Pois assim disse Elohim: “Deixemos a luz [Cristo] brilhar das trevas”,
brilhou ela em [Tiphereth] nossos corações, para nos dar a luz da Gnose, o
esplendor de Elohim [como o sol] no rosto de Jesus Cristo” 2 Coríntios.
Cristo é uma palavra Grega sendo usada
comumente nesta era e dias atuais. Normalmente, está associada com o Mestre
Jesus de Nazaré. Contudo, nós os Gnósticos entendemos os verdadeiros
significados de Jesus e Cristo. Sabemos que Cristo, esta misteriosa Seidade,
falou através das palavras de Mestre Jesus – não unicamente através de suas
palavras, também através das palavras de Moisés, Krishna, Buddha e Samael Aun
Weor, seu último Avatar, ou mensageiro.
Temos estudado a misteriosa Seidade Cristo a
fim de compreender Quem ou Quê é Cristo. Dizemos que Cristo é a Luz. Quando
estava encarnado em Mestre Jesus de Nazaré, Ele disse: “Eu Sou a Luz, a Vida, o
Caminho”.
Em muitas passagens do Evangelho encontramos
citações onde Ele diretamente estabelece que Ele é a luz. Ao alto da cruz
daquele que foi crucificado está escrito INRI, que é uma palavra latina
significando Igneous Natura Renovatur Integra: “o fogo renova a natureza incessantemente”. Assim, sabemos que
Cristo é fogo, luz, vida.
No livro de Mateus, 17:2, está narrado que
Cristo apareceu para três de seus discípulos e transfigurou-se diante deles:
“O seu
rosto resplandecia como o Sol”. A fonte de luz, naturalmente, é o Sol. “E as suas vestes tornaram-se brancas como a
luz”.
Lembremos-nos de prévias palestras quando
afirmamos que, em Hebreu, Luz é “Aur” e em termos cabalísticos é “Ain Soph
Aur”. Ressaltamos que o Espaço Absoluto Abstrato está dividido em três partes
do seguinte modo: O Ain é o Nada; o Ain Soph significa ilimitado, e o Ain Soph
Aur é a ilimitada luz. Então, no Ain Soph Aur é onde encontramos pela primeira
vez a palavra “Aur” (pronunciada “Or”), ou luz, em Hebreu.
No quarto e quinto capítulos do Pistis Sophia
– que é a Bíblia Gnóstica – encontramos a seguinte referência:
“Então, na nona hora do dia seguinte os céus se abriram, e eles viram
Jesus descendo, brilhando o mais intensamente, e não havia limites para sua luz
na qual ele se encontrava”.
“Pois
ele brilhava mais (radiantemente) do que na hora em que ascendeu aos céus, de
tal maneira que nenhum homem no mundo seria capaz de descrever a luz que estava
nele; e eram lançados raios de luz em grande quantidade, e não havia limites
para esses raios, e sua luz não tinha igual, pois era de diversos modos e de
diversos tipos; alguns (raios) eram de maiores excelências que outros...; e a
inteira luz se mantinha junta e consistente”.
“Era de natureza tríplice; uma era mais excelente que a outra... A
segunda, no meio, era mais excelente que a primeira, que estava abaixo, e a
terceira, estando acima, era a mais excelente das duas que estavam abaixo”.
“E
a primeira glória, que foi colocada abaixo de todas, era como a luz que tinha
descido sobre Jesus antes dele ter ascendido aos céus, sendo inigualável na sua
luz”.
“E
os três modos de luz eram de diversos tipos de luminosidade, de diversas
qualidades, cada um mais excelente que o outro...”
“Então
aconteceu que, quando os discípulos viram isso, deles ficarem bastante
temerosos e agitados. E Jesus, amoroso e de coração dócil, ao ver seus discípulos
em grande agitação, falou-lhes: coragem, sou eu, não temais!” Pistis Sophia 4,5
Esta citação no Pistis Sophia está ligada diretamente
a Cristo. Lembremos que quando nos referirmos ao nome Jesus, seja na Bíblia
Hebraica seja no Pistis Sophia, estará entendido que Jesus (Yeshua) significa
salvador.
