terça-feira, 28 de julho de 2015

Eu Não Sou um Holograma !


 O esoterismo ou ocultismo do Oriente é o Pai-Mãe de todas as criações filosóficas, religiosas e científicas, que após a fragmentação do continente Atlante espalhou-se gradativamente pelo planeta. Aquela civilização, diante da necessidade humana, ao inicio de seu esplendor e pelas leis naturais da evolução, forçaria aos sábios de outros planos dimensionais a aqui novamente descerem para trazer à Gaia os segredos da mente e do espírito anteriormente não revelados.

  A história do sistema solar, que em tempos lêmures-atlantes a tinham contado em livros sagrados, teria sido mais verdadeira e procedente do que conjeturam todas as teorias da física tradicional e física quântica, hoje construídas por homens de intelecto avançado.

  Tendo cumprido suas etapas educacionais os antigos sábios se evadiam do planeta, porém o saber aqui deixado continuou em práticas por aqueles que edificavam grandes civilizações e que, construindo suntuosos templos e enigmáticas pirâmides, marcavam sempre seus períodos de glórias com inconfundível chancela. A ciência adquirida e aplicada, que seguia adiante das pegadas iniciais lêmures-atlantes, depois somente atlantes e, posteriormente, arianas, impressionando sempre por seus arrojos e ousadias, obteve também o inestimável reforço de tecnologia extraterrestre, implantada periodicamente na Terra por outras hierarquias avançadas, custódias de nossa humanidade.

  Nenhum conhecimento técnico-cientifico coerente; nenhum conceito filosófico sensível e inspirado, nem qualquer outra expressão genial da cultura humana evidentemente não surgiriam por meras razões cerebrais e simples reflexões, como nos querem impor os professores de nossas recentes gerações, que nos contam, com ares autoritários, as fantasias, evidentemente falsas, de notáveis expoentes de antes e pós Cristo.

  Se aqueles esforçados e sinceros seguidores das leis universais descobriram novos rumos, novas visões do futuro através do pensamento sensível, ou criaram fórmulas-sínteses da física, química e da matemática, concentrados na essência do saber, foi porque se iniciaram na filosofia gnóstica, nos mistérios da ciência oculta e números da cabala mágica, na alquimia transmutativa, nos sons e mantras, e se ajoelharam prosternando-se ao Eterno. Assim fizeram, fossem eles missionários provindos das estrelas ou produtos originários de nossa raça. E os registros físicos das fontes ainda restantes, esvoaçam de suas originalidades num passado nebuloso e quase não mais alcançado, que se desfaz na memória do espaço-tempo terrenal, deixando que se abram veredas para mais acessíveis versões, porém nem sempre transitáveis com o peso da verdade.

  Entretanto, nos padrões inextinguíveis, pela força imanente das vibrações dos átomos especialmente magnetizados nos campos etéricos de constituições orgânicas espirituais, e de consciência mental, os registros milenares permaneceram em arquivos vivos de memória inconsciente ou subconsciente, para serem de novo acessados em momentos oportunos e eletivos sob a égide assistencial de Mentes Superiores. Não todos os estudiosos, mas os especiais que cumpriam seus mandatos de iniciados na Terra, interpolando vidas em diferentes raças, reuniam e ensinavam a fim de que o conhecimento e o saber não fossem interrompidos.

  Foi assim que, cumprindo seu mandato, a grande iniciada Helena Petrovna Blavatsky levada por seu Mestre, andou em pesquisas junto aos budistas tibetanos nos Himalaias, de onde lançou ao mundo, até onde lhe foi permitido, trechos da história oculta da humanidade nesta quarta ronda. Blavatsky compilou provas destas heranças culturais registradas em épocas muito além dos abarcamentos da história oficial, nos períodos iniciais lêmures-atlantes já referidos. E se expressaria deste modo ao publicar suas obras:

