“Visto que as forças têm de descer a fim de continuar fazendo,
fazendo e fazendo o trabalho alquímico, temos de elevar a serpente do corpo
físico, do corpo vital, do corpo astral, do corpo mental e do corpo causal a
fim de realizarmos a estrela microcósmica: os cinco corpos, as cinco serpentes,
as cinco iniciações dos mistérios maiores”.
O pentagrama representa o Salvador do Mundo,
o Verbo de Deus feito carne. Isso nos lembra do Evangelho de João, quando ele
se referia ao mundo de Deus, dizendo: “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele,
e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele, e a vida era a luz
dos homens. A luz resplandece nas trevas e as trevas não prevalecem contra ela.”
– João 1:1-5
Sempre falamos sobre esses belos versos de
João, uma vez que estamos seguidamente pontuando que o Senhor Cristo, no Livro
da Revelação disse: “Eu (Eheieh – Kether – o Yod) Sou o Alfa e o Ômega (IAO) o
início e o fim”. O Pentagrama é um símbolo que nós, gnósticos, usamos a fim de
nos protegermos das forças negativas. Existem diversos símbolos que hoje
explicaremos em resumo por que implica em muitas coisas.
Figura
1
Tetragrammaton
E uma vez que o Pentagrama,
a Estrela Microcósmica, é a Palavra de Deus feito carne, as palavras escritas
nele estão relacionadas com diferentes alfabetos. Comecemos com a palavra
escrita ao seu redor que diz “Tetragrammaton”. Conforme vemos, Tetragrammaton
está escrita com letras latinas; de nenhuma forma é uma palavra grega, que
significa “as quatro letras nominativas
de Deus”, que na cabala, em hebraico, é soletrada Iod-Hei-Vav-Hei (יהוה). Estas quatro letras estão escritas no braço
direito do pentagrama. No braço
esquerdo está escrito “Adam” com as letras hebraicas Aleph-Daleth-Mem-final.
Figura 2
No alfabeto hebraico há
dois Mems: um Mem aberto que é escrito no início ou meio de uma palavra, e um
Mem fechado para o final da palavra. Mem-final é fechado simbolizando um útero
fechado. Um Mem aberto simboliza um útero aberto;
Figura 3
O Mem-final de “Adam”
tem sido escrito de diferentes formas; por exemplo, observemos o pentagrama de
Eliphas Levi, que mostra em detalhes sobre isso:
Figura 4
Quando vemos a imagem do pentagrama neste
livro, observamos que a letra Mem-final é um tipo de “mão fechada”. Após ter
sido recopiado inúmeras vezes, o símbolo ficou distorcido. Assim, algumas
pessoas agora pensam que o Mem-final é uma letra Nun seguida pela letra Iod,
que em vez de Adam significaria Adonai (Aleph-Daleth-Nun-Iod). Porém, isso é um
engano causado pela pouca legibilidade do Mem-final no pentagrama desenhado por
Eliphas Levi.
Assim, a palavra hebraica no braço esquerdo
não é Adonai, mas Adam, por que o pentagrama representa o homem andrógino feito
à imagem de Deus, chamado o Adam Solus ou Adam-Iod-Havah, que é o Microcosmos
representado pelos cabalistas do Livro de Zohar com o termo Microprosopus, que
está escrito com duas palavras hebraicas, Adam Iod-Havah, ou Adam Chavah (Adam
Eve), respectivamente, em cada braço.
Adam Chavah (Adam Eve) formam o
Tetragrammaton, uma vez que Adam (após a separação dos sexos) simboliza o falo,
o lingam, como a mulher representa a vagina, a yoni. Adam (Adão) está
relacionado com a letra Iod. Desse modo, quando escrevemos a letra Iod sozinha,
ela representa Adam, por que Iod simboliza o falo e porque a letra Iod tem o
valor numérico de dez, que representa as dez sephiroth.
Na Árvore da Vida, as dez sephiroth as
encontramos atrás da sagrada imagem de Zohar. Os cabalistas do livro de Zohar
colocam o grande homem Adam Kadmon, também chamado Arik Anpin – a vasta face ou
semblante – atrás da Árvore da Vida. A cabeça de Adam Kadmon está no infinito,
que na cabala é chamado a Árvore da Vida. Seu tronco está em Briah, o mundo da
criação. Sua cintura está em Yetzirah, o mundo da formação e dos anjos. E em
Assiah ele representa o mundo da ação com um pé na água e o outro pé na terra.
Esse é o símbolo daquele homem gigante, ou daquele Adam gigante, chamado
Macrocosmos. Nesse sentido, macro significa gigantesco.
Figura
5
O pentagrama é um símbolo do microcosmos. Eis
porque Adam é chamado a estrela microcósmica. Lembremos-nos estar escrito que
Adam, o homem, é o Microcosmos do Macrocosmos. Eis porque sustentamos que a
palavra escrita no braço esquerdo é Adam e no direito é Iod-Hei-Vav-Hei. Desse
modo, a estrela microcósmica é feita à imagem de Arik Anpin, a estrela gigante.
Quando dizemos Iod, dizemos Adam. Iod relaciona-se com as dez sephiroth que
sintetizam os quatro mundos da cabala. O restante das letras do Tetragrammaton (יהוה) forma a palavra (הוה) Havah, cujo nome é Eve.
Figura
6
“Criou Deus (Elohim), pois, o homem (Adam) à sua
imagem, à imagem de Deus (Elohim) o
criou; homem (Adam) e mulher (Havah) os criou” – Genesis 1:27
Assim, na cabala, Iod-Havah (יהוה) significam Adam (י) Eve (הוה). Assim é porque na Conjuração dos Sete do sábio Salomão,
está escrito: “Em nome de Adam e Eve, que são Iod-Havah (יהוה) despareceu Lilith! Deixem-nos descansar em paz Nahemah.
Assim, as letras hebraicas יהוה no braço direito formam o
Tetragramaton, que é a palavra escrita com letras latina em redor da estrela
microcósmica. Entretanto, no meio da face da estrela microcósmica, encontramos
a letra grega Alpha, que pode também ser a letra “A”, Aleph, ou a grega Alpha.
Alpha e “A”, em latim, tem o mesmo formato. Em hebraico, o símbolo antigo de
Aleph tem também três linhas; contudo, a presente
letra Aleph (א) é diferente; é
formada por uma linha transversa, desenhada do topo esquerdo para baixo, para a
direita; e acima, à direita, tem um ponto e outro ponto na linha de baixo, à
esquerda; então Aleph é formada por três linhas, que são as mesmas três linhas
da letra Alpha (A).
Aleph é a respiração soprada por Deus dentro
do nariz de Adam. Eis porque a letra Aleph se encontra no começo da palavra
Adam; podemos ver a forma de Aleph (א) no
braço esquerdo do pentagrama. Então, seja Aleph, Alpha, ou o “A” do alfabeto
latino, está representando a trindade, as três forças primárias: Kether,
Chokmah e Binah. Aleph é o que chamamos na cabala o símbolo do vento, o ar.
“A” Aleph, a respiração, o som do vento, está
simbolizado no México antigo pela língua triangular da face, no meio da runa
Olin (vontade e movimento), que é o perfeito centro do calendário asteca.
Figura
7
A runa Olin, entre os nórdicos, é um
triângulo aberto com duas linhas em “X” sobressaindo em cada lado; é chamada a
runa thorn, que simboliza a força de vontade. A runa thorn é sempre colocada na
cabeça de Adam Solus, conforme mostrada na cabeça do Ollin Tonatiuh “Movimento
do Sol”. Thorn está relacionada com a coroa de espinhos de Cristo, que
simboliza a força de vontade que deveríamos usar a fim de controlar o vento, a
mente, a cabeça. Eis porque ensinamos a todos os gnósticos seguidores desta
doutrina a começarem os movimentos do signo mágico do pentagrama, pelo
desempenho do formato da runa thorn.
Se não tivermos o alfabeto rúnico em mão é melhor
ter o livro Runas Mágicas, escrito por Samael Aun Weor.
Agora, a runa thorn é feita desse modo:
abrimos as pernas e tocamos as pontas das mãos em nossa cabeça. É assim como a
runa olin, que significa movimento, vento, ar, é formada no primeiro formato de
movimentos que estejamos desempenhando – assim como podemos ver no vídeo
chamado Estrela Microcósmica.
Veja em vídeos:
Figura
8
O primeiro movimento é a abertura de nossas
pernas, colocando as pontas de nossas mãos no topo de nossa cabeça. Isso é
thorn, que representa o salvador do mundo, a vontade cósmica, o terceiro
aspecto da Sagrada Trindade em Briah, que é Pai-Mãe-Filho. É isso, precisamente,
que temos de compreender quando começarmos desempenhar o signo do pentagrama.
Figura 9
O Dois e o Três
Por que temos os números
um e dois no lado direito? Por que temos os números um, dois e três no lado
esquerdo? Porque nos números um e dois estamos vendo a dualidade uma vez que o
pentagrama é dual, como podemos ver: esquerda e direita.
Figura
10
O signo de Marte está em seus braços,
representando a força de vontade. No braço direito está o signo de Marte, que é
um círculo com uma seta. É uma força masculina que também se expressa, ela
mesma, no lado feminino, pois se disessemos que somente homens tem força de
vontade, seria um absurdo. Mulheres também têm força de vontade. E,
naturalmente, a força de vontade feminina está representada pelo mesmo símbolo,
com a exceção de que tem uma linha vertical cruzando a seta que se encontra no
braço esquerdo.