Há outro fato bastante significativo acerca
do nome Jesus. Quando houvéramos falado do Futharkh ou Alfabeto Rúnico, citamos
a Runa IS, explicando que o “I” da Runa IS é o símbolo da coluna espinhal, e o
“S” é a iluminação da Divina Mãe Kundalini, representada pela Runa Sig. Também
exemplificamos que a Runa IS é o Íntimo de cada um de nós – nosso particular
Deus. Então, se estamos citando a Runa IS é porque outro nome dado para essa
Runa é ISA.
É profundamente revelador que no mundo Árabe
os muçulmanos se refiram a Jesus como ISA, pois no Árabe Jesus é Mestre ISA.
Assim, nós os Gnósticos entendemos ser ISA a Runa IS, a iluminação interior no
ser humano. Em outras palavras, o “S”, a iluminação, se expressa através da
coluna espinhal daquele ser humano (Tiphereth) que está preparado; desse modo,
essa iluminação é ISA, traduzida por Jesus no Árabe.
“Porque
assim como o relâmpago [ISA] sai do oriente (Tiphereth) e se mostra até no
ocidente (Malkuth); assim há de ser a vinda do Filho do homem”. Mateus
24:27.
Desta maneira, ISA ou Jesus é um título que
poderia ser dado a qualquer Mestre que encarna a luz.
Sequencialmente está escrito: “Então na nona hora do dia seguinte”.
Daí, ao observarmos a citação deste primeiro verso extraído do Pistis Sophia,
encontramos o que havíamos citado em anteriores palestras acerca das doze horas
de Apollonius. Havíamos explicado que a Runa Ur, a Runa do dia e noite cósmicos,
está relacionada com o relógio (Uhr). Isto porque o relógio tem doze horas:
doze horas de luz, doze horas de noite.
Nos Evangelhos, especialmente no Evangelho de
Marcos, encontramos que o Senhor foi crucificado na terceira hora. Podemos
observar de sua crucificação na gravura. Nela vemos o Senhor crucificado e um
céu escuro, como é dito:
“Era a hora terceira quando o
crucificaram…Chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a Terra, até a hora
nona”. – Marcos 15: 25,33.
Está também consignado: “Eu sou a luz do [Kosmos] mundo; quem me segue não andará nas trevas,
pelo contrário terá a luz da vida”. – João 8:12
Na Bíblia comum está escrito: “Eu sou a luz do mundo”, ainda que a
palavra escrita em Grego seja Kosmos. Dessa maneira, nós escrevemos Kosmos,
porque de acordo com o Gnosticismo há sete cosmos. Vamos indicá-los para
entendermos o que seja Cristo. A palavra Kosmos é interpretada no sentido de
como um mundo está organizado, pois Kosmos em Grego significa ordem. Por
conseguinte, Kosmos é o modo como temos de organizar com a luz, nossas mentes,
nossas psiques, nossos espíritos.
Observemos o horário dado pelo apóstolo
Marcos; ele citou a terceira, a sexta e a nona horas.
O relógio é o símbolo do tempo porque,
realmente, o tempo é um círculo que possui um começo e um fim. Não é uma linha
reta, como muitas pessoas pensam. É circular e tem doze horas esotéricas. Temos
debatido o misterioso Nychthemeron como as doze horas de Apollonius, que relata
os doze trabalhos de Hércules.
Deste modo, se colocarmos a cruz do Cristo
crucificado no meio de um círculo, então teremos a quadratura do círculo, que
significa a cruz dentro do círculo. O Cristo crucificado é o símbolo do Senhor
[o Sol] desempenhando o trabalho da luz. Se observarmos as hastes da cruz no
círculo, encontraremos o lado direito da haste horizontal apontando para a
terceira hora; embaixo da haste vertical, a sexta hora; e no lado esquerdo da
haste horizontal, a nona hora. Acima da haste vertical está o 12, ou zero hora,
o início.
Através do tempo do relógio é como os
iniciados ensinam em simbolismos todo o mistério da cruz, o horário da luz.
Somente aqueles que conhecem esoterismo compreendem porque Marcos estabelece
que Cristo foi crucificado na terceira hora.
