A categoria de “pensadores” que jamais
realiza tarefas práticas, que não é militante “in loco” de coisíssima alguma;
que nunca se lança às lutas; que não se expõe; que não se sacrifica; que não
está engajada em pesquisas laboratoriais ou naturais; que é diletante confortável, é o exemplo mais comum e superficial na internet.
Fico abismado com a cara de pau de tantos
colunistas de blogs e sites a darem seu pessoal exemplo nas exposições de
assuntos, como se os houvessem de fato vivido e fossem marcos ou velejadores na rota certa. Há domínios eletrônicos, ditos
esotéricos ou nova era, que são verdadeiros noticiadores - blogs-jornais - sem qualquer
seleção ou critério, sem direção ou ideal imperturbável. Não sendo
jornalísticos, fazem uma mistureba danada; servem uma salada mista sem fim; constroem
uma medusa contraditória – um mosaico para lá de esquisito.
Vejo céticos, ateus, agnósticos,
materialistas. Muitos unicamente leitores fissurados das revistinhas
especializadas em ciência; outros a dourar a pílula dos seguidores sentenciosos
do ceticismo sem Deus. E não satisfeitos, porque seus assuntos são áridos,
desinteressantes, repetitivos e chatos, então atacam religiosos, esotéricos e
espíritas. Com esta fórmula mágica, buscam espaço e apoio da torcida “Pedra na
Cruz Futebol Clube”.
O mundo não foi feito com palavras. As
conquistas humanas, através das eras, somente foram possíveis com o sacrifício
de todos. Nunca ninguém construiu nada que não demandasse ciência prática, por
mais empirista e rudimentar que fosse.
Enxurradas de postagens esotéricas e nova era
em sites/blogs da internet são meramente lixos eletrônicos; viraram repetições
de outras repetições ruins, de péssimo gosto, sem que seus divulgadores sequer
leiam, meditem, ou as interpretem com um mínimo de coerência. Há tantas mensagens com imagens virtuais
encantadoras, mas com textos mal escritos, com ritmo quebrado, cheios de
vícios linguísticos; sonolentos; completamente inúteis e perdidos. Outros
textos pretendem arrebatar através de títulos chamativos e espetaculares – e lá estão com inteiros destaques uns após outros! Há de
tudo para todos, aos montes. E viva os campeões de postagens....!
Mas quem serão de fato estes campeões
quantitativos? Que pretendem afinal?
Já li, aqui e ali, gente ensinando a médiuns
sem nunca ter sido médium; aconselhando aos espíritas sem nunca ter sido
verdadeiramente espírita; ensinando ciência sem nunca ter entrado num
laboratório.
Li, abismado, conhecido divulgador da nova era,
que nunca foi umbandista, a vender vídeo para umbandistas a fim de desenvolverem
a concentração e mediunidade em casa, substituindo, assim, por um blá, blá, blá eletrônico e fajuto, a ciência da preparação e execução ritualística,
a proteção das correntes e de guias, a força dos pontos cantados em terreiros, a ligação astral com as imagens magnetizadas do altar, a defumação e tantas outras coisas que somente na Umbanda se
aprende e faz. Fantástico!
Prezado leitor, e antes que você mesmo fale,
confesso logo que meu blog não é nenhuma maravilha, nenhum ganhador de troféus
[aliás, não ganhei nenhum até agora e sequer cheguei às 100.000 visitas], e muito menos é de apreciável estética - não é não! E não
possui qualquer outro atrativo visual na apresentação, nem capricho artístico, harmonia de cores, quadros magníficos, campos verdejantes, cachoeiras caudalosas e outras coisas bonitas. Adiciono sim, imagens maiores, médias, menores, interessantes ao meu critério segundo a intenção dos assuntos, e só. Muitos, seguramente,
sequer passam os olhos. Respeito, mas naquilo que o blog é, venho me esforçando
por trazer coerência aos conteúdos. E, sem contestação, o recheio é sempre mais importante do
que a casca.
Há no blog elos que se unem, assuntos provados que se coadunam; mensagens de alertas, inspirações e conhecimento; de exercícios e práticas consagrados para elevar do humano ao espiritual e do espiritual ao divino.
Há no blog elos que se unem, assuntos provados que se coadunam; mensagens de alertas, inspirações e conhecimento; de exercícios e práticas consagrados para elevar do humano ao espiritual e do espiritual ao divino.
Meu blog é universalista, mas selecionado; jamais
sofisticado nem bordejado em assuntos pueris ou somente chamativos. Você
pode não gostar, achá-lo brega, insistente, simples demais, sem outras opções,
solitário, não ligado. Nunca fui mesmo associado a sites-empresas ou a badalados autores, para com
isso navegar parasitariamente à sombra de um gigante e ganhar mais facilmente seguidores e
comentários.
Meu blog não é comercial; não faço dele um mural de anúncios a atender a sanha indiscriminada de patrocinadores. O blog é autêntico, livre de qualquer ingerência editorial ou da necessidade de puxa-saquismo; é um blog simples, insisto – fácil constatar. Tenho amigos que o divulgam com prazer, aos quais agradeço muitíssimo. Algumas vezes, “dei de cara no chão” por “linkar” de outros blogs julgados coerentes e assim me arrepender.