Do mesmo modo, com os pés: um é feminino e o
outro é masculino. Aquele da direita é masculino, o da esquerda é feminino.
Vejamos também o centro: o Sol é masculino e
a Lua é feminina. Então, essas são as duas polaridades: Adam-Eve, que são
também representadas na recitação das palavras Iod-Hei-Vav-Hei. O tetragramaton
Iod-Hei-Vav-Hei, significa falo-útero, homem-mulher. Essa é a dualidade. Porém,
essa dualidade está relacionada com a trindade que está representada na parte
superior do triângulo da Árvore da Vida, formada pelos dois braços juntos sobre
a cabeça. Como podemos ver o triângulo Kether, Chokmah, Binah é formado por
ombros e braços quando tocamos as palmas das mãos sobre a cabeça.
O nome sagrado de Deus יהוה tem de fato três letras, por que a letra “ה” (Hei) em יהוה está
escrita duas vezes. A dica para a pronúncia esotérica própria de יהוה, jaz oculta no nome hebraico אליהו (Elijah), que os hebreus pronunciam EI-IAO (Deus-IAO). Eis porque o
sacerdócio iniciado pronunciava יהוה
como IAO, que representa Kether, Chokmah, Binah.
Esse é o motivo porque os números um-dois e
um-dois-três estão acima dos ombros da estrela, uma vez que essa é a indicação
de que a dualidade (Pai-Mãe) emerge da Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).
Agora, outra trindade aparece daquela
dualidade que emerge da trindade superior. Essa segunda trindade é: Pai, Mãe e
Filho. Precisamos compreender que há duas trindades ocultas em יהוה. A primeira é Pai, Filho e Espírito
Santo "יהו" em Atziluth,
que emerge do imanifesto "ה",
o Ain Soph, o Absoluto. Agora, através do Espírito Santo Binah, em Atziluth,
emerge o manifestado "ה" em
Daath, em Briah, a fim de formar "יהוה"
a dualidade, Falus-Útero-Pai-Mãe. Daí que, de "יהוה" Falus-Útero-Pai-Mãe em Briah (criação) emerge o Pentagrama,
a estrela microcósmica que é o Filho, representado nas palavras Zeir Anpin, que
no Livro de Zohar é chamado Microprosopus, o homem, Adam.
Figura
11
Adam, o homem, tem sete corpos. Adam, o
homem, é Chesed, Geburah, Tiphereth, Netzach, Hod, Yesod e Malkuth: as sete
sephiroth; é por isso que o pentagrama tem de ter os sete metais, uma vez que
em seu interior estão guardados os sete corpos. Todos estão entre Adam e Eve:
Iod-Havah, Iod-Hei-Vav-Hei, o Adam Andrógino.
Então, a segunda trindade de que estamos
tratando (Pai-Mão-Filho), um, dois, três, está simbolizada nos números acima do
pentagrama. No antigo Egito, essa Trindade – Pai, Mãe, Filho – era chamada Osiris,
Isis, Horus, Osiris, o “Yod” em Briah, representa a trindade "יהו" de Atziluth; Isis o
“Hei” em Briah, representa o imanifesto e manifestado "ה"; e Horus, o “Vav” “I” em Briah representa o Carneiro
(o cordeiro) com sete chifres, o Filho, a palavra de Deus feito carne nas sete
colunas espinhais. O Filho é o Salvador do decaído "ה" (Malkuth – Assiah).
Salvador em hebreu é Yeshua, que é Jesus em inglês (e em outros
idiomas). Horus, Yeshua e Jesus representam o mesmo símbolo.
Então, como vemos, o Tetragrammaton e as dez
sephiroth da Árvore da Vida estão representados no pentagrama. Eis porque
quando falamos da Árvore da Vida, sempre dizemos do lado direito, do esquerdo e
do pilar central. Esses são símbolos que precisamos aprender como usá-los
através de nossa intuição, visto que, é por nosso coração que compreendemos os
símbolos e é como os estudamos. Isso é algo que temos de nos habituar em como
fazer. O seguinte destaque explica isso:
“Devemos
mergulhar na ciência básica da interpretação de Sonhos, na Lei das Analogias
Filosóficas, na Lei das Analogias dos Contrários e na Lei das Correspondências
e Numerologia”. Samael Aun Weor.
A Doutrina Secreta de Anahuac
Quando entramos nesses estudos precisamos
entender que temos de aprender uma nova linguagem. Essa nova linguagem está
relacionada com nosso Deus, nosso Espírito. Não é alguma coisa que tenhamos de
aprender para, exatamente, precisarmos impressionar alguém. Isso é algo
bastante comum com qualquer gnóstico, qualquer iniciado, uma vez que ao entrarmos
no mundo dos sonhos, as imagens astrais refletem-se no espelho mágico da
imaginação e precisamos jamais traduzir aquelas imagens literalmente, devido a
elas serem unicamente representações simbólicas de ideias arquetípicas. Devem
ser manobradas do mesmo modo com que manobramos os símbolos algébricos. Não é
irrelevante afirmarmos que tais tipos de ideias descem do puro mundo do
espírito.
O que seria aquele mundo do espírito de que
aquelas formas arquétipas são provenientes? Aquele é o mundo de Atziluth.
Runas
Invocamos aquelas forças quando começamos a desempenhar
aquele signo chamado runa thorn sobre nossa cabeça, que é o filho do Cristo Cósmico,
o Filho do Homem. Eis porque todos os simples movimentos ao desempenho da
estrela microcósmica trazem um significado.
Por exemplo, quando começamos o primeiro
movimento, conforme mostrado no vídeo da estrela microcósmica, normalmente
começamos com nossos braços esticados junto ao corpo. Então, o primeiro
movimento começa pela abertura de pernas para a direita. E por que estaremos
fazendo aquele movimento? Se soubermos do alfabeto da natureza – que está por
trás dos alfabetos hebraico, latim e grego, mostrados em redor e por dentro do
pentagrama – veremos que estamos fazendo a letra A com nosso corpo, chamado
runa Ar.
Figura
12
É assim que formamos a runa A do alfabeto
rúnico, quando desempenhamos o primeiro movimento da estrela microcósmica. Esse
A ou Ar é o alfa na cabeça do pentagrama. O pentagrama, nele mesmo, é formado
por cinco alfas. Motivo pelo qual é também chamado Pentalfa: cinco alfas.
Se observarmos nosso
corpo, quando movemos nossa perna direita para formar um ângulo aberto, e
daquela posição, abrindo nossos braços para a direita e esquerda, vamos notar
que teremos formado um alfa (runa Ar) entre nossas pernas, um alfa (runa Ar)
entre cada um de nossos braços e pernas; então teremos formado três alfas, e
dois outros alfas (duas runas Ar) formados pelos dois outros espaços entre o
vértice e nossos braços, a significar braços e cabeça: assim, no total de cinco
alfas (cinco Ars). Essas cinco runas, alfas, formam o Pentalfa.
Figura
13
“Eis
porque a estrela microcósmica começa com a letra A, Aleph, a respiração de
Kether. As três linhas da letra Aleph representam a trindade, porque Kether é a
cabeça da trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Aleph simboliza a força de
vontade do Ancião dos Dias em ação: O Grande Vento (Aleph) é a terrível Lei do
Ancião dos Dias”. – Samael Aun Weor.
Novamente: um alfa (runa Ar) abaixo entre as
pernas, outros dois alfas em cada lado abaixo dos braços estendidos. Outros
dois acima dos braços, cinco no total, formando o Pentalfa (cinco Ars). Isso é
o que estamos descrevendo com relação ao corpo.
Agora, quando abrimos nossos braços como em
cruz e começamos os movimentos, então estaremos desempenhando com o corpo o que
no alfabeto rúnico é chamado a runa Hagal.
Figura
14
O “H”, Hagal é feito por um X cruzado pela
linha horizontal ou vertical; sendo um “H” ou um “X” cruzado por uma linha
horizontal ou vertical, simbolizando a runa Hagal.
“Um
padre católico perguntou a um magista azteca: “Como você dá um nome a Deus?”, e
o magista asteca respondeu-lhe com um profundo suspiro. Esse suspiro é a vogal
“H”; por isso que a palavra “breath” (suspiro) tem a vogal “H”. A letra “H” é
uma vogal apesar de os gramáticos não afirmarem assim. O “H” é a respiração da
vida, a ígnea respiração”. – Samael Aun Weor – Os Sete Mundos.
Desse modo, se observarmos o movimento que
fazemos quando desempenhamos a estrela microcósmica, iremos notar que estamos
formando a runa Hagal. Segundo o nórdico ou alfabeto rúnico, todas as letras
rúnicas estão ocultas dentro da runa Hagal, o “H”, ou o hebraico “Hei”, a
respiração ígnea de Deus. Essa runa é poderosamente mágica; oculta o mistério
da palavra. É por isso que repetimos:
“No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”
Assim, o pentagrama trás o alfabeto rúnico de
muitas maneiras, uma vez que ele provém das runas. Ou seja, as runas são a
origem do pentagrama.
Figura
15
Por exemplo: se observarmos o pentagrama
cuidadosamente, veremos que está relacionado com a runa Sig, que tem a forma de
relâmpago com três linhas ou a forma do raio de Júpiter (IO-Piter), que vem do
céu. A runa Sig está relacionada com a Mãe Divina, o poder do kundalini. O
nome, no alfabeto rúnico, da Mãe Kundalini é Sulu-Sig-Sig, que é o sol central,
a força de Cristo. Por exemplo: se traçarmos a forma do pentagrama, veremos a
runa Sig, que é feita de três linhas na forma de raio; a runa Sig está oculta
no formato do pentagrama. É como um raio em cada lado do pentagrama; abaixo,
esquerda, direita e acima. Ouvimos raios que silvam como serpentes quando
fazemos a runa Sig, que é a Mãe Divina, símbolo do kundalini, então todo o
poder da Mãe Divina Kundalini está no pentagrama.
