GAIA EM TRANSE
SINAIS DOS TEMPO
ACONTECIMENTOS
QUE TRANSFORMAM A TERRA
- O JUÍZO
FINAL-
Rayom
Ra
“Uma
coisa é certa: o inferno existe embora muitos o neguem. Há, pois, dois aspectos
a princípio bilocados. O primeiro é o lugar onde vivem criações e fantasmas de
nossas histórias de pregressas encarnações: região lúgubre, fria e terrível –
os seres ali viventes foram empurrados para baixo e recalcados; são criações
que nasceram de nossos pensamentos e ações reprováveis com energia da pior
qualidade. Ali vivem eles em corpos aparentemente densos e pesados. Uns
agrilhoados, outros andantes sem destinos e muitos jogados ao chão.
O segundo aspecto é a
nossa pessoal área psicológica, remontada de nosso subconsciente para o mundo
superficial dos sentidos, com a qual convivemos diariamente a cada
reencarnação,
O problema do estudante
desejoso de se aprofundar em suas autocriações, dissolvê-las com a luz da
verdade e se libertar dessa cadeia cármica, é não portar suficientes valores
espirituais. Desprovido, mas insistindo nessa viagem, será como envolto por um
sonho muito ruim – um pesadelo horrível – porque a situação de seu inferno
pessoal é tão real e palpável que o leva das raias do terror a imaginar-se lá
aprisionado, e a não mais voltar.
Mas não há porque pensar
em não mais voltarmos da sombria e aterrorizante viagem porque sempre
estivemos, minuto a minuto, por todas as nossas vidas de encarnados, exatamente
naquele inferno. O preço da libertação é alto por isso precisamos acumular
muitos valores em nossa consciência para pagarmos o seu preço. E isso não é
reconfortante nem ilusório.”
São muitas as mensagens que nos chegam
através de guias da humanidade, nos seus papéis de transmissores dos alertas e
cuidados ao término de um ciclo e início de uma nova Era. Religiosos e
pesquisadores das ciências ocultas se acostumaram com as profecias acerca do
Juízo Final. Os evangelhos tornaram-se a principal referência sobre tais
profecias e a par do que Jesus ditou, outros videntes com o correr dos séculos
viriam confirma-las, ainda que, alguns, o fizessem em véus. Nos dias de hoje,
no entanto, não mais existe a necessidade de velar os acontecimentos, pois não
há dúvida alguma para prováveis bilhões de pessoas de que as predições do
passado se cumprem nesse tempo presente e fatos impressionantes vão surgindo e
se integrando nos cenários do planeta. As mensagens de agora nos são
transmitidas em linguagem moderna naquilo que realmente objetivam alertar
concretamente.
Os veículos de comunicação são os mesmos para
quase todos os povos e nações; portanto, não há porque tratar o assunto à
sombra dos segregacionismos de grupos ortodoxos esotéricos e exotéricos,
segmentos religiosos dogmáticos, espíritas ultraconservadores e outros: o fórum
é universal apesar de as forças malignas, nas suas diversas facções, tentarem
impedir que as verdades de tantas coisas venham à tona. Os intensos esforços
dos obreiros são no sentido de que todos na face da Terra tenham acessos às
mensagens e decidam por suas próprias consciências em que lado permanecerão.
Em resumo, como dissemos na primeira parte
desse trabalho, já está feita a separação entre aqueles que irão inicialmente
vivenciar uma nova etapa no planeta e os que daqui partirão, embora haja ainda
um percentual menor de indecisos que podem mudar de lado se assim desejarem. Há
a previsão de acontecimentos de duas grandes hecatombes mundiais: uma em
grandes proporções dentro em pouco no meio deste século XXI, e outra, maior e
definitiva, aproximadamente um século depois.
Consultando
as revelações esotéricas é possível constatar que a vinda de Cristo – conforme
de fato aconteceu – abriria os portais à Era de Peixes trazendo energias para
um trabalho de apuramento que resultaria numa queima coletiva do carma da
humanidade e a consequente preparação para a chegada de pelo menos 1/3 da
população planetária aos umbrais de um novo estado de consciência. Em linha com
esse planejamento, aos auspícios de Cristo, houve em todos os países seguidas
situações levadas a cabo por obreiros das diversas áreas das atividades humanas
que reencarnariam a fim de alavancar a semeadura de novos ideais, com a
intenção de mudar pensamentos, sistemas governamentais e sociais estratificados,
tornados improdutivos para as aspirações da Alma.