  Existe em algum lugar deste imenso mundo um Livro velho – tão velho que os modernos antiquários podem examinar suas páginas durante tempo infinito, sem ainda chegar a um consenso quanto à natureza do tecido no qual foi escrito. É a única cópia original existente. O mais antigo documento hebraico sobre o conhecimento oculto – o Siphra Dzeniouta – foi compilado dele e isto, naquele tempo, quando o primeiro já era considerado uma relíquia literária. Uma das ilustrações representa a Divina Essência emanando de ADAM, como um luminoso arco se lançando para formar um círculo; então, tendo alcançado o ponto mais alto da circunferência, a Glória inefável dobra-se novamente e retorna à Terra, trazendo no vórtice um tipo superior de humanidade. Na medida em que se aproxima de nosso planeta, a Emanação se torna cada vez mais sombria, até que, ao tocar o solo, está tão negra como a noite.

  Em A Doutrina Secreta, encontramos o seguinte:

  “‘O Livro muito antigo’ é a obra original da qual os muitos volumes do Kiu-te foram compilados. Não somente este último e o Siphrah Dzeniouta, porém mesmo o Sepher Jezirah, a obra atribuída pelos hebreus cabalistas ao Patriarca Abraham (!), o livro do Shu-king, a Bíblia chinesa primitiva, os sagrados volumes do Thoth-Hermes Egípcio, os Puranas da India, o Livro Caldeu dos Números e o Pentateuco por si mesmos, são todos derivados daquele pequeno volume original.

  A tradição diz que foi escrito em Senzar a língua secreta sacerdotal, diretamente das palavras dos Seres Divinos que o ditaram aos Filhos da Luz, na Ásia Central, no começo de nossa 5ª. Raça.

  Essa mesma sabedoria dos antigos, ensinada por sábios iniciados de nossa humanidade terrena, consagrados em Shamballa – cidade etérico-física no interior da Terra, fundada por Sanat Kumara – viajou de país a pais, de civilização a civilização, de continente a continente, alcançando mentes e almas necessitadas de saciar-se com a dinâmica do saber, que ansiavam pela oportunidade de ver-se face a face com as formas e personificações acima do humano – fiéis guardiões e autoridades incorruptíveis dos segredos milenares – a quem temiam e ante suas menções em rituais secretos se dobravam temerosos, e a quem saudavam respeitosamente à luz do dia nas representações estatuárias, ou em pinturas de afrescos e murais; e que, como deuses magistrais e semideuses, se infiltravam na sagrada astrologia, na alquimia e na intricada e enigmática simbologia, vivendo e respirando através das lendas mitológicas tão sagazmente edificadas.

  Essa mesma sabedoria ensinou que o homem é uma Mônada, uma Centelha Divina, um Criador dentro do próprio Criador; que se viu lançado ante a objetiva aurora de um novo sistema solar, a manifestar-se pelo Logos, sob a obrigatoriedade de doar-se na Maravilhosa Obra da Criação pelos ciclos manvantáricos.

  A Grande e incessante Fonte Universal proveu então o Logos Criador – o Pai – com toda a ciência inenarrável e o Pai deu às Mônadas o poder de agir e construir, de manobrar com as Leis Divinas e descer até os confins de todas as dimensões manifestadas;.... e cobertas de véus, como deuses humildes, aportaram na Terra num mundo de sombras. Humildes para conhecer o que não sabiam, para incorporar de energias e forças que permeando a Consciência do Grande Logos, viriam permear também às suas próprias consciências, pondo-as a descerrar os véus e incorporar os segredos que cada véu escondia. E os véus caindo as fariam subir, e de novo recuperariam todas as luzes obstruídas, e despidas de todos os véus, brilhando nas sombras, iluminariam os espaços acima e abaixo, construindo um reino de luz, dissolvendo as trevas e todos os males que elas trazem. E voltando se reuniriam com o Pai, tendo cumprido a missão que lhes fora outorgada.

  Eu Sou Mônada, Eu Sou Centelha, Eu Sou Verdade! Eu Sou Atma, Eu Sou Buddhi, Eu Sou Manas! Eu Sou Espírito, Eu Sou Razão Pura, Eu Sou Inteligência! Eu Sou Criador!

