Pura e simplesmente a categoria dos
matemáticos e físicos da astronomia nada mais conseguirá dizer somente com sua autoridade cerebral, pois um bom número de suas fantasias que
fomos obrigados a aprender nos bancos escolares, e repeti-las, foram jogadas na
cesta de lixo a partir do Hubble, quando esse fantástico mega telescópio passou
a orbitar a Terra e lançar mais distante suas poderosíssimas lentes, desnudando
antigas afirmações e dogmas vigentes da astronomia. Orgulhosas proclamações de
até então se desmancharam e surpreendidos autores tiveram de rescrever seus
livros.
Tampouco chegam agora a impressionar os
ilusionistas da ciência, estranhos e contumazes lançadores de teorias
terroristas acerca do fim completo da Terra pela água, fogo, ou pelo choque de
um gigantesco cometa maluco em rota suicida, que nos reduziria a bilhões de
pedaços vagantes.
Mas há os divulgadores da Nova Era que ousam
através de veículos mediúnicos, proféticos e vidências, afiançar a entrada astronômico-astrológica
de um novo ciclo de 2.160 anos para a humanidade. E por isso, são
ridicularizados pelos céticos comuns e pelos sabichões da ciência que não se
cansam de levar lições sobre os momentos apocalípticos que estamos atravessando
e permanecem sempre a ignorá-los.
Apocalipse do grego αποκάλυψις, apokálypsis, apocalupsis, significa “Revelação”, e foram
exatamente revelações dadas ao discípulo João na Ilha de Patmos há pouco menos
de 2.000 anos, para que as escrevesse e fossem divulgadas aos quatro cantos do
planeta, e quando esses momentos viessem acontecer, se comprovasse a palavra
sábia e profética do Espírito Santo e ninguém mais duvidasse e nem protestasse
de não ter sido avisado a tempo.
Há divergências sobre a data em que João
teria escrito o Apocalipse, porém as datas se dão a partir de 90 d. C. E temos
então que a Era de Peixes, por nossa contagem terrena ainda não estará
terminada, e a Era de Aquário, nessa premissa, não terá entrado segundo o
calendário, pois estamos em 2015, e contando que a Era de Peixes teria começado
no ano 1 d.C. faltariam ainda 145 anos para que fechasse em 2.160 anos. Logo,
os momentos do Apocalipse terão de esperar quase um século e meio até que a
Nova Era chegue nessa contagem. Porém, é mais do que evidente que esses
momentos já são chegados desde antes da virada do segundo para o terceiro
milênio e os horrores aos quais o mundo vem testemunhando, e as novas
revelações que nos chegam sem os filtros e interdições da Igreja, nos dão a
noção exata de que o Apocalipse, interpretado também como acontecimentos
trágicos e depurativos, estão “aqui e agora”.
Por outro lado, Mestre Saint Germain nos
revela que a Era de Aquário pelo nosso calendário Gregoriano, entrou em 15 de março
de 1955. Assim, os acontecimentos apocalípticos não terão se adiantado, mas
estarão convivendo simultaneamente com a entrada da Era de Aquário. As Eras Maiores são um tanto nebulosas quanto aos seus inícios e finais.
Concebe-se, esotericamente, que as radiações de uma era astrológica maior
começam a se manifestar, com seus respectivos Raios Cósmicos, muito antes das
datas consignadas acontecerem nos variados calendários terrenos, e essas
entradas perduram por um período de mais de um século até realmente se
afirmarem numa sucessão cósmica, conforme nosso cálculo acima. Do mesmo modo, a
saída de Era predecessora duraria também um tempo maior ao estabelecido pelos
nossos calendários, avançando as suas radiações pela Era que a sucede.
Isso
porque as entradas e saídas dos Raios que presidem as eras, não são tão rápidas
quanto supostas e alguns Raios levam milhares de anos para saírem completamente
de suas manifestações cósmicas objetivas.
Portanto, a Era de Peixes, na verdade, ainda
não saiu, e neste século não sairá, e isso vem corroborado com a vinda de Jesus
para o seu fechamento no que tange, especificamente, aos acontecimentos do
planeta Terra e sua humanidade.
Sabemos que as revelações da astrologia
oculta ou esotérica nos conectam com fatos simbólicos e físicos, e não temos
dúvidas de que a “Besta” se encontra encarnada nas almas dos sem rumos
espirituais, e sobre esses reina absoluta na Terra. E a mente científica
[característica de Aquário] – vindo racionalizar e ridicularizar muitos dogmas
[características de peixes], estabelecendo uma “nova era” tecnológica em que
essa humanidade de bilhões de almas imaturas se deleita e consome
irreverentemente – veio, exatamente, escravizá-la conforme deseja e quer o
reinado da Besta.
