançadas vidas
que dali tinham partido, e nem seriam portadoras de energia progressista
renovadora.
O cronograma regulado pelas hierarquias
espirituais para que uma civilização viesse atingir resultados mundiais, ainda
mantém padrões para etnias de menor expressão sob idêntica supervisão, mas com
investimento imensamente inferior de energia qualificada. Nesses casos, os
resultados hoje esperados dessas etnias serão sempre inferiores aos de ciclos
maiores, embora sejam importantes.
Tanto quanto as etnias continuem a decair
em suas culturas, e por diversos fatores estejam mescladas com outras mais
atrasadas, os seus corpos físicos se manterão estáveis quanto aos seus padrões
biológicos e energéticos ou prosseguirão em sentido de decadência. Muitos
corpos físicos são ocupados por unidades-vidas emergentes, logicamente de
períodos de individualizações mais recentes, que neles buscam adaptar suas
energias. Alguns desses exemplos são encontrados em continentes onde existem
vidas primitivas autóctones e semi-animais, mas que em certa época bastante
recuada as raças ou etnias viveram apogeus de suas culturas em melhores corpos
físicos.
Os corpos que sofreram intensas
transformações, decaindo ao nível animal, estão e estiveram justamente servindo
às vidas selvagens, modelados aos reclamos de seus instintos. Tornaram-se assim
corpos símios de todas as espécies e num passado também distante foram decaídos
de antropóides ou primatas.
12. Como entender modernamente um processo geral em que vidas
humanas se atrasam nos seus momentos evolutivos?
R. O Grande Plano da Criação prevê,
admite e coordena falhas e atrasos. Muitos ciclos evolutivos acontecem no
conteúdo de uma raça humana. As divisões de ramos, sub-ramos, grupamentos e
famílias são importantes nas subraças a fim de permitir que milhões possam se
adaptar às variadas gamas de suas possíveis necessidades.
O turbilhão provocado pela
intradependência das atividades humanas gera oportunidades de trabalho para
todas as classes sociais, e vem mover incessantemente as vidas. Isso significa
que a macro célula representada por um povo ou nação necessita de atividades
diárias para as pequenas unidades que a compõe e constitui. As pequenas
unidades são naturalmente os indivíduos atrelados aos ramos, sub-ramos,
grupamentos e famílias, e que somados resultam numa subraça ou etnias, sendo de
todas as formas importantes no contexto geral da vida em qualquer área e nível
que se situem.
Esse grande quadro, não obstante, limita a
vida humana e a dirige às atividades obrigatórias que podemos classificar sob
diferentes classes de carma. E como todas as nações agem sob um mesmo prisma de
sobrevivência, independentemente das organizações político-governamentais e das
riquezas de seus solos, elas suportam um carma ainda maior, de contexto mundial,
por que vivem e trabalham a fim de que o planeta continue a existir e se
transformar. Impõem especialmente aos seus habitantes o seu carma nacional; as raças
submetem seus representantes ao carma racial; as famílias realizam o carma
familiar, restando ao indivíduo submetido obrigatoriamente a esses limites e às
malhas da funcionalidade, sua própria e particular situação de carma pessoal.
Quando uma vida escapa do destino
suportado pela família, estará transitando para outra situação cármica, quer
avançando ou se atrasando. Em se atrasando, precisará reiniciar semelhantes
atividades que antes exercia, de acordo com sua capacidade mental. Caso não o
faça, retomando ações omissas e negativas, mais se atrasará decaindo sempre.
Não sendo feliz noutras encarnações,
acabará por permanecer à margem do processo evolutivo do grupamento ou família
a que pertence e terá a companhia de outras vidas em igual situação. Em consequência,
essa vida recalcitrante logo será alcançada por vidas de núcleos atrasados que,
no entanto, marcham a coordenados passos para os seus objetivos de evolução.
Em se tratando de uma vida voltada para o
mal estará sempre envolta pela companhia de participantes de atividades
desagregantes e destruidoras.
Mantendo sempre essa posição de exclusão
ao processo evolutivo, e por concentrar sempre energias de baixo teor, com o
tempo, talvez séculos ou milênios, não conseguirá mais ocupar corpos mais bem
aparelhados, ficando com aqueles piores de sua etnia, ou será levado para
grupamentos mais atrasados onde terá oportunidades de expurgar sua pesada
energia juntamente com outras vidas estacionárias ou involutivas, próximas do
reino animal.
13. Ao retardar conscientemente seus avanços, as vidas perderão
o que já conquistaram?
R. São muitas e variadas as situações
cármicas das vidas em suas peregrinações numa raça humana e suas possibilidades.
Há casos em que verdadeiros monstros renascem em famílias bem aquinhoadas ou
ricas, recebendo corpos físicos elegantes e vistosos. Muitas dessas vidas de
caráter distorcido têm oportunidades de se introduzir na vida pública, em
profissões que exigem ética, honestidade e respeito. Muitas personalidades
nesse teor chegam a representantes da lei, a médicos, sacerdotes ou políticos
influentes dentre outras respeitosas e necessárias atividades.
Casos assim são de um entrelaçamento
cármico complexo que nos seus desdobramentos vêm provocar sofrimentos em
pessoas, grupos ou até em populações, por decorrências de débitos coletivos.
Almas desse quilate, em situações cármicas
desses tipos, podem permanecer nos ambientes de uma sociedade moderna e organizada
por muitas gerações. Nesses casos, o seu cabedal de conhecimento prático da
vida e a capacidade de aplicar a inteligência só tendem a crescer.
Entretanto, as vias de evolução espiritual
orientada se fecharão para essas vidas, e suas almas trarão sempre o signo do
mal, atraindo o egoísmo, o desamor, a discórdia, a malignidade e o crime. Almas
assim, ao ambicionarem grandes realizações pessoais, em se vendo impedidas de
alcançar os seus objetivos, podem facilmente arquitetar e realizar planos
diabólicos ou maquiavélicos, visando desimpedir a qualquer preço todos os
possíveis obstáculos. E quando no poder diretivo de um povo ou nação, em sendo
soberanos ou usurpadores, tendo a oportunidade que as situações políticas,
tiranizantes ou de guerras se lhes ofereçam, exterminam milhões de vidas por motivos
até de divergências de opiniões, sem o menor remorso.
14. Esses exemplos de vidas criminosas em sociedades modernas têm
um tratamento diferenciado em relação às outras vidas que se atrasam e que
renascem em grupamentos primitivos?
R. O carma determina o local e o momento
em que as vidas devam retornar aos ambientes de uma sociedade. Mas caberia a
pergunta: o que em síntese difere de uma vida num moderno escritório a maquinar
seus golpes, roubos e assassinatos, daquela encarnada num extremista
guerrilheiro aquartelado na selva? Ambos, ao final, arquitetam seus ideais de
conquistas através do crime.
Da mesma maneira age o instinto selvagem
de uma tribo sanguinária ao saquear grupamentos ou aldeias, torturar e
exterminar irmãos de uma mesma etnia. Entretanto, a fim de corrigir suas
violações das leis naturais, e ao tempo certo, tanto um quanto o outro terão de
responder pelos seus crimes no tribunal cármico de um mundo superior
reiniciando as lições de vida evolutiva sob a compunção do débito acumulado.
15. O quê de mais importante se registrou no período da quarta
subraça lemuriana?
R. A chegada de Sanat Kumara e seus budas
vindos do planeta Vênus. Esse fato foi não só importante durante o período de
manifestação da quarta subraça, como representou para as raças futuras e demais
reinos o momento de maior relevância mundial até então acontecido.
A evolução das raças vinha se processando
sob a orientação dos Barhishads Pitris que alcançaram o status de mestres
lunares na terceira cadeia. Sanat Kumara, no entanto, provocou verdadeira
revolução no tempo estabelecido para o desenvolvimento do planeta Terra,
desencadeando um novo ritmo ao processo evolutivo de todos os reinos.
16. Quem foi Sanat Kumara?
R. Para modestamente explicarmos quem foi
Sanat Kumara precisaremos antes abordar, mesmo em breve síntese, o que sejam as
hierarquias que desenvolvem grandiosas e inimagináveis tarefas na Criação.
O Sol que observamos diariamente é o Deus
físico de nosso sistema solar. Ele é o corpo de manifestação objetiva do
Terceiro Logos. É o Criador objetivo. O Segundo Logos está manifestado como o
Cristo Cósmico, a Imanente Presença em tudo. O Primeiro Logos é o Imanifesto e
Invisível Ser.
Ao redor do Terceiro Logos há outros Logos
Criadores, chamados de Logoi. Constroem corpos objetivos e auxiliam na
edificação de mundos e das cadeias planetárias de nosso sistema solar. Na
antiguidade eram conhecidos como os Sete Espíritos diante do Trono. Abaixo
deles, com funções prepostas, amplas e detalhadas, há os doze Deuses Criadores,
que são as doze hierarquias.
Portanto, para que nosso sistema solar
surgisse e desenvolvesse seus mecanismos de funcionamento, as vinte e duas
hierarquias (3 Logos + 7 Espíritos + 12 Deuses Criadores) vieram atuar. Tanto o
Terceiro Logos com as ordens objetivas de mônadas quanto os 7 Espíritos e os 12
Deuses constituem-se na totalidade de bilhões de adeptos.
Na atualidade, nosso sistema solar tem
somente sete hierarquias operantes. Quatro delas já cumpriram suas partes e
partiram para outros sistemas solares. Uma quinta está em vias de se retirar,
estando a ultimar suas tarefas.
Os Barhishads Pitris representam uma das
sete hierarquias mencionadas, sendo exatamente a décima segunda de todas e a
sétima das que restaram. Como avançaram na terceira cadeia, a lunar, atuam
agora na cadeia do planeta Terra, de acordo com as leis que presidem a evolução
dos mundos.
Sanat Kumara, entretanto, pertence à outro
esquema de nosso sistema solar, onde existe a chamada cadeia do planeta Vênus, e
daquele esquema viajou a fim de assumir nosso esquema durante o período dessa
atual quarta cadeia a que pertencemos, particularmente centrada no planeta
Terra.
17. Por que Sanat Kumara precisou vir de Vênus para o planeta Terra?
R. Até onde sabemos, a vinda deste grande
senhor com seus budas de atividades se dera pela proximidade do momento
requerido pela lei da evolução.
Sanat Kumara já teria visitado a Terra
numa outra ocasião e visto o estado ainda embrionário das raças e reinos de
nosso planeta. Conforme explicado
anteriormente, a Terra concentra quase toda atenção da quarta cadeia neste
quarto giro da Vida.
O esquema de Vênus, no panorama de nosso
sistema solar, representa um pólo oposto ao esquema da Terra, estando
negativamente polarizado conosco.