A runa Sig está inclusa no interior da runa Hagal,
uma vez que o X cruza por uma linha horizontal ou vertical, simbolizando a
força completa da Mãe Natureza.
Samael Aun Weor explica que quando traçamos o
signo Hagal no papel e nos concentramos nele, então podemos invocar qualquer
anjo dos elementos seja um elemental ou um anjo do fogo, água, terra ou ar –
criaturas dos quatro elementos. Os quatro elementos estão relacionados com
Iod-Hei-Vav-Hei, o Tetragrammaton.
A runa Hagal é feita de seis pontas, que em
hebreu e em símbolos tibetanos está relacionada com a estrela de seis pontas.
Quando trabalhamos com as forças da natureza, trabalhamos com a runa Hagal, que
é a mesma Estrela de Davi, a estrela de seis pontas, que também está oculta nos
movimentos do corpo do pentagrama. Eis porque debaixo do braço direito do
pentagrama, onde está escrito Iod-Hei-Vav-Hei, encontramos a Estrela de Davi,
que é o signo mágico que controla os quatro elementos. Não podemos então ver o
quão belo é estar tudo incluído?
Figura
16
Desse
modo, se estivermos desempenhando os movimentos do corpo relacionados com a
estrela microcósmica, através deles estaremos unificando o macro com o micro, o
grande com o menor, pois o alfabeto rúnico está relacionado com os movimentos
do corpo.
Precisamos ressaltar que o alfabeto rúnico é
a origem dos alfabetos latino, hebraico e grego. Sim, o alfabeto rúnico é mais
velho que o alfabeto hebraico. Eis porque quando vemos o pentagrama podemos
somente ver nele as letras rúnicas, por meio de nossa imaginação. O alfabeto rúnico está relacionado
com as forças do cosmos, do universo. Essas forças cristalizam através dos
movimentos do corpo e são mostradas nas letras hebraicas, no Alfa grego, letras
Omega e letras latinas da palavra Tetragrammaton.
O Tetragrammaton está relacionado com os
quatro exorcismos dos elementos: os exorcismos do ar, do fogo, da terra, e da
água. Quando estivermos desempenhando os movimentos do corpo da estrela
microcósmica, estaremos invocando a força dos elementos. Então, ao sermos
conscientes disso, naturalmente estaremos fazendo isso também conscientemente.
Assim sendo, quando desempenhamos o selo, permanecemos protegidos das forças
negativas, uma vez que estaremos invocando e transmutando as forças dos
elementos, na medida em que desempenhamos os movimentos da estrela microcósmica
mostrados no vídeo. Repetimos: esses movimentos do corpo, se observarmos
claramente, estão relacionados com a runa hagal, que inclui todas as demais
runas. Contudo, cada movimento relaciona-se com diferentes forças rúnicas, que
é o alfabeto da natureza, o alfabeto nórdico muito antigo.
Os Olhos
de Deus
Figura 17
Há dois olhos abertos
na cabeça do pentagrama; esses olhos representam Júpiter / Zeus, o pai de todos
os deuses, representado pelo signo do metal estanho, acima de seus olhos. Acima
do símbolo de estanho há um círculo simbolizando as glândulas pineal e
pituitária, nos dando os olhos abertos de Deus. Eles estão abertos porque Deus
nunca dorme. Ele, IO-Piter, Júpiter, que é Deus, está sempre acordado.
Quando em meditação podemos experienciar
Kether, a cabeça da Árvore da Vida, e quando o vermos, Ele pode apresentar-se
com olhos de peixe, a significar que estão sempre abertos. Seus olhos estão
sempre se movendo para a esquerda e para a direita; para a esquerda e para a
direita, a significar que além de sempre acordado está consciente de todas as
coisas à esquerda, e de todas as coisas à direita, de todo o mal e de todo o bem,
pois Ele é Deus, Júpiter, o Pai de todos os deuses.
Mas quem é Júpiter? Ele é IO-Piter. IO é o
dualismo do um-dois, o número um e o número dois; IO: falo-útero, Iod-Hei, ou
Iod-Havah como é dito na cabala. Sim, dentro do IO-Piter está o andrógino.
Piter é Peter, Patar, Pater em latim, o Pai de todas as Luzes. Assim, IO-Piter
é: Pater Noster que estás no céu santificado seja o teu nome.
Júpiter é IO-Patar ou Pater, como se diz em
latim. De Patar vem Peter o apóstolo (Pedro), que se assenta na glândula
pineal, porque Peter é aquele que, através da glândula pineal, controla as
forças sexuais, embaixo, em nossas glândulas sexuais. Então, Peter, IO-Peter
encontra-se em nossa glândula pineal. É por isso que os olhos abertos estão
ali. Precisamos despertar a consciência como em Deus.
Quando desempenhamos
o movimento da runa Thorn sobre a cabeça – após termos formado a runa Ar, com
pernas abertas e após termos formado o “A” ao abrirmos nossos braços para a
direita e para a esquerda, formando a estrela microcósmica, começamos então
evocar as forças do Pai, uma vez que o Pai está acima: seja Pai, Filho e
Espírito Santo, ou seja, Pai-Mãe, ou Pai, Mãe, Filho – o Pai será sempre o
primeiro, o número um.
A Garganta
Na glândula pineal, o Pai é o Espírito Santo,
Binah, mas quando Ele se desdobra em Ela (o fogo criativo), então é formado o
primeiro par divino inefável, o criador Elohim ou Ruach Elohim que, de acordo
com Moisés, cultivou as águas sexuais no começo do mundo. É assim que
entendemos o que está escrito em Latim:
Exorcismo do Ar
“Spiritus
Dei ferebatur super aquas, et inspiravit in faciem hominis, spiraculum vitae,
sit Michael dux meus, et Sabtabiel servus meus, in luce et per lucem.
Fiat
verbum halitus meus, et imperabo spiritibus aeris hujus, et refrenabo equos
solis voluntate cordis mei, et cogitatione mentis meae et nutu oculi dextri.
Exorciso
igitur te, creatura aeris per Pentagrammaton et in nomine Tetragrammaton, in
quibus sunt voluntas firma et fides recta. Amen, Selah (hebreu),
Fiat (Latin), So be it (English)”.
Essa recitação latina tem de ser memorizada
porque, conforme dissemos em outras palestras, o latim é uma linguagem mântrica
do Espanhol, Inglês, Francês, Italiano, Português, etc. Desse modo, devemos
pronuncia-la com força. Agora, vamos compreender o que a tradução latina
significa:
“O
Espírito de Deus se moveu através das águas e soprou na face do homem a
respiração da vida. (Essa respiração é Aleph, símbolo do ar. Por conseguinte,
invocamos os anjos). Seja Miguel, meu condutor, e Sabtabiel meu servo na luz e
pela luz.
Possa minha respiração tornar-se uma palavra e comandarei os espíritos
dessa criatura do ar, freiarei os corcéis do sol pela vontade de meu coração,
pelo pensamento de minha mente e pela visão de meu olho direito. Desse modo, eu
te exorciso, criatura do ar, pelo Pentagrama e em nome do Tetragrammaton onde
estão minha firme vontade e verdadeira fé”.
Este exorcismo acha-se impresso em muitos
livros de Samael Aun Weor. O Mestre Samael sempre deu este Exorcismo do Ar a
fim de invocar as forças do ar, que estão relacionadas com a cabeça. Conforme
vemos, Aleph (símbolo do ar) forma o nariz e a boca. O exorcismo explica muito
bem que temos de respirar o Verbo de Deus. Lembremos-nos que no princípio era o
Verbo e o Verbo estava com Deus e o verbo era Deus. Aleph simboliza o Espírito
de Deus, que pairava sobre “a face” das águas. Aleph é Kether, Chokmah e Binah.
Em hebraico essas águas do céu são chamadas Schamayim – as águas ardentes do
paraíso carregadas com a energia Crística.
Agora, se observarmos quando – da posição da
estrela microcósmica – com pés, braços e
mãos abertos na esquerda e na direita, começarmos estendendo nossos braços e
mãos acima de cada lado de nossa cabeça, estaremos desempenhando outra runa,
que é a runa Man. Em outras palavras: a runa M.
Figura
18
Figura
19
Então, daí em diante, ao desempenharmos a
runa Thorn, entenderemos que quando descemos nossos braços até nossos ombros,
estaremos invocando as forças da vontade do Espírito de Deus na glândula
pineal, a fim de descer e fecundar nossa garganta (o útero do Verbo) através do
desempenho de uma variante da runa “M”, Mãe. É dessa maneira como o exorcismo
do ar está relacionado com a cabeça, com o Tetragrammaton. Daí, quando
estivermos fazendo aqueles movimentos, compreenderemos que é aquilo o que o
exorcismo explica. Isso não significa que devemos recitar o Exorcismo do Ar
quando desempenhamos aqueles movimentos. A compreensão de que se mencionamos
isso aqui é somente para ensinar que quando realmente nos desempenharmos disso,
estaremos de fato invocando as forças de Deus – a trindade e a dualidade – em
nossa garganta, que é simbolizada pela sefira Daath, onde o Verbo é feito
carne.
