O Logos ao estabelecer o
circulo de sua existência, também denominado de “circulo-não-se-passa”,
determinou o seu campo de manifestação como encarnação do sistema solar. É
sabido pelo esotérico que o sol material representa o corpo físico do Logos,
existindo ainda duas outras representações solares nessa manifestação: o Sol
Central Espiritual e o Coração do Sol.
Precisando o Logos fazer
torrentes de vidas se manifestar no Grande Plano da Criação, idealizou 10
esquemas de cadeias planetárias com 7 globos em cada esquema, portanto 70
globos planetários. Cada esquema encarna 7 cadeias, manifestando assim 49
globos nas suas 7 encarnações. Havendo 10 esquemas de cadeias teremos ao final
de suas 7 encarnações a manifestação de 490 globos.
Entretanto, os mestres
do esoterismo referem-se à passagem das vidas em cada globo numa encarnação da
cadeia, como globos-períodos. Assim, a cada ronda ou giro vamos ter 7 globos
períodos. Ao final das 7 rondas teremos, portanto, 49 globos-períodos, ou 1
período-cadeia, ou uma encarnação da cadeia. Ao final das 7 encarnações da
cadeia, ou 7 períodos-cadeias, teremos 343 globos-períodos ou um esquema de
evolução. Considerando-se todas as cadeias com igual desenvolvimento, resultam
70 períodos-cadeias, ou 3430 globos-períodos, ou 10 esquemas de evolução ou o
sistema solar.
Ao criar os mundos e
determinar o tipo de matéria de cada um deles, o Logos propiciou que pudessem
existir reinos e evolução em cada um dos mundos. A consciência do Logos é o
próprio sistema solar e as vidas que nele evolucionam estão todas contidas em
Sua consciência.
Os mundos criados pelo
Logos nessa manifestação do sistema solar foram cinco; dessa maneira, os dez
esquemas de cadeias planetárias estão distribuídas com as respectivas
organizações atômicas relativas às matérias de cada um desses cinco mundos.
As cadeias em seus
respectivos esquemas começaram a ser habitadas em tempos diferentes, estando,
portanto, umas adiantadas em relação às outras. Temos informações sobre sete
atuais esquemas; os três restantes são ainda ignorados quanto aos seus graus e
aspectos evolutivos. São as seguintes as denominações dos sete esquemas: Vênus,
Terra e Netuno, representando os mais adiantados, sendo Vênus o mais evoluído
dos sete esquemas. A seguir, sem ordem evolutiva por faltar dados mais
concretos, temos os esquemas de Vulcano, Júpiter, Urano e Saturno.
Conforme vemos, o atual
sistema solar entendido pela astronomia difere totalmente daquele revelado ao
esotérico, visto essa ciência oficial admitir a existência unicamente de
planetas de matéria concreta. E o esquema da Terra atravessa agora a quarta
encarnação da cadeia, havendo dentre os seus sete globos três com corpos de
matéria física concreta. A cadeia atinge, nesse atual período, sua máxima
densidade física e como tal o planeta Terra é a principal referência do
processo evolutivo na cadeia. Vejamos um esboço simples de nossa cadeia.
_____________________________
(A) O O (G) MUNDO
_____________________________ MENTAL
(B) O O (F) MUNDO
_____________________________ ASTRAL
(C) O MARTE O (E) MERCÚRIO
MUNDO
(D) O TERRA FÍSICO
_____________________________
Os globos A e G têm
matéria do mundo mental; B e F têm matéria do mundo astral e C, D e E têm
matéria física concreta. Os planetas Marte, Terra e Mercúrio, portanto, são
aqueles em nossa cadeia possuidores de matéria física densa.
O enfoque principal da
cadeia nesse momento, como dissemos, é o planeta Terra, pois nele os reinos
fervilham de energias e forças em continuadas renovações. Isto se deve ao fato
de as precipitações das torrentes de vidas na encarnação da cadeia, ter inicio
no globo A, migrar para o B e para o C, e já há algum tempo se estabelecer no
globo D, a Terra. Na Terra, as torrentes de vidas precisarão continuar a adquirir
novas experiências na matéria, o que nos descortina ainda um futuro de uns
poucos milhões de anos.