Ao voltar a Vênus, Sanat Kumara meditou
sobre o que vira e pôde se preparar a fim de assumir nosso esquema antes do
tempo previsto e assim também obter suas iniciações superiores.
18. O quê de melhor pôde Sanat Kumara oferecer ao planeta Terra?
R. Em sendo de uma hierarquia de um
esquema mais evoluído, pôde trazer muitos implementos a todos os reinos,
canalizando mais intensamente a energia criadora.
Tamanho foi o resultado de seu trabalho
que a cadeia evoluiu alguns bilhões de anos numa só ronda. Sanat Kumara
conseguiu que a humanidade atingisse o estágio intelectual antes do tempo
previsto, ou seja, no atual giro, quando a previsão natural seria para o
próximo giro. Portanto, bilhões de anos adiante.
Algumas das contribuições trazidas por
Sanat Kumara de Vênus foram as abelhas, as formigas e o trigo. Durante a raça
Lemuriana esse alimento, por experiências híbridas, desdobrou-se também em
centeio, aveia e cevada. As abelhas originaram as vespas, e as formigas às
formigas brancas.
19. Se os Barhishads Pitris desenvolviam seu trabalho na Terra,
de acordo com o Plano da Criação, que autoridade maior teve Sanat Kumara?
R. Em conformidade com o que já aludimos,
ao longo do plano evolutivo do planeta Terra, nesta quarta cadeia, em
consonância com o Grande Plano da Criação, alguém de uma elevada posição, de
uma hierarquia acima daquela dos Pitris, viria de todas as maneiras ocupar a
posição. Essa missão ocorreria, talvez, na quinta ronda dessa cadeia.
Em assim sendo, este grande ser provindo
de um esquema planetário mais evoluído, traria maiores implementos aos métodos
evolutivos empregados pelos Pitris. Sanat Kumara, em vista de sua presença,
tornou-se antes do tempo o Grande Senhor Planetário, e com seus budas de
atividades, ou adeptos, proporcionou meios que levariam a humanidade e os
demais reinos a evoluir em maior escala em menos tempo.
20. Os mestres lunares formam a única hierarquia que atuou na
Terra, antes de Sanat Kumara?
R. Não. Aos Pitris foi dada a principal
tarefa de prover o aspecto matéria às formas de vida hominais e animais.
O trabalho empregado para essa finalidade
abrange o conhecimento profundo de muitos aspectos da natureza nos mundos
ocultos. Os Pitris não poderiam sozinhos, projetar e realizar todos os detalhes
de um planejamento tão grande e intenso nos mundos mental, astral e físico que
resultassem na condensação das formas no mundo material. Puderam, sim,
materializar segmentos desse planejamento quando as oportunidades de realizar
na Terra, no devido tempo, aconteceram.
Outras hierarquias mais evoluídas também
participaram, e ainda participam ativamente do trabalho de preparar os
elementos, formas e vidas dos reinos a fim de que bilhões de unidades-vidas
consigam se manifestar fisicamente na Terra.
21. O quê de importante aconteceu na quinta subraça lemuriana?
R. Os Barhishads Pitris se encarnaram
para se tornar reis e iniciadores.
Com este advento, a aparência dos
lemurianos foi mudando. Os dois olhos se tornaram mais ativos propiciando visão
física mais nítida e o olho no centro da testa formou a glândula pineal.
Nessa fase tiveram também um olho atrás da
cabeça. Os braços e pernas eram excessivamente longos e a estatura variava
entre 3.40 m
a 4.50 m.
Tinham a cor escura, marrom amarelada.
Evidentemente os Pitris ao estabelecerem
iniciações para os lemurianos o faziam revelando causas dos fenômenos da
natureza, exercícios para o desenvolvimento físico e de seus corpos etéricos e
o devocionar às forças divinas.
Os reis reuniram certo número de
seguidores e formaram clãs.
22. O quê de importante aconteceu na sexta subraça lemuriana?
R. Outra classe dos Barhishads Pitris, de
iniciadores e discípulos, encarnou entre os lemurianos, utilizando-se dos
melhores corpos que a raça produzia.
Foram neste período de cor azul escuro,
transformando-se com o tempo em azul lívido.
Os iniciadores e discípulos evoluíram a
raça e a civilização lemuriana.
23. O quê de importante aconteceu na sétima subraça lemuriana?
R. O aspecto físico da raça continuou a
modificar-se. Suas faces se tornaram longas como de cavalos. O nariz a
princípio ficava acima do centro da face, mais tarde veio situar-se exatamente
no centro.
A
cor dos corpos evoluiu do cinza escuro para o cinza claro.
Construíram novas e importantes cidades e
edificaram estátuas gigantescas.
Dos remanescentes da raça ainda hoje
encontramos os Zulus e pigmeus da África, os aborígines da Austrália, as tribos
das colinas da Índia e os Andaman da Terra do Fogo.
24. Em quais locais a Lemúria existiu?
R. Nos Himalaias, Ceilão, Ilhas
Orientais, Austrália, Sumatra, Tasmânia, parte da África, nordeste de
Madagascar, Noruega, Suécia e Sibéria. Também ilhas da costa de Sierra Leone,
América do Sul, Patagônia e outros locais abaixo da linha do equador.
A QUARTA RAÇA
1. Qual foi a quarta raça raiz a habitar a Terra?
R. A quarta raça raiz foi a Atlante. Essa
raça foi a primeira a desenvolver perfeitamente sete variedades étnicas ou sete
subraças que formaram a grande civilização do continente da Atlântida. O
advento da civilização atlante começou há aproximadamente oito milhos de anos
na quarta subraça lemuriana.
2. Como se deu este acontecimento?
R. O histórico genealógico de uma raça,
sob o ponto de vista objetivo, inicialmente se produz através de sucessivas
transformações dos caracteres físicos nos indivíduos previamente selecionados
de um grupamento humano. Essa seleção prévia virá com o tempo produzir gerações
que absorverão os elementos físicos transformados, incorporando-os aos seus
genes.
Poderia se dizer de maneira geral que a
raça Atlante, durante certo tempo acompanhou a evolução da raça Lemuriana a
partir de sua quarta subraça. Daquela quarta subraça, Sanat Kumara selecionou
os melhores tipos raciais e iniciou a produção de novos estoques físicos que
milhões de anos após viriam constituir a raça Atlante.
3. Além dos caracteres físicos, que outros elementos produziram
diferenças na raça Atlante?
R. Sem dúvida os valores culturais. Entretanto,
para que elementos desse tipo pudessem ser mais bem trabalhados na raça
Atlante, fatores endógenos precisaram ser desenvolvidos no veículo físico.
Tanto as condições físicas e atmosféricas
do planeta Terra como a condensação corpórea da raça Lemuriana, não permitiam
na época se chegar a valores humanos mais apurados. Isso veio acontecer mais
tarde, não por acaso, mas fruto de um planejamento acurado dos mestres lunares
e bastante aprimorado pela sabedoria de Sanat Kumara e seus adeptos.
A cronologia compreendida entre o
aparecimento e o desenvolvimento das três primeiras raças, tinha de ser
concomitante com a sedimentação da crosta terráquea e com a devida conformação
dos reinos de existência. As matérias dos corpos das três primeiras raças não
eram ainda adequadas para melhor capacitação de cérebros físicos densos. Nem as
raças estavam habilitadas nesse tempo a possuir corpos etéricos, astrais e
mentais de contexturas compatíveis com a aquisição de valores humanos
superiores.
4. Como entender melhor esse assunto?
R. As duas primeiras raças desenvolveram
respectivamente rudimentos da audição e tato na matéria etérica. A raça
Lemuriana trabalhou e desenvolveu os órgãos das vistas, até chegar à formação
dos dois olhos físicos que lhes permitiu, a cada tempo, obter gradualmente
visão mais clara.
Essas conquistas se mostraram mais
acentuadas já a partir da quarta subraça lemuriana, justamente naquela fase em
que as vidas estavam totalmente integradas à matéria física.
É sabido que a matéria etérica atua como
molde ou matriz das formas físicas. Isso inclui o corpo humano e todas as suas
formações orgânicas, compreendidas pelas estruturas ósseas, nervosas, carnais,
musculares e linfáticas, além da pele, cabelos, unhas, etc. Nesse processo,
tanto mais a raça lemuriana percorria o arco de descida de sua involução (para
ela, evolução), aprofundando-se na matéria física, melhores resultados apareciam
na endógene de seu corpo etérico. Ou seja, os órgãos e estruturas dos corpos
etéricos das vidas lemurianas iam cada vez mais se solidificando, se definindo,
e melhor concretizando funções e funcionamentos.
Os mestres lunares e Sanat Kumara, ao
selecionarem os modelos para a formação da raça Atlante passaram também a
trabalhar mais concentradamente nos seus corpos astrais. Tinham, assim, a
perspectiva de que no futuro a raça Atlante acrescentaria a endógene emocional
aos egos humanos em formação.
Os corpos físicos lemurianos selecionados
precisariam estar equipados com órgãos cerebrais e organismos que pudessem
responder adequadamente às necessidades de os atlantes externar novas emoções e
energia física transferidas, respectivamente, de seus corpos astrais e
etéricos.
Foi deste modo que a raça Atlante começou
a ser produzida a partir dos melhores produtos da quarta subraça lemuriana.
5. De que maneira os corpos modificados de uma subraça para
outra, acabam se reproduzindo no mesmo modelo por muitas gerações?
R. Sabe-se que fatores climáticos, de
intempéries, ou mesmo de autodefesa, acabam por produzir certas mutações nas
formas dos seres vivos de todos os reinos. Essas mutações acontecem ao longo
dos anos, séculos ou milênios, vindo conformar certas capas externas protetoras
e criar reações ou mecanismos internos de defesa às vidas a fim de permitir aos
organismos se adaptar às condições ambientais.
Assim sobrevivem faunas inteiras sob a
inclemência da neve, no gelo das montanhas, nos vales gelados ou regiões
polares. Da mesma maneira crescem e se multiplicam espécies da fauna e flora
sob tórridas condições desérticas acima dos trópicos de câncer e capricórnio ou
de vastíssimas áreas igualmente tórridas e inóspitas em países tropicais. Mesmo
em locais desérticos, onde as temperaturas durante o dia ultrapassam os
cinqüenta graus centígrados - caindo às noites abaixo de zero - os organismos
multicelulares ainda assim sobrevivem a essas drásticas alternâncias. Isso sem detalhar as condições de
sobrevivência das espécies aquáticas, batráquias, répteis e voadoras diversas,
que se multiplicam em lagos, pântanos, rios ou mares. Mesmo o homem morador e nativo de regiões
glaciais ou o beduíno dos desertos, acabam desenvolvendo certas defesas orgânicas
para se proteger e manter-se vivos.