Essas são as duas variantes da runa M no alfabeto rúnico. M
está relacionada com as águas superiores ou inferiores. M é Man, manas, mente,
a cabeça e a matriz latina, mãe, matrix [o M invertido, de woman (mulher), womb
(útero) e Word (palavra, verbo)] e também mano em espanhol. Mano é mão. Todos
os simples movimentos que estejamos fazendo estão com nossas mãos, com nossa
vontade, com as duas polaridades, masculina e feminina de Marte em ambos os
lados do pentagrama. O feminino W, à esquerda, está relacionado com as Walküre
(Valquirias), mulheres com força de vontade, que também representam os
elementais da natureza: gnomos, pigmeus, salamadras e ondinas – todos os elementos
da natureza que estaremos invocando quando estivermos desempenhando a estrela.
A runa Man é uma súplica, de tal forma que as
forças do céu “Man”: a “Mulher”, o Útero do Mundo, o Filho, descerão em nossa
garganta. Em consequência, quando elevamos nossos braços ao paraíso, o que
estamos fazendo é uma súplica: às três forças primárias, ao nosso Pai-Mãe em
nosso íntimo, aos nossos números um e dois e aos números um, dois e três. Por
conseguinte, desempenhamos o triângulo, a runa Thorn, acima de nossa cabeça, a
fim de que a súplica seja inteiramente atendida, uma vez que todas as coisas
que vêm de cima descem através do Verbo, o Filho do Homem, simbolizado em
Thorn, a coroa de espinhos em nossa cabeça. Assim, ecce homo, contempla o Homem
e autorealiza aquele Homem.
Tendo desempenhado aquela súplica, trazemos
os braços abaixo dos ombros, formando assim o W ou o M invertido (conforme já
explicado).
Então, desempenhamos novamente a posição da
estrela microcósmica, o Pentalpha – aqui, temos a dualidade (o M e o W) em
nossas mãos – as duas vontades.
Agora, trazemos os braços em baixo, para a
esquerda e para a direita, por conseguinte, desempenhando outra runa: Tyr. A
runa Tyr é o T do alfabeto, e também é a Tav do alfabeto hebraico. Aleph é a
primeira letra, e Tav, a última do alfabeto hebraico. Tav, relacionada com a
runa Tyr, é como uma seta apontando para o céu. Formamos a seta com nosso corpo
e braços. Essa é Tyr, Tav.
União
Lembremos o que disse o Senhor: ”Eu Sou Alfa
e Ômega”. A letra ômega está, precisamente, na região sexual do misterioso
pentagrama. Ômega é a última letra do alfabeto grego, que coincide com a letra
Z, ou Zeta, semelhante à runa Sig. Lembremos que falamos sobre a runa Sig.
Figura
21
A runa Sig está relacionada com a Zeta, Z, e
também com o S.
Figura 22
Eis porque o símbolo do fogo do kundalini, o
som da serpente, é SSSSSSSSS, seja em S ou mesmo em Z, ZZZZZZZZZ, que é bem no
final do alfabeto latino. É por isso que está escrito que o Grande Arcano é
A.Z.F.
A é Aleph e Alfa, que está relacionado com
todos esses, conforme estamos explanando aqui, em síntese: o Pentalpha, o
vento, o ar, a respiração, a palavra, é Aleph que também é A.
Z, a última letra do alfabeto latino, está
relacionada com a runa Sig, o fogo do kundalini, que se inclui dentro do
chackra Muladhara (chakra coccígeo). Assim é porque na posição com as mãos
abaixo, as cruzamos sobre a região sexual para fazermos o signo da runa Gilbur.
Figura 23
Ao cruzarmos as mãos sobre os órgãos sexuais,
estamos cruzando a vontade masculina e a vontade feminina, a direita sobre a
esquerda. Isso representa a união sexual do homem com a mulher, Magia Sexual,
Maithuna. As mãos estando sobre o Ômega do alfabeto grego, onde encontramos o
Sig, o Z do alfabeto latino, o fogo cruzado da runa Gibur. A.Z.F. É isso o que
estabelecemos; A (a respiração, o Pai) e Z (a Mãe, o Ômega ou Tav, a cruz, o
fogo cruzado da runa Gibur através das águas do sexo), sendo iguais ao (F) a
runa Fa, fogo (F) do coração, o fogo do kundalini. É assim porque através do
amor estamos unindo as duas forças, o Alfa e o Ômega. A.Z.F: A e Z são iguais a
F, a runa FA, a maravilhosa força do amor.
Há outra runa do alfabeto rúnico que explica
isso: Laf. A runa Laf é a letra L. Laf está representada de uma forma simples,
como uma linha vertical e uma linha transversal.
Figura 24
Assim, como podemos ver, diante de nós
cruzamos nossas mãos sobre os órgãos sexuais e nosso corpo forma dois Lafs. Em
outras palavras, a runa Tyr é formada por dois Lafs: o da direita é “El” e o da
esquerda é “Elah”. El e Elah em hebraico são Deus e Deusa. Em latim ou
espanhol, el e ela significam “ele e ela”. Então, os dois L’s, dois Lafs,
formam o M de matrimônio. Do mesmo modo, “ele e ela” estão unidos quando sexualmente
os cruzamos, unindo simbolicamente nossas mãos sobre nossos órgãos sexuais, daí
formando a runa Gibur.
Como podemos ver, tudo nos movimentos da
estrela microcósmica está relacionado com o alfabeto de Deus, que é o alfabeto
rúnico, as runas relacionadas com as forças da natureza. Estamos movendo as
forças do Macrocosmos dentro do Microcosmos. Eis porque todas as coisas têm uma
explicação.
Não devemos fazer nossas práticas espirituais
mecanicamente. Os estudantes gnósticos desempenham o signo da estrela
microcósmica a fim de se proteger, porém fazem isso inconscientemente,
mecanicamente, e meramente imitando outros. Não sabem o significado do que
estão fazendo, o porquê daqueles movimentos. Estamos explicando aqui em síntese
porque não podemos abordar longamente, entretanto estamos dando exatas dicas.
Obtenham o livro “Runas Mágicas” a fim de compreenderem sobre o alfabeto rúnico
que está oculto atrás do Pentalpha, visto que, na superfície da misteriosa
estrela, somente é possível vermos as letras dos alfabetos hebraico, latino e
grego. Ainda, o alfabeto rúnico está abstratamente atrás disso. Temos de ver
isso com olhos do espírito, com os olhos abertos do pentagrama, uma vez que a
estrela microcósmica está relacionada com as forças da natureza. Eis porque ela
é tão poderosa. É o mais poderoso símbolo de Cristo.
Agora, quando estivermos desempenhando todos
aqueles movimentos, com nosso corpo, todas aquelas runas, lembremos que em
nossas mãos e em todos os plexos de nosso corpo temos chakras. Estaremos
invocando e atraindo forças de dentro de nosso corpo, de nossa alma e de nosso
espírito. O alfabeto rúnico inteiro se encontra sintetizado na runa Hagal, que
está relacionada com as forças da natureza dentro de nós, em nosso íntimo.
Ao desempenharmos o signo de Zeta ou runa
Gibur ou Swastika, sobre nossos órgãos sexuais, e permanecermos com as mãos
cruzadas sobre nossos órgãos sexuais, não significa o final da estrela
microcósmica, mesmo que algumas pessoas confusas acreditem nisso. Não. Devemos
continuar uma vez que, com esse movimento, já evocamos as forças superiores e
elas desceram se interiorizando em todas as partes de nosso espírito, alma e
corpo físico, para finalmente se alojarem em nossas glândulas sexuais.
Entretanto, o que devemos fazer com todas essas forças cósmicas? Temos de
transmuta-las porque temos de desempenhar, criar a estrela microcósmica dentro
de nós, uma vez que sendo nós o micro, precisamos nos tornar a estrela
microcósmica que é o reflexo, ou a imagem da estrela macrocósmica. E o único
caminho para fazermos isso é através do desempenho da runa Hagal dentro de nós.
É por isso que quando estamos com as mãos cruzadas sobre nossos órgãos sexuais,
fechamos as pernas a fim de formarmos uma linha vertical com nosso corpo.
Então, elevamos nossas mãos em direção de nosso peito (Tiphereth) e por esse
movimento, estaremos colocando a runa “X”, o Gibur, conforme vemos os braços
cruzados, sobre nosso peito. Isso significa transmutação sexual. Daí, estarmos formando a runa Dagaz, o D (Deus,
Daath). A runa Dagaz dos Faraós.
Figura
25
Por que achamos que os faraós tinham os
braços cruzados, o chicote e o cetro sobre o peito? O corpo é a linha vertical,
e os braços formam o X no meio daquela linha vertical; daí a formarem a runa
Hagal que é o resultado de duas vontades (o chicote e o cetro), Dagaz, que é a
runa da transmutação. Então, todo o poder do Verbo (Hagal) está desenvolvido
através da transmutação (Dagaz). Faraós são Mestres auto-realizados do Day
(Dagaz), porque Hagal oculta dentro deles o alfa e o ômega, o A e o Z, o Aleph
e o Tav. Por isso, o alfabeto inteiro, o Verbo, está dentro deles. Por que
isto? Porque eles auto-realizaram tudo dos arquétipos do Verbo através de
Dagaz, a transmutação da energia sexual, visto que os poderes de Deus que
descem das alturas cristalizam-se na energia sexual. Esse é o poder do Logos
É verdade, não é mentira, é certo, pois,
estarem mutuamente dependentes; o superior a ajustar-se com o inferior e o
inferior com o superior, a fim de realizarem aquele verdadeiramente maravilhoso
trabalho.