Meu blog não é comercial; não faço dele um mural de anúncios a atender a sanha indiscriminada de patrocinadores. O blog é autêntico, livre de qualquer ingerência editorial ou da necessidade de puxa-saquismo; é um blog simples, insisto – fácil constatar. Tenho amigos que o divulgam com prazer, aos quais agradeço muitíssimo. Algumas vezes, “dei de cara no chão” por “linkar” de outros blogs julgados coerentes e assim me arrepender.
Sou também Nova Era; mas não Nova
Era de mangas arregaçadas o tempo todo; de peito aberto e coração exposto –
arauto insensato; de blog com odores suspeitos, sujeito ao adesivo de moscas e
mosquitos. Se ainda há no blog um ou outro texto de desinformantes, entraram
pela janela num momento apagado de minha lucidez, de um cochilo ou anestesia de
minhas temperanças. Coerente comigo mesmo, de novo acordado e caminhando dentre meus
balizamentos, a uns deletei sem o menor resquício de arrependimento. Espero e
rezo para nunca ser divulgador compulsivo, robotizado, iludido pelas imagens e
palavras sedutoras que escovam e alisam ao ego: uma biruta de qualquer vento.
Acho engraçado aqueles que dão mega valor aos assuntos esotéricos que postam, nem sempre ensinamentos aproveitáveis, quando ensinamentos. Fazem longos documentos sobre a autoria das postagens; declaram-se os únicos autores ou canais exclusivos, com direitos reservados e tudo mais - alguns afirmam estarem suas obras registradas no órgão competente de direitos autorais, e somente serão permitidas as reproduções se citarem isto, mais isto e aquilo. E quando há tradutores, exigem, estes últimos, sine qua non, aos que fizerem o link, que levem também o seu nome bem como de seu site ou blog. E quando descobrem que sua "participação" foi esquecida, ficam zangados.
E há aqueles que na apresentação dos blogs, na cara do leitor, anotam seus títulos beneméritos, seus "curriculums" recheados de sucessos, e mediante isto, imaginam a importância que desfrutam para a sociedade. Não sei se um dia descobrirão que para divulgar algo de aproveitável no campo esotérico, magístico, espírita, nova era, ou afim, os assuntos concernentes não são trampolins para seus orgulhos e auto-promoções. O verdadeiro estudioso e pesquisador, quando de fato escolhido, ou quando se apresenta com a intenção de trabalhar para o mundo, será somente um humilde instrumento das Inteligências Maiores e dispensará os auto-elogios, promoções de seu ego vaidoso e ambições pecuniárias.
Acho engraçado aqueles que dão mega valor aos assuntos esotéricos que postam, nem sempre ensinamentos aproveitáveis, quando ensinamentos. Fazem longos documentos sobre a autoria das postagens; declaram-se os únicos autores ou canais exclusivos, com direitos reservados e tudo mais - alguns afirmam estarem suas obras registradas no órgão competente de direitos autorais, e somente serão permitidas as reproduções se citarem isto, mais isto e aquilo. E quando há tradutores, exigem, estes últimos, sine qua non, aos que fizerem o link, que levem também o seu nome bem como de seu site ou blog. E quando descobrem que sua "participação" foi esquecida, ficam zangados.
E há aqueles que na apresentação dos blogs, na cara do leitor, anotam seus títulos beneméritos, seus "curriculums" recheados de sucessos, e mediante isto, imaginam a importância que desfrutam para a sociedade. Não sei se um dia descobrirão que para divulgar algo de aproveitável no campo esotérico, magístico, espírita, nova era, ou afim, os assuntos concernentes não são trampolins para seus orgulhos e auto-promoções. O verdadeiro estudioso e pesquisador, quando de fato escolhido, ou quando se apresenta com a intenção de trabalhar para o mundo, será somente um humilde instrumento das Inteligências Maiores e dispensará os auto-elogios, promoções de seu ego vaidoso e ambições pecuniárias.
A cada
dia estou peneirando mais e mais, e a cada tempo mais se vão afunilando os
bons e elucidativos temas. E abro meu guarda-chuva, tamanho família, tentando
me proteger da enxurrada de comandantes intergalácticos, de seres das
constelações X, Y e Z; anjos e arcanjos tais e tais; inteligências cósmicas
jamais antes chegadas a Terra, mas vindas agora de dimensões muito elevadas, ao auxílio mental de seus queridos ou queridas. Os canalizadores de tais poderes, bem como seus amigos de meditações, sem a menor margem de erro, atravessaram
a todas as intempéries planetárias, e reconhecidamente estão prontos e
preparados para a escalada à 5ª dimensão, ou mesmo já nela são chegados.
Mas chegados mesmo são os tempos. E torço
ardentemente para que se mantenham as mensagens verdadeiras, que, apesar dos pesares ainda existem e resistem. Porque as outras se tornam
evidentes logo nas primeiras linhas, pela similitude de tantas com tantas, pela
falta de verdadeira essência, por desinformarem, por engendrarem inteligentemente mentiras, ou pela chatice e lambe-lambe tão
iguais - cativantes e aprisionadoras dos incautos - mas que não deixam dúvidas ao observador atento dos engodos consumados.
Pois é,
e fica aqui o alerta:
“Vede
que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o
Cristo, e enganarão a muitos”
“Porque
surgirão falsos Cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios
para enganar, se possível, os próprios eleitos”
[Mateus,
24; 4, 5 e 24]
Rayom Ra
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