Nesses exemplos, encontramos grupamentos
humanos de vidas sedentárias por um lado e nômades por outro lado, mas que
vivem nesses habitat naturais por séculos ou milênios. Esses elementos da
natureza de ação externa aqui exemplificados, também atuaram nas subraças cujos
modelos físicos foram originariamente selecionados pelos mestres lunares e
adeptos de Sanat Kumara, em locais do planeta que pudessem oferecer-lhes
condições ambientais apropriadas
A pressão exercida pelos elementos da
natureza consegue retrair a ação plasmática da mente instintiva que passa a
reorganizar novas defesas endógenas e adaptações exógenas tornando os corpos
das novas subraças mais fortes e resistentes para conseguir desenvolver certas
atividades a que se destinam dentro das minúcias do planejamento evolucionário.
Desse modo, os mestres hierárquicos, sabedores
dos longínquos segredos do funcionamento dos organismos humanos desde as
primeiras raças, trabalharam e trabalham os veículos mentais, astrais e
etéricos das vidas em evolução, a fim de que os corpos físicos viessem e ainda
venham oferecer condições biológicas de obediências aos processadores ou
modificadores genéticos implantados, bem como de adaptar-se às variações da natureza
planetária. Quanto a reproduzir a progênie o melhor possível, os cálculos vêm
sendo sempre realizados segundo a extensão de um ciclo de domínio e
produtividade no planejamento evolucionário de cada subraça e suas
miscigenações.
6. O quê os mestres lunares e adeptos de Sanat Kumara ao
encarnar-se nas subraças puderam direcionar para melhor aparelhamento dos
corpos físicos?
R. A projeção e execução de um
planejamento para corpos raciais obedecem a um cronograma idealizado há milhões
de anos, abarcando os planos mental, astral e etérico-físico, pela necessidade
de um resultado objetivo a alcançar num determinado período do processo
evolucionário das raças.
É verdade que os mestres raciais das
hierarquias criadoras, pela conveniência do momento, podem alterar o diagrama
das possibilidades de um resultado cármico, manipulando com as variações
genéticas. Os resultados obtidos, perfeitos ou inadequados, vão depender da
dimensão e enquadramento dos fatores cármicos de um indivíduo ou de uma coletividade,
segundo sucessos ou insucessos de suas ações no plano terra.
Nem sempre o que está embasado por um
perfeito planejamento nos mundos superiores para uma vida ou coletivos, virá de
fato acontecer no mundo físico. As individualidades submersas nos egos terrenos,
ao manifestar suas vontades e desejos podem muitas vezes modificar e
contradizer radicalmente o que nelas estava pré-determinado.
Em linha com fatores ambíguos, os mestres
lunares e venusianos, por não estar sob nenhuma compulsão cármica como estavam as
vidas em trânsito de uma subraça para outra, puderam reencarnar-se várias vezes
sem alterar seus projetos originais. Conseguiram assim direcionar o andamento
da produção racial para a orientação desejada e corrigiram distorções por ventura
produzidas por algumas vidas.
Cada subraça necessitaria trabalhar
situações internas e externas antes não abordadas pelas subraças precedentes,
que os mestres encarnados tinham a incumbência de fortalecer em suas memórias e
trazê-las para seus animismos astrais e mentais. Desse modo, surgiam cidades
com novos desenhos arquitetônicos, jardins, sistemas de ventilação, modernos
aquedutos, inovações no escoamento do esgoto, implementos na engenharia,
aperfeiçoamentos de inventos, novas invenções, erguimentos de templos
religiosos, aquisições de melhores hábitos, formação de outros valores morais,
mudanças de costumes, desenvolvimento da medicina, agricultura e das artes, novos
aparelhamentos técnicos, produção de vestuários, etc. Enfim, uma nova ordem de
valores que cada subraça necessitaria estabelecer, desenvolver e apropriar à
aculturação.
7. Em que locais a civilização atlante se desenvolveu?
R. Num período inicial compreendido por
200.000 anos a Atlântida se estendeu da atual Islândia ao Rio de Janeiro,
abrangendo ao Texas, ao Golfo do México, ao este e sudeste da América e a Ilha
de Labrador. Também se estendeu da Irlanda à Escócia e ao norte da Inglaterra,
alcançando o Brasil e chegando até a costa africana.
8. O continente atlante sofreu transformações ao longo de sua
história?
R. De 1.000.000 de anos até 9.564 a.C. houve vários
períodos de transformações em seu continente, por decorrência de catástrofes
provocadas pela natureza.
Há 800.000 anos, quando da primeira grande
comoção, o continente das Américas separou-se do restante do mundo.
Há 200.000 anos, após a ocorrência da
segunda grande comoção, as Américas do Norte e Central se separaram da América
do Sul, a Escandinávia juntou-se à Europa e o Egito submergiu. Nessa ocasião, o
continente atlante ficou existindo principalmente por duas grandes ilhas
chamadas Ruta e Daitya, e por outras ilhas menores.
Na terceira grande catástrofe, há
aproximadamente 77.000 anos, as ilhas de Ruta e Daitya, que se localizavam a
sudeste e nordeste do continente, sofreram transformações ficando bastante
reduzidas.
Finalmente em 9.564 a.C. Poseidonis, uma
das últimas ilhas significativas da Atlântida, afundou.
9. O quê de principal a civilização atlante alcançou no seu
período evolutivo?
R. Segundo informações esotéricas, e
conforme já anteriormente mencionado, essa civilização atingiu o máximo de sua
condição evolutiva num período aproximado de 1.000.000 de anos. Durante todo
esse tempo as sete subraças chegaram aos seus apogeus e decaíram. Calcula-se um
promédio existencial produtivo e glorioso de 150.000 anos para cada uma das
subraças, o que seria suficiente a que o planejamento dos mentores espirituais
fosse alcançado na sua maior parte. Após esse tempo médio sobrevieram os naturais
desgastes e decadências gradativas, embora as subraças continuem até hoje viver
os ciclos decadentes.
Os aspectos externos que se materializaram
ao longo da existência dos atlantes, no que respeita ao desenvolvimento das
ciências, artes e cultura de maneira geral, revelaram seu grau de avanço mental
e espiritual.
Cada raça, ao decurso de sua integral
existência, foi sempre orientada e conduzida pelos mestres espirituais a
alcançar um objetivo maior e diferenciado das demais. As vidas atlantes, em
cumprimento ao que foi traçado por um cronograma previamente elaborado,
deveriam antes de tudo estruturar seus veículos astrais através da
impressionabilidade e do despertar dos desejos e emoções. Despertaram o sentido
físico do gosto ou paladar, que se relaciona às temperanças ou destemperanças
emocionais, ao exagero, à impressionabilidade, aos apetites sensoriais e às
necessidades de realizações materiais.
10. Por que os atlantes precisaram despertar as emoções, se hoje
os esotéricos são orientados a severamente as controlar?
R. O ego terreno ou personalidade
necessitou de muitos milênios para ser estruturado pelas vidas humanas. O homem
moderno de média evolução é hoje uma personalidade fusionada pelos corpos
físico, etérico, astral e mental.
A estrutura da personalidade, conforme
simbolicamente entendida pelo esotérico, é quádrupla, consistindo dos corpos
acima citados e necessitando integrar-se com a tríade superior.
Cada corpo componente da expressão
personalidade possui uma correspondência qualitativa dimanada de um corpo da
tríade superior, que vai melhor qualificando a personalidade à medida que ela
evolui conscientemente.
Nesse panorama real de fluxos, o corpo
astral ou emocional se acha ligado às qualidades do amor-sabedoria da esfera
onde está o corpo búdico. A ação do corpo astral no ego terreno não é prolongar
ou plasmar indefinidamente emoções e sentimentos diversos ou de natureza
inferior, relacionados com as paixões e apetites sensoriais. Essas impressões
ou formas de desejos existem no íntimo do ser humano imperfeito, por uma
necessidade até hoje acalentada dele obter compensações emocionais, como
subjacentes estímulos ou alento para viver e se afirmar no mundo das
personalidades.
O homem egocêntrico e sensual, por
exemplo, com suas atitudes e pensamentos voltados unicamente para a
auto-satisfação, provoca e amplia seguidas distorções nas correntes energéticas
do seu corpo astral.
As reações resultantes desses fatores
atuantes no ego acabam por estereotipar um tipo psicológico deturpado. Muitos
tipos com o tempo virão condicionar ao ego doenças - algumas sérias - e
seguidas limitações.
Ao esotérico cabe as instruções e
recomendações de não se deixar seduzir ou escravizar pelos apetites sensoriais
armazenados na memória de seus corpos inferiores. Mas, sim, impedi-los de
retomar formas mentais e astrais malévolas, antigas e remanescentes de um
passado evo, e que quando não combatidas levam a personalidade de volta aos
anteriores vícios e desregramentos, ou a criar novos vícios ou hábitos
perniciosos.
Caso o esotérico não busque com
sinceridade sublimar essas reações, se esforçando em polarizar o pensamento em
faixas vibratórias mais elevadas, não alcançadas pelos tempestuosos apetites, ele
não será verdadeiramente auxiliado pelos mentores e mestres dos mundos
superiores.
11. Existe algum documento oficial que registre historicamente a
existência da Atlântida?
R, Não pelas ciências oficiais que
reconhecidamente detenham indícios. As ciências acadêmicas negam a pretérita
existência do continente atlante e continuarão a negá-la, mesmo com subsídios
concretos. Registros sobre esse continente com maiores detalhes, somente os
esotéricos, ocultistas e espíritas podem oferecer ao mundo através de relatos
de vidências, auscultações psicométricas, ou mesmo por meio de desdobramentos
mediúnicos. Embora haja essas pesquisas no campo esotérico ocultista e
espírita, os resultados são muitas vezes duvidosos devido às distorções
acontecidas entre os registros captados e a pureza de seus relatos. Essas experiências
revelam, com certa frequência, as dificuldades e limitações do aparelho
psíquico ou mediúnico em alcançar verdadeiramente as impressões acontecidas no
passado, calcadas no éter refletor. Como resultado desses casos, sempre existe
a interferência da mente subconsciente agindo sobre aquilo que é captado, às
vezes sob turvações.
Entretanto, há a previsão de que
manuscritos, objetos e elementos antropológicos sejam logo descobertos em
locais hoje completamente desconhecidos ou inacessíveis aos investigadores
arqueológicos, contendo informações seguras para as ciências terrenas sobre a
civilização da quarta raça.