Muito embora os momentos de mudanças das Eras
nunca sejam aleatórios, pois obedecem a uma cronologia astrológica cósmica
mecânica e irrefreável, e, portanto, nada nesse teor pode acontecer ou ser
anulado unicamente por esforços humanos, os acontecimentos na vida planetária
dos povos na Era de Peixes foram cuidadosamente calculados milênios antes pelos
escalões espirituais da Hierarquia Planetária da Terra, em todas as suas
consequências, e depois, durante o seu despertar e na sua rolagem histórica, tiveram
o acompanhamento com extrema atenção por essa mesma Hierarquia.
Sendo desde o início postos avançados da
Hierarquia, no segundo milênio de Peixes, obreiros escolhidos de diversos
escalões daquela mesma Hierarquia, na continuidade de seu incansável trabalho,
provocariam muitas e principais mudanças na mentalidade das raças quer
estimulando novas perspectivas ao pensamento – que em diversos casos redundariam
em revoluções e guerras – quer puxando do fundo e expondo abertamente as
diferentes linhas dos carmas humanos e suas misérias. Como resultado sementes
grassaram nos pensamentos dos oprimidos brotando em fortes ideais, e sob as
vontades de líderes as estruturas seculares não cabíveis nem compatíveis com as
perspectivas evolucionárias de um novo e futuro tempo entravam em choque.
Nessa revolução do pensamento, as aspirações
ao livre exercício dos direitos humanos, até onde se entendia o alcance desses
direitos, provocariam diretamente os confrontos com as tradições e hermetismos
de castas e elites poderosas, que em séculos e milênios, por impérios
guerreiros ou reinados faustuosos tergiversavam de seus reais papéis de servir aos
povos naquilo que Cristo na sua vinda os relembraria não terem feito. Assim,
revoluções e guerras se tornariam inevitáveis pela intransigente estupidez dos
homens poderosos e seus modelos reacionários que se levantariam, como também –
impossível evitar – pelos erros, ambições e desastradas diretrizes dos próprios
contendores que mais tarde, noutras circunstâncias, também seriam maus reformadores.
As consequências advindas dos movimentos
armados, guerras estúpidas, imposições absurdas fanatizadas e mercenárias,
capitaneadas em grande parte pela igreja, forjadas pelas forças malignas
materializadas através de ações absolutamente corrompidas de seus servidores
humanos diabólicos, e por espíritos obsessores, serviriam muito mais para a
queima necessariamente mais rápida dos carmas conjuntos dos povos contendores
do que acontecido em milênios anteriores.
Haveria assim uma razão mais real e significativa a mexer nos destinos dos povos, porém
mantida oculta. Em cada etnia, raça ou nações inteiras, dessa mesma humanidade
pecadora que se insubordinava ao processo evolutivo natural e divino em Eras
astrológicas passadas, que respondiam agora, encarnadas em Peixes, pelos
desatinos de que foram partícipes – estava toda essa razão oculta a esses homens desarrazoados.
Pois a essa Hierarquia, no cerne dessas lutas preconizadas por Cristo na Terra,
conforme já nos referimos, muito mais primava o expurgo de energias milenares negativas e cerceadoras dos
avanços da consciência do mundo do que outra coisa qualquer. E,
consequentemente, muito menos importavam os motivos arrogados pelos homens que
se armavam e lutavam com ferocidades pelas pessoais ambições.
Embora cada nível social inferior do povo em
grandes e menores nações tenha sofrido pela subjugação a poderosos reis e
senhores – muitos desses, cruéis – ou por infames escravidões, a evolução
jamais cessou de rolar, e novas perspectivas de um mundo diferente se
desenhariam aos poucos na Era pisciana como oportunidades possíveis a quase
todas as raças. Isso, sem qualquer dúvida – simbolicamente ou não – suscitaria
também aos religiosos oprimidos e inconformados com a tirania da Igreja, um
incentivo a novas lutas, porém com outros mais elevados e diferentes objetivos,
interpretados das palavras de Cristo quando dissera ao mundo em linguagem
objetiva para indivíduos e nações: “Não julgueis que vim trazer paz a Terra;
não vim trazer-lhe paz, mas espada”,
(MT. 10,34-36).
