quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sinais dos Tempos - Parte II

São muitas as mensagens que nos chegam através de guias da humanidade, nos seus papéis de transmissores dos alertas e cuidados ao término de um ciclo e início de uma nova era. Religiosos e pesquisadores das ciências ocultas se acostumaram com as profecias acerca do Juízo Final. Os evangelhos tornaram-se a principal referência sobre tais profecias e a par do que Jesus ditou, outros videntes, com o correr dos séculos, viriam confirmar as revelações ainda que sob véus. Nos dias de hoje, no entanto, não mais existe a necessidade de velar os acontecimentos, pois não há dúvida alguma para muitos milhões de que as predições do passado se cumprem no presente e fatos inesperados vão surgindo e se integrando nos cenários do planeta. As mensagens são diretas, em linguagem moderna ao que objetivam, sem quaisquer teores simbológicos.

Os veículos de comunicação são os mesmos para todos os povos e nações; portanto, não há como tratar o assunto à sombra dos segregacionismos de grupos ortodoxos esotéricos, segmentos religiosos dogmáticos e outros: o fórum é universal apesar de as forças malignas, nas suas diversas facções, tentarem impedir que as verdades venham à tona. Os intensos esforços dos obreiros são no sentido de que todos na face da Terra tenham acessos às mensagens e decidam por suas próprias consciências de que lado permanecerão. Na verdade, como dissemos na primeira parte desse trabalho, já está feita a separação entre aqueles que irão vivenciar uma nova era no planeta e os que daqui partirão, embora haja ainda um percentual menor de indecisos para mudar de lado se assim desejar.

A vinda de Cristo abriu os Portais à Era de Peixes que traria as energias para um trabalho de apuramento mundial e resultaria numa queima coletiva de carma e preparação para a chegada de pelo menos 1/3 da humanidade aos umbrais das iniciações. Em linha com esse planejamento sob os auspícios de Cristo, houve em todos os países seguidas situações em que obreiros nas diversas áreas das atividades humanas reencarnariam com o escopo principal de alavancar novos ideais e mudar pensamentos e sistemas estratificados. Os momentos de mudanças nunca são aleatórios, pois obedecem a uma cronologia adrede elaborada, relacionada às efemérides cósmicas de conjunções astrológicas propícias. Nada nesse teor acontece simplesmente por esforços individuais, uma vez que todas as ações para as finalidades colimadas são mantidas e supervisionadas pelos escalões da Hierarquia Planetária.

Como postos avançados da Hierarquia, no segundo milênio, os obreiros provocariam muitas outras e principais mudanças nas mentalidades das raças quer estimulando novas perspectivas ao pensamento - que em diversos casos redundariam em revoluções e guerras - quer puxando do fundo e expondo abertamente as diferentes linhas dos carmas humanos e suas misérias. Como resultado, grassaram sementes nos pensamentos dos oprimidos brotando em fortes ideais, e sob as vontades de líderes as estruturas seculares não cabíveis nem compatíveis com as perspectivas evolucionárias de um novo tempo, foram sendo removidas. O enfraquecimento do despotismo religioso, a Revolução Científica, O Renascimento, O Humanismo, A Revolução Americana com os ideais da democracia postos em práticas na América do Norte, A Revolução Francesa, A Revolução Industrial, o Espiritismo coordenado e codificado por Allan Kardec, uma sociologia aprofundada nos direitos das classes, criações de partidos populares e sindicatos, são alguns dos exemplos modernos acontecidos no segundo milênio pós Cristo, que trouxeram rumos e horizontes mais amplos e definitivos para a humanidade.