Para o esotérico, contudo, mediante
estudos e investigações ocultas, pelos achados arqueológicos de monumentos e
estátuas, por inscrições em cavernas, pelas existências de ramos aborígines e
de certas etnias africanas, pelas histórias e lendas recontadas por outros
povos primitivos, por intuições e, principalmente, pelos relatos de livros de
uma antiguidade imemorial, guardados em locais ocultos, ficam evidenciadas e
comprovadas as existências das civilizações atlante e lemuriana.
Temos, à propósito, um relato encontrado
num dos livros Maia do Yucatan, segundo o qual há a seguinte descrição dos
momentos finais à submersão de Poseidonis, a última significativa ilha
remanescente da civilização atlante:
"No
ano 6 Kan, no 11º. Muluc do mês Zac, ocorreram terríveis terremotos, que
continuaram ininterruptos até 13º. Chuen. O país de colinas de barro, a terra
de Mu, foi sacrificado, duas vezes lançada ao ar e de repente desapareceu
durante a noite. O chão continuou a ser sacudido por forças vulcânicas.
Sob essa pressão a terra afundou e
levantou diversas vezes em vários lugares. Finalmente os movimentos estancaram
na superfície e dez países tinham sido separados, encontrando-se aos pedaços.
Incapazes de sustentar a força das convulsões, eles afundaram com os 64.000.000
de habitantes, 8.600 anos antes desse livro ser escrito."
O que entendemos desse relato é que a ilha
de Poseidonis representava o centro principal da civilização atlante naquele
momento, mas havia outros países ou reinos, e ilhas menores habitados. Após as
convulsões Poseidonis afundou, acontecendo o mesmo com os demais países.
PRIMEIRA SUBRAÇA ATLANTE
1. Qual foi a primeira
subraça atlante?
R. A primeira subraça atlante chamou-se
Rmoahal, segundo o seu próprio idioma. Esta subraça surgiu inicialmente dos
melhores tipos da quarta subraça lemuriana.
Alguns tipos possuíam a cor negra,
semelhante ao mogno, e se desenvolveu a princípio num lugar chamado costa
Ashanti.
Tinham em média alturas que variavam de
3.0m a 3.60m.
2. De que maneira essa subraça pôde surgir a partir dos
lemurianos?
R. Conforme já comentado, o gênesis de
todas as raças planetárias deu-se, dá-se ou se dará sempre a partir de modelos
das raças pré-existentes. Esse trabalho de seleção segue o planejamento dos
mestres raciais, principalmente sob a orientação de um Manu.
Para que a subraça Rmoahal viesse melhor
se desenvolver, nela encarnaram-se reis, iniciados e discípulos, como o próprio
Manu. Essa subraça começou sua existência de maneira mais proveitosa entre
4.000.000 e 5.000.000 de anos atrás. Existem, entretanto, registros de haver
existido as primeiras seleções nessa mesma subraça há 8.000.000 de anos.
3. Como entender melhor o que seja o Manu?
R. Manu é um termo geral aplicado aos
membros das hierarquias que cuidam especialmente de levar adiante certos
aspectos do Grande Plano da Criação, idealizado pelo Deus de nosso sistema
solar.
A função mais comum de um Manu é organizar
a formação, o crescimento e o desenvolvimento de corpos raciais. Há Manus que
cuidam também de implementar as formas dos reinos da natureza.
Há,
portanto, várias graduações de Manus dentro das hierarquias. O Manu de um
esquema de evolução solar atua sobre as dez cadeias planetárias. O Manu de uma
só cadeia, que compreende as sete rondas da Vida na cadeia planetária, tem sob
sua direção um Manu para cada ronda. Sob a direção de um desses últimos, há o
Manu das sete raças em cada globo da cadeia e sob a direção desse último há o
Manu de uma só raça. Vemos assim que os Manus estão basicamente ligados ao
aspecto forma da manifestação Vida.
4. Foi unicamente a partir da quarta subraça lemuriana que a
primeira subraça atlante surgiu?
R. Não totalmente. O estoque inicial dessa
subraça foi tirado da quarta subraça lemuriana, quando essa atingia o apogeu.
Aquela fase evolutiva dos lemurianos já permitia antecipar experimentos para o
surgimento da primeira subraça atlante, milhões de anos depois. Enquanto a
quinta, sexta e sétima subraças lemurianas foram sendo trabalhadas pelos
mestres raciais, acontecia simultaneamente a seleção e experimentos para a raça
atlante a partir também daquelas subraças.
A subraça Rmoahal desenvolveu seus
próprios protótipos, embora alguns de seus representantes mais tarde tivessem
feito cruzamentos com elementos negros da sétima subraça lemuriana.
5. Houve mudanças no aspecto da subraça
Rmoahal ao longo dos milênios?
R. A estatura gigantesca herdada dos
tipos lemurianos foi com o tempo se reduzindo até alcançar tamanhos médios dos
tipos raciais atlantes.
Alguns ramos produziram tipos negros
devido a miscigenação com lemurianos da sétima subraça, como já dissemos. Os
que migraram para outras regiões tiveram a tez modificada, como os da Islândia
que se tornaram claros.
Os tipos de cérebros eram braquicéfalos ou
arredondados.
6. Como foi a civilização desta primeira subraça atlante?
R. Devido ao caráter embrionário
experimental da subraça Rmoahal, ela não chegou propriamente a estabelecer uma
civilização. Limitaram-se a adotar a cultura lemuriana. As ciências e as artes
naquele período revelaram-se primárias.
SEGUNDA SUBRAÇA ATLANTE
1. Qual foi a segunda subraça atlante?
R. Foi a chamada Tlavatly. Como na
primeira subraça esse nome teve origem no idioma atlante.
Essa subraça teve seu início a partir dos
rmoahal a quem os tlavatly expulsaram para o norte.
2. Onde viveram os tlavatly?
R. Em diversos locais. Inicialmente se
fixaram na costa oeste de Atlantis, mais tarde na costa norte, diante da
Groenlândia. Ao se misturarem com a terceira subraça chegaram a alcançar o
atual Rio de Janeiro, vindo habitar depois toda a América do Sul até a
Patagônia.
Muitos ramos permaneceram nas praias leste
da Escandinávia e posteriormente vieram formar o povo dravidiniano.
3. Houve mudanças no aspecto físico desta segunda subraça atlante?
R. Todas as subraças alcançaram com o
tempo um tipo físico médio respectivo que seria o ideal planejado pelo Manu e
mestres lunares.
Em certa época os tlavatly chegaram a
possuir a cor vermelho marrom; foram fortes e rudes e não atingiram a altura
inicial dos rmoahal.
Essa coloração, provavelmente a obtiveram
após ter se misturados com a terceira subraça atlante, que era basicamente de
cor vermelha. Restos de seus descendentes podem ainda ser encontrados entre os
índios morenos da América do Sul. Ao chegar à decadência tinham o tipo
dolicocéfalo, cuja dimensão craniana possuía a característica de ter quatro
quintos de comprimento e produziram o homem de Cro-Magnon.
4. Quais foram as características da cultura dos tlavatly?
R. Os mestres lunares e discípulos do
Manu trabalharam essa subraça no sentido de que reconhececem o sol como um
símbolo divino.
Mediante esse reconhecimento, criaram
objetos de guerra com modelos representativos do Sol bem como chegaram a
construir ao alto das colinas discos e monólitos. Essas construções vieram
também servir-lhes de base e referência para estudos astronômicos, por cujas
efemérides se guiavam.
TERCEIRA SUBRAÇA ATLANTE
1. Qual foi a terceira subraça atlante?
R. A terceira subraça atlante chamou-se
Tolteca. Produziu tipos altos de cerca de 2.40m. Com o tempo veio adquirir o
tamanho médio hoje considerado normal.
2. Que outras características físicas é possível destacar na
subraça Tolteca?
R. Eram de cor vermelha com tonalidade
marrom. A tonalidade vermelha, contudo, era mais acentuada do que da subraça
Tlavatly.
Quando se misturavam com tipos de outras
subraças faziam sempre prevalecer suas características básicas raciais, o que
lhes determinou uma hegemonia física sobre os demais povos atlantes. Tamanho
foi seu vigor racial que milhares de anos após a submersão do continente
atlante seus descendentes foram ainda encontrados no México e Peru.
3. O que a subraça Tolteca representou para a civilização
atlante?
R. Uma era de esplendor e conquistas em
vários setores da vida humana.
Por milhares de anos a subraça Tolteca
dominou todo o continente da Atlântida. O Manu, reis e iniciados encarnaram-se
várias vezes entre os toltecas, promovendo visíveis resultados em sua cultura.
Essa subraça, sob o ponto de vista de
características raciais, fora até então a que melhor produzira modelos físicos
na Atlântida. Os toltecas puderam formar cérebros capazes de registrar em maior
escala ondas vibratórias de seus corpos astrais, e mais bem trabalhá-los como
instrumentos do pensamento concreto. Os corpos astrais dos toltecas atingiram
níveis emocionais de impressionabilidade que marcariam definitivamente a psique
humana.
Os toltecas representaram a última subraça
denominada vermelha. As quatro seguintes foram chamadas amarelas.
4. A subraça Tolteca desenvolveu alguma religião?
R. A religião não existia propriamente
entre suas etnias. O Manu e iniciados ensinaram-lhes a cultuar principalmente o
Sol e os elementos da natureza como atributos naturais e até mágicos do
Criador.
Utilizaram-se do conhecimento da
astronomia e dos quatro elementos para desvendar os segredos da agricultura.
Conheciam o movimento do Sol e inventaram tábuas de cálculos matemáticos,
utilizando-as na astronomia.
Em certo período construíram a Cidade dos
Portões Dourados onde erigiram templos para a devoção ao Sol. Esse astro era o
principal e único elemento de culto permitido que pudesse representar o Criador
do universo.
Na Cidade dos Portões Dourados os toltecas
criaram uma irmandade oculta, com sacerdócio constituído, estabelecendo
iniciações para aqueles que começavam a entrar no caminho da sabedoria.
5. Como eram as relações dos toltecas com seus vizinhos?
R. Quando faziam guerras traziam
prisioneiros para ser escravos. Os escravos não eram tratados com crueldade ou
de maneira humilhante.
A civilização tolteca foi governada por
milhares de anos por uma dinastia de adeptos de Sanat Kumara, e, dessa maneira,
por uma sábia e prolongada direção. Os governos foram sempre progressistas de
acordo com o planejamento realizado pela hierarquia de mestres.
No período em que os toltecas receberam um
grupo de servidores que se encarnou em suas etnias, o Manu logo procurou identificar
cada um, colocando neles uma marca na orelha.
6. A civilização tolteca enquanto se desenvolveu foi sempre
obediente às orientações superiores?