Se alguém dúvida, que passe a observar o
número de distrações onde o mundo tecnológico se infiltra, hipnotiza, domina,
globaliza, incentiva, vicia e enclausura. E também às inversões dos valores em
praticamente tudo o que já existiu numa outra normalidade, que agora a
propaganda midiática dimensiona em sentido oposto e de forma assustadoramente
convincente. Com isso e muitas outras coisas fora de controle, estão sendo
sempre geradas neuroses diárias, ansiedades, doenças estranhas, violência,
psicoses e crimes hediondos em série. E muitas dessas temíveis anomalias são
estimuladas no psiquismo envenenado por ambições desmedidas e desejos
frustrados, que buscam insanamente por suas compensações a qualquer custo, onde
a mídia tem um papel preponderante no aliciamento das massas.
A violência da natureza e todos os seus
efeitos catastróficos e devastadores em sucessões tão rápidas e numerosas,
nunca antes registradas na história universal, que mais seriam? E os
extermínios étnicos, os conflitos internacionais, as tragédias ocorridas
através do terrorismo calculado que nada mais são do que os encaminhamentos
para uma terceira guerra mundial? Não nos iludamos, porque essa é a manobra. Se
o atualmente acontecido não esteja sendo reconhecido como um momento global de
um apocalipse, o que será então dentro de poucos anos, se “o diabo, o sedutor deles, não for lançado para dentro do fogo e
enxofre onde se encontram não só a Besta como o falso profeta”, conforme
nos antecipa o profético João Evangelista?
O diabo, o satanás, a besta podem e devem ser
interpretados como simbolismos, pois se tratam de personificações de energias
malignas conduzidas pelas mentes ocultas e sedutoramente hábeis, dirigidas para
as estruturas psíquicas dos coletivos humanos. Todavia, o Grande Dragão Negro e
seus asseclas são existências reais em todas as dimensões planetárias onde
vivem, estando em plena atividade por trás de todas as cenas apocalípticas,
agindo sobre os seres humanos de quaisquer categorias sociais, governamentais e
raciais na busca de suas dominações. Acredite quem quiser.
O quadro futuro da Terra não será somente de
lutas do bem x mal. Isso terminará dentro em breve; para tanto, Jesus está de
volta e grandes magos e mestres da Fraternidade Branca Universal já estão
descendo para encarnar-se. Os momentos apocalípticos chegarão a um termo final
e a Terra finalmente terá a paz tão esperada. Nosso planeta nesse instante,
luta, convulsiona e não está conseguindo estabilizar-se adequadamente para
voltar a realizar sua missão dentro do sistema solar num diapasão contínuo.
Como bem sabem os homens que se aprofundam na
ciência esotérica, a Terra tem um objetivo imediato a cumprir em sua cadeia, a
fim de conjuminar-se com outras seis cadeias e juntas estabelecerem novos e
superiores padrões de energia e força para o sistema solar. E como isso
sucederá? Mestre Djwal Kuhl nos revela vários aspectos desse magno
acontecimento em suas obras ditada à Alice A. Bailey que ao final,
relativamente a isso, estamos expondo um quadro sinóptico.
A
IMPORTÂNCIA DAS RAÇAS
O processo evolucionário das raças detém
elementos bem mais criteriosos e elaborados pelas Hierarquias Criadoras do que
supõem os estudiosos da antropologia em suas pesquisas materialistas. As raças
até agora evolucionadas, a lemuriana e a atlante - e a ariana em avanço -
conduzem a um contexto muito mais profundo, sequer suspeitado pela ciência
moderna. O surgimento das raças não foi casual, nem espontâneo, nem
pretensamente acontecido pela miscigenação étnica acidental ao longo das peregrinações
do homem como afirmam historiadores e autoridades acadêmicas da área. A verdade
é bem outra conforme têm conhecimento os estudiosos do ocultismo e como estamos
resumidamente procurando mostrar.