As torrentes de vidas
ao alcançar a Terra, terão atingido o seu nadir ou o ponto máximo da involução.
Quando terminar o tempo de suas experiências neste nosso planeta, as torrentes
de vidas migrarão para o planeta E (Mercúrio), onde a partir daí se dará o novo
enfoque da cadeia com os produtos principais migratórios da Terra e de outros
globos da própria cadeia, ou de fora dela. Nesse avanço para Mercúrio, se
iniciará a escalada do arco ascendente para as vidas em evolução.
No entanto, é bom
destacar que a partir do instante em que as vidas mergulham do globo A para o B,
e sucessivamente até o D, no arco descendente, estes saltos involutivos já
representam em suas bagagens saltos evolutivos, pois as experiências que as
múltiplas vidas virão adquirir nos reinos dos mundos de matéria sutil, também
serão para elas situações novas.
O processo evolucionário
é extremamente longo, profundamente bem elaborado, pleno de inúmeras e
insólitas alternâncias e notadamente minucioso. É muitas vezes complexo,
necessitando de seguidas reflexões e pesquisas para o seu entendimento mínimo,
e treino do estudante nos níveis do pensamento abstrato. E não seria mesmo
possível destacá-lo inteiramente nesta obra, ou em qualquer outra escrita por
mãos humanas, e mais ainda pelas limitações dessas páginas.
Temos, assim, que o
ponto máximo de aprofundamento acontece quando as torrentes de vidas atingem o
reino mineral. Daí em diante se inicia o sentido ascendente do arco que irá
terminar no globo G. E como vimos, um percurso inteiro das torrentes de vidas
que se inicia no globo A, descendo o arco, atingindo o globo D, e depois
galgando o arco ascendente até alcançar o globo G, é chamado no esoterismo de
uma ronda.
Quando uma ronda se
completa acontece o que é denominado de “pralaya de ronda”, caracterizado pelo
recolhimento de toda a cadeia, que desaparecerá da objetividade talvez até por
milhões de anos terrenos. Não nos esqueçamos de que os padrões de tempo nos
mundos superiores não são os mesmos da Terra, pois as vibrações no espaço-tempo
em tais mundos são bem mais rápidas, e milhões de anos lá podem representar somente
algumas centenas de anos aqui na Terra, segundo nossos calendários.
A cadeia ao reaparecer
trará basicamente as mesmas vidas que reiniciarão suas evoluções a partir do
globo A.
Sete sucessivas vezes
acontecerão rondas, e ao cabo da sétima se terá completado uma encarnação da
cadeia, que novamente entrará num repouso, dessa vez mais amplo, chamado de
“pralaya de uma cadeia”. Esse período de recolhimento serve para definir novas
etapas e estratégias que as hierarquias criadoras estabelecerão para a vindoura
encarnação da cadeia, além de propiciar às vidas um retempero de suas longas
caminhadas. As vidas são trabalhadas enquanto permanecem num estado parecido ao
letárgico. Através de um processo de indução, acontecerá um reabastecimento
energético que as virá fortalecer e estimular para que, nas suas futuras
manifestações, venham corrigir os erros em que estiveram incursas e que as
fizeram fracassar em muitas instâncias da caminhada.
Façamos alguns repasses do que já foi dito anteriormente
e destaquemos em tópicos, aspectos que se desdobrarão ou implicarão nas
encarnações de nossa cadeia planetária.
1. São sete os reinos existentes nos mundos da
cadeia planetária da Terra. Quatro são os reinos chamados mineral, vegetal,
animal e humano. Três são chamados reinos elementais, dos quais pouco sabe o
esotérico. Na realidade, para que as unidades de consciência cumpram todas as
suas etapas evolutivas precisarão galgar, além dos sete reinos já mencionados,
três outros. Entretanto, não nos ocuparemos deles pelo fato de representar
estágios acima do humano e pelas poucas informações que deles se detêm.
Os reinos vêm à
existência através da ação do Segundo Logos que trabalha à matéria dos mundos
construídos pelo Terceiro Logos, organiza as formas através das quais as
miríades de vidas atuarão objetivamente, além de imprimir nos reinos as
matrizes ou modelos arquétipos da energia-forma pela ação de anima-mundi.