Horário: Terceira Hora de Apollonius: “As serpentes, os cães e o fogo (Magia
Sexual, trabalha com o Kundalini)”.
A misteriosa terceira hora relaciona-se com o
trabalho da coluna espinhal, na qual o iniciado começa a dar valor às energias
que são coletadas dentro do corpo físico, especialmente na coluna espinhal,
onde encontramos o kundalini e os sete chackras. Esse é o início, quando
começamos a trabalhar com INRI, com o fogo, com a cruz.
Por conseguinte, continuamos até a sexta hora,
na qual temos de encarar o Guardião do Umbral.
Horário: Sexta Hora de Apollonius: “Aqui é
necessário permanecer silencioso, quieto, devido ao medo (isto significa a
terrível ordália do Guardião do Umbral, ante o qual muita coragem é necessária
a fim de sobrepujá-lo)”.
A sexta hora se relaciona com os amantes. É a
hora na qual o iniciado é testado; na sexta hora ele precisa descer a fim de
estar diante da sua própria luxúria, lascívia, etc.; incorporadas no Guardião
do Umbral. Ele tem que se defender até a sexta hora na cruz, de seu
envolvimento sexual. A linha vertical simboliza o homem e a horizontal a
mulher. Esse é o mistério da Runa Ehe, ou o matrimônio.
E a seguir é a nona hora, que é a hora das
iniciações. Tendo se defendido do Guardião do Umbral, o iniciado entra na nona
hora.
Horário: Nona Hora de Apollonius: “Aqui nada
ainda está terminado. O iniciado aumenta sua percepção até ultrapassar os
limites do sistema solar, além do Zodíaco. Ele alcança o umbral do infinito.
Ele chega aos limites do mundo inteligível. A Luz Divina lhe é revelada com
todos os novos temores e perigos que também aparecem. (Isso também se relaciona
com o estudo do Nono Mistério Menor, as nove arcadas pelas quais o estudante
deve ascender)”.
A nona hora esconde a síntese de todas as
doze horas. Mestre Samael Aun Weor ao comentar em seu livro Pistis Sophia Sem
Véu, sobre as palavras de Mestre Jesus, declarou:
“Aquele que entende a nona hora compreende
todas as doze horas de Apollonius”.
Isso é devido a que o número nove encobre o
mistério do círculo e da cruz de que estamos falando. O círculo tem trezentos e
sessenta graus, que perfaz a soma reduzida de nove. Entre cada parte da cruz,
nos respectivos quatro ângulos, há noventa graus, cujos algarismos somados
perfazem a soma de nove. Bem ao pé, na metade do círculo, temos cento e oitenta
graus, e seus algarismos perfazem igualmente a soma de nove. Três quartos do
círculo são duzentos e setenta graus que somam também nove. Se colocarmos a
cruz de Santo André no topo dela teremos cortado pela metade cada noventa graus,
perfazendo quarenta e cinco graus que somados os seus algarismos darão nove.
Eis porque nove é o mistério da iniciação. Pelo nove encontramos o trabalho
completo, pois cada hora está relacionada com esse número, que significa estar
relacionada com o círculo.
Assim está escrito:
“E
perto da hora nona (a hora para a magia sexual) exclamou Jesus em alta voz,
dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani – Mateus 27:46
Algumas das palavras bíblicas são similares
ao Hebreu. Por exemplo, em Hebreu אליהו
“Elijah” [Elias] significa “meu Deus é JAH” – Mateus e Marcos ressaltam que Ele
estaria dizendo “meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”. E alguns
daqueles que permaneciam em redor, ao ouvirem-no, disseram: “Vejam, ele clama
por Elias!”. Elias, Eliu, Helias, Helios – o Filho-Cristo, o Logos interior, a
Suprema Sagrada Luz – Eheieh Kether – O Pai de todas as luzes.
Verdadeiramente, “Eli, Eli, lama´sabactani” são
palavras Maias. Desse modo, sabemos que estas palavras significam: “Agora
penetro na “quase aurora” da Vossa Existência”.