R. Após 100.000 anos de vida progressista
e em harmonia, seu arcabouço começou a sofrer um lento processo corrosivo. O
conhecimento das ciências e as faculdades psíquicas desenvolvidas
provocaram-lhes sentimentos de egoísmos. Com isso começaram a trabalhar nas
fronteiras da magia negra, despertando em ritmo crescente a luxúria e a
brutalidade.
Ao longo de milênios, seguidores da magia
negra se envolveram em rebeliões a fim de tirar do poder os legítimos reis.
Devido ao fato, advieram guerras e o alastramento do caos moral.
7. O que aconteceu após este período conturbado?
R. A Cidade dos Portões Dourados foi
tomada pelos seguidores da magia negra. O último e legítimo imperador
retirou-se fundando com seu povo uma nova cidade nas montanhas, dando-lhe o
mesmo nome.
Entretanto, o mal continuou a se alastrar
na Atlântida apesar das advertências dos sacerdotes iniciados. Como a situação
só piorasse, a hierarquia liberou o processo natural de resposta da natureza,
acontecendo a primeira grande catástrofe há 800.000 anos.
Ondas gigantes destruíram a antiga Cidade
dos Portões Dourados, invadindo e submergindo regiões inteiras, varrendo quase
completamente do continente a magia negra e seus seguidores.
Após a catástrofe, a civilização tolteca
retomou os seus caminhos e novos iniciados e adeptos provindos de Vênus se
encarnaram na Terra.
8. O que essa nova fase da civilização tolteca produziu na
Atlântida?
R. As ciências, as artes, a agricultura,
além de todos os demais ramos da atividade humana prosseguiram com avanços. No
auge dessa nova fase, a população tolteca chegava a mais de 2.000.000 de
habitantes.
Os descendentes toltecas constituíram
núcleos em vários locais do continente. Muitos sobreviveram após a destruição
final do continente. No México e Peru, como já citado, os descendentes toltecas
construíram as civilizações desses povos. Os índios peles-vermelhas também
descendem dos toltecas.
Os povos nômades que fundaram o Egito, da
mesma maneira originaram-se dos toltecas. Isso resultou, há 200.000 anos, no
surgimento de uma hierarquia oculta naquele país a qual iniciou uma dinastia de
reis e construiu as duas grandes pirâmides de Gizeh.
9. Que outras catástrofes marcaram a Atlântida no decorrer de
sua civilização?
R. É sabido pelos esotéricos que a
submersão da Atlântida, em sucessivos acontecimentos catastróficos da natureza,
não se deveu tão somente à má condução dos valores morais pelos toltecas.
Os abalos sísmicos de maremotos ou
terremotos, bem como as explosões eruptivas vulcânicas que provocaram o
afundamento de muitas terras e desmembramentos do continente atlante, foram
também causados pelos desregramentos dos outros povos.
As subraças surgem umas das outras.
Entretanto elas convivem em paralelo no auge, na decadência, ou nos enormes
períodos de estabilidade em que se preparam para uma evolução futura.
As sucessivas hecatombes que atingiram a
todos os povos ou etnias atlantes e vieram transformar a aparência da crosta
terrestre, estão desdobradas nesse capítulo.
10. Além dos acontecimentos catastróficos já informados, que
outros fatos específicos é possível citar em linha com as hecatombes
registradas?
R. Há aproximadamente 200.000 anos o
Egito submergiu e assim permaneceu por muito tempo. Nos 100.000 anos que se
seguiram, novamente a civilização atlante retomou o seu caminho de progresso.
Em 75.025 a.C. aconteceram
explosões de gás, maremotos e terremotos que destruíram as ilhas de Ruta e
Daitya. Nessa ocasião o Egito novamente submergiu temporariamente. Quando da
enchente, o povo tentava escalar as pirâmides para se salvar, porém escorregava.
Após isto, o templo de Karnak e outros edifícios começaram a ser construídos no
Egito.
Em 9.564 a.C. o Egito foi novamente invadido pelas
águas, porém por pouco tempo.
QUARTA SUBRAÇA ATLANTE
1. Qual foi a quarta subraça atlante?
R. Foi a denominada Turaniana.
Originou-se provavelmente da subraça Tolteca, muito embora detivesse laços da
subraça Tlavatly.
2. Onde principalmente os turanianos habitaram?
R. Nas áreas hoje ocupadas pelos países
Marrocos e Argélia, por um período de aproximadamente 600.000 anos. Ocuparam
também as costas leste e oeste do mar da Ásia Central e ilhas hoje pertencente
à China. Um determinado ramo turaniano fixou-se na Caldéia há 30.000 anos.
3. Quais eram algumas de suas características?
R. Não foram um povo de poder dominador
como os toltecas. De modo geral eram grosseiros e desagradáveis. Num período
tornaram-se turbulentos, avessos às leis, brutais e cruéis.
Um ramo turaniano originou os também
brutais astecas, que conquistaram os últimos territórios toltecas. Por certo
tempo, não muito longo, formaram milícias somente de mulheres. Essa subraça foi
a primeira chamada de amarela.
4. De que maneira conduziram as tradições?
R. No tocante ao idioma, por certo tempo
utilizaram a linguagem tlavatly. Mais tarde desenvolveram o seu próprio idioma.
Devido a serem sempre derrotados nas lutas
pelos toltecas, e estando inferiorizados numericamente, resolveram abolir as
cerimônias matrimoniais. Os homens não mais precisariam casar nem ter a
obrigação de manter famílias, pois desejavam aumentar a população. Esses novos
direitos masculinos acabaram por destruir sua sociedade e mais tarde voltaram
para as tradições do casamento e família.
Muito embora os turanianos não fossem um
povo guerreiro e dominador, as famílias, núcleos e tribos que se fixaram por
todo o território atlante foram de certa forma poderosos.
Seus melhores produtos raciais, sociais e
culturais se desenvolveram na Caldéia.
5. De que maneira iniciou-se a cultura caldáica?
R. Instalaram-se na Caldeia há mais ou
menos 30.000 anos como tribos hostis. Viviam da agricultura primitiva e seus
modelos de arquitetura eram também primários.
Ao serem liderados por um Theodorus,
mandado do leste pelo Manu para a Caldéia, iniciaram um ciclo de civilização
mais notável. Dai descendeu uma linhagem real. Tornaram-se morenos de olhos
brilhantes, com traços fisionômicos fortemente delineados. Conseguiram integrar
os elementos religiosos à sua cultura, obtendo proveitos científicos práticos
da sabedoria sacerdotal.
6. Como conseguiram integrar a religião com a cultura?
R. A religião caldáica tornou-se
profunda. Os sacerdotes foram homens eruditos e práticos, versados em história,
astronomia e alquimia. Esses conhecimentos puderam proporcionar-lhes uma
terapêutica medicinal com fabricação de remédios, associados às influências
astrológicas.
Havia sacerdotes que estudavam agronomia
para tornar suas colheitas mais produtivas. Outros realizavam experimentos científicos
com as intempéries. Com isto avançaram no conhecimento dos fenômenos naturais
como tempestades, ciclones, vendavais, raios, trovões, etc.
7. No que sustentavam suas crenças religiosas?
R. Mais do que crenças tratavam-se de
conhecimentos de energias e forças dos astros e de seus efeitos diretos ou
secundários sobre a natureza.
Admitiam o Sol como o grande astro do
universo - o Espírito Universal. Os demais planetas compunham não somente a
expressão física solar, mas também seus corpos astral e mental.
Construíram templos em muitas cidades para
a devoção aos planetas, onde realizavam cerimônias públicas. Cada planeta era
homenageado com um ou mais templos unicamente seus. Os seguidores de cada
planeta se identificavam com o templo e as energias do planeta naquele templo.
Em alguns templos construíram sistemas de
espelhos a fim de captar a luz de seus astros. Com isto se magnetizavam de suas
energias. Os sacerdotes curavam doentes nesses templos sob a energia dos
respectivos planetas.
Os iniciados também realizavam rituais a
fim magnetizar as forças dos astros e desenvolver os chackras, obtendo os
poderes da clarividência, clariaudiência, mediunidade, etc.
8. Como terminou a civilização da Caldéia?
R. Após atingir ao auge a civilização dos
caldeus foi aos poucos perdendo seu brilho. Ao ser invadida por tribos bárbaras
turanianas e acadianas do norte tiveram seus templos e cidades destruídas.
Sobre suas cinzas as tribos
sumério-acadianas construíram mais tarde uma nação e o império babilônico.
QUINTA SUBRAÇA ATLANTE
1. Qual foi a quinta subraça atlante?
R. A quinta subraça atlante foi chamada
de Semitas Originais. Cresceu nas regiões montanhosas onde hoje se localizam a
Escócia e Irlanda.
Nestes lugares os Semitas permaneceram até
se estender e colonizar partes do continente da Atlântida. Dos anos 800.000 até
200.000 formaram um grande império, chegando a possuir a Cidade dos Portões
Dourados.
2. Quais eram as características principais dos Semitas e onde
habitaram?
R. Foram turbulentos e inconstantes.
Realizavam frequentes guerras com seus vizinhos, especialmente contra os
acadianos, que os sucederam no enfoque das subraças.
Os Semitas Originais chegaram a ampliar o
seu império do oeste a leste sendo o oeste o território hoje representado pela
América do Norte.
3. Que outras conquistas territoriais os Semitas Originais
obtiveram?
R. Espalharam-se também do leste para as
praias nordeste do continente, onde hoje é a Europa, África e Ásia.
4. O que permaneceu nos povos atlantes da descendência dos
Semitas Originais?
R. Entre os índios norte americanos foram
encontrados tipos semíticos. O antigo Egito e países vizinhos passaram por
mudanças com sangue semita.
Os Kabyles das montanhas argelinas são
ainda representantes do sangue semita original.
Visando o desenvolvimento mental da nova
raça -
a ariana - o Manu selecionou tipos dessa quinta subraça
nas praias do sudeste do mar da Ásia Central. Embora formassem a segunda
subraça das chamadas amarelas, os Semitas Originais foram brancos. Usaram a
linguagem tolteca que aos poucos foram modificando.
SEXTA SUBRAÇA ATLANTE
1. Qual foi a sexta subraça atlante?
R. A sexta subraça atlante foi a
denominada Acadiana. Após a primeira grande catástrofe ocorrida no continente
da Atlântida, os acadianos cresceram no lado leste onde hoje é a Sardenha.
2. Que outros locais a subraça Acadiana habitou?
R. Os acadianos espalharam-se por todo o
continente. Há cerca de 100.000 anos conquistaram os Semitas por terra e mar se
estabelecendo na sua capital por centenas de anos. Alcançaram a Arábia, Pérsia
e auxiliaram o povo egípcio.