  A enorme e abismal diferença entre a ciência dos homens e a ciência dos Sagrados de Deus, é a arrogância. A ciência dos homens é atéia, a dos homens de Deus é Divina. A ciência física é jovem, engatinha por permissão de Deus, mas anda nas trevas. Por um simples experimento, por uma projeção de um objeto num artificio de luz chamado holograma, creem ter conhecido a história pregressa da fonte criadora – que temem chamar Deus – bem como a história do planeta como morada da Vida, e do homem terreno como o animal mais adiantado da natureza.

  E chamam o homem de alma dotado de consciência, e envolvem os argumentos sobre a consciência como os sentidos de percepção humana envolvem e enganam o homem.  E ignoram toda a saga da própria vida, todas as dores, lutas, conquistas e dramas do ser humano; a sabedoria divina das raças, as leis da vida que crucificam, o carma que modela a dor e toda a profunda ciência que está pulsante em cada átomo e célula da existência.

  Ou enganam proposital e conscientemente, para não permitir que a verdade seja de propriedade de todos. E estabelecem paralelos com o ocultismo raso e superficial, eventualmente com religiões, usando da nova linguagem tecnológica, sistêmica, seletiva e complicada, para atrelar a imaginação às fontes virtuais, à “matrix”, e desviar a imaginação das vertentes cíclicas Deus-Espírito-Natureza-Experiência-Conhecimento-Deus e suas profundas implicações. E criando a “tecnologia do ocultismo” criam a idéia de que Deus é uma simples fonte criadora a engendrar universos holográficos e fazer a vida rolar dentro do virtual, como qualquer um. Seria nisto, que em meio ao natural e necessário avanço da tecnologia alguém a manipula? E neste caso as sombras ainda imperam na Terra a despeito de tudo...
  Um holograma é uma projeção morta de uma tecnologia pobre. Um homem é um ser pulsante, atuante, empreendedor e vital para a existência dos reinos e do planeta. O homem – a personalidade – é um símbolo da alma, como a alma é um instrumento da Mônada, enquanto ela, a Mônada, como Centelha Divina habita em todos e dignifica. Um símbolo não é uma mera projeção. O planeta, o mundo tridimensional, a matéria, não são projeções inanimadas como vazios hologramas. A Sagrada Geometria não se apresenta ao mundo dos sentidos somente como um resultado das convenções religiosas terrenas. Há nesta afirmação um desprezo e o propósito de limitar todas as capacidades do Criador em todas as suas dimensões.

  A Sagrada Geometria, como agora se traduz, podemos dizer que é uma ciência esotérica da maior profundidade e de toda a amplitude; é tão profunda, que a intenção de seu verdadeiro significado encontra-se no infinito do universo, na “Arquitetura do Cosmos”, nas formas dimensionais e nos fluidos plasmáticos que desconhecemos; está muito além das crenças e do intelecto, do alcance da imaginação, e por imensa ironia está diante de nossos olhos e alcance das mãos, numa simples folha de amendoeira.

  E que dizer das Hierarquias Solares, a cuidar da vida planetária, trabalhando em permanente vigília por milhões de anos esotéricos para que a vida não feneça e possa se renovar? Estas que legaram às Raças Sagradas as Escrituras e Livros reveladores da cosmologia do sistema solar, e que já partiram para planos ou dimensões mais altas? Como entender, pelo simples aparato de uma experiência laboratorial fotográfica, que as projeções holográficas, como exemplos de projeções humanas no mundo, na vida, na história das raças, sejam somente para exercitar emoções? A emoção é vital para os seres humanos, como o instinto é para as demais formas vivas nos reinos. Porém, as Hierarquias Solares – antigamente chamadas Deuses – trabalham para desenvolver a consciência integral do homem, a mente intelectual, o corpo mental abstrato, a intuição, o ego-alma superior, a fim de auxiliar as Mônadas em seus trabalhos e tarefas nas dimensões de seu universo humano de manifestação, para se liberarem dando lugar às novas Mônadas. A natureza inteira e todos os reinos estão aos cuidados de Hierarquias. Portanto, um planeta holográfico, em meio a um universo igual, seria inerte, sem vida, uma sombra algo luminosa que nada acrescentaria. Pura imaginação.