Baseados nas falsas proposições de que não
existem outros elementos comprobatórios de uma cronologia segura e confiável a
fim de que a história do homem seja recontada senão somente a partir de antigos
achados da arqueologia, pelas montagens antropológicas e por exames de velhos
documentos selecionados, e partindo das premissas teóricas da evolução natural
das espécies, concebidas por Charles Darwin, o materialismo vem reafirmando a
inexistência de Deus, da alma, dos espíritos e negando causas e efeitos de leis
naturais inferentes aos destinos da vida humana. O formalismo acadêmico por
séculos vem enxertando os anais históricos com resenhas anotadas por
especialistas e deferidas por institutos incumbidos em reunir elementos
testemunhais concretos para oficializá-los, segundo regras que não podem ser
transgredidas. Há documentos cujos textos-padrão são imutáveis, estando paralisados
no tempo. Entretanto, há grande quantidade de fatos verídicos que foram
sufocados, intencionalmente não compilados e de provas não consideradas. Além
deste controle restritivo, houve no passado farta documentação perdida para
sempre, destruída com as bibliotecas da antiguidade pelos vândalos
conquistadores que hoje, provavelmente, ajudaria na montagem mais próxima dos
fatos, ou na pior das hipóteses seria também desprezada e subjugada segundo os
interesses, porém existiria para futuras considerações.
Felizmente, passando por cima daquela visão
míope e caótica, fatos antigos vêm sendo aos poucos divulgados mediante novas
coletâneas de provas da própria arqueologia oficial ou paralela e pela
apresentação de elementos documentais rescaldados dos mais diversos tipos de
achados, que tiveram suas linhas descritivas remontadas. Entretanto, de novo
levantam-se barreiras e estabelecem-se fortes correntes de governos mundiais
que pretendem outra vez sufocar essas provas emergentes que sacudiriam os
antigos fatos cuidadosamente elencados, que, uma vez oficialmente reconhecidos,
dariam outros rumos à história universal. Grande parte dessas omissões se
relaciona a elementos agora constatados em todo o mundo sobre naves alienígenas, ou por recentes escavações arqueológicas, pelas descobertas nas viagens espaciais da NASA e pelos possíveis sinais de vidas extraterrestres em nossa galáxia detectados pelo super telescópio Hubble e outros potentes telescópios. Essas evidências e provas materiais somadas trazem à discussão a possibilidade da presença extraterrestre em civilizações diversas desde tempos
muitíssimo recuados. Acrescem, ainda, as inúmeras fotos e vídeos registrando naves estranhas a rondar as cidades do mundo e até declarações de governos confirmando esses fatos.
A moderna e avançada tecnologia, apesar de elaborada por cientistas desejosos de ampliar verdades suspeitadas ou conhecidas, acaba por armazenar inúmeras outras inesperadas evidências, provas e levantar incógnitas, diferentemente do esperado, mas ainda mantidas sob a cautelosa e incomunicável guarda de nossa milenar e bloqueada história que não mexe em seu baú fora da moda.
A moderna e avançada tecnologia, apesar de elaborada por cientistas desejosos de ampliar verdades suspeitadas ou conhecidas, acaba por armazenar inúmeras outras inesperadas evidências, provas e levantar incógnitas, diferentemente do esperado, mas ainda mantidas sob a cautelosa e incomunicável guarda de nossa milenar e bloqueada história que não mexe em seu baú fora da moda.
Há
reconhecidas manobras para manter a história como está, pois se algumas
importantes verdades amordaçadas através dos séculos, bem como todo o aparato
montado pelas fábulas darwinistas fossem desmascarados de maneira inequívoca,
haveria de imediato um prejuízo enorme ao edifício do monopólio materialista
fortemente blindado nas suas insuspeitadas bases. No entanto, nada se guarda
indefinidamente sem que um dia não venha a público. E com inusitada velocidade
o mundo virtual e o real têm visto, ouvido e lido surpreendentes revelações
acompanhadas de imagens comprobatórias da revolução que a tecnologia tem
provocado sobre os fatos históricos e científicos até então aceitos.
E por que existem tantas raças humanas e povos
continuam a existir com tantas diversidades étnicas? Sob a visão ocultista há o
desenvolvimento de um programa planejado em minúcias onde se inserem e fazem
parte Hierarquias do sistema solar. As raças até agora esotericamente
catalogadas seguem um cronograma original para o planeta Terra, para a cadeia a
que o planeta pertence inter-relacionada com outras nove cadeias inexploradas
pela Astronáutica, que para os nossos homens de ciência inexistem. Se há na
Terra outros povos, outras humanidades e grupamentos anômalos cujas obscuras
origens a antropologia biológica ou a antropogênese não conseguem amparar em seus
catálogos, alguns deles efetivamente nunca fizeram parte do Grande Plano da
Criação emanado da Inteligência do Logos Solar e de Seus Ministros Supremos.