Dos reinos por eles formados, contam-se os
Etruscos, Fenícios e Sumério-Acadianos. É possível que os atuais bascos sejam
originados dos acadianos.
Os iniciados acadianos também chegaram a
fundar Stonehenge, hoje a Escandinávia.
3. Quais foram algumas das características da civilização
acadiana?
R. Formaram governos oligárquicos onde
dois reis governavam uma cidade.
Estudaram astronomia, produzindo avanços
nessa ciência. Muito embora sejam denominados de a terceira raça amarela, foram
brancos como os Semitas Originais. Adotaram o idioma tolteca e mais tarde
desenvolveram sua própria linguagem aglutinante, como foram as línguas
atlantes.
SÉTIMA SUBRAÇA ATLANTE
1. Qual foi a sétima subraça atlante?
R. Foi a subraça denominada Mongol.
2. Em que região a subraça Mongol surgiu?
R. Os mongóis surgiram na planície
tartária da Sibéria Oriental, descendendo da subraça turaniana que aos poucos
dominou toda a Ásia.
Os mongóis se multiplicaram
extraordinariamente, o que hoje ainda ocorre, e se misturaram a povos de raças
atuais.
3. Quais foram as principais características da subraça Mongol?
R. Como descendessem dos turanianos que
eram rudes e brutais, foram de início como esses. Entretanto, ao desenvolverem
grande devoção religiosa, tornaram-se um povo psíquico.
4. Para quais regiões os mongóis se espalharam?
R. Tribos mongóis atravessaram o Estreito
de Behring, vindos da Ásia e se estabeleceram na América. Nesse continente
formaram os Kitans que deixaram traços hereditários nas tribos indígenas norte
americanas.
Deixaram descendentes na Europa, como os
húngaros, que mais tarde misturariam sangue da quinta raça. Os malaios (talvez
também os polinésios) foram da mesma forma descendentes dos mongóis.
ASPECTOS GERAIS DA CIVILIZAÇÃO ATLANTE
1. De maneira geral o que caracterizou a evolução das raças no
continente Atlante?
R.
A Atlântida é parte importante da evolução planetária. Representou a
continuidade do processo evolutivo da civilização lemuriana, onde naquele
período os reinos da natureza receberam os melhores impulsos evolucionários.
Não se pode esquecer que o planejamento para o surgimento e evolução das raças
humanas, é concomitante à evolução dos demais reinos e esse processo veio se
desenvolvendo desde o mundo etérico, quando o orbe terrestre não oferecia ainda
as mínimas condições de habitação.
As raças que habitaram o continente
atlante denominadas de subraças de um tronco principal, foram surgindo umas das
outras. Isto demonstra que a evolução se dá de dentro para fora, ou seja, a
alma terrena virá adquirir experiências através das muitas interações na matéria,
e requerer corpos físicos cada vez mais adequados. Assim, as raças atlantes
puderam atingir metas em sete fases distintas, levando, principalmente, bilhões
de almas para diversas fases e estágios calculados e planejados pelas
hierarquias.
2. Qual foi a meta definida para a evolução da Vida no
continente atlante?
R. Evidentemente que o planejamento e
coordenação de um plano evolutivo como acontecido na Atlântida, é grandioso,
inteligente e científico. Sua expressão é de tal forma abarcante que seria
impossível analisar a contento uma pequena parcela da intenção colocada em
prática pelos mentores raciais.
O continente atlante representou o
desenvolvimento de certos aspectos do corpo astral planetário. A vida emocional
e sentimental de uma individualidade é para ela um universo pleno de situações
variáveis boas e más com acertos, enganos e contradições. Conhecer de fato esse
universo representa viver um conteúdo emocional por muitas encarnações. E essas
experiências auferidas por bilhões de almas no continente atlante representaram
para nosso orbe terráqueo uma vida astral que até então o orbe não possuía.
Portanto, o Logos ou Deus de nosso sistema
solar ao planejar situações que se materializariam no período atlante, fazia
executar através das hierarquias construtoras, um planejamento já existente em
Sua Mente há incontáveis anos terrestres.
3. Comparativamente a nossa atual sociedade, quais foram as
relevantes conquistas dos povos atlantes?
R.Cada raça viveu seu momento de conquistas
sociais, guerras ou destruições. Determinadas raças absorveram tradições e
costumes de outras e de algumas maneiras as transformaram. Entretanto, as
maiores conquistas sociais assimiladas pelos povos atlantes provieram da
civilização tolteca.
Durante aproximadamente
100.000 anos os toltecas implantaram sua cultura a praticamente todas as demais
raças do continente. Isso se estendia desde o idioma falado à grandeza do
tratamento aos escravos de guerra.
No período tolteca desses 100.000 anos a
raça desconheceu a fome, a miséria, o crime e as dificuldades sazonais na
agricultura. Como resultado de seu desenvolvimento científico e social tinham
tudo sob controle e nada lhes faltou.
Entretanto, este período iluminado acabou
quando o homem passou a dirigir seus atos egoisticamente, advindo daí todos os
posteriores males que levaram os toltecas a enfraquecer e depois terem sua
civilização destruída por invasores.
4. Que tipos de inventos mecânicos os atlantes produziram?
R. Em certa época produziram aeronaves e
embarcações movidas por maquinários.
As aeronaves podiam transportar
normalmente até oito passageiros. Em épocas de guerras, fabricavam aeronaves
maiores com capacidade para transportar de cinqüenta a cem soldados.
Produziram também frotas de navios a motor
com os quais viajavam pacificamente ou guerreavam.
5. Que tipo de fabricação e maquinário constituía e movimentava
suas aeronaves e navios?
R. No início as aeronaves eram construídas
de madeira leve, porém reforçadas por uma determinada substância que se aderia,
dando resistência à madeira. Mais tarde, as construíram com a liga de dois
metais brancos e um vermelho que produziu algo como o alumínio, porém mais
leve. As aeronaves tinham formas semelhantes à barcos.
A princípio as aeronaves foram movidas
pela força da vontade de seus operadores, depois utilizaram a força etérica
através de largos tubos instalados nas extremidades finais das naves. A força
entrava por um mecanismo situado no meio da nave. A velocidade máxima
conseguida era de no máximo 160
km/h a uma altura de até 350 metros.
Os navios eram também construídos de
metal, e a força propulsora assemelhava-se à das aeronaves, entretanto
distribuída por outro tipo de maquinário mais complicado.
Nas guerras as aeronaves lançavam bombas
de gás sobre os inimigos, aniquilando em segundos batalhões de guerreiros.
6. Qual era o estilo arquitetônico das cidades atlantes?
R. Os prédios eram afastados uns dos
outros, construídos em grandes blocos, tendo normalmente um pátio interno com
uma fonte. Possuíam torres com escadas em espirais. Havia classes ricas que
adornavam os cômodos com ouro e prata.
As cidades tinham normalmente aquedutos
trazendo água fresca desde distantes montanhas, depositando-as em reservatórios
que alimentavam fontes. As ruas eram pavimentadas com certo produto semelhante
a betume.
7. Como era o sistema educacional atlante?
R. De modo geral crianças e jovens
freqüentavam escolas onde passavam a maior parte do dia. Aprendiam tudo o que
era prático e necessário à sua cultura. As vocações eram respeitadas e o jovem
se via ingressando em cursos de arquitetura, astronomia, biologia, agricultura,
etc.
Muito embora os jovens viessem se formar
especificamente na atividade escolhida, durante os doze ou catorze anos de
frequência escolar aprendia a ser auto-suficiente em tudo o que fosse
necessário para a vida.
A escrita era exercitada em finas folhas
de metal e faziam reproduções de textos utilizando outra folha mergulhada em
certa substância.
8. Como era a relação homem x reino animal, na Atlântida?
R. Durante o auge da civilização tolteca
a relação foi amistosa e respeitada. Nem todos os animais e aves eram mortos
para servir de alimento aos atlantes. Na realidade, muitos foram vegetarianos,
como os sacerdotes. Mas os peixes foram os preferidos na fase tolteca.
Possuíam animais de estimação e de cargas,
como certa espécie semelhante aos lhamas do Peru. O cavalo surgiu na Atlântida
produto de experiências de cruzamentos híbridos. Ao que parece, os leões foram
a um tempo mansos, domésticos e utilizados para puxar carros pesados.
Os animais parece se terem tornado ferozes
e carnívoros depois de um período em que os homens passaram a maltratá-los,
caçá-los e deles se alimentar.
9. Qual é hoje a herança étnica dos povos atlantes?
R. A maioria da população do planeta ainda
é herança atlante. Mesmo a raça ariana surgiu basicamente da quinta subraça
atlante.
Hoje, algumas das etnias mais representativas
dos povos atlantes, são: os asiáticos, os povos incas e seus descendentes nas
Américas, os índios brasileiros e norte americanos, e etnias africanas e
australianas. Note-se também que o povo judeu da atualidade não representa a
evolução dos Semitas Originais da Atlântida, mas um segmento que se rebelou
contra a necessidade de evoluir noutras raças e permaneceu com suas raízes
atlantes.
RAÇA ARIANA– A QUINTA RAÇA
PRIMEIRA SUBRAÇA ARIANA
1. Qual foi a primeira subraça ariana?
R. A primeira subraça ariana foi
denominada Indu, Ariana ou Indu-Ariana devido ao fato de seus primeiros tipos
terem sido da Índia, onde ocupavam quase todo o território.
2. De qual subraça atlante os arianos se originaram?
R. Na realidade a raça ariana começou a
ser trabalhada pelo Manú há 60.000
a.C. quando ele separou tipos da subraça Semita
Original, bem como alguns dos acadianos e turanianos.
3. Por quais regiões a primitiva raça ariana se espalhou?
R. Dos anos 60.000 a.C. a 40.000 a.C., conquistaram
a China e o Japão, que eram dominados pelos mongóis e atravessaram a Ásia do
nordeste ao sudeste, até serem contidos pelo frio.
Chegaram a conquistar Formosa e Siam e
colonizaram Sumatra, Java e ilhas circunvizinhas.
4. Quais foram algumas das principais características da subraça
Indu-Ariana?
R. Foram sempre admirados pelos povos por
onde passaram, sendo comparados a deuses por sua beleza física. Todos sabiam
ler e escrever e realizavam todas as tarefas, achando-as honrosas. O próprio
Manú realizava todas.
Eram alegres e felizes; tinham muita
música, danças e festas.
5. Que tipo de religião adotou?
R. O Espírito Solar era o principal objeto
de sua devoção. O povo cantava hinos aos deuses e os devocionava. Devocionava
também ao átomo como sendo a origem de todas as coisas e Deus em miniatura.