A “quase aurora” é Vênus, Amor. Se bem
observarmos, Vênus aparece antes do nascer do Sol. Na ordem dos planetas, a Lua
é o primeiro, Mercúrio o segundo, e o terceiro é Vênus. Vênus está associada
com Lúcifer, luz e fogo, ou o portador da luz. Esta é a razão pela qual é
celebrado no Cristianismo que o Senhor foi crucificado na terceira hora da
Sexta Feira Santa, porque a hora de Vênus é a terceira. Assim, vamos entender
que quando dizemos a “quase aurora” da Vossa Existência, o significado da Vossa Existência é a luz solar, o Sol, a
Suprema Sagrada Luz: Eheieh Kether, o Cristo Solar.
Antes de o Sol nascer no Leste, a primeira
estrela que aparece anunciando o nascimento é Vênus. Quando o Sol se põe no
Oeste, a primeira estrela que aparece é Vênus. Isto nos vem dizer que Vênus é o
elo entre o Sol e a luz na Terra. Se desejarmos conhecer o Mistério de Cristo,
temos de buscar em Vênus. Vênus, no
Alfabeto Rúnico Nórdico, é Freya, a Deusa do amor, cujo marido é Frey. Ambos
são a raiz da palavra “Friday” [sexta-feira] que é o dia de Vênus:
Freya-Friday.
Conforme podemos ver, Vênus, “Amor” é o
caminho pelo qual o iniciado precisa desenvolver o Senhor; no Gnosticismo
ressaltamos que adquirimos tal desenvolvimento através das Iniciações
Venustas. Tendo ressuscitado no fogo,
precisamos trabalhar na luz. Ninguém pode entrar nos mistérios do fogo sem ter
previamente trabalhado com o fogo. Tanto o fogo quanto a luz se relacionam com
o Senhor Cristo, com o qual temos de trabalhar. Cristo é uma energia, uma força
que se relaciona, conforme vemos, com o relógio, com o círculo, com o mistério
das 12 horas. Eis como os Evangelhos ensinam, ou ensinavam, a fim de que
viéssemos compreender o mistério da luz.
Bem, entremos no alfabeto Hebreu e estudemos
os nomes misteriosos de Deus. Quando Moisés subiu a montanha de Deus e Deus
apareceu, Moisés perguntou-Lhe:
“Eis
que quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me
enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
Disse
Deus a Moisés: אהיה אשר אהיה 'Eheieh Asher Eheieh' [Eu Sou o que Sou]: Disse
mais: Assim dirás aos filhos de Israel: אהיה אשר אהיה 'Eheieh Asher Eheieh [Eu
Sou]': אהיה Eheieh (a Suprema Sagrada Luz, Kether) me enviou a vós outros”. –
Êxodo 3:13, 14.
אהיה אשר
אהיה Eheieh Asher Eheieh é traduzido na Bíblia como “Eu Sou o que Sou”. Nós
Gnósticos dizemos; “Ele é Quem Ele é”.
Assim, o Senhor encarnado no corpo de Jesus
disse: “Eu Sou a luz do Kosmos”. Em
outras palavras, Jesus disse: Eheieh é a luz do Kosmos, porque Jesus ao dizer
“Eu Sou”, não estava se referindo ao seu corpo físico, ou à sua personalidade,
que é precisamente o engano da Cristandade, ou, melhor, o engano de todos
aqueles que se dizem Cristãos, porque acreditam que Cristo é somente o Mestre
Jesus de Nazaré. Eles não entendem que Cristo como Kether é quem falou através
dele, dizendo: “Eheieh É a luz do Kosmos”.
“Eu Sou
(Eheieh) a luz do Kosmos; quem me segue
não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida”. – João 8:12.
“Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é
verdadeiro. Eu (Eheieh) testifico de mim mesmo, e o pai (Kether) que me enviou
(Tiphereth), também testifica de mim”. – João 8: 17-18.
“Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade, eu vos digo: Antes que Abraão (o mais
interior) existisse (Eheieh), eu sou”. – João 8:58.
Desse modo, se tomarmos a palavra Kosmos –
que é traduzida como mundo – exatamente o planeta Terra, veremos então que a
luz do planeta Terra é a luz solar. Isso é, precisamente, o que temos de
entender na forma cabalística, a fim de entendermos o Senhor.