Mesmo as subraças lêmures e as duas primeiras do período atlante não deixaram elucidativa
memória de suas epigêneses senão uns poucos e diluídos rastros nas subraças de
sangue e genes mais poderosos, agora também em processos de extinção.
Há registros nas mais variadas formas e tipos
de um passado muito distante; há inscrições em pedras, murais, pergaminhos,
papiros, cavernas, templos, pirâmides, obeliscos, estátuas e noutros veículos
que nos fazem recuar no tempo, imaginar e buscar na intuição como teriam sido as
nuances das ondas migratórias de povos e seus fenecimentos. Mas esses mesmos
registros também demonstram a presença de deuses bons e maus vindos das estrelas
e entrando nas filhas dos homens, portanto criando novos tipos étnico-raciais.
Os povos da Suméria foram pródigos na memória
pós-civilização; as mais de 24.000 tabuinhas de argila encontradas por arqueólogos
em Nínive, guardadas na biblioteca do rei Assurbanipal, e outras 50.000
encontradas na cidade de Nipur, ao sul de Bagdá, somando-se a uma biblioteca na
mesma Nipur contando 20 000 volumes sobre direito, ciência e religião,
demonstram o poderio das reminiscências da antiga história. Esse fantástico
acervo nos conta das histórias comuns e estranhas de suas civilizações; das gênesis
de seus deuses, e de suas ciências que iam da astronomia aprofundada,
alicerçada por inventos e observações do cosmos - impossíveis de serem
realizadas senão sobrevoando os espaços - à mineração do ouro, prata, às edificações
suntuosas de templos e cidades, e ao desenvolvimento da medicina e produção de
remédios.
Pesquisadores modernos contam que durante o
período sumério, extraterrestres ali teriam estado e realizado experiências
genéticas criando uma nova raça de homens somente para servi-los nas minerações
na África. O que evidentemente concordamos em relação à presença alienígena, pela quantidade de provas
arqueológicas encontradas, não somente ali como em outras partes do planeta.
Uma prova disso nos dá um astrolábio sumério achado em perfeito estado, idêntico
ao que se inventaria milênios depois, e peças metálicas cujas naturezas, ligas
e conhecimento tecnológico não poderiam ainda existir para os diferentes povos
da Terra. Isso há 8.000 anos ou talvez muito mais! Não cremos, porém, que esses
extraterrestres aportados na Suméria fossem amistosos e tenham vindo para cá
com a finalidade de também nos auxiliar. Teriam vindo de Nibiru, mas não foram
sob nenhuma hipótese os pais de nossa humanidade.
As raças não escapam dos inflexíveis ciclos
da natureza, impostos por suas leis de conservação e transformação aplicadas a
todas as vidas ou grupamentos de vidas. Embora haja raças e muitos ramos originados
de principais troncos produzindo vidas por milhões de anos, como no caso das
subraças atlantes ainda em maior número no planeta, os ciclos de nascimento-crescimento-apogeu-decadência-morte,
são inevitáveis, e trarão o final dessas expressões raciais transformando-as em
ramos étnicos em extinção ou, antes disso, os dissolverão em amálgamas com subraças
mais poderosas que ainda virão a surgir.
Alguns dos objetivos impressos na memória das
raças humanas permaneceram insondáveis durante muito tempo. Ocultistas, porém,
sabiam que as raças detinham o papel principal de alojar almas a fim de que
pudessem suas mônadas auferir dos benefícios da sabedoria da criação. Hoje é
sabido que os corpos: físico, etérico, astral e mental do planeta relacionados
com os planos inferiores do universo de nosso sistema solar, interagem com as
vontades, desejos e ânsias das vidas dos três reinos não humanos num processo
inconsciente e semiconsciente. Porém, em se tratando do quarto reino este alcança
status superior e de toda a sorte realizador nos três mundos - o físico, o
astral e o mental – porque neste reino o homem caminha para a autoconsciência.
As almas humanas em formações ou treinamentos,
submetidas obrigatoriamente às prisões dos corpos biológicos, a princípio se
debatem às cegas num mundo de forças duais e opostas, para depois aprenderem a
dominá-las e direcionarem seus propósitos para além das necessidades comuns e compensações
materiais. Cada raça e subraça que se organiza e se espalha na Terra, traz um
propósito subjacente para o melhor aparelhamento dos veículos organizados por
bilhões de egos em composições de almas. Os embates espírito x matéria revolvem
e requalificam a matéria dos mundos onde as almas vibram através de seus
veículos de manifestação. Com isso, o próprio planeta passa por aprimoramentos
e iniciações dos campos vibracionais de seus átomos em diferentes graus de
organizações moleculares, e a inteligência imanente do Logos nos átomos que
constituem a totalidade da matéria planetária também se requalifica com outras
colorações.