Durante milhares de anos o Manú trabalhou
na construção da Cidade da Ponte, nas colinas junto ao Mar de Gobi e lá
realizavam o Festival Anual de Verão, chamado Festival Sagrado do Fogo. Nesse
Festival, participavam Sanat Kumara e membros da hierarquia.
6. Que proveito os indus-arianos tiraram das práticas
religiosas?
R. Antes de tudo as devoções e
ensinamentos religiosos eram destinados principalmente ao povo. Havia,
entretanto, os estudiosos e iniciados nas ciências ocultas. Esses últimos
dominavam várias forças da natureza, aprendiam a construir formas-pensamentos,
a levitar e se tornavam clarividentes.
Se, por exemplo, o Manú estivesse
impossibilitado de passar instruções aos seus comandados, solicitava a um
desses estudantes que fizesse a viagem em corpo astral e pessoalmente
entregasse a mensagem, materializando-se no destino.
7. Por quanto tempo perdurou o domínio desta subraça?
R. Embora este império houvesse decaído há
40.000 anos, tendo sido luminoso por 20.000 anos, permaneceu ainda esplêndido
por mais 25.000 anos.
SEGUNDA SUBRAÇA ARIANA
1. Qual foi a segunda subraça ariana?
R. A segunda subraça ariana foi chamada
Árabe ou Ario-Semítica e desenvolveu seus primeiros tipos num dos quatro vales
entre montanhas junto ao Mar de Gobi e próximo à Cidade da Ponte.
Nesse local, o Manú havia separado
famílias para serem preparadas isoladamente em cada um dos vales a fim de
formar estoques de futuras subraças.
2. Como se deu o início da expansão da segunda subraça ariana?
R. As famílias que constituíram a segunda
subraça permaneceram num dos vales por muitos séculos, crescendo e se
multiplicando. Há mais ou menos 40.000 anos o Manú decidiu enviá-las ao mundo
sob o comando de Marte (Mestre El Morya).
Mais tarde o Manú, pessoalmente, iria
conduzir as famílias através de solo persa e Mesopotâmia.
3. Onde efetivamente as famílias da segunda subraça
Ario-Semítica se estabeleceram?
R. O Manú ao passar pela Arábia fez acordo
com o chefe árabe a fim de que permitisse seu povo permanecer num dos vales.
Contavam 150.000 homens prontos para guerrear e 100.000 mulheres e crianças.
Ao ver o progresso do vale que em um ano
tornou-se irrigado e com imensa agricultura, o chefe árabe ficou invejoso e
propôs ao Manu aliar-se a ele a fim de atacar outro inimigo e tomar seu reino.
O Manú se recusou e o chefe árabe aliou-se ao inimigo, vindo guerrear contra o
Manú e seu povo. Mas foram derrotados, começando desde logo a arianização
daquelas duas tribos e de todas as demais do território. Com isso a cultura
árabe começou a se expandir.
A segunda subraça multiplicou-se por
milhares de anos dominando toda a Arábia até as proximidades da África. Num
certo período, um segmento desta segunda subraça, chamado Hycsos, invadiu o
Egito e o dominou por algum tempo.
4. Que sucedeu com um núcleo atlante deixado pelo Manú na
Arábia, para futuramente misturar-se aos arianos?
R. Este núcleo ficara a sudeste da Arábia
com a ordem do Manú de não misturar seu sangue com nenhum outro povo. Mas
estando velho o Manú desencarnou. Ao reencarnar-se e retomar suas atividades
foi ao núcleo que já tinha crescido consideravelmente e deu ordens para que
agora misturassem seu sangue com a segunda subraça ariana a fim de que pudessem
evoluir. O líder religioso do núcleo, no entanto, não reconheceu o Manú e
proibiu que misturassem o sangue. Com essa rejeição eles não puderam evoluir
para ramos arianos conforme o Manú planejara.
Mais tarde, um grande sacerdote desse
núcleo casou-se com uma escrava negra, o que foi considerado heresia por
muitos. Com isso houve um rompimento no núcleo e o segmento dissidente
abandonou o lugar viajando pela Arábia, indo se fixar na Palestina onde se
transformou nos atuais judeus.
Por milhares de anos aqueles egos se têm
reencarnado na mesma etnia, aumentando seu número em muitos milhões,
permanecendo presos aos mesmos laços sanguíneos. Mantiveram na memória a lenda
de que seriam o povo eleito, o que acontecera não com eles, mas com os Semitas
Originais da Atlântida, que basicamente originaram o povo ariano.
Como se sabe, os Semitas Originais
formaram o celeiro da raça ariana de onde o Manú separou originariamente seus
melhores produtos. Foram conduzidos para as montanhas da Escócia e Irlanda, em
cujo local se desenvolveram até dominarem toda a Atlântida. Há mais ou menos
2.000 anos Jesus nasceu entre os judeus e procurou ensinar-lhes novas doutrinas
para libertá-los dos preconceitos e tradições superadas, mas foi crucificado
física e mentalmente.
5. Qual foi a religião da subraça Ario-Semítica?
R. A religião seguida pelos ários-semítas,
foi trazida do Egito pelo Mahaguru (futuro Gautama Buda) onde esse grande
enviado havia estabelecido culto semelhante. No Egito foi estabelecido o culto
a Osíris que tanto estaria nos céus quanto nos corações dos homens. Assim os
homens se tornariam tanto Osíris como deuses. Esse culto, junto aos
ários-semitas, tomou conotações de Religião da Luz.
TERCEIRA SUBRAÇA ARIANA
1. Qual foi a terceira subraça ariana?
R. Foi a chamada subraça Iraniana, surgida
10.000 anos após a subraça Árabe.
2. De que maneira a terceira subraça se constituiu?
R. Esta subraça cresceu a partir da
terceira família que o Manú houvera selecionado num dos quatro vales perto da
Cidade da Ponte.
O Manú houvera se encarnado nessa família,
na sua quinta geração, e ordenara que por dois mil anos se multiplicassem.
Assim ele pôde dispor de 300.000 homens preparados para a guerra. Essas
famílias tinham antes recebido no vale o sangue acadiano.
3. Por quais lugares a subraça Iraniana migrou?
R. Os homens saíram do vale deixando
mulheres e crianças, se deslocando em direção da Pérsia, vencendo a todas as
hordas de tribos que os atacavam. Utilizavam-se de lanças longas e curtas,
espadas curtas e fortes, estilingues, arcos e flechas.
Em dois anos atravessaram a Pérsia sem
dificuldade e dominaram a Mesopotâmia. Em certa época a terceira subraça
mandava na maior parte da Ásia e em muitos países do Mediterrâneo.
Construíram postos-guardiões por toda a
Pérsia e conquistaram todos os demais povos guerreiros. Quando tudo estava sob
controle, o Manú comandou que viessem as mulheres e crianças que tinham permanecido
no vale.
O Manú estabeleceu um império, colocando
pessoas da família nos governos. Logo a terceira subraça alcançou um milhão de
pessoas.
4. Qual foi a religião da terceira subraça?
R. A Religião do Fogo, fundada por
Zarathustra (futuro Gautama Buda) em 27.700 a.C. Essa religião triunfou na Pérsia e
mais tarde edificaram a fé Zoroastrina e sua literatura que é até hoje
conhecida.
QUARTA SUBRAÇA ARIANA
1. Qual foi a quarta subraça ariana?
R. A quarta subraça ariana foi a Celta.
Esta subraça obteve especial atenção do Manú no sentido de que desenvolvessem
certas aptidões no próprio vale, onde tiveram sua inicial formação.
2. Que tipos de aptidões o Manú estimulou na subraça Celta?
R. Inicialmente o Manú separou as famílias
cujos membros apresentassem sensibilidade artística. Isso feito ensinou-lhes
como desenvolver a imaginação e através dessa prática trabalhou-lhes a
oratória, poesia, pintura e música.
3. Quando as famílias da subraça Celta deixaram o vale para onde
se dirigiram?
R. No ano 20.000 a.C. a quarta
subraça ariana iniciou viagem através das fronteiras do reino persa, chegando
às montanhas do Cáucaso, ocupadas por tribos hostis e predatórias. O Manú havia
obtido do monarca persa salvo-conduto para atravessar a Pérsia, mais o
fornecimento de alimentos e proteção de um forte exército contra as tribos
montanhesas.
Ocuparam o distrito de Erivan, nas praias
do Lago Sevanga e em 2.000 anos se multiplicaram, ocupando a Armênia,
Kurdistão, Geórgia, Mingrelia, Frigia, Ásia Menor e o Cáucaso.
Devido ao caráter de sua colonização,
acabaram por formar não propriamente um império, porém uma confederação de
tribos.
4. Por quais outros lugares os celtas se espalharam?
R. Por volta do ano 10.000 a.C marcharam em
tribos em direção ao leste europeu, misturando seu sangue com os demais povos.
Uma primeira onda dessa migração cruzou a
Europa provinda da Ásia Menor e formou os antigos gregos - não os atuais -
porém os seus ancestrais, chamados Pelagianos. Formaram magnífica civilização
mencionada por Platão em Timeus e Critias, sendo gigantes em relação aos gregos
de nossa história.
Construíram a magnífica civilização de
Creta que perdurou por milhares de anos, chegando aos 2.800 a.C. Em 9.564 a.C. um maremoto destruiu
a ilha de Poseidonis e muitas colônias gregas.
5. Que sucedeu após a destruição de Poseidonis?
R. Após um tempo uma nova onda celta veio
migrar vigorosamente e predominar sobre o norte da Itália, sobre a França,
Bélgica, Ilhas Britânicas, Nordeste da Suíça e leste da Alemanha.
Outra onda celta invadiu o norte da
África, misturando-se aos semitas atlantes, também aos árabes, kabyles e aos
guanches das Ilhas Canárias. Espalhou-se da mesma forma pela Península Ibérica
e veio formar o povo Irlandez. Mais tarde viria alcançar a Escandinávia,
misturando-se a alguns ramos da subraça teutônica.
6. O que aconteceu na Irlanda?
R. Outra onda celta de maior excelência
chamada Tuatha-de-Danaan alcançou a Irlanda e foram considerados mais deuses do
que homens. Os Tuatha-de-Danaan foram extraordinariamente intelectualizados e
espiritualizados, mais avançados do que a raça fundada inicialmente na Irlanda.
Tinham rostos ovais, a pele clara, cabelos
pretos e olhos azuis escuros ou violeta. Alguns possuíam cabelos claros e olhos
marrons. Na Irlanda desenvolveram um grande centro de filosofia.
7. Como era a religião celta?
R. O objeto de práticas e devoção celta
esteve ligado aos mistérios orfeicos, trazidos para Atenas antiga por Orfeu,
que no Egito chamou-se Thot.