Todas as coisas devem as suas existências à
vontade de um Único; então todas as coisas devem suas origens a Uma Única
Coisa, a mais oculta, pelos arranjos do Único Deus.
O Pai dessa Uma Única Coisa é o Sol, a Mãe é
a Lua, o Vento carrega aquilo em sua barriga; mas sua ama é uma Terra
Espiritual. Essa Uma Única Coisa é o Pai de todas as coisas no Universo, seu
poder é perfeito após se ter unido à Terra Espiritual.
Separemos aquela Terra Espiritual da densa ou
bruta por meio de [a runa Dagaz] um calor suave, com muita atenção. Em grande
medida, eleva a Terra até o Paraíso, e o superior e o inferior estarão
aumentados em poderes.
Por meio disso, participaremos das honras do
mundo inteiro. E as trevas sairão de nós.
Esta [runa Hagal] está na força de todos os
poderes. Com isso, seremos capazes de superar todas as coisas e transmutar tudo
o que seja sutil e o que seja rude. Foi desse modo que o mundo foi criado; os
arranjos que seguem essa via estão ocultos (no Pentalpha). Nesse (Pentagrama)
encontra-se oculta a Sabedoria do mundo inteiro.
Assim, por meio de todos aqueles movimentos
do corpo, estaremos dizendo: “Estou
invocando as forças do Elohim ao alto para meu corpo abaixo, e assim todas as
forças descem em meus órgãos sexuais como num final de jornada”.
Ao invocarmos essas forças temos de
coloca-las dentro de nossa alma, coração e Nous, o que significa desempenharmos
a runa Hagal através da runa Dagaz. Desse modo, ao estarmos exatamente fechando
nossas pernas e elevando as mãos cruzadas ao peito, formamos a runa Hagal,
conforme mostrada no verdadeiro calendário asteca, o Olin. Esses movimentos
significam todos os poderes criativos e assim o universo estará dentro de nós,
graças a Dagaz (transmutação). Esse é o significado do movimento final do corpo
da estrela microcósmica, o pentagrama.
Figura
26
Pechad: Medo
Em cada lado do pentagrama, ao nível da
cintura, estão escritas duas palavras hebraicas. À esquerda está escrito pechad
(פחד), que significa medo. Pechad
está relacionada com a coluna esquerda da Árvore da Vida, com Geburah, justiça.
Pechad significa que temos medo das leis, ou seja, tememos Geburah, a justiça
de Deus. Não significa que temos de ter medo de Deus. Significa que temos de
compreender aquelas leis, porque se não as seguirmos não nos autorealizamos,
não adquirimos aquela estrela microcósmica dentro de nós. Assim, pechad é esse
tipo de medo.
Figura
27
Eis porque pechad (פחד) está junto aos órgãos sexuais, em ômega. Ao estarmos
desempenhando a transmutação, ficamos temerosos, cuidadosos de não desperdiçar
a força sexual que evocamos e colocamos em nossos órgãos sexuais. Normalmente,
as pessoas desperdiçam essa força e por isso não estão interessadas em (Dagaz)
transformação da psique ou em adquirir uma realização interior de seu Ser.
Somente aqueles que queiram a auto-realização estarão interessados na
transmutação daquele fogo que desce para os órgãos sexuais.
O Caduceu de Mercúrio
Figura 28
Por que encontramos o
Caduceu de Mercúrio no centro do pentagrama? É porque o Caduceu de Mercúrio é o
símbolo da Árvore do Bem e do Mal. As duas serpentes entrelaçadas são Ida e
Pingala. Temos de controlar essas duas forças, a direita e a esquerda, Ida e
Pingala, bem e mal. Temos de abrir as asas do Espírito.
Do mesmo modo, temos de entender que em
cabala as mãos simbolizam as asas que estamos utilizando quando atraímos as
forças do alto para as forças de baixo, e, novamente, estaremos agitando,
usando nossas asas (mãos) a fim de elevar as forças de baixo para o coração
acima. Nossa vontade são as mãos.
“Eles
te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” – Salmo
91:12
Quando cruzamos nossos
braços sobre nosso peito, nossas mãos simbolizam as asas de nosso Espírito, as
duas asas do Caduceu de Mercúrio ante nosso coração, que é o nível onde as asas
se abrem. Quando o fogo do Espírito Santo alcança o nível do Anahata – o chakra
cardíaco – então as asas ígneas são abertas. As duas mãos são as duas vontades.
Eis porque, falando simbolicamente, quando alguém toca suas mãos sobre o peito,
como pássaros, ela está simbolizando as asas do Espírito. Ainda que, em cada
um, sejam diferentes as asas (mãos) sobre os órgãos sexuais, os temos ali. É necessário
força de vontade para elevá-los até o coração.
O vento, o ar (Aleph), é precisamente o que
invocamos quando dizemos: “Spiritus Dei
ferebatur super aquas…etc”. O Espírito de Deus que está acima, agora virá
pairar sobre nosso sexo. Contudo, temos de transmuta-lo. O Espírito de Deus é Ruach Elohim que está
acima, no paraíso. Agora, aquele Ruach Elohim ou Espírito de Deus, aquele
vento, desce sobre nosso sexo. Assim, ascendemos o fogo do Espírito ao nosso
coração com as mãos (asas), que são o símbolo da força de vontade.
Kaphar: Expiação
No lado direito do
pentagrama, abaixo do signo do sol, encontramos outra palavra hebraica, kaphar
(כפר), que significa expiação, também usada para misericórdia. No capítulo
21 do livro do Deuteronomio da Bíblia, está escrito: “Sê misericordioso, Ó Jehovah, junto ao teu povo”. Aqui, a palavra
para misericordioso é kaphar, que é soletrada Kaf, Peh e Reish. Kaphar
significa expiação, ainda que a palavra para misericordioso seja kaphar em “Sê misericordioso, Ó Jeovah, junto ao teu
povo”.
Bem, é entendido pelas
pessoas que a fim de recebermos misericórdia de Deus, é necessário expiar,
arrepender-se, resgatar, pagar um débito. Em outras palavras, precisamos lutar
para isso. Não é unicamente quando se diz: “Deus, por favor, perdoe-me” e
continuar-se cometendo o mesmo pecado. Precisamos meditar, temos de aniquilar o
ego, e quando o ego esteja aniquilado e a fonte do mal dentro de nós eliminada,
então elevamos os nossos olhos a Deus e dizemos: “Deus perdoe-me, tenha piedade de mim”. Deus, então diz:”Eu tenho piedade de você porque você não tem
ego. Eu o perdoo”. Entretanto,
quando alguém esteja pedindo pelo perdão com o ego muito vivo isso não é
possível. Misericórdia somente nos vem quando fazemos algo nesse sentido: em
outras palavras, quando merecermos.
Assim é porque estas duas palavras estão
junto ao sexo – kaphar e pechad – devido a que desempenhamos esse trabalho
através da castidade. Primeiro de tudo, nos tornamos castos por temermos a lei,
então quando estivermos purificados mereceremos kaphar, misericórdia.
Dessa maneira, o que vemos em kaphar e pechad
são as duas colunas da Árvore da Vida: misericórdia e justiça. Pechad, temor, é
justiça, à esquerda. Kaphar, misericórdia, está à direita. Eis porque na Árvore
da Vida, Chesed, que está no lado direito é misericórdia e Geburah é justiça, o
oposto. Precisamos trabalhar com os dois pilares da Árvore da Vida:
misericórdia e justiça, representados aqui nas pernas do pentagrama.
Agora, quando cruzamos nossas mãos sobre
nossos órgãos sexuais, estamos nos direcionando para pechad e kaphar. Contudo,
precisamos eleva-las até o coração. Ao elevarmos essas forças ao coração
estaremos trabalhando com aqueles dois pilares, misericórdia e justiça (Jachim
e Boaz), dentro de nós. Isso é trabalho alquímico. Quando desempenhamos isso,
então entendemos porque o Exorcismo da Água, que encontramos em muitos livros
do Mestre, está escrito nesse sentido:
O Exorcismo da Água
“Fiat firmamentum in medio aquarum et
separet aquas ab aquis, quae superius sicut quae inferius, et quae inferius
sicut quae superius ad perpetranda miracula rei unius.
Sol ejus pater est, luna mater et ventus
hanc gestavit in utero suo, ascendit a terra ad coelum et rursus a chelo in
terram descendit.
Exorciso te, creatura aquae, ut sis mihi
speculum del vivi in operibus ejus, et fons vitae, et ablution
peccatorum. Amen”.
Esse exorcismo tem também de ser memorizado a
fim de controlarmos as forças da água. A tradução é:
“Haja
firmamento [Tiphereth] no meio das águas [o coração] e separação [Daath] entre
águas e águas [de Yesod] debaixo do firmamento [em Eve] e as águas sobre o
firmamento [em Adam] para o desempenho do milagre da unidade [o ato sexual]”.
O sol
(in Tiphereth é o Pai, a lua [em Yesod] a mãe, o vento [Aleph], Mercúrio] foi
gestadi em seu útero [a medula espinhal]. E ascendeu da terra [a fêmea] ao
paraíso [o macho] e de novo desceu do paraíso [o macho] para a terra [a fêmea].
Eu
te exorciso, criatura da [o sexual] água para que se tornem junto aos homens um
espelho [imagem] do Deus vivo [Shaddai-El-Chai] em Seus [alquímicos] trabalhos,
uma fonte de [eterna] vida e ablução [expiação] dos [compreendidos] pecados”.