No tempo certo e amadurecido aconteceriam em
sequência o enfraquecimento do despotismo religioso, a Revolução Científica, O
Renascimento, O Humanismo, A Revolução Americana com os ideais da democracia
postos em práticas na América do Norte, A Revolução Francesa, A Revolução
Industrial, o Espiritismo coordenado e codificado por Allan Kardec, uma
sociologia aprofundada nos direitos das classes, as criações de partidos
populares e sindicatos, que viriam trazer novos rumos e mais esperançosos
horizontes para toda a humanidade.
É ainda difícil para líderes e
governantes compreender que nada de fato pertence ao homem, senão tudo a todos
e ao mesmo tempo nada a ninguém, por estarmos incursos e atrelados por diversos
motivos e caminhos a um processo evolucionário que, etapa após etapa, ciclo
após ciclo, procura propulsionar sempre avanços à humanidade em direção da
libertação psicológica da matéria. As diferenças mentais entre povos e nações
refletem, maiormente, os estágios do desenvolvimento das consciências segundo
diversos fatores – o principal deles o amadurecimento como almas. Retrocessos
nas conquistas sociais acontecem justamente por visões conturbadas e negativas,
eivadas de falsos e hipócritas sentimentos patrióticos, orgulhos raciais,
honrarias, castas, etc, e apesar de hoje ainda existirem governos tiranos e classes
privilegiadas, são, na verdade, reminiscências dos assoberbados em tempos do
fausto e dos títulos nobiliárquicos, parecendo-lhes eternos e divinos que,
ainda abrasados por um forte sentimento de superioridade ante os irmãos de
raças, desejam restaurar ou manter para si e seus clãs as honrarias do passado
ou jamais perde-las. Porém, os objetivos determinados para a revolução pisciana
entre os povos transcendem aquele longo período caído ao desuso, superado e
ultrapassado.
Antes, houvera a necessidade de
reis e imperadores e da existência de elites e castas separadas da grande onda
das populações incultas, porquanto era preciso governar quem precisava ser
governado, e tanto quanto possível sem a mescla de sangue com as classes
inferiores, o que não aconteceu sempre no necessário quilate.
Hoje, embora a maior parte da
população mundial não tenha atingido todos os estágios de consciência que nossa
evolução conseguiu alcançar, os sistemas de governos absolutistas com elites
poderosas por descendências ou por tomadas do poder, não atenderiam e nem
atendem por muito tempo e sem anarquismos à nova mentalidade que a Hierarquia
Planetária vinha semeando para todos os povos. Mesmo usufruindo do conforto da
ciência e tecnologia moderna, há um sentimento de frustração em grandes
contingentes populacionais onde os sistemas imperialistas e obsoletos continuam
existir. As classes se acham completamente insatisfeitas, aspirando por novos
sistemas de governos, por leis mais justas e equitativas e oportunidades iguais
da livre expressão e trabalho.
Nada é perfeito e as semeaduras
da Era de Peixes, passados dois mil anos, possam parecer não terem dado um
resultado esperado para os bilhões de almas encarnadas na Terra. E não fora
isso que a visão de Cristo prometera. É fato que grupos oligárquicos
economicamente poderosos, praticamente imbatíveis nos seus projetos de
açambarcamentos, estão sempre conspirando e obstruindo implantações de leis
novas que favoreçam o bem comum, contrariamente aos seus interesses
particulares. Populações inteiras e grandes segmentos das sociedades ainda vivem
em condições subhumanas, enquanto outros estão no mais absoluto conforto ou na
riqueza.
Apesar do carma das nações,
fatores como esses de níveis tão profundos e dolorosos desafiam ademais os planos
da Hierarquia Planetária. As forças negativas atuando como nunca sobre os homens,
favorecem os levianos, corruptos, ambiciosos, violentos e imorais,
intensificando cada vez mais as dissensões, os escândalos, as grandes divisões
sociais, as inversões de padrões, as revoluções, guerras e roldões de seguidos
distúrbios que são ainda a realidade mundial do presente, conduzida a uma
definitiva linha divisória entre o bem e o mal, entre a consciência crística e a
de satã. Mas foi exatamente isso que a Era de Peixes provocou e Cristo previu
acontecer. Para isso Jesus encarnou nessa Terra e juntamente com Cristo comandou
uma revolução planetária. A igreja, fundada mais tarde pelos homens, e todas as
demais religiões que pudessem juntas estar – sabiam Eles – não suportariam com
inteireza, com o pensamento incólume, compreendidas e num imbatível único
bloco, às mudanças capitais para a humanidade na extensão cronológica da Era de
Peixes e isso foi mais que obviamente provado. Pois o homem na sua enorme
maioria planetária é ainda guiado pelos sentidos físicos e não pela consciência
minimamente desperta. Simplesmente isso.