Encontramos a Árvore da Vida na coluna
espinhal do ser humano, onde se localizam as dez Sephiroth. Bem na base, abaixo
de Malkuth, está o mundo de Klipoth que é, precisamente, o real fim da criação.
Klipoth relaciona-se com o que chamamos o Tritocosmos. Vamos explicar os nomes
dos cosmos, visto serem essas palavras de origem Grega que precisamos
compreendê-las.
Bem ao alto da Árvore da Vida encontramos o
Ain Soph Aur, que é a luz, a ilimitada luz, a luz abstrata, que para nós é
negra, porém sagrada. Precisamos estabelecer o seguinte em termos Rúnicos. Há
uma palavra da linguagem Alemã ou Holandesa, que é “spook” [fantasma, espectro,
sombra], estando associada com muitas palavras em Inglês. Quando alguma coisa é
muito misteriosa e obscura, dizemos que é spooky. Realmente, spook está
relacionada com o Espírito, porém com seu sublime aspecto negro, porque a luz
brilha das trevas. Lembremos o que está escrito no livro do Genesis:
“No
princípio criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, era sem forma e vazia;
havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus [Elohim] pairava por sobre as águas. Disse Deus:
Haja luz; e houve luz”. – Genesis 1:1-3
Quem é
este Elohim? Quem é este Ruach Elohim, ou Espírito de Deus que paira sobre a
face das águas nas trevas? Em termos Rúnicos dizemos que é o Sagrado Spook,
porque é o único que faz a luz.
A palavra אלהים
"Elohim" é uma palavra Hebraica que encerra a Trindade Sagrada. אל "El" (Aleph, Lamed),
significa Deus em Hebreu, masculino. אלה
"Elah" (Aleph, Lamed, Hei) significa Deusa em Hebreu, feminino. אלה "Elah" sonoriza como a
palavra Arábica “Elah” para Deus; os
Muçulmanos escrevem-na Allah.
“Allah
é a Luz dos céus e da Terra. A parábola de Sua Luz é como houvesse um Nicho e
dentro dele uma Lâmpada: a Lâmpada abrigada por um Vidro: o Vidro como sendo
uma estrela brilhante. Acesa de uma abençoada árvore, uma Oliveira, nem do
leste ou do oeste, aquele óleo é bom iluminador noturno, apesar de o fogo
escasso tocá-lo: Luz ante a Luz! Allah dá a guia a quem Ele quer para a Sua
Luz; Allah estabelece as Parábolas para os homens e Allah faz conhecer todas as
coisas. Iluminadora é tal Luz nas casas em que Allah permitiu crescer a honra;
pois nelas há celebração de Seu nome: Nelas, Ele está glorificado nas manhãs e
tardes [de todos os dias do Genesis]”. – Quran, Zurah 24: 35-36.
Assim, אלה
"Elah" é uma palavra andrógina que contém: אל "El" masculino e אלה
"Elah" feminino. Aqueles que acreditam que Deus é masculino são
metade ateístas, porque Deus é tudo. Deus contém a masculinidade e a
feminilidade interior ים "IM"
– que ao final de qualquer palavra Hebraica denota pluralidade – em
consequência, אלהים "Elohim"
sustenta um Hóspede Andrógino.
Em ים
"IM" a atividade do masculino é Yod. E como sempre dizemos, Yod é
a primeira letra do sagrado nome de Deus יהוה
Yod-Hei-Vav-Hei. ים "IM" (Yod, Mem) é a palavra que continua após
אלה "Elah". Lembremos que a
palavra é אלהים "Elohim". A
letra Mem é o símbolo da água na Kabbalah. מם
"Mem", significa água, feminino; então, terra e água abaixo; ar e
fogo acima.
Então, quando dizemos ים "IM", quem é esse ים
"IM"? ים "IM",
o Espírito Santo, que é a expressão sexual de אל "El" e מה “MA”,
que é a expressão sexual de אלה
"Elah”. Em outras palavras, a força divina masculina e a divina
feminina criaram através de מים
"Mim" a energia sexual criativa. Assim, אל e אלה, juntas, são Allah-אללה
ou (אלה).