Desse modo, a necessidade de se ter leis justas para o livre exercício dos direitos humanos confrontou com as tradições de castas e elites poderosas, que tergiversavam de seus reais papéis e detiveram inadequadamente por séculos e milênios os governos de povos, obstruindo seus avanços, escravizando suas mãos de obras e obstando suas expressões criativas como almas. As revoluções e guerras tornaram-se inevitáveis pela intransigente estupidez dos homens em seus modos reacionários, como também – impossível evitar - pelos erros, ambições e desastradas diretrizes dos próprios reformadores. As consequências advindas dos movimentos armados e guerras serviriam para a queima mais rápida de grande parte dos carmas dos povos, pois cada etnia, raça ou nação inteira, respondia em seus coletivos pelos desatinos do passado contra o processo evolucionário. E embora cada segmento social inferior ou racial de grandes e menores nações tenha sofrido pela subjugação a poderosos reis e senhores – muitos cruéis - ou por escravidões, a evolução jamais cessou e novas perspectivas de um mundo diferente aos poucos se desenhariam, com oportunidades mais amplas a quase todas as raças. E isso, sem qualquer dúvida, viria novamente trazer à materialização as palavras de Cristo quando disse ao mundo numa linguagem objetiva para indivíduos e nações: “Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada”, (MT. 10,34-36).

É ainda difícil para líderes e governantes compreender que nada de fato pertence ao homem, senão tudo a todos, por estarmos incursos num processo evolucionário que por diversos caminhos, etapa após etapa, ciclo após ciclo procura propulsionar sempre avanços à humanidade. As diferenças mentais entre povos e nações refletem, maiormente, os estágios do desenvolvimento das consciências segundo diversos fatores -- o principal deles o amadurecimento como almas. Retrocessos nas conquistas sociais acontecem justamente por visões conturbadas e negativas, eivadas de falsos e hipócritas sentimentos patrióticos e orgulhos raciais. São, na verdade, reminiscências dos tempos assoberbados pelo fausto e títulos de nobrezas, de um forte sentimento de superioridade ante os irmãos de raças e o desejo de restaurar para si e seus clãs as honrarias do passado. Porém, os objetivos determinados para a evolução dos povos transcendem aquele longo período caído ao desuso, superado e ultrapassado. Antes, houvera a necessidade de reis e imperadores, da existência de elites e castas separadas da grande onda das populações incultas, por que era preciso governar quem precisava ser governado, e tanto quanto possível sem a mescla de sangue com as classes sociais inferiores.

Hoje, embora a maioria da população mundial não tenha atingido todos os estágios adiantados que nossa evolução consegue alcançar, os sistemas de governos absolutistas com poderes ilimitados e com elites poderosas por descendências, não atenderiam mais a nova mentalidade que a Hierarquia Planetária vem semeando para todos os povos. Mesmo usufruindo do conforto da ciência e tecnologia moderna, há um sentimento de frustração em grandes contingentes populacionais onde os sistemas imperialistas e obsoletos continuam existir. As classes se acham completamente insatisfeitas, aspirando por novos sistemas de governos, por leis mais justas e equitativas e oportunidades iguais da livre expressão e trabalho.

É fato que grupos econômicos poderosos, praticamente imbatíveis nos seus projetos, estão sempre conspirando e obstruindo implantações de leis novas que favoreçam o bem comum contrariamente aos seus interesses particulares. Populações inteiras e grandes segmentos das sociedades ainda vivem em condições subhumanas, enquanto outros estão no mais absoluto conforto ou na riqueza. Apesar do carma das nações, fatores como esses de níveis tão profundos e dolorosos desafiam os planos da Hierarquia Planetária. As forças negativas atuando como nunca sobre os homens, favorecem os levianos, corruptos, ambiciosos, violentos e imorais, intensificando cada vez mais as dissensões, os escândalos, as grandes divisões sociais, as inversões de padrões, revoluções, guerras e roldões de seguidos distúrbios que são a realidade mundial presente, conduzida a uma definitiva linha divisória entre o bem e o mal, entre a consciência crística e a de satã.

Há uma longa história nos dois últimos milênios de milhões de almas vagantes de um para outro povo, lá se reencarnando. Grupos de servidores são chamados para guiar essas almas, acelerando, conforme já nos referimos, seus processos depurativos. Não fosse desse modo, a maioria alcançaria ou não o momento da consecução do Fim dos Tempos em condições de se elevar sobre seus próprios carmas, por que reincidem seguidamente nos mesmos vícios mentais. Noutras terras, sem os mesmos atavismos e histórias orgulhosas, disporão de melhores condições para o ajuste cármico.