2. Anima-mundi, a alma universal, é
característica do Terceiro Logos, no entanto atuante nas formas de vidas das
matrizes arquétipas dos reinos, pela ativação da energia do Segundo Logos no
seu trabalho espírito-matéria. Não se deve julgar que as ações do Terceiro
Logos sejam parciais e temporais para que depois se determine o momento da
participação do Espírito do Segundo Logos. Esse trabalho é simultâneo, de Um
para Outro, absorvendo-se Um no Outro sem que as qualidades se diluam em suas
características básicas e fundamentais, mas sim se complementem sem perder suas
essencialidades.
3. A
energia-vida e a energia-forma, sob um ângulo mais restrito, são a mesma
essência emanada do Segundo Logos quando Ele estabelece o seu divino cimento em
cada átomo ou partícula de vida organizada dos reinos. A diferença reside na
relação “qualidade-vida” e “qualidade-forma”, que além de estabelecer funções
específicas se complementam nas relações positivo-negativo ou vida-matéria.
4. Na
primeira encarnação da cadeia havia:
a.
Dois globos A e G no mundo Atma, dois globos, B e F no mundo Buddhi,
dois globos C e E no mundo Mental Superior e um globo D no mundo Mental
Inferior.
b. Na segunda encarnação a cadeia desceu um mundo, havendo dois
globos A e G no mundo Buddhi, dois globos B e F no mundo Mental Superior, dois
globos C e E no mundo Mental Inferior e um globo no mundo Astral, deixando
assim de ter globos no mundo Atma.
c. Na terceira encarnação
a cadeia desceu outro mundo. Havia dois globos A e G no mundo Mental Superior,
dois globos B e F no mundo Mental Inferior, dois globos C e E no mundo Astral e
um globo D no mundo Físico Concreto, deixando assim de ter globos nos mundos
Atma e Buddhi.
d. Na quarta e atual
encarnação a cadeia desceu mais um mundo. Há dois globos A e G no mundo Mental
Inferior, dois globos B e F no mundo Astral e três globos C, D e E no mundo
Físico Concreto.
e. Na quinta encarnação a cadeia subirá, passando a ter um globo
D no mundo Físico Concreto, dois globos C e E no mundo Astral, dois globos B e
F no mundo Mental Inferior e dois globos A e G no mundo Mental Superior.
f. Na sexta encarnação a cadeia continuará a subir, passando a
ter um globo D no mundo Astral, dois globos C e E no mundo Mental Inferior,
dois globos B e F no mundo Mental Superior e dois globos A e G no mundo Buddhi.
g.
Na sétima encarnação a cadeia subirá pela última vez no esquema, passando a ter
um globo D no mundo Mental Inferior, dois globos C e E no mundo Mental
Superior, dois globos B e F no mundo Buddhi e dois globos A e G no mundo Atma.
5. Um
reino perfaz o período inteiro das sete rondas ou uma encarnação da cadeia para
evolucionar. São necessários bilhões de anos (considerando-se, conforme já explicado, que no espaço-tempo de mundos superiores a contagem do tempo detém outros parâmetros de maiores velocidades) para atingir um ponto máximo da
escala prevista no seu avanço, a fim de que seus produtos sejam levados ao
reino seguinte para a continuidade evolucionária. Essa evolução se dá pelos
índices alcançados na intimidade da energia-alma do reino, somados todos os
avanços das diferentes almas-grupos das espécies do reino.
Quando os sucessos de um
reino pulam para o reino seguinte ao início de uma nova encarnação da cadeia, o
vácuo existente formado pelas vidas que se foram é preenchido pelas novas vidas
que chegam do reino anterior. As vidas graduadas que pulam de reino
necessitarão de mais uma encarnação inteira da cadeia nesse seu novo reino, que
são novamente sete rondas, para poder avançar para o reino seguinte. Essas
escaladas dos reinos proporcionam os índices de progresso numa encarnação de
uma cadeia.
6. Apesar de as vidas se organizarem em almas
grupos, há unidades que avançam além do previsto bem como há aquelas que se
atrasam ou estacionam. No caso do avanço excepcional, as vidas nesse padrão se
habilitam a pular para o reino seguinte e se incorporar nas formas mais
atrasadas daquele reino, mas se adiantando em milhões de anos em relação ao seu
anterior reino e a sua espécie.