Temos assim que a raça lemuriana ao trabalhar
sua própria matéria física auxiliou também o corpo físico planetário bem como a
contraparte etérica do planeta a entrar numa nova fase de apuramentos. O longo processo de
articular o desenvolvimento emocional dos povos atlantes trabalhou
simultaneamente o plano astral planetário. Do mesmo modo, o desenvolvimento dos
variados aspectos dos corpos mentais inferiores dos povos atlantes e os
aspectos superiores dos corpos mentais
arianos, vieram ao mesmo tempo trabalhar as respectivas matérias dos planos mental concreto e
abstrato do planeta. Nesse quadro, bilhões de egos juntos, representam,
proporcionalmente, partes da personalidade planetária e de sua alma. E os
bilhões de espíritos emancipados do carma representam juntos, proporcionalmente,
partes do espírito planetário.
O planeta Terra é uma entidade possuidora de
corpos inferiores e superiores que nas proporções humanas o homem também
possui. É também um ser em evolução que recebe em seus corpos o Logos
Planetário - um dos sete Ministros do Logos Solar - que não somente encarna-se
na Terra, como é a principal referência de incorporações das forças e energias
cósmicas para a cadeia onde se situa e pertence o nosso planeta. Seu papel é de
muito maior relevância do que possamos suspeitar no processo evolutivo; ele é o
Deus planetário sob cujas ordens o planeta avança e realiza conquistas através
de miríades de vidas e processos de energias e forças. Este ser foi durante
milhões de anos, exatamente Sanat Kumara.
O homem passa, o ser humano passa, as raças
passam, porque são meras formas num mar ardente de forças guiadas por uma
Consciência Diretora que em cada um habita. A chama interna arde no homem e
permanece ardente enquanto a consciência embrionária se desenvolve sufocada por
muitos véus. Os véus são os estágios pelos quais o homem precisa passar e ultrapassar
para tornar-se conhecedor. A chama assiste, intui e guia até certo trecho do
caminho, mas necessitará de combustível para continuar a arder; e se nada
recebe não conseguirá ir mais além, pois na balança da natureza é necessário
sempre doar-se para receber.
A chama ardente ilumina e cresce de modo
incontido e depois de ter consumido todos os véus consumirá também ao próprio
homem. O homem é vagante e transitório, um simples sopro. A vida é transitória,
o planeta e o sistema solar são transitórios, nada restará daqui a alguns bilhões
de anos senão a chama trazida de volta ao seu lugar de origem. Deus é um Fogo
Monumental, incontáveis são as chamas que O rodeiam e Dele se desprendem numa
pequena fração de tempo, sem de fato se desprender, e a Ele retornam sem nunca
terem partido, trazendo o que Ele desejou obter. Sua glória está nas chamas e
as chamas são a Sua glória. Esse é o início e o fim do que sabemos, mas não o
final de tudo por que se há um final nem as chamas ainda conhecem.
Cada raça, portanto, cumpre o seu papel
adrede programado pelas Hierarquias Criadoras. Nada é mais importante do que
avançar e atingir a meta, pois a meta envolve a conexão de muitos fatores num
conjunto em que nenhum átomo, próton ou elétron deixará de cumprir o que lhe está
destinado. A raça lemuriana ao desenvolver o corpo físico e iniciar o
desenvolvimento do corpo etérico, segundo o modelo estabelecido, iniciou também
o trabalho de ativar seus átomos. Os átomos são a base de todo o universo, Deus
está no átomo. Quando o homem descobrir todos os segredos do átomo físico
descobrirá um dos propósitos da criação, dos mundos, das cadeias planetárias,
dos reinos, e da natureza como uma totalidade planetária. Devem, no entanto, os
homens entender que o átomo sendo múltiplo na sua forma física é múltiplo
também na sua realidade em todas as dimensões. Há sete tipos básicos de átomos
na matéria dos sete mundos que se inter-relacionam segundo leis da física e
química ocultas. Os elementos constitutivos do átomo são capazes de se
dissolver num determinado plano sob certas condições, se transferir e se reorganizar
noutros planos em condições diversas.
Os homens da química acadêmica estão
manipulando somente com as leis físicas onde o átomo se apresenta sob a forma
projetada por uma possível definição ou suspeitada aparência de assim ele ser.