Como interpretar isso? No pentagrama, as
águas acima, Schamayim, estão na garganta, Alfa. As águas abaixo, Mayim estão
em nossos órgãos sexuais, Ômega.
Então dizemos; “Haja firmamento no meio das
águas” – que é o que o Exorcismo da Água diz – é precisamente quando estamos
elevando nossos braços, nossas mãos cruzadas de nosso sexo, para o alto em
direção ao peito. Esse firmamento é o coração, porque Tiphereth é o centro da
Árvore da Vida. Tiphereth é a alma, e a fim de realizar o firmamento no meio
das águas precisamos criar o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal, uma
vez que finalizamos os movimentos do corpo do pentagrama pela aposição de
nossos braços e mãos cruzados sobre nosso peito, que é Tiphereth. Daí, quando
chegamos a Tiphereth finalmente dizemos: “Eu
finalmente criei a estrela microcósmica, que é o homem à imagem de Deus, uma
vez que já criei o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal”. Este é o
significado da elevação das mãos do sexo ao coração, que é o trabalho alquímico
com o Caduceu de Mercúrio. Através disso, estaremos fazendo o que
Hermes-Mercúrio disse:
“O que
está em cima é como o que está em baixo, e o que está embaixo é como o que está
em cima para realizar-se o milagre de uma coisa”. – A Tábua das Esmeraldas
E o que é essa uma coisa? É a estrela
microcósmica, que é precisamente o que Deus fez quando Ele estava fazendo Adam,
o homem andrógino. Quando Deus começou a fazer Adam, o homem andrógino, Ele
disse: “Haja firmamento”. Esse
firmamento (que em outras palestras explanei) é Israel, as estrelas, os doze
signos zodiacais. Lembremos o gráfico do homem de Zohar; o zodíaco está
relacionado com o peito do homem gigantesco. Então, o coração é o centro
daquelas doze tribos de Israel. Em outras palavras: nosso particular e
individual Israel é nosso Tiphereth, o coração, e as doze tribos estão em volta
do cinturão zodiacal, os doze signos zodiacais. Esse zodíaco é o firmamento que
estaremos evocando, porque o corpo causal está relacionado como as seis leis da
galáxia. Ainda, a fim de chegar ao corpo causal, nosso coração, precisamos,
primeiramente, criar nossos corpos astral e mental. Desse modo, é assim que se
faz o firmamento no meio das águas, visto que estaremos usando as águas de cima
e as águas de baixo de dentro de nós.
Tudo isso está relacionado com a runa Hagal,
com as forças dos elementos e a runa Dagaz sobre nosso peito, através do que
estará realizada a nossa completa transmutação para o homem microcósmico. Eis
porque está escrito: ‘O sol é o pai”. Podemos ver o sol no lado direito do
pentagrama. A lua é a mãe, que está à esquerda. “O vento a carregou em sua barriga”. O vento começou em Aleph lá de
cima e desceu em Ômega, nosso sexo. Daí, quando transmutamos nossa força
sexual, o vento emerge e se eleva como vapor através de nosso coluna espinhal
pelos dois cordões, Ida e Pingala, entrelaçados por nossa coluna espinhal. Ele
ascende da terra ao paraíso. Tudo porque esse trabalho alquímico que ao todo
desempenhamos com nossas águas estão vindo da terra. E o que é essa água? É
nosso corpo físico. Essa é que é a terra – nossa fisicalidade. “E se eleva até o paraíso” – até Kether,
até a Mônada, uma vez que ela é a única que recebe todos esses poderes. E de
novo desce do paraíso para a terra. Visto que as forças têm de descer a fim de
continuar fazendo, fazendo e fazendo o trabalho alquímico. Temos de elevar a
serpente do corpo físico, do corpo vital, do corpo astral, do corpo mental e do
corpo causal a fim de realizarmos a estrela microcósmica, os cinco corpos, as
cinco serpentes, as cinco iniciações dos mistérios maiores.
Por conseguinte, sequencialmente é dito: “Eu te exorciso, criatura da água”.
Compreendemos isso? Se quisermos comandar as ondinas da água e formos
fornicadores, como pensar que as ondinas da água irão nos obedecer quando
seremos escravos do desejo? Temos de controlar essa água, eleva-la a fim de
fazermos o firmamento dentro de nós, o que é um longo processo. Tudo desse
processo está simbolizado nos movimentos da estrela microcósmica na qual
estaremos trabalhando com as letras do alfabeto, e no interior da qual está o
mistério do A.Z.F., o fogo, Alfa e Ômega. Foi assim como disse o Mestre: “Eu Sou Alfa e Ômega”. Disse do mesmo
modo: “Eu sou A e Z”, o mesmo que quer
dizer “Eu sou Aleph e Tav”, porque,
conforme vemos, o Verbo contém todas as letras mostradas através de todos os
movimentos que desempenhamos. Do mesmo modo, a runa Thorn que em símbolos
poderia ser a letra O ou A no sentido alquímico. Cristo diz: “Eu Sou Alfa e Ômega”, significando que
Ele é o Verbo oculto dentro de cada letra.
Letras Sagradas
Em tempos de antanho, as
pessoas somente usavam letras para escrever coisas relacionadas com o Espírito.
Assim, em tempos antigos, eles nunca ousavam utilizar o alfabeto a fim de
escrever, por exemplo, obscenidade, visto que isso teria sido usar – de modo
errado – as letras do Verbo, que é a geometria de Deus cristalizada na matéria.
Nos dias de hoje, encontramos todos os alfabetos na internet, dentro de websites
e livros, usados para escrever pornografias. Todos estão usando as letras de
modo errado. Os povos antigos nunca ousaria tal coisa. Qualquer coisa que
escrevessem seria realmente correta, poética, a fim de não criar carma. Eis
porque temos de ser cuidadosos com tudo o que escrevermos e dissermos, porque a
palavra é geométrica, é a expressão daquelas letras, aqueles arquétipos ocultos
por trás do alfabeto rúnico, ou letras hebraicas.
Lembro-me, por exemplo,
quando estive em Israel, andando pelas ruas da cidade santa, de ter encontrado
pornografia escrita com letras hebraicas. Não respeitaram as letras, mesmo
sabendo tratar-se de um alfabeto sagrado. Atualmente, o único alfabeto que não
foi infectado é o alfabeto rúnico; ele ainda permanece com o poder da natureza.
O alfabeto latino é de
fato mais degenerado. Ainda, se traçarmos a runa Hagal e observá-la, veremos
como todas as letras do alfabeto latino emergem dele. Verdadeiramente, o
alfabeto latino encontra-se oculto dentro da runa Hagal que está relacionada
com as forças da natureza, pois a runa Hagal se relaciona com os quatro
elementos.
Assim, eis porque o pentagrama é um poderoso
símbolo. Quando estivermos desempenhando seus movimentos, será preciso
compreender que estaremos evocando todas as forças do íntimo da natureza e de
nosso íntimo. Bem ao pé do pentagrama encontramos o signo de Saturno, que
também é o símbolo de liderança. No gráfico do gigantesco homem de Zohar,
encontramos que o pé esquerdo está no chão e o direito submergido nas águas.
Certo? Isso significa que as forças de Saturno descem da terra. Saturno é
Binah, na esquerda. Elas descem para a terra. Eis porque quando trabalhamos os
exorcismos da terra, quando queremos controlar o elemento terra, voltamos a
face em direção do norte, que está à esquerda da Árvore da Vida; ainda que à
sua direita esteja o fogo, que está relacionado com o sul. Tudo isso está
relacionado com o pentagrama. Sul é fogo; terra é norte. O leste está acima em Tiphereth,
que é o ar; e oeste é Yesod-Malkuth, a água. Quando desempenhamos esses
exorcismos, precisamos saber como utilizar os quatro pontos cardeais. Não
obstante, a fim de controlar essas forças precisamos ser um alquimista.
Eu não recitei os exorcismos da terra e do
fogo porque são fáceis. Estão escritos em Inglês em muitos livros. Os únicos
dois exorcismos que estão escritos em latim são aqueles da água e do ar, porque
estão em relação com as águas superiores e inferiores, o Éden superior e o
inferior, Schamayim e Mayim na cabala. Pela manipulação dessas duas forças eis
como nós (terra) controlamos o fogo, uma vez que o fogo está dentro do ar, da
água e de nós próprios, a terra. A terra, naturalmente, é o sal; está
relacionada com todas as forças que temos intimamente.
“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe
restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado
pelos homens” – Mateus 5:13
Então, temos de memorizar os exorcismos. É
por isso que Samael Aun Weor nos deu os quatro exorcismos: dois deles em latim
e os outros em espanhol, inglês, português ou francês ou em qualquer outra
língua que estejamos lendo. Temos de saber os quatro de memória. Fogo e terra
não são difíceis de memorizar, porém latim sim. Lembremos-nos, no entanto, que
são pronunciados em latim porque esta é uma língua mântrica. É bela. Assim,
quando soubermos o significado do latim, então saberemos o que estaremos
pronunciando. Os quatro exorcismos estão relacionados com o Tetragrammaton, o
Nome Sagrado de Deus.
Outros
Símbolos
Observando os símbolos à volta da estrela
microcósmica encontramos que acima do braço esquerdo há uma taça, que
obviamente simboliza água. Também simboliza a yoni, o sexo feminino. E também
simboliza a mente. Eis porque está relacionada com a cabeça.
Abaixo do braço esquerdo
encontramos o grupamento de sete nós com três esferas que representam o Pai, o
Filho e o Espírito Santo, as forças da Trindade. Também podem ser simbolizados
pela chave mágica, que representa o ar.