No caso de atraso ou
estanque, as vidas nessas situações permanecerão nos seus reinos durante a nova
encarnação da cadeia, tendo, portanto, de rever suas experiências e aquilatar
necessários valores.
O reino humano está também inserido nesse processo, todavia não
exatamente da mesma maneira que os reinos anteriores. O homem já é uma unidade
de vida que ao cabo de algumas rondas pode alcançar status superiores e
diversos, não necessitando mais reencarnar-se por imposição da lei evolutiva.
Estará, assim, antecipando-se à libertação do carma e se habilitando a, dentro
em pouco, deixar o planeta em direção de outra cadeia ou sistema solar da
galáxia.
Um quadro
geral das cadeias planetárias de nosso sistema solar pode ser resumido no
seguinte:
1
ronda = 7 globos-períodos
7 rondas = 49 globos-períodos,
1 encarnação da cadeia,
1 período-cadeia.
7
encarnações da cadeia = 7 períodos-cadeias,
49 rondas,
343 globos
períodos,
1 esquema de evolução.
70 encarnações
das cadeias,
70
períodos-cadeias,
490
rondas,
3430
globos-períodos,
10
esquemas de evolução = O
sistema solar.
Os
aspectos da criação e evolução do sistema solar avançam sempre para estágios
maiores e mais adiantados em que neles se inserem as hierarquias criadoras e
mantenedoras do grandioso Plano. Nesse particular, podemos adicionar
brevemente, pela complexidade do assunto e pela falta de espaço nesse trabalho,
acerca do espírito planetário que na sua essência é o próprio planeta Terra. A
Terra, como atravessa um momento ímpar na sua história, sendo o ponto chave onde quase todos os produtos da cadeia aqui se manifestam em reinos, detém a
responsabilidade de encarnar o que é chamado um dos sete Logoi Planetários, ou
o Homem Celestial. Esse Logos (ou um dos Logoi) que encarna todo o processo
evolutivo da cadeia é um dos ministros do Logos Solar sendo, em verdade, o deus
planetário sobre quem pesa toda a responsabilidade de plasmar a vontade,
inteligência e sabedoria emanados do Logos Solar, e desses atributos construir
no espaço-tempo.
Quando a cadeia do planeta Terra tiver
alcançado todos os objetivos que dela se esperam, sob a tutela e incorporação
do Logos Planetário e assistência de sua hierarquia, esse Logos terá obtido a
sua iniciação final na cadeia e avançado para outras conquistas. Acontecimentos
semelhantes ocorrerão com os seis outros Logoi das respectivas cadeias de nosso
sistema solar.
Por oportuno, o Logos Planetário de nossa
cadeia veio de Vênus para a Terra há milhões de anos durante o período
lemuriano, sendo conhecido, dentre outros nomes, por Melquisedec e Sanat Kumara,
o Senhor do Mundo. Hoje a posição de Senhor do Mundo está sendo ocupada pelo
Divino Buda Gautama.
Capítulo XIV do livro “O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação”, por Rayom Ra, disponível para leitura em:
Capítulo XIV do livro “O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação”, por Rayom Ra, disponível para leitura em:
http://arcadeouro.blogspot.com.br
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Discordo de que Marte e Mercúrio façam parte da cadeia terrestre. Na Doutrina Secreta, HPB, afirma que ambos têm o seus esquema de evolução.
ResponderExcluirOlá senhor Filoteosofista. O que sabemos de cadeias planetárias devemos justamente aos teósofos. Pois A.E. Powell relata em seu livro O Sistema Solar que a cadeia da Terra tem 3 (três) planetas físicos e 4 (quatro) não físicos, São eles: Marte, Terra e Mercúrio.
ResponderExcluirA.E. Powell naquele livro faz uma coletânea de obras dos mais conhecidos autores da Escola teósofica, colocando Marte e Mercúrio participante da cadeia terrestre. Se os teósofos contemporâneos de Grande H.P. Blavatski - podemos até dizer, alguns alunos daquela fundadora da sociedade teosófica - não comungam com ela, não posso dizer-lhe porque não, pois doei todos os meus livros, inclusive a Doutrina Secreta e não posso me posicionar melhor ante esta curiosa discordância. Mas sigo A.E.Powell e assim sou forçado a discordar de sua discordância.