Há
um restante do balanço ainda em
curso para almas indecisas; houve uma divisão ou separação acontecida
cujos números finais
a se concretizar se nublam em sua aparente invisibilidade, estando porém
em processo de computação. Poucos, além de um
percentual já marcado com o sinete sagrado dos direitistas ou, em
maioria, já assinalados
com a marca maldita de Satan, estão no meio de uma balança e podem ainda
optar
pela direção a tomar. Ou seja, aqueles com inclinações a integrar a ala
da direita, mas não o fazem, têm ainda boas possibilidades se desejarem,
mas são em número menor que aqueles cujas inclinações para a ala da
esquerda os colocam ainda dentro de uma configuração de fatores a se
conjugar que lhes possam ser benéficos.
Apesar da entrada dos primeiros
raios da Era de Aquário, a Era de Peixes ainda não saiu do cenário, eis porque
os desatinos e inversões cada vez mais presentes entre todas as nações a corroer
as tradições e os bons hábitos, a causar confusão nos que imaginaram uma nova
Era mentalista e próspera desde o seu início. A Era de Aquário, é bom repetir, ainda
não entrou, estando por enquanto na região astrológica limítrofe que define a
temporalidade dos signos do Grande Zodíaco. Os seus primeiros e poderosos raios
até agora somente entrantes já causam enormes choques nas nações... E
esse é o motivo principal de tanta confusão no mundo, quando muitos
esperavam uma Era de paz e progresso na Terra desde o seu início. Porém é
necessário entendermos que os exames e a varredura ainda não terminaram
de todo, conforme já vimos, e não terminarão assim, pois os raios de
Aquário trazem do fundo da alma de cada um todas as sua inclinações boas
e más, e por essa decorrência a confusão se instala numa generalidade
aterradora, conforme avisou-nos Cristo. O progresso da Terra está agora
na ênfase material dos mecanismos científicos e tecnológicos, a alma
humana está profundamente confusa e desorientada, convivendo com as
aberrações, as futilidades e a egolatria instaladas em todas as
sociedades com o consequente desprezo imediato das boas e necessárias
tradições. Porém, ainda há tempo para muitos.....
Há uma longa história nos dois
últimos milênios sobre milhões de almas vagantes de um para outro povo, lá se
reencarnando. Grupos de servidores são chamados para guiar essas almas,
acelerando, conforme já nos referimos, seus processos depurativos. Não fosse
desse modo, grande número de almas vacilantes não alcançaria o momento da
consecução do Fim dos Tempos em condições de se elevar sobre seus próprios
carmas, porque reincidem seguidamente nos mesmos vícios mentais, nas mesmas
idiossincrasias e paradigmas, reencarnação após reencarnação. Noutras terras
inexistindo dominações milenares de orgulhosas castas, como as Américas, sem os
mesmos atavismos afrontantes, esperavam-se novas e melhores condições para o
ajuste cármico de inúmeras almas de outros continentes, reincidentes nos mesmos
erros discriminatórios por seguidos séculos ou milênios. Era o que prometia de
um horizonte ainda maior a Era pós Peixes.
Para muitos, principalmente céticos e homens
da ciência material, isso não tem valor algum, soando-lhes como fábulas de esotéricos
doidos, visto não haver provas concretas da existência de uma Hierarquia Oculta
regendo e velando os destinos das nações. Negam-se sistemática e
peremptoriamente a também aceitar o processo reencarnatório, que para eles não
existe. Entretanto as mesmas questões emergem tanto para crentes como para
céticos sobre a natureza do mal. Quais as finalidades e interesses dessas chamadas
forças opositoras de todos os tempos, a agir e atravancar os avanços das
sociedades e valores humanos mais legítimos?