Debaixo do pentagrama encontramos a espada,
que simboliza o fogo. Simboliza a energia que se eleva pela coluna espinhal de
nosso corpo físico. Ao despertarmos o kundalini e interiormente elevarmos pouco
a pouco a energia sexual, recebemos inicialmente uma adaga; porém, quando o
kundalini se eleva até nosso cérebro, então será transformado em uma grande
espada, uma espada flamígera, que é a primeira arma que a Mônada recebe
interiormente – a espada flamígera.
É um símbolo que está debaixo do pentagrama, uma vez que se quisermos aquela
espada teremos de toma-la da pedra, a pedra cúbica de Yesod – o sexo. É através
da alquimia como podemos fazê-lo. È na pedra como realizar isso, porque é ali
que somos temperados. A pedra é Yesod, o sexo, e quando estivermos tomando dele
a espada não será num único golpe, conforme mostrado por símbolos em Excalibur.
Arthur, que é Ar-Tyr-Man, o rei dos doze cavaleiros, as doze forças, tira
então, da pedra, a espada.
Vemos que isso está relacionado com o mesmo
símbolo dos 12. Arthur, que é o AR, o ARA, chega ao altar. O que é o altar de
Deus? É a força sexual, o órgão sexual. Esse é o altar. Daí, Arthur, o Rei dos
cavaleiros, toma a espada da pedra, que é a pedra cúbica de Yesod. Arthur faz
isso pouco a pouco até que finalmente tira a espada da pedra. Essa lenda está
relacionada com a primeira iniciação inteira dos Grandes Mistérios.
Dissemos que a espada é Iod-Hei-Vav-Hei. O
tipo perfeito de espada é Iod. O corpo todo da espada é Vav. E os dois lados de
espada é Hei-Hei. Então a espada é o poder de Iod-Hei-Vav-Hei se elevando em
nossa coluna espinhal. Eis porque os samurais quando desembainham a espada,
eles fazem por trás. Eles desembainham a espada de suas espinhas, do osso
detrás porque dentro da medula espinhal está a espada, no interior de nossa
coluna. A bainha dessa espada está em nossa coluna espinhal. É dali que temos
de tira-la a fim de lutar contra os nossos inimigos, sejam eles inimigos
internos ou externos.
Debaixo do Tetragrammaton ou Iod-Hei-Vav-Hei
no braço direito do pentagrama, encontramos o signo da Estrela de Davi, símbolo
das forças da terra que temos de conquistar, os quatro elementos. A estrela de
Davi é igual à runa hagal. Temos de adquirir seu poder.
A runa Hagal é precisamente a mesma
Nahui-Ollin o centro do calendário azteca.
Figura
29
A linha horizontal – cruzando o X – são duas
patas de um tigre esmagando dois corações humanos. Essas patas são um símbolo
maçônico chamado Aperto Forte do mestre maçon ou da pata do leão. O X é formado
por quatro sóis: o sol do fogo, o sol do ar, o sol da água e o sol da terra.
Isso é o famoso Nahui-Ollin, ou a runa Ollin Tonatiuh, o quinto sol com sua
língua triângular que descreve os quatro movimentos do sol, os quatro elementos
em movimento por meio de Dagaz (transmutação), e Gibur (a cruz), a swastica, a
fim de adquirir tal poder interior do coração.
Está muito claro que o signo de Mercúrio está
no centro do pentagrama, uma vez que Mercúrio é o signo do ar, e ao mesmo
tempo, da água: água acima, em nossa cabeça; água abaixo em nosso sexo.
Schmayim acima são as águas ardentes do paraíso; Mercúrio pairando sobre as
águas; enquanto que as águas do sexo abaixo são o Mercúrio bruto. Contudo,
Mercúrio está acima e abaixo. O Mercúrio bruto é nossa matéria sexual. A alma
do Mercúrio é quando elevamos a energia através de nossas asas até o coração. O
kundalini é o Mercúrio fecundado. Porém, para tanto, a fim de adquirir
perfeição, precisamos aniquilar o Mercúrio seco, que é nosso ego –
cristalização de nossa fornicação, cristalização de nossos pecados, defeitos,
vícios. Precisamos aniquilar todas essas coisas; é por isso que Mercúrio está
no centro – visto o inteiro trabalho que desempenhamos estar com Mercúrio.
Entretanto, Mercúrio sem Vênus não pode fazer
nada. Vênus está relacionada com a força sexual, com a união sexual. Marte tem
de estar unida com Vênus a fim que o herói ou a heroína venham nascer entre
eles. O signo de Vênus é uma cruz sob uma esfera; o signo de Vênus está
escondido dentro do símbolo do chamado Caduceu de Mercúrio: a linha horizontal
da cruz é formada pelas asas, que estão sempre abaixo do topo da esfera do
grupo que forma a linha vertical da cruz. E isso vem a ser uma síntese do que o
símbolo inteiro do Pentagrama é portador e que precisamos entender e compreender
através da meditação.
Obviamente, quando o pentagrama estiver
invertido, significa que o micro, o homem, não está fazendo nada daquilo que
estamos aqui explanando. É uma pessoa que não é boa em nada, é zero. Esta
pessoa somos todos nós. Todos os milhões de pessoas na terra não estão fazendo
isso. Elas ignoram o profundo significado do pentagrama; então todas elas são o
pentagrama invertido, uma vez que estão direcionando aquelas forças para o
abismo. Estão decaindo. Eis porque o pentagrama invertido simboliza um demônio,
alguém que está caindo com todas as forças cósmicas. Alguém que é exatamente um
inútil, que não se importa nenhum pouco com o que estamos aqui esplanando; que
pensa que ao estar justificando a degeneração irá para o paraíso. Entretanto, a
estrela invertida está apontando que ela irá para o abismo; uma vez que para
subir ao paraíso precisamos ver o pentagrama na sua posição em pé. Através
desses três fatores da revolução da consciência é como iremos pouco a pouco,
para cima, para cima e para cima. Daí, que, terminamos os movimentos do corpo
do pentagrama em cima, e não em baixo.
PERGUNTAS
E RESPOSTAS
1. P. – Quando
e como devem os estudantes desempenhar os movimentos? Quando devem fazer isso?
R. – Os movimentos da
estrela microcósmica estabelecem um selo de proteção. Devemos saber como
faze-los a fim de estarmos protegidos, a fim de selarmos a nós próprios.
Devemos fazer isso, por exemplo, antes de irmos dormir, para nossa proteção
física ou antes de sairmos para as ruas. Quando estivermos face ao mundo e
quisermos nos selar, então pela compreensão de todos esses movimentos que
desempenharmos, imaginamos todas essas forças superiores descendo sobre e
interiormente em nós, nos selando naquele dia diante de tudo. Ou se, por
exemplo, estivermos no plano astral e tivermos um forte pesadelo ou
experiência, então desempenhamos os movimentos do corpo da estrela
microcósmica, imaginando tudo o que foi explicado aqui, ou seja, das forças do
macro vindo em nós e nos protegendo; então, imediatamente todos os pesadelos
cessarão, uma vez que teremos nos selado contra as forças negativas que vieram
para nos prejudicar ou que nos estejam prejudicando.
Eis porque devemos
memorizar aqueles movimentos. Ao lermos no livro do Mestre, “Desempenhe o selo
da estrela microcósmica”, saberemos o que seja e o que devamos fazer. Começamos
fazendo todos os movimentos, uma vez que já os entendemos e já saibamos o que
aqui foi explicado. Entendemos que todas as forças estão dentro de nós.
O selo dos movimentos do corpo é usualmente
feito na Segunda Câmara. Todos os discípulos da Segunda Câmara aprendem como
desempenhá-lo. O mestre Samael explica o selo de maneira simples em alguns de
seus livros. Antes de deitarmos, devemos desempenhar a estrela microcósmica.
Para seu efeito, os braços são elevados até que as palmas das mãos toquem uma
na outra sobre nossa cabeça. Em seguida, estendemos os braços lateralmente de
modo que permaneçam na posição horizontal, formando a cruz com o restante do
corpo. Finalmente, cruzamos os antebraços (o direito sobre o esquerdo) no
peito, tocando-o com as palmas enquanto as pontas dos dedos alcançam as partes
da frente dos ombros.
Nenhum outro detalhe, por quê? Porque é algo
que todos nós devemos investigar e sabermos praticamente pela intuição.
Há um monte de pentagramas mostrados em
muitos websites; sim, quando entramos na internet vemos que há muita gente que
nem mesmo sabe o que seja um pentagrama, e não obstante, mostram muitos em seus
websites. Elas se orgulham de saber sobre isso, ainda que não saibam que não
sabem; assim, estão unicamente brincando com isso. Outras pessoas gostam de
portar um pentagrama a fim de mostrarem que são “más”, mostrarem que estão
praticando satanismo, mas na verdade não estão fazendo nada disso. Estão
somente perdendo o seu tempo. Na verdade temos de saber o significado disso.
Trata-se de um símbolo protetor de muito poder, cujos movimentos em nossos
corpos aprendemos como fazer a fim de rejeitar qualquer força negativa, seja
intimamente ou fora de nós.
Dessa maneira, desempenhemos os movimentos da
estrela microcósmica por nós mesmo antes de irmos para as ruas ou antes de
irmos para a cama, a fim de nos selarmos. Isso nos ajudará. Não façamos isso
nas ruas diante das pessoas, porque pensarão que somos insanos. Se quisermos
faze-lo diante delas, façamos mentalmente. Porque se fizermos abertamente no
centro da cidade, elas olharão e dirão: “esse individuo é realmente
desequilibrado”. Não pensamos que queiram dar-lhes essa impressão. Então, façamos
o selo ao estarmos a sós, ou diante de outros gnósticos; assim não haverá
problemas.