Para muitos, principalmente céticos e homens da ciência material, isso não tem valor algum, soando-lhes como fábulas de esotéricos doidos, visto não existir provas concretas da existência de uma Hierarquia Oculta regendo e velando os destinos das nações. Negam-se sistemática e peremptoriamente a também aceitar o processo reencarnatório, que para eles não existe. Entretanto, questões emergem tanto para crentes como para céticos sobre a natureza do mal. Quais as finalidades e interesses dessas chamadas forças opositoras de todos os tempos, a agir e atravancar os avanços das sociedades e valores humanos mais legítimos?

Muitas são as confluências que levam o mundo a tremer e rachar diante de tantos acontecimentos. As forças negativas que se opõem aos valores morais e buscam afastar o homem de seus caminhos evolucionários, são exatamente as mesmas de antanho, recrudescidas hoje com os avanços científicos e tecnológicos. Não há manifestações cegas dominando os desejos humanos e arrastando homens e mulheres para o crime, aos vícios degradantes e a toda a sorte de desatinos. A ignorância e atrasos mentais de povos não são exatamente os veículos mais preponderantes para a ação mundial do mal neste momento, pois homens de pensamento esclarecido, autoridades governamentais, homens da ordem, políticos, intelectuais refinados e tantos possuidores de culturas suficientes para saberem discernir entre os opostos, se corrompem traindo seu sangue e seu povo amparados por leis capciosas ou quando chefes de nações cometem crimes, fazem guerras absurdas e exorbitam em tudo, muitas vezes se isentando de condenações. Há, portanto, nesses fatores de desvios, outras conotações; há forças poderosas que atuam onde as portas lhes estão franqueadas, independentes de conquistas intelectuais ou de níveis sociais. Tivemos exemplos bíblicos e históricos de civilizações que avançaram atingindo auges extraordinários para as épocas que depois decaíram pelos desregramentos morais de seus habitantes. Pareceram-nos, sempre, pelos relatos dos historiadores e professores escolares, que os retrocessos resultaram unicamente dos cérebros dos homens envolvidos. No entanto, esses caminhos da destruição, foram sempre semeados nas mentes das populações por hordas de inteligências malignas espiritualmente ocultas que sabiam muito bem o que queriam e no que tudo resultaria.

O mal é cósmico. As forças malignas coexistem em todo o universo, por que mal e bem são valores inerentes tanto nos universos inferiores sujeitos mais intensamente às polaridades positiva e negativa, quanto provindos diretamente de outro universo maior - mais acima do nosso - de onde suas forças originais se precipitam. Sabemos, pelas lições legadas por grandes mensageiros e Mestres, quais os caminhos para evitar o mal que de tempos em tempos, fortalecido, se espalha pela Terra para tentar mudar os rumos da humanidade. Mas não saberíamos, ainda hoje, verdadeiramente, como erradicá-lo de nós mesmos por nossa pessoal ação. Faltam-nos elementos, conhecimento verdadeiro das origens, meios e fim de tudo, daquilo que somos, o que seremos e do que nos rodeia e penetra. E enquanto ignorarmos a maior parte das causas internas seremos sempre, por muitas e incompreensíveis razões, vulneráveis, não nos enganemos. Humildade acima de tudo, vigilância permanente no “Orai e Vigiai!”, fé inteligente e evangelização, são as lições básicas que nos ensinam a manter o mal distanciado.

O apanágio de conquistas pessoais, por enquanto, pertence aos deuses, aos maiores que conseguiram galgar grandes postos na Hierarquia Planetária e estagiaram noutros planetas ou sistemas solares. Nossa civilização ainda é vacilante, nossas forças mentais não são imunes aos saltos imprevisíveis das polaridades quando excitadas pelas ações opostas. As vibrações astrais que nos seus laços arrastam personalidades são justamente o grande manancial de ações e reações díspares. Ligam bilhões instantaneamente numa corrente poderosa que imanta e prende, cegando e dominando temporariamente. Mente e razão, emoção e ação não se combinam em melhores níveis humanos para um equilíbrio adequado. Esses mesmos bilhões de almas na Terra ainda não alcançaram o amadurecimento necessário que os imunizariam dos ataques das forças negativas astrais-mentais em desejáveis proporções. (...)  [ Leia o restante em Rayom Ra (Rayom_Ra) on Scribd | Scribd onde o texto integral poderá ser acessado para leitura on line ou para downloads completos ]

[Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]

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