Muitas são as confluências que levam o mundo
a tremer e rachar diante de tantos acontecimentos. As forças negativas que se
opõem aos valores morais e buscam afastar o homem de seus caminhos
evolucionários são, exatamente, as mesmas de antanho, recrudescidas hoje com os
avanços científicos e tecnológicos. Não há manifestações cegas dominando os
desejos humanos e arrastando homens e mulheres para o crime, para vícios
degradantes e a toda a sorte de desatinos. A ignorância e atrasos mentais de
povos não são exatamente os veículos mais preponderantes para a ação mundial do
mal neste momento, pois homens de pensamento esclarecido, homens da ordem,
autoridades governamentais, políticos, intelectuais refinados e tantos
possuidores de culturas suficientes para saberem discernir entre os opostos, se
corrompem traindo seu sangue e seu povo, amparados por leis capciosas ou quando
chefes de nações cometem crimes, fazem guerras absurdas e exorbitam em tudo, e
uma vez pegos, muitos se isentam de condenações. Isso Cristo também previu, mas
foi-Lhe impossível evitar senão ensinar a lutar denodadamente por uma nova
ordem de pensamentos e ações, sem se importar com o fato de o mundo estar
dilacerando e desmoronando ao derredor.
Há, portanto, nesses fatores de desvios,
outras conotações; há forças poderosas que atuam onde as portas lhes estão
franqueadas, independentes de conquistas intelectuais ou de níveis sociais.
Tivemos exemplos bíblicos e históricos de civilizações que avançaram atingindo
auges extraordinários para as épocas que depois decaíram pelos desregramentos
morais e ambições de seus habitantes. Pareceram-nos, sempre, pelos relatos dos
historiadores e professores escolares, que os retrocessos resultaram unicamente
dos cérebros e paixões fanatizantes dos homens envolvidos. No entanto, esses
caminhos da destruição, foram sempre semeados nas mentes das populações por
hordas de inteligências malignas espiritualmente ocultas que sabiam muito bem o
que queriam e no que tudo resultaria.
O mal é cósmico. As forças malignas coexistem
em todo o universo, porque mal e bem são valores relativos sujeitos mais
intensamente às polaridades positiva e negativa. A origem é uma só e de outro
universo maior – mais acima do nosso – de onde suas forças originais se
precipitam puramente. Sabemos, pelas lições legadas por grandes mensageiros e
Mestres, quais os caminhos para evitar o mal que de tempos em tempos, fortalecido,
se espalha pela Terra, e por esses caminhos, tentarmos mudar os rumos da humanidade. Mas não
saberíamos, ainda hoje, verdadeiramente, como erradicar de nós mesmos esse mal, de uma
vez por todas, por nossa pessoal ação. Faltam-nos elementos, conhecimento
verdadeiro das origens, meio e fim de tudo o que somos o que seremos e o que
nos rodeia e permeia. E enquanto ignorarmos essas principais causas internas e
os reais modos em como as incorporarmos em mente e alma seremos sempre, por
muitas e incompreensíveis razões, vulneráveis, não nos enganemos.
Assim, o apanágio de conquistas pessoais, por
enquanto, pertence aos deuses, aos maiores que conseguiram galgar grandes
postos na Hierarquia Planetária e estagiaram noutros planetas ou sistemas
solares. Nossa civilização ainda é vacilante, nossas forças mentais não são
imunes aos saltos imprevisíveis das polaridades quando excitadas pelas ações
opostas. As vibrações astrais que nos enlaçam e nos arrastam através das
ilusões são justamente o grande manancial das ações e reações díspares. Ligam
bilhões de modo instantâneo numa grande e poderosa corrente que imanta e
prende, cegando e dominando temporária ou indefinidamente. Mente e razão,
emoção e ação não se combinam em melhores níveis humanos para um equilíbrio
adequado. São valores ainda frágeis na sua realidade ou, por infelicidade,
elusivos ou mal compreendidos apesar dos tantos milênios passados. Esses mesmos
bilhões de almas na Terra ainda não alcançaram sequer o entendimento, o
amadurecimento necessário que os fizessem por si mesmas exercitar vontade, equilíbrio e
harmonia em desejáveis proporções, afastando o mal de suas mentes e corações,
começando por matar as ilusões nefastas.