A cada tempo, no entanto, sob as pesquisas da moderna tecnologia, conseguem os
cientistas rastrear outras possibilidades na constituição dos elementos do
átomo e assim elevam cada vez mais o número de suas partículas constitutivas.
As barreiras dessas constatações e pesquisas estão justamente nas dificuldades
de aprisionar um átomo de forma absoluta, pois o átomo é energia pura
organizada por elementos que rapidamente interagem, adquirindo novas aparências
e qualidades, desdobrando-se em novos elementos ou desconhecidas energias. Os
físicos das pesquisas quânticas começam a se aproximar de certas gamas
dimensionais onde os elementos do átomo escapam e desdobram possíveis novas
organizações, abrindo assim perspectivas de comprovações de mundos paralelos.
O átomo físico realmente não existe como algo
sólido, com geometria tridimensional, pois ele é supostamente ponderável
somente enquanto agregado em massa, ao passo que massa é também energia e ambas
interagem em condições duais enquanto os átomos estejam agregados. Quando a
massa perde seu poder de coesão a energia concentrada se dispersa em células
que rapidamente se desfazem em moléculas e voltam a se reduzir a unidades atômicas
aparentemente isoladas, retornando ao reservatório da natureza. Os átomos
conhecidos pela ciência material podem ser chamados de químicos e de tempos em
tempos o poder do Terceiro Logos cria a possibilidade de novos átomos que o
Segundo Logos modela e vivifica na natureza com qualidades recentes.
No planejamento da criação das sete
raças, houve um programa minucioso das Hierarquias Criadoras no sentido de que
a cada ronda (*) fossem vivificados os elementos constitutivos dos átomos
permanentes que formam as tríades superior e inferior organizadas para a
manifestação da mônada na natureza. Como se sabe, nos encontramos na quarta
ronda onde o trabalho das Hierarquias junto às raças é de prove-las de
condições a despertar a quarta série das espirilas dos átomos-mestres ou
permanentes. A forma estrutural do átomo na matéria das dimensões superiores ao
mundo físico é diferente da estruturada no átomo químico, sendo aquele primeiro
mais poderoso na capacidade de deter energias e transmiti-las.
(*) Rondas
são giros sistemáticos realizados por todas as vidas de todos os reinos em sete
ondas de manifestações em sete diferentes oportunidades, durante incontáveis
números de anos de nossa cronologia terrestre. Os giros percorrem a cadeia do
planeta Terra constituída por sete planetas, incluindo a Terra, formados de
matérias inerentes a cada dimensão onde, respectivamente, os planetas se
localizam naquele momento. Cada ronda perdura por milhões, talvez bilhões de
anos terrestres em seu total percurso pela cadeia, e seus produtos de todos os
reinos vão a cada tempo, simultaneamente, se ancorando nos sete planetas da
cadeia. Tendo percorrido os sete planetas da cadeia, e depois de um período de
descanso, novo giro é iniciado pela cadeia na mesma sequência do anterior.
Atualmente, atravessamos a quarta ronda, estando a Terra vivenciando o
desenvolvimento da quinta raça-raiz, a Ariana, com enfoque em sua quinta
subraça, e aqui na Terra essa Raça-Raiz completará o seu total desenvolvimento
após a passagem da sétima subraça. Então dará lugar à sexta raça-raiz, com suas
sete subraças e por último virá a sétima raça-raiz em igualdade de
planejamento.
As
demais cadeias planetárias de nosso sistema solar também se desenvolvem em
idêntico cronograma com seus sete planetas, todavia com tempos diferentes em
relação às cronologias umas das outras e ordens numéricas de suas rondas, bem
como das atuais raças em percursos.
Assim, as raças são instadas a trabalhar pelo
seu crescimento e desenvolvimento físico, emocional e mental, enquanto seus
átomos-mestres recebem os impactos vibratórios e aceleram seus movimentos
internos. Esse despertar segue um ritmo longo e demorado nos seus resultados
para o homem não iniciado, uma vez que das sete séries de espirilas somente uma
é despertada inteiramente a cada ronda. Desse modo tivemos nas três rondas
anteriores de manifestação da vida uma série de espirilas desperta a cada
ronda, sendo que a quarta ronda está destinada a despertar a quarta série de
espirilas.
A
questão é: por que exatamente sete cadeias principais (as três outras não se
configuram ainda num contexto maior no sistema solar), sete planetas, sete
rondas, sete raças, sete subraças, sete séries de espirilas, etc.? Este fator é
de origem cósmica, estando ligado a uma qualidade vibratória que pervaga e se
imprime no oceano das energias de nosso sistema solar, sobrevindo de uma
conjugação de fatores ligados aos sete sistemas solares dos quais o nosso é um
deles. Provável também estar relacionado aos seis outros universos fora do
nosso da Via Láctea, em que naqueles universos muitos bilhões de outros
sistemas solares têm lá suas existências.