Poderia o amigo substanciar sua negativa com palavras da própria HPB da não participação de Marte e Mercúrio da cadeia terrestre segundo a teosofia? Serei muito grato.
Saudações.
Após a morte de Madame Blavatsky, no entanto, alguns líderes da Sociedade Teosófica Adyar ( ou “ A Sociedade Teosófica – Adyar, ” a maior e mais conhecida organização teosófica ), como C. W. Leadbeater e Annie Besant –, mas não as outras sociedades e ramos teosóficos do movimento que se separaram da sociedade adiar para permanecer fiéis aos ensinamentos originais e genuínos do HPB e dos mestres – começou a ensinar e popularizar A. P. A noção equivocada anterior de Sinnett de que o 3o Globo de nossa cadeia planetária é o planeta Marte e que o 5o Globo é o planeta Mercúrio.
ResponderExcluirEsse ensino ilógico –, que causou muita confusão e mal-entendidos e está em contradição direta com os ensinamentos dos próprios Mestres e “ A Doutrina Secreta ” – é obviamente astronômica e astrologicamente ridículo.
Além disso, se esses dois planetas fizessem parte de nossa cadeia planetária, não poderíamos vê-los ou saber nada sobre eles, pois os 3o e 5o globos da cadeia pertencem ao Plano Substancial-Formativo, um plano inteiramente acima das percepções do plano físico.
Mas nós vemos Marte e Mercúrio e, portanto, o planeta Marte e o planeta Mercúrio devem inegavelmente ser globos no plano físico e, portanto, cada um deve pertencer a uma cadeia planetária separada e própria.
Uma cadeia planetária só pode ter um globo de material físico, assim como o ser humano septenário só tem um corpo físico.
A lei da analogia e da correspondência corre como um fio bonito em todo o ensino esotérico genuíno, mas é flagrantemente ausente ou distorcida nas imitações baratas.
Olá prezado Anônimo.
ResponderExcluirSe você é o mesmo anônimo que vem puxando esse assunto com o único intuito de entender - é uma boa causa. Mas se vem para provar que sabe mais do que o proprietário do blog é outra coisa de mínima importância para mim. Não entrarei mais em discussões sobre o tema. Não me interessa este tipo de disputas.
Digo-lhe, entretanto, que o tema é tão profundo e com tantas nuances clamantes a uma erudição ocultista, no difícil caminho do entendimento, onde a meditação é capital para candidatos à iniciações, que aspirantes como eu ou talvez como você ver-se-ão diante de enorme e infindável campo para varredura.
Darei a você uma única via onde poderá se aprofundar se lhe aprouver. Trata-se da Obra "A Treatise on Cosmic Fire", ditado para A.A. Bailey por "O Tibetano", um dos Mestres de Blavatski, cuja Obra contem somente1367 páginas. Boa leitura e profícuo entendimento.
Saudações.
Um bom dia e paz para você. Não meu caro senhor, não sou anônimo, é que o site não deu opção para me identificar. Sou o mesmo do Filoteosofia. Não sei mais do que você, - garanto - nem vim aqui para “puxar” uma “conversa” inútil. E acredito que você nem deve ter lido direito o comentário onde está escrito:
ResponderExcluir“...Esse ensino ilógico, que causou muita confusão e mal-entendidos, está em contradição com os ensinamentos dos próprios mestres em “A Doutrina Secreta”
Sobre marte e mercúrio serem planetas que pertencem a cadeia planetária terrestre, um erro. HPB, corrigiu Alfred P. Sinnet, que se abespinhou, assim como você.
Quanto a ler 1367 páginas de erros da sra. Alice A. Bailey, e do suposto “O Tibetano,” não acho recomendável. Leia de novo a Doutrina Secreta, volumes 1 e 2, totalizando 3497 páginas, na edição original, ou algum livro de William Q. Judge. Annie W. Besant, Charles Leadbeater, e alguns outros, são traidores, adulteraram os escritos de Blavastky e introduziram ideias errôneas no movimento. Acesse o ótimo site da ULT (Loja Unida de Teosofistas) e leia os seus artigos. Garanto: você vai descobrir quem é o suposto “mestre” tibetano e outras “coisitas” mais e portanto, desconfio dessa única via que você me indicou.