Uma coisa é certa: o inferno existe embora muitos o neguem. Há,
pois, dois aspectos a princípio bilocados. O primeiro é o lugar onde vivem
criações e fantasmas de nossas histórias de pregressas encarnações: região
lúgubre, fria e terrível – os seres ali viventes foram empurrados para baixo e
recalcados; são criações que nasceram de nossos pensamentos e ações reprováveis
com energia da pior qualidade. Ali vivem eles em corpos aparentemente densos e
pesados. Uns agrilhoados, outros andantes sem destinos e muitos jogados ao
chão.
O segundo aspecto é a nossa pessoal área
psicológica, remontada de nosso subconsciente para o mundo superficial dos
sentidos, com a qual convivemos diariamente a cada reencarnação,
O problema do estudante desejoso de se
aprofundar em suas autocriações, dissolvê-las com a luz da verdade e se
libertar dessa cadeia cármica, é não portar suficientes valores espirituais.
Desprovido, mas insistindo nessa viagem, será como envolto por um sonho muito
ruim – um pesadelo horrível – porque a situação de seu inferno pessoal é tão
real e palpável que o leva das raias do terror a imaginar-se lá aprisionado, e
a não mais voltar.
Mas não há porque pensar em não mais
voltarmos da sombria e aterrorizante viagem porque sempre estivemos, minuto a
minuto, por todas as nossas vidas de encarnados, exatamente naquele inferno. O
preço da libertação é alto por isso precisamos acumular muitos valores em nossa
consciência para pagarmos o seu preço. E isso não é reconfortante nem ilusório.
Queremos repassar aqui, em síntese, da formação
dos mundos e universos. Conforme sabemos, nosso universo não é somente físico
como rebatem os cientistas e pseudo de nosso tempo. O sistema solar possui,
basicamente, sete dimensões, planos ou sete mundos nos quais a Vida provinda do
Deus Criador se manifesta, experiencia e evolui. Cada mundo detém uma gama de
matéria diferente da anterior e da posterior, numa escala que os diferencia nas
frequências vibratórias de seus átomos. Temos assim, os seguintes mundos num
quadro sucinto de terminologia fácil e conhecido por esotéricos, retirado de
nossa obra “No Arco das Iniciações”:https://arcadeouro.blogspot.com/2018/11/no-arco-das-iniciacoes-completo_17.html
MUNDOS OU PLANOS MUNDOS OU PLANOS CORPOS DO HOMEM
(SÂNSCRITO) (PORTUGUÊS)
1. ADI MUNDO DIVINO “DOMÍNIO DE DEUS”
2.
ANUPADAKA MUNDO
MONÁDICO MÔNADA OU
ESPÍRITO PURO
3. ATMA MUNDO ESPIRITUAL ATMICO OU ESPIRITUAL
4. BUDDHI MUNDO INTUICIONAL BÚDICO OU INTUICIONAL
5. MANAS MUNDO MENTAL MANAS OU MENTAL
A) Mental Abstrato
B) Mental
Concreto
6. KAMA MUNDO
EMOCIONAL ASTRAL OU
EMOCIONAL
7.
STHULA MUNDO
FÍSICO 1. ETÉRICO OU VITAL
2. FÍSICO OU DENSO
Esse é o universo conhecido de nosso sistema
solar (onde caracterizamos na terceira coluna as formações endógenas do homem
total), que entendemos, analogamente, existirão outros sistemas solares
semelhantes ao nosso. Entretanto, há um Universo mais amplo e transcendente,
também formado de sete mundos ou planos, onde o nosso, com seus sete planos, é somente
uma seção Dele. Os sete planos desse nosso universo conhecido por ocultistas
representam unicamente um plano no Universo Maior, ou seja, para aquele
Universo, o nosso com todos os seus planos é somente o Seu Plano Físico. Assim
sendo, acima do nosso universo de sete planos ou mundos, há imediatamente o
Plano Etérico Cósmico, mais acima há o Plano Astral Cósmico, mais acima há o
Plano Mental Cósmico, e assim por diante, fazendo parte daquele Universo Maior.
Vemos, desse modo, que toda a grandiosidade
que admiramos do nosso mundo físico, e por analogia dos outros mundos de matéria
menos densa onde vidas e almas sem corpos físicos biológicos habitam, são ainda
insignificantes perante o Universo Maior a que estamos ligados.
Rayom
Ra
http://arcadeouro.blogspot.com
Segue o Link Parte 2: https://arcadeouro.blogspot.com/2024/05/gaia-em-transe-ii-r.html
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