Esse mahaguru ensinou na Grécia o canto, o
som por instrumentos especiais, principalmente pela lira de Apolo, e a música.
Os sons de Orfeu atuavam e influíam nos corpos astrais e mentais dos discípulos
e nos chackras dos seus corpos etéricos.
Essa foi a última aparição do mahaguru,
antes de vir na Ásia como o iluminado Buda.
QUINTA SUBRAÇA ARIANA
1. Qual é a quinta subraça ariana?
R. É a atual subraça denominada Teutônica.
2. Como a quinta subraça foi formada?
R. Esta subraça se desenvolveu numa das
quatro planícies localizadas próximo a Cidade da Ponte, junto ao Mar de Gobi.
Foi trabalhada pelo Manú simultaneamente à quarta subraça, e juntas vieram
conduzidas através do solo persa.
Os teutônicos, no entanto, foram
trabalhados de modo diferente das demais subraças. O Manú nela introduziu
alguns dos melhores espécimes da terceira subraça bem como uns poucos dos
semitas da Arábia. O Manú escolheu principalmente os modelos altos e elegantes
e ao reencarnar-se nesta subraça utilizou-se de idêntico tipo físico.
3. Como eram os tipos iniciais da quinta subraça?
R. Eram fortes e vigorosos, mais do que os
representantes da quarta subraça. Produziram-se altos, elegantes, de cabeças
alongadas, cabelos claros e olhos azuis.
Suas características mentais foram
bastante diferentes dos da quarta subraça; eram práticos e objetivos e ao invés
de atividades artísticas, estiveram voltados para o comércio, a realidade
concreta, a comunicação clara e direta e ao senso comum.
4. Em quais regiões os teutônicos se espalharam?
R. Quando deixaram a planície em 20.000 a.C. rumaram para a
Pérsia, depois para o Mar Cáspio e se estabeleceram em Daghestan. Cresceram
lentamente por milhares de anos ao longo das encostas nordeste da cordilheira
caucasiana, ocupando os distritos de Terek e Kuban.
Iniciaram sua grande marcha de domínio
mundial em 8.500 a.C..
Espalharam-se pela Europa Central em direção nordeste, onde hoje é a Cracóvia,
na Polônia. Da Cracóvia partiram ondas migratórias para outras regiões.
A primeira onda foi a Eslava. Parte dela
originou os russos e outra parte, mais ao sul, originou os croatas, sérvios e
bósnios. Uma segunda onda originou os letonianos, os lituanos e prussianos.
Uma terceira onda gerou os germanos,
chamados especialmente de teutônicos, espalhando-se pelo sudeste da Alemanha.
Outros dessa onda formaram os godos e os escandinavos. Daí espalharam-se pela
Austrália, América do Norte, África do Sul e Índia.
5. A exemplo das subraças precedentes, onde e como se dará o império
mundial da quinta subraça?
R. A quinta subraça, ao contrário das
quatro anteriores, até o momento não realizou a hegemonia mundial. Alguns fatos
indicam que a Índia estaria destinada a ser poderosa tanto no leste como no
oeste, mas tal fato está ainda longe de acontecer, se for verdade.
Mas quanto ao império mundial da quinta
subraça atingir o zênite, não se sabe exatamente que povos virão desempenhar
esse domínio, e quais egos de grande poder mental e espiritual logo
reencarnarão na Terra. Isso se concretizando, tanto os modelos de governos, os
meios de trabalho, a economia das nações, a educação, as religiões, as ciências
e as artes terão grandes transformações e passarão por impulsos
extraordinários.
ASPECTOS GERAIS DO PERÍODO ARIANO
1. Quando as duas subraças restantes da raça-raíz ariana, virão
se manifestar?
R. A atual raça ariana, com as cinco
subraças até agora desenvolvidas, já tem um tempo de vida de mais de 1.000.000
de anos. As duas subraças que ainda surgirão no período ariano, estão sendo preparadas
pelo Manú e seus mestres há milhares de anos.
Esotéricos têm informação de que a sexta
subraça surgirá da Austrália e América do Norte, enquanto a sétima subraça
surgirá da América do Sul.
2. O quê de principal a raça-raíz ariana necessita realizar?
R. Uma raça é constituída de egos. Não
importa o quanto estejam os aparelhos físicos melhor trabalhados num momento de
auge de uma subraça. O que define realmente quanto a raça avançou em relação às
demais em relação é a expansão de consciência.
Já afirmamos que a verdadeira evolução das
raças se verifica no “quantum” íntimo desenvolvido, ou seja, a partir de
processos que determinem melhor sensibilidade e respostas às incidências superiores
sob e sobre os aparelhos físico-etérico, emocional e mental. Essa quádrupla
formação vem constituir tecnicamente a alma terrena, a personalidade ou ego
inferior. E à medida que o ego avança em obtenção e manipulação de valores
terrenos melhor qualificados, precisará deter veículos mais bem capacitados,
pois o concomitante exercício de lúcidas faculdades da alma e da
individualidade espiritual, virá exigir imediatas e mais precisas respostas
daqueles veículos e do cérebro físico com seus mecanismos de expressão.
Portanto, o progresso das raças não se
mede unicamente pelo aperfeiçoamento do aparelho físico, senão em linha com o
conteúdo de conhecimentos armazenados pela alma terrena em correspondência ao
nível de consciência atingido, e de uma sabedoria superior estruturada e
aplicada à evolução mental e espiritual do homem.
A raça ariana, neste quadro de evolução
mundial, vem polarizar valores no processo mental concreto humano e na
construção de uma ponte subjetiva que possa ligar a personalidade com a alma ou
ego superior. Quando esses elementos estiverem unidos, a alma atuará plenamente
na Terra, através da personalidade ou ego inferior. E esse quadro até então
desconhecido da humanidade, descerrará panorama e contagem de surpreendentes
exemplos cada vez mais numerosos, ainda no atual ciclo de manifestação da raça
ariana.
3. A raça atlante, que foi brilhante em certas conquistas sociais,
não teria da mesma forma trabalhado o mental concreto tanto quanto a raça
ariana?
R. Evidentemente que nada se faz na Terra
sem o uso da inteligência veiculada pela mente ao cérebro físico. Os atlantes
também desenvolveram o raciocínio concreto. A prova disso foram suas invenções,
a apurada arquitetura em certas civilizações e o aprimoramento de muitos valores
morais.
Entretanto, foi uma raça que polarizou
suas ações através da impressionabilidade, paixão e emoção levadas a altíssimo
grau de devoção espiritual ou de violência contra inimigos e reino animal. O
plano evolutivo conduzido por Sanat Kumara, mestres lunares, o manú e iniciados
no tocante às subraças, previa etapas bem definidas pelo fato de a humanidade
estar necessitada de aprimorar seus veículos inferiores em diversos aspectos.
Muitas personalidades ao final do período atlante já trabalhavam
simultaneamente nos níveis mentais e emocionais, por que tinham se adiantado em
relação ao grande contingente dos mais variados calibres de almas. Os que não
haviam conseguido atingir esse status superior precisaram e ainda precisam, nas
muitas etnias onde hoje se reencarnam, continuar as lições do despertar de
linhas de energia e força mental, aliadas ao trato e consolidação de
conscientes qualidades construtivas.
4. Como se dá essa relação de valores e virtudes em
concomitância ao despertar mental?
R. O homem neste período evolutivo é visto
como um todo composto de personalidade, alma e espírito. Entretanto, cada um
desses aspectos possui níveis de contexturas que precisam ser trabalhados e
conquistados. A evolução humana não cessa quando a personalidade é subjugada
pela inteligência e poder do ego superior. Aqueles que atingiram esses níveis
tornaram-se mestres da sabedoria e amor, mas não conquistaram tudo.
Existirá ainda, diante deles, um vasto
caminho a percorrer e muitas tarefas a realizar para auxílio aos reinos planetários
e ao processo evolucionário de todas as unidades de consciência que aqui vivem.
No caso do homem terreno, a personalidade
para estar perfeitamente ajustada aos ditames superiores da alma, precisará
deter valores que correspondam e ressoem às energias superiores neles
ancoradas. Não bastarão somente valores intelectuais concretos ou abstratos,
desenvolvidos nas diversas atividades da vida humana para determinar melhor
qualidade da personalidade.
Muitas personalidades brilhantes segundo o
mundo, por sua memória a fatos culturais, pela praticidade de seus ofícios, por
qualidades artísticas, literárias, esportivas, empresariais, políticas, científicas
etc., não estão em situação tão elevada como supõem seus admiradores. Para que
isso aconteça, essas personalidades precisarão deter valores morais e
espirituais de constantes práticas, observando o desinteresse à fama e
reverências do mundo e o desapego de bens materiais.
Dessa maneira, sempre que personalidades
ativam demasiadamente certos processos mentais de conquistas materiais no mundo
em detrimento de valores humanitários ou espirituais, acumulam quantidades de
mal carma que logo necessitarão resgatar se desejarem de fato evoluir.
A evolução de que tratamos, por
oportuno, avança sempre para novas situações. Os deuses da criação, como vimos,
são seres imensamente superiores em relação ao nosso estágio atual. Os deuses,
além de possuir autoridade sobre os homens, conhecimento e sabedoria
fantásticos em relação ao mundo, conseguem assimilar e incorporar graduais
energias e forças com que o próprio Logos trabalha ao manifestar o Plano da
Criação. Vontade, sabedoria, inteligência e atividade plena dirigida para o
Criador são divisas que a humanidade precisará deter após cumpridos todos os
estágios de seu desenvolvimento.
5. A raça ariana marcha para a redenção final da humanidade perante
o Criador?
R. A redenção final da humanidade não se
dará somente após as etapas de desenvolvimento das sete raças terem sido
superadas. Esse não será ainda um processo final porquanto a Terra é unicamente
uma morada temporária do homem e ele necessitará ainda aperfeiçoar-se noutros
mundos formados de diferentes tipos de matéria. A raça ariana, entretanto,
incorpora o arquétipo modelado pelo Criador que pode proporcionar a bilhões de
almas as condições de alcançar níveis mentais mais elevados que as permitam
colocar-se definitivamente no mundo do pensamento e, em consequência, mais
próximas das vidas evoluídas. Uma vez alcançados esses níveis mentais, a
humanidade estará mais ainda habilitada para, nos ciclos vindouros, se
auto-realizar como um todo e entender melhor os verdadeiros propósitos do
Criador.
Ver links: Arca de Ouro: O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação - (1)
Ver links: Arca de Ouro: O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação - (1)
Obra: O
Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação
Autor:
Rayom Ra
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Direitos
Reservados No. 426.610
Rayom Ra
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Rayom Ra
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