*Alice Bailey, ex-missionária cristã, era membro da Sociedade Adyar e admiradora de Leadbeater e Besant. Ela se distanciou externamente do Movimento Teosófico e formou sua própria organização para divulgar os ensinamentos que supostamente recebeu de um dos Mestres e que são, de fato, amplamente derivados e baseados nos ensinamentos e nas autoproclamadas descobertas clarividentes de Leadbeater.
*DK , ou Djwhal Khul, era apenas um chela de primeiro grau, não um mestre. E apenas mestre M. e K. trabalharam diretamente com HPB. É bom você se aprofundar, se lhe aprouver. Saudações.
Olá caro fitoterapeuta.
ResponderExcluirOlá Almir de Carvalho:
Que bom que você voltou ao tema. Foi pura provocação minha e queira desculpar-me se me excedi em meus comentários. Senti cá sua revolta durante a leitura de minha resposta, talvez um pouco ácida. Não foi este o meu propósito, mas valeu sua réplica. Então vamos por partes como bons debatedores, esotéricos, estudiosos e interessados em aprender.
Deixe-me dizer-lhe que preferi colocar Marte e Mercúrio no esquema do planeta Terra porque ainda acho que parcialmente deve funcionar assim. É tema larguíssimo. Por exemplo: na literatura ocultista Vênus de onde veio Sanat Kumara e sua equipe de Chohans é considerada polo negativo do planeta Terra. Difícil entender tais polaridades, quando não possuímos iniciações superiores onde descobrimos que “o que parece não é e o que é”.
A escola teosófica fundada por Blavatski e outros, naufragou nos USA e ela, a mando de os verdadeiros mestres de iniciação superiores, foi enviada de navio para a Índia, em cuja viagem sofreu seríssimo atentado sendo salva pelos mesmos mestres. Em Adyar ela e outros, fundaram novo núcleo teosófico ou esotérico, com melhor qualidade de material humano.
Marte e Mercúrio podem ser peças de outro esquema, mas podem também de modo exotérico pertencer ao esquema da Terra. Quanto ao Tibetano ou Djwall Khull é um Mestre que ainda mantém há séculos o mesmo corpo físico lá na Índia, quando alcançou a quinta iniciação maior e já deve ter galgado a sexta ou sétima iniciação, pois iniciação superior não se dá em corpo físico, que é meramente um instrumento material, mas sim no íntimo daquilo que se convencionou chamar Ego Superior, Alma Espiritual, Upadhi, Corpo Causal, etc., não importando as denominações, mas sim a essência espiritual.
O Tibetano, irmão, é um mestre com tamanha sabedoria, morador lá nos Alpes do Tibet, que foi contatado pessoalmente por mestres do mundo – mestres da Blavatski – e solicitado a vir em auxílio da Grande Fraternidade Branca nas lidas contra o materialismo e demonização mundial espalhados no planeta, antes até do início da segunda guerra mundial. Imediatamente ele largou suas ocupações e fez contato com A.A. Bailey, que não é somente médium superior telepata, mas grande iniciada nos mistérios – que aceitou de corpo e alma divulgar para todos os estudantes, o vastíssimo conhecimento desse humilde, porém sábio Mestre.
Teósofos que em grande número são só teóricos e não saem do lugar, odeiam este Mestre ou qualquer outro que seja Mestre de fato, e ficam somente trocando figurinhas com seus iguais. Conheço teósofos, já estive pessoalmente com alguns em suas escolas; muitos deles são uns chatos inchados de orgulho e vaidade, iludidos, e instrumentos de seus egos negativos que adoram ser bajulados.
Por ora é isto, amigo.
Saudações.
Correções:
ResponderExcluir1. "o que parece não é o que é"
2. mestres de iniciações superiores.
Nova correção: Mestre Tibetano, como diz a menção, vive no próprio Tibet, não na Índia.
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