“Esta”
Allah-אללה ou (אלה) é a gênese dos céus e da terra quando foram criados,
quando o Senhor os criou [Phallus-Uterus-Homem-Mulher
que são יהוה Yod-Hei-Vav-Hei (אל e אלה)
Allah-אללה – através ים das
criativas águas] יהוה אלהים criou a
terra e os céus. – Genesis 2:4.
Desse modo, ים "IM" é מים "Mim" água que se refere a מי "ME", o pai e מה “MA”, a mãe, que chamamos אשר "Asher" o Espírito Santo,
ou em termos Rúnicos, o Sagrado Spook, porque מי "ME" paira nas trevas à face de מה “MA”. A letra מה “MA”, símbolo
de מים "Mim" água. O
esperma do homem מי "ME"
penetra o óvulo de מה “MA” a mulher
nas trevas, e nas trevas o embrião se desenvolve dentro da letra מ "Mem" – também símbolo do
útero – durante nove meses. Vejamos aqui o número nove no plano físico, a
misteriosa nona hora.
Por conseguinte, quando dizemos Elohim,
estamos nomeando as três forças primárias. O Pai, אל "El", que é אהיה
Eheieh, a força elétrica positiva; e a Mãe אלה "Elah", que é אהיה
Eheieh, a força elétrica negativa, que faz a luz quando estabelece ים
"IM", o contato sexual elétrico.
Daí, אהיה
אשר אהיה Eheieh Asher Eheieh, as duas polaridades elétricas quando
conectadas por אשר "Asher",
que é מי "ME", fazem a luz.
A conexão de masculino e feminino é feita graças a ים "IM" água; assim é como de Elohim provém a luz. Em
Hebreu, ou אשר "Asher" ou מי "ME" significam “QUEM” e מה “MA” significa “QUE”.
Então disse
Moisés [משה "Mashe"] a Deus [Elohim], Quem sou eu [melhor dizendo: sou eu מי "ME” (Quem)] para ir
a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel? [melhor dizendo: tirar de מים “Maim” (água)]? – Êxodo 3:11.
“Disse
Moisés a Deus: Eis que quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O
Deus [אלה “Elah”] de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem:
Qual é o seu nome ['מה']? Que lhes direi?” – Êxodo 3:13.
[De fato אלה
“Elah” é מה “MA” “Que”, o qual enviou משה
(Moisés) ש Shin para fora de מה “MA”, seu útero! Sim, Moisés significa Fogo nascido de מים “Maim” (água)].
יהוה"Jehovah"
como מִי “me” “Quem, Senhor, habitará
no teu tabernáculo [genitália]? מִי
“me” Quem há de morar no teu santo
monte [glândula pineal]? – Salmo 15:1.
“Disse
Deus: Haja luz; e houve luz”. – Genesis 1:3.
As letras Hebraicas que correspondem ao
poderoso mantra IAO, chamado, יהו Yod,
Hei Vav (do sagrado nome de Deus) encontram-se ocultas dentro de יהי־אור Yehi Aur (haja luz).
A palavra אור
“AUR” (pronunciada “OR” – luz) que contém א
Aleph (símbolo da respiração), I Vav
(símbolo da coluna espinhal) e ר “Reish”
(que significa cabeça), mostram que a luz é a respiração de Deus dentro do
sistema cérebro-espinhal.
ויאמר אלהים
(E Elohim disse) indica que através “e” a letra ו Vav (o tubo, a coluna espinhal) אמר “Amar” (a respiração completa) por אל “El” de Daat acima, descendo até Yesod como מי “Meeeeeeeeeeeeee” (que é Ruach Elohim
acima) que paira sobre אלה “Elah” que
é מה “Maaaaaaaaaaaa” (a mãe abaixo);
logo מי “ME” e מה “MA”, masculino e feminino atuam abaixo em Yesod como מה “MA”, (água)
יהי־אור (Haja luz) a respiração completa de Daat pelo Elohim em Yesod, as
águas abaixo atuam através do segredo de יהי
Yehi (será); em outras palavras, segundo יה Yod-Hei [falo-útero] יהי־אור
“Yehi Aur” a luz (“Oooooooooooor”)
será.