2. P. – Haverá uma
postura apropriada para desempenharmos as Conjurações dos Quatro e dos Sete?
Figura
30
R. – Ao recitarmos qualquer conjuração,
coloquemos nossa mão esquerda sobre nosso plexo solar, devido a que em nossso
plexo solar existe uma fonte de energia. Quando estivermos transmutando nossa
energia sexual acumularemos força solar ali em nosso plexo solar. Assim, ao
fazermos a conjuração, coloquemos a mão esquerda ali, porque a esquerda toma,
recebe. Por conseguinte, recitemos a conjuração, mostrando o pentagrama que
temos em nossa mão direita, ou como dizemos “pelo pentagrama que seguro em minha mão direita”. O que é o
pentagrama que seguramos em nossa mão direita? Bem, esse pentagrama está
relacionado com nossos cinco dedos. Temos cinco dedos na mão direita, A menos
que haja alguém que tenha seis dedos, bem, isso é incomum, porque normalmente
temos cinco.
Ao dobrarmos o dedo mínimo e o anular isso
simboliza as duas pernas do pentagrama, e os outros três dedos são os braços e
cabeça acima. Esse é o signo do pentagrama na via positiva – os dois dedos
dobrados e os três levantados. É assim como desempenhamos a Conjuração dos
Quatro e a Conjuração dos Sete, essa é a via, porque estaremos mostrando o
poder do pentagrama, que seguramos na nossa mão direita. De outra forma, se
dobrarmos o polegar juntamente com o dedo mínimo e deixarmos o dedo indicador e
o médio esticados, bem esse símbolo que todos estão pensando é o símbolo hippie
de paz – como todos dizem, “Paz, paz”, com a mão desta maneira, ainda que este
não seja um símbolo de paz – não, este é o pentagrama invertido: a cabeça e os
braços embaixo e as duas perna em cima. Isso é o contrário. Assim, esse não é
um signo positivo ou símbolo. Então, temos de colocar três em cima e dois
embaixo. Compreenderam? É assim que temos de fazer.
3. P. – Qual
é o significado de “Ishim, assiste-me em nome de Shaddai?”
R. – Ishim significa o iniciado, ou o homem
perfeito de Malkuth. É esse o sagrado nome do Malkuth em Yetzirah – Ishim.
Significa “Aqueles que trabalham com o
fogo”, porque Ish é fogo. Ishim é plural – em outras palavras, as crianças
do fogo – o que em hebraico está traduzido como homens, plural. E realmente
assim é, “Crianças do fogo assistam-me em
nome do poder do Deus do sexo”, que é Shaddai. Há uma letra Shin na palavra
Shaddai. Shin é fogo. Desse modo, Ishim são aqueles que trabalham com alquimia,
com transmutação sexual, eles estão trabalhando em nome de Shaddai.
“Ishim,
assiste-me em nome de Shaddai” significa que estamos invocando as forças
dos iniciados deste planeta Terra que estão trabalhando com alquimia, em nome
de Shaddai.
4. P. – Você
mencionou que a espada é a primeira arma que a Mônada recebe. Quais são as
outras armas que a Mônada recebe?
R. – Há muitas armas que a Mônada recebe
através das iniciações. Quantas outras? Bem, os símbolos das armas que a Mônada
recebe estão em relação com o fogo, água, ar e terra, com todos aqueles
elementos que estão relacionados com as quatro criaturas de Ezekiel, com os
quatro corpos que temos construído interiormente, após o corpo físico; o vital,
o astral, o mental e o causal. A fim de recebê-los precisamos nascer de novo. O
primeiro é o fogo, a espada flamígera. O restante das armas e de poderes são
adquiridos através das outras iniciações.
5. P. – A
runa Hagal – pode nos dar uma explicação de como é desempenhada?
R. – A fim de trabalhar com a runa Hagal,
devemos traça-la no papel e então fixarmos nossa visão naquela runa. Depois
disso, quando retirarmos os olhos daquela fixação, perceberemos que aquela runa
se move. Isso é algo que qualquer um pode provar ou verificar. Isso significa
que ela está em relação com as forças da natureza. Após traçar a runa e fazer o
que temos indicado, podemos invocar qualquer elemental da natureza. Podemos
desempenhar os exorcismos. Se quisermos trabalhar com os elementais do ar,
então temos de pronunciar: “Spiritus Dei
ferebatur super aquas,” , etc. Se quisermos trabalhar com os elementais da
água? Então temos de começar com: “Fiat
firmamentum in medio aquarum,”, etc. Lembremos-nos que precisamos fazer
isso de memória.
No exorcismo do fogo, pronunciamos os nomes
dos reis do fogo. Michael, rei do raio; Samael, rei dos vulcões e Anael,
príncipe da luz astral, etc.
6. P. – Haverá
um caminho físico para desempenharmos a runa Hagal? Vemos isso na estrela
microcósmica. Haverá uma prática dedicada simplesmente a uma runa que possamos
fazê-la fisicamente?
R. – Os movimentos da runa Hagal são
desempenhados de maneira rotativa ou circular. Enquanto rodamos no sentido
horário e enquanto giramos como um dervish, de uma posição reta, braços abaixo
juntos ao corpo, começamos levantar os braços lentamente em direção ao alto da
cabeça; e enquanto giramos para a direita descemos os braços abertos para uma
posição de seta, para novamente permanecermos em posição reta, braços junto ao
corpo. Esses movimentos demonstram como a runa Hagal inclui o alfabeto rúnico
inteiro.
Desse modo, giramos exatamente em torno e
movemos os braços conforme indicado no símbolo de Hagal. Isso está explicado no
livro Runas Mágicas.
P. 7. – Você
mencionou que os alfabetos foram profanados, mas não o alfabeto rúnico. Isso me
faz lembrar os nazistas usando as runas de maneira errada.
R. – Sim, conforme dissemos o alfabeto rúnico
não foi profanado, mas obviamente há exceções. Hitler estava usando de modo
errado a runa Gibur, que é a suástica. Esse é um ponto importante.
Encontramos também o alfabeto rúnico e o
pentagrama em muitas e diferentes bandeiras de diversos países, como um
símbolo. Por exemplo: uma variante de Gibur está na antiga bandeira germânica,
e dois Gibur ou Hagals estão na bandeira inglesa. Então, o alfabeto rúnico é
realmente usado de muitas maneiras. Hitler
usou a runa Gibur (Swastika) de maneira errada. Isso, achamos, é a única
exceção, mas uma enorme exceção, verdadeiramente.
8. – Se
uma pessoa é capaz de ver espíritos jinas, que estágio você diria que ela está
na relação de vir a tornar-se um homem verdadeiro ou de obter seu corpo astral?
R. – Bem, realmente não sabemos em qual
estágio, porém um feiticeiro ou uma feiticeira pode ver essas coisas.
Feiticeiros ou feiticeiras podem entrar na quarta dimensão em estado de jinas,
o nível mais baixo, naturalmente. Um feiticeiro ou uma feiticeira podem ver
pessoas da quarta e quinta dimensões, relacionadas com as infradimensões. Desse
modo, ver alguém da quarta dimensão através de poderes psíquicos não é grande
negócio. Tais pessoas podem ser ou não bruxos. Podem estar despertando para
cima ou decaindo. Daí que qualquer pessoa consegue despertar sentidos, poderes,
a fim de ver pessoas de outras dimensões. É fácil e de fato não significa que
essa pessoa seja um ser elevado do paraíso, apesar de que Mestres da Loja
Branca, naturalmente, tenham clarividência. Eles veem pessoas da quarta,
quinta, sexta e sétima dimensões da Árvore da Vida. Porém, se você está
perguntando uma vez que não sabe, obviamente é porque você está adormecido e se
você tem somente certos poderes despertos, um desses despertos sabe muito bem
porque está desperto e porque está vendo coisas.
9. P. – Para
tornar-se um verdadeiro homem, o aspirante deve edificar seus corpos solares e
desintegrar seu ego completamente. Correto?
R. – Sim, a fim de ser uma estrela
microcósmica, um homem verdadeiro, essa pessoa tem de edificar os corpos
solares e aniquilar com o ego inteiro, completamente. Então, ele se torna um
símbolo de Cristo.
Por exemplo: o símbolo de Samael Aun Weor é
um pentagrama, uma vez que ele é do raio de Marte. Marte é o quinto raio. Daí,
que o símbolo de Samael é um pentagrama. Mesmo que ele não fosse Autorealizado,
o pentagrama será sempre um símbolo de Samael Marte. Contudo, ele é
Autorealizado. O pentagrama é o símbolo que usamos para nos protegermos, uma
vez que esse é o seu símbolo. Em alguns livros, o Mestre anotou seu símbolo,
que foi, precisamente, um pentagrama com uma espada colocada no meio do
pentagrama, com letras hebraicas escritas em redor, e outros símbolos. Esse é
seu símbolo: o pentalpha, símbolo de Geburah.
Amém.
POR UM
INSTRUTOR GNÓSTICO
Fonte:https://gnosticteachings.org/courses/defense-for-spiritual-warfare/839-the-pentagram-the-microcosmic-star.html
Tradução Inglês/Português: Rayom Ra
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
Rayom Ra
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Muito esclarecedor e verdadeiro! Obrigado e parabéns pelo trabalho!
ResponderExcluirConteúdo de alto nível
ResponderExcluirGrato. Abs
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