Tanto os sentidos físicos estiveram sendo
estimulados, quanto os sistemas de chackras que se distribuem nos corpos etérico,
astral e mental do homem. No plano geral das raças cada um desses aspectos que
foram trabalhados e intensificados na medida em que as subraças foram
evolucionando, representaram iniciações ou novos estados de capacitação dos
egos. Sabemos que as duas raças não humanas, a polar e a hiperbórea, iniciaram
o desenvolvimento da audição e tato através dos milhões de anos que antecederam
ao aparecimento da raça lemuriana. Os lêmures, por seu turno, foram trabalhados
pelas hierarquias a dar ênfase ao desenvolvimento da visão, pois como se sabe,
essa raça se manifestou inicialmente como ciclopes de um só olho localizado
mais ou menos entre as sobrancelhas, vindo posteriormente desenvolver as
vistas.
A raça atlante foi treinada a desenvolver o
sentido do gosto ou paladar, enquanto a raça ariana desenvolve o sentido do
olfato. Devemos entender que esses sentidos, os animais também possuem, e os
primitivos lêmures já os possuíam. No entanto, através dos tempos vem
acontecendo o aprimoramento de cada um deles não somente no aspecto físico,
como dos corpos sutis da humanidade. Os sentidos físicos, na realidade,
concentram-se no cérebro etérico de onde tanto atuam no cérebro físico absorvendo
impressões, quanto nele as imprimem a fim de que o cérebro identifique as
formas materiais e as perceba segundo suas características. A natureza é a
principal fonte de todas as coisas criadas no homem e todas as coisas se
relacionam com planos ou mundos superiores que nos envolvem. As malhas de causas
e efeitos que se desdobram maravilhosamente nos espaços vêm se materializar no
mundo físico em veículos dos quatro reinos. A radiação do mineral, o magnetismo
do vegetal, o instinto do animal, o intelecto do homem se direcionam todos a
certas áreas dos quatro corpos humanos e todos vêm trazer aspectos relacionados
aos seus órgãos físicos.
De todos os modos, as emanações,
princípios e características dos reinos influem nas presenças dos sentidos
humanos porque as correntes arquetípicas atingem a todas as vidas que respondem
segundo suas naturezas simples ou complexas no panorama natural, e as ligam. Os
sentidos, que no ego ou personalidade humana individualmente manifestados
atingem a perfeição, em conformidade com o avanço das raças, ao início de tudo
são identificados pelos orientais como elementos cósmicos chamados tanmâtras.
Os tanmâtras são forças sutis veiculadoras dos cinco elementos ar, fogo, terra,
água, éter que se correlacionam diretamente aos aspectos formadores dos cinco
sentidos, e esses aspectos, nas suas ações mais largas, se transformam em
propriedades ou qualidades características da matéria. Assim, os influxos das
forças e energias inteligentes modeladoras dos protótipos ou arquétipos da
criação fluem ininterruptamente pelos espaços e vêm encontrar as miríades de
vidas concentradas nas formas, e em graus mais elevados aos corpos raciais, que
precisam estar adequadamente formados para a recepção desses influxos e sobre
eles reagir materializando sempre qualidades. Na medida em que as mentes e
emoções são exigidas a fim de estimular o trabalho dos átomos em seus corpos
internos, o aparelho físico racial precisará responder adequadamente a fim de
habilitar ao ego em formação a expandir as energias circulantes, externando-as
em processos criativos ou de adaptações ao mundo físico.
Havia a necessidade de criar na Terra, nos
subplanos físico, astral e mental um campo vibracional onde pudessem ancorar-se
sempre as energias renovadoras melhor qualificadas. O planeta em seu processo
evolucionário necessita apurar sempre sua qualidade como uma entidade viva, e
essas energias e forças o espírito planetário estimula, absorve e as
caracteriza como sua própria personalidade. Ou seja, milhões de egos em
trabalhos de edificação e alinhamento de uma personalidade em consonância com
os seus protótipos, representavam nas primeiras raças as faces iniciais da
personalidade em edificação, do espírito planetário. E esse é um dos motivos de
as raças serem compostas, cada uma, de sete subraças uma vez que as energias e
forças do universo necessitam encontrar ancoradouros em seus fluxos e refluxos
e assim vir a interpolar, interligar e produzir avanços específicos. Neste
particular, desde os evos lemurianos até agora, os avanços das raças se
refletem nos avanços da Terra, na cadeia a que nosso planeta pertence e em
âmbito maior no próprio sistema solar, segundo regras inicialmente impostas ao
processo evolucionário. Vejamos o seguinte:
O Objetivo Destas Regras:
“Pode se dizer que para nosso propósito, as
finalidades que perseguem estas regras são quatro, porém cada uma é possível
expressar de muitas maneiras. Indicam simplesmente as quatro metas principais
que os Trabalhadores do Plano nelas se tenham fixado. As enunciarei
concisamente (...)