  A Nova Era representa uma etapa alcançada por nosso sistema solar, que se reflete nas suas dez cadeias planetárias. As energias cósmicas obedecem aos ciclos do tempo sobre o espaço-tempo ou do tempo real sobre o tempo não real. São anéis em vórtices espiralados que se elevam puxando consigo toda a história de sistemas solares e constelações. A Terra atravessa um desses momentos de transcendente importância para ela e para os demais planetas das cadeias planetárias do nosso sistema solar, que se somam em conjuntos para constituírem o “campo do conhecimento”, “o jardim do cosmos” onde o Logos construiu. A Terra e seus habitantes alcançam neste momento mais um ponto superior da espiral cósmica que lhes permitirá um empuxo para cima e a mudança de consciência para um percentual calculado das unidades humanas.

  A Terra é um Ente sagrado que evolui pelos eons dos tempos; a humanidade e seus reinos avançam em consciência e todos sentem agora, como no passado, novas energias que conduzem a outra ordem de valores, a uma nova conscientização. Sentimos muito desapontar aqueles que comemoram um planeta sem mudanças radicais em sua estrutura e natureza em geral. Catástrofes estamos vivenciando em sequências, como nunca na história da humanidade, e os materialistas e analistas contrários às revelações espirituais ainda apresentam razões para contestar, mas não sabem explicar porque a ciência não domina os fenômenos e não resolve.

  Desastres maiores virão, são inevitáveis. As datas das previsões nem sempre são exatas, mas aproximadas. Vinte ou trinta anos de nosso calendário pouco ou nada representam para o tempo de deflagração de um fenômeno, pois mesmo os cataclismos obedecem a antagonismos de forças astronômico-astrológicas e não a um planejamento exato. Por isso, certas profecias não se concretizam naquelas exatas datas.

  Os níveis mentais da humanidade são diversos e aqueles que não se sintonizam com os padrões necessários à Nova Era perecerão nestes tempos. Não falaremos sobre intervenções extraterrestres que incomodam e assustam, pois se tornarão explicáveis à nova humanidade quando a mídia controladora for desativada. Desejamos reapresentar as quatro proposições em que a Terra se insere para o futuro próximo, que encerra a pequena resenha e críticas desta postagem:

1. O primeiro e principal objetivo radica em estabelecer, por intermédio da humanidade, um avanço da Consciência de Deus no sistema solar. Esta é uma analogia, “macrocosmicamente” entendida, da relação que existe entre um Mestre e seu grupo de discípulos. Ao reflexionar-se sobre isto se pode obter a chave do significado de nosso trabalho planetário.

  2. Estabelecer na Terra (como já foi indicado) uma usina de tal poder e um ponto focal de tal energia, que toda a humanidade possa ser um fator no sistema solar que produza trocas e acontecimentos de natureza excepcional na vida e vidas planetárias (e, por conseguinte, no sistema) e induzir a uma atividade interestelar. 

  3. Fundar uma estação de luz, por intermédio do quarto reino da natureza, que servirá não somente a nosso planeta e a nosso sistema solar em particular, como também aos sete sistemas solares, dos quais o nosso é um deles. Esse problema da luz, ligado como está às cores dos sete raios, é por agora, uma ciência embrionária e seria inútil nos estendermos sobre isto.

   4. Estabelecer um centro magnético no universo, no qual o reino humano e o reino das almas (o quinto reino – R/R), unidos e unificados, constituirão o ponto de poder mais intenso, que prestará serviços às Vidas evolucionadas dentro do raio de irradiação Daquele de Quem Nada se Pode Dizer”. (D.K./A.A.Bailey)

  Rayom Ra

  Esse texto pode ser copiado e reproduzido, mas solicitamos colocar nossos créditos 

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