ויהי־אור
Ve-Yehi Aur (e houve luz) indica que אור
יהי “Yehi Aur” (a luz “Oooooooooooor”
será) foi enviada de volta por meio da sublimação através “E” a letra ו Vav (o tubo, a coluna espinhal) “a
luz” “OR” será”.
A sentença “E Elohim disse, Faça-se a luz” indica o engendramento de “Aur”, a
luz, pela respiração por Elohim, de Daath para Yesod através da coluna espinhal
e a sentença “e houve luz” indica a
expansão do engendramento de Aur, a luz, através da coluna de Yesod para Daath.
“Disse
Deus (Elohim) a משה Moisés אהיה אשר אהיה Eheieh Asher Eheieh: Eu Sou o que Sou.
Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou Eheieh me enviou a vós
outros”. – Êxodo 3:14.
Nós, os Gnósticos, também destacamos que אהיה אשר אהיה Eheieh Asher Eheieh, em
resumo, אהיה Eheieh (Ele que é)
também contém as letras יה Yod-Hei
[phallus-uterus], a dualidade, que encobre o segredo da Suprema Sagrada Luz; יה Yod-Hei [phallus-uterus] encobre
Cristo, a luz em nossa semente; em outros termos Gnósticos, dizemos:
A sabedoria antiga estabelece que as trevas
são nelas mesmas Pai-Mãe e a Luz é a Criança (oculta no Santo Orvalho da
Suprema Sagrada Luz. Daquele orvalho da Suprema Sagrada Luz, (Eheieh Kether) veio trazido o maná que
desceu abaixo (para Malkuth). E quando desceu, espalhou-se como flocos em
camadas geladas, congelando abaixo (como Sêmens). Assim está escrito: “fina
como a geada sobre a terra”. – Êxodo 16:14. Zohar.
Portanto, a luz do Sol provém de Elohim, uma
vez que de acordo com o Genesis 1:16, Elohim – que é מי "ME", Binah a força criativa manifestada da trindade –
criou מאור גדול “a maior luz” – o Sol
que é מיכאל "Michael," em
Hebreu Mikael = מי "ME"- כ
"ka"- אל "El" – “Que (é) como Deus”.
Antes de vir à manifestação Elohim é
imanifesto; isso significa que previamente à sua manifestação Elohim está
contido dentro do Espaço Abstrato Absoluto, no interior da luz negra. E como
nós, Gnósticos, chamamos cabalisticamente essa trindade dentro do Espaço
Abstrato Absoluto? A letra א
"A" Aleph simboliza o Espaço Abstrato, dado que א Aleph é a primeira letra do אין Ain, que significa o nada. O segundo
aspecto do Espaço Abstrato Absoluto é Ain
Soph; de novo o começo dessa palavra é Aleph,
a respiração.
O Ain
Soph é também representado pela letra ה
"Hei" do alfabeto Hebraico, Lembremos que falamos sobre a letra Hei – que no Futharkh ou alfabeto Rúnico é Hagal,
o “H” – e a pronúncia da letra "Hei"
(הא) oculta a letra א "A"
Aleph, cujo glifo oculta a trindade da luz, tanto a luz clara quanto a luz
abstrata.
No Pistis Sophia, a
bíblia Gnóstica, Mestre Samael Aun Weor mostra que Elohim – a divindade que é
três, chamada: אל "El", אלה
"Elah", אלהים "Elohim" – dentro do Absoluto é אלהים אין "Ain-Elohim" or
"Aelohim", que significa a trindade dentro do Espaço Abstrato
Absoluto. "Ain-Elohim" é a
Seidade Imanifesta. De Aelohim emerge Elohim, que é a Deidade Manifestada.
Elohim é um nome plural, significando Deuses e Deusas. Assim, se observa
Aelohim como a raiz de Elohim. Isso é útil para a compreensão da sexualidade
explicada em muitos mitos de Deuses com Deusas e como uma fundação para a
criação de diferentes histórias em Grego, Hebreu ou em qualquer outra
mitologia.