1. O primeiro e principal objetivo radica
em estabelecer, por intermédio da humanidade, um avanço da Consciência de Deus
no sistema solar. Esta é uma analogia, “macrocosmicamente” entendida, da
relação que existe entre um Mestre e seu grupo de discípulos. Ao reflexionar-se
sobre isto se pode obter a chave do significado de nosso trabalho planetário.
2. Estabelecer na Terra (como já foi
indicado) uma usina de tal poder e um ponto focal de tal energia, que toda a
humanidade possa ser um fator no sistema solar que produza trocas e
acontecimentos de natureza excepcional na vida e vidas planetárias (e, por
conseguinte, no sistema) e induzir a uma atividade interestelar.
3. Fundar uma estação de luz, por
intermédio do quarto reino da natureza, que servirá não somente a nosso planeta
e a nosso sistema solar em particular, como também aos sete sistemas solares,
dos quais o nosso é um deles. Esse problema da luz, ligado como está às cores
dos sete raios, é por agora, uma ciência embrionária e seria inútil nos estendermos
sobre isto.
4. Estabelecer um centro magnético no
universo, no qual o reino humano e o reino das almas (o quinto reino), unidos e
unificados, constituirão o ponto de poder mais intenso, que prestará serviços
às Vidas evolucionadas dentro do raio de irradiação Daquele de Quem Nada se
Pode Dizer”. (Alice A. Bailey)
Portanto, essas quatro regras seguem a um
cronograma tão antigo quanto à criação do sistema solar, contrariando os
postulados e axiomas da ciência materialista que entende o sistema solar como
obra do acaso e o mecanicismo das leis gravitacionais dos astros sendo
meramente acidentais, como é para eles tudo mais no infinito do universo.
Nós esotéricos achamos incrível homens de
raciocínio objetivo e concreto se apegarem a coisas tão ilógicas, como a um
big-bang, origem e fim de tudo, sem a mente de um Criador a ordenar toda a
existência e sem muitas outras mentes servidoras estarem a trabalhar para
transformar e transmutar a matéria onde o espírito (energia, força,
consciência, inteligência, vontade, etc) se manifeste como a essencialidade da
própria Vida. No final de nossas reflexões, achamos que há cientistas de
pensamento chumbado que realmente não conseguem se desprender de ideias
ortodoxas acerca da criação do universo. Alguns se prendem ao orgulho pessoal
ao terem defendido por toda a vida à inexistência de um Plano Inteligente e
prévio ao surgimento do universo e agora mediante tantas provas em contrário
não têm a humildade de recuar. Outros, simplesmente por estarem a serviço de grandes
oligarquias mundiais estão controlados.
Os invencíveis grupos trabalham com o poder
de astronômicas somas de dinheiro, e cujos planos não são os melhores para
todas as nações. Com toda a certeza não haveria misérias, fome, insalubridades,
tantas doenças e guerras com a aterradora e financiada tecnologia da destruição,
se a ciência fosse realmente um patrimônio da humanidade sem outros interesses.
Afinal, a ciência sempre existiu em civilizações passadas e existe em
civilizações de outros planetas habitados, pois ela é um fator natural de
desenvolvimento para tantas finalidades. Algumas dessas finalidades são de
levar o homem a conhecer os extremos poderes da matéria, suplantar seus
congelados axiomas e a herança de um pragmatismo que somente serviu para outras
eras e, finalmente, levar a entender da verdadeira potencialidade acima da
forma, da dualidade, conhecer a unidade, e assim nesses caminhos alcançar os
preâmbulos da imensa ciência de Deus. A ciência de Deus é infinita, e quaisquer
que sejam os avanços e conquistas que o homem de ciência atinja, ele será
sempre um neófito.
[Capítulo do Livro “No Arco das
Iniciações”, por autoria de Rayom Ra]
Rayom Ra
Rayom Ra
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