הארץ ואת השמים
את אאלהים בר בראשית
Estas palavras Hebraicas: "Barashith Bera Elohim At Ha-Schamayim
Ve-At Ha-Aretz" que também podem ser traduzidas como Barashith Bar AElohim at Ha-Schamayim Ve-At
Ha-Aretz" querem dizer: “No princípio o filho de AElohim estava no céu
e na Terra”.
As primeiras três palavras da Bíblia "Barashith Bera Elohim" estão
traduzidas como “No princípio Deus criou”. A palavra “Bera” significa criação e está escrita com três letras: Beth Resh e Aleph e ainda a palavra “Bar”,
que significa Filho em Aramaico, é escrita somente com duas letras: Beth e Resh. Assim, quando retiramos Aleph de Bera e a colocamos próximo de Elohim, então a sentença é
pronunciada "Bar AElohim" ou
“o Filho de AElohim”. Por conseguinte, lemos: “No princípio o Filho de AElohim
estava No Céu e Na Terra”. Esse Filho de AElohim – que é a luz incriada – é
Cristo, conforme explicamos aqui. É igual a trindade Grega: Uranos-Céu,
Gaia-Terra e Eros-Amor, Luz.
Assim, Eros ou Cristo, como poder, é inteligência
dentro do Espaço Abstrato Absoluto na sétima dimensão. Eis porque o livro da
Gênesis estabelece que Elohim – o produto da incriada luz – viu que “Eros”, a
luz criada, era boa. Aquela luz é Cristo, o Ain Soph Aur. E chamou Elohim
(Deus) à luz Dia, e às trevas, Noite – Gênesis 1:5.
Ainda assim, as trevas, a noite, é Pai-Mãe,
de onde a luz emergiu. É isso ao que
chamamos: “EU SOU QUEM EU SOU” אהיה אשר אהיה
– Eheieh conectados, junto a Eheieh
está “Asher” ou “Quem”; é o que
chamamos o Sagrado Spook, a união da mãe negra e o pai resultando em seu filho,
a luz.
Houve tarde e manhã, o primeiro dia. –
Genesis 1:5.
Melhor dizendo: “E as trevas e a luz fizeram
o Proto Dia Cósmico”, porque as trevas estão de onde a luz emergiu. A luz
emergiu de אהיה Eheieh, o Espaço
Abstrato Absoluto e graças a (Asher) o
outro extremo apareceu no universo, que é o cosmos manifestado sendo o que
chamamos אהיה Eheieh, Kether, a
coroa, a primeira Sephirah da Árvore
da Vida acima.
Então, Kether,
a primeira Sephirah da Árvore da
Vida acima, é Cristo. Entre a primeira Sephirah
acima, está o Ain Soph Aur que é
também Cristo. E as trevas que criaram a luz são também Cristo, porque das
trevas, Pai-Mãe, emerge o Filho, que é a luz manifestada.
Pois, quando Jesus diz: “Eu sou a luz do
mundo”, אהיה Eheieh a luz do Kosmos,
significa todos os cosmos, não somente este planeta Terra. Jesus está
direcionando ao Protocosmos. Proto significa primeiro, ou a primeira ordem dos
mundos. Desse modo, “haja luz” deve ser traduzida como “Haja o Ain Soph Aur” que é a primeira emanação
das trevas. O Ain Soph Aur projeta um
raio de criação, que chamamos de Okidanokh.
O outro extremo do raio de Okidanokh
que aparece no universo é Kether. De Kether o raio de Okidanokh desce exatamente ao centro de qualquer planeta (Malkuth). O Ain Soph Aur é chamado o Protocosmos.
Nesse criticismo, o Protocosmos é um cosmos
dentro do Espaço Abstrato Absoluto. Que é Cristo. Não está no universo, mas no
Abstrato do universo é que está o Absoluto. Está localizado na sétima dimensão.
Do telescópio do planeta Terra podemos ver essa luz porque é ultravioleta. Está
além do espectro desse mundo tridimensional.
Lembremos que a luz, de acordo com o
espectro, está dividida em ultravioleta e luz infravermelha. A ultravioleta
está além da violeta. A violeta é naturalmente a cor mais escura do arco íris.
A primeira é vermelha, a segunda é laranja, a terceira é amarela; então vem a
verde, a azul, a índigo e a violeta. Estas são as sete cores do arco íris.
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