domingo, 19 de maio de 2024

Gaia em Transe - (II) - [R]

 Diz-nos AAB, sob a transmissão de Mestre DK em “Os Raios e as Iniciações, tomo V”:

  “O Fechamento Parcial da Porta Onde se Acha o Mal. Que significam exatamente estas palavras? Mais do que se possa dizer ou expressar, por que o problema do mal é demasiado difícil para ser captado pelo homem comum. O problema da Hierarquia (se posso expô-lo exata e, não obstante, simbolicamente) é liberar o bem, a beleza e a verdade e “’encerrar dentro dos muros selados de uma prisão”’ o que não é bom, que nutre fealdade e ódio, distorce a verdade, e mente acerca do futuro. Escolhi cuidadosamente estas palavras; seus significados são óbvios, no entanto há significados muito mais profundos e perigosos para serem captados.
 
  A humanidade – cumulativamente durante milhões de anos – tem liberado o mal ao mundo. Pensamentos de ódio, atos de crueldade, falsas palavras, ações sádicas, intenções egoístas e a forma detestável do egoísmo ambicioso, têm criado uma senda até “’a porta onde se acha o mal”’. Na realidade, o mal é de duas classes: a tendência inata ao egoísmo e à separação inerente à substância de nosso planeta, da qual são feitas todas as formas que nosso Logos Planetário (1) herdou de um resíduo de um sistema solar anterior. Isso é algo inevitável, e proporciona ao gênero humano a oportunidade necessária para que os homens possam manejá-la e controlá-la, pois estão bem equipados. Neles existe aquilo que pode transmutá-la e cambiá-la, e isto, basicamente, constitui a Ciência da Redenção.

  A humanidade não tem querido se esforçar nesta atividade redentora e durante milhões de anos tem sido controlada pelo materialismo; assim construiu “’um caminho amplo e fácil”’ que conduz ao lugar onde reside outra classe de mal – mal que não é aborígene de nosso planeta, e os homens não estavam destinados a enfrentá-lo. Durante incontáveis eons, a Hierarquia tem permanecido como um escudo, protegendo a humanidade. Porém, devido ao despertar mental fruto do que a massa humana repudia à Hierarquia, pela prostituição da religião para fins materiais e por conta dos estreitos dogmas teológicos e mentais, a Hierarquia se viu obrigada (com muito pesar) a retirar certa medida de seu poder protetor (ainda que não todo, afortunadamente), para o gênero humano. O caminho até a porta onde se acha o mal quedou despojado, e a humanidade abriu amplamente a Porta. A entrada ao que poderia considerar-se mal cósmico, foi primeiramente aberta nos decadentes dias do Império Romano (uma das razões que fez Cristo decidir-se a se manifestar naqueles dias), logo foi aberta ainda, mas durante o corrupto regime do Reis de França e, em nossos dias, tem sido aberta pelos homens malignos de todos os países.

  Recorde-se que o mal a que me referi aqui, não tem necessariamente a ver com as coisas vis e indecentes comentada pela gente a voz baixa. Estas são, em grande medida, curáveis, e os processos de encarnação as purificam oportunamente. A verdadeira natureza do mal cósmico detém sua principal expressão no pensamento errôneo, nos falsos valores, no supremo mal do egoísmo materialista e no sentimento isolado e separatista. Esses (falando novamente por símbolos), constituem o contrapeso que mantém aberta a porta do mal e que precipitou no mundo os horrores da guerra, com suas correspondentes calamidades”.

  Os aspectos da criação e evolução do sistema solar avançam sempre para estágios maiores e mais adiantados em que neles se inserem as hierarquias criadoras e mantenedoras do grandioso Plano. Nesse particular, podemos adicionar brevemente, pela complexidade do assunto e pela falta de espaço nesse trabalho, acerca do espírito planetário que na sua essência é o próprio planeta Terra. A Terra, como atravessa um momento impar na sua história, sendo o ponto chave onde quase todos os produtos da cadeia aqui se manifestam em reinos, detém a responsabilidade de encarnar o que é chamado um dos sete Logoi Planetários, ou o Homem Celestial. Esse Logos (ou um dos Logoi) que encarna todo o processo evolutivo da cadeia é um dos ministros do Logos Solar, sendo, em verdade, o deus planetário sobre quem pesa toda a responsabilidade de plasmar a vontade, inteligência e sabedoria emanados do Logos Solar, e desses atributos construir no espaço-tempo. (O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação – capítulo XIV). https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_6.html

  Precisamos recordar que as populações do vasto continente de Atlântida, foram também vítimas das ações do mal cósmico, visto ser necessário à Hierarquia interferir diretamente naquele instante com providências drásticas globais. Embora a enorme massa humana não houvesse ainda despertado as verdadeiras sementes do pensamento – o que ocorreria mais diretamente com milhões de pessoas a partir da expansão da 5ª. raça, ou ariana – o mundo astral foi constante alvo dos malignos que com inteligentes planos engendraram através das infantis mentes atlantes, o domínio do planeta. Sabe-se, hoje, que raças alienígenas anômalas, nos espaços e dimensões em que se manifestam, buscam planetas onde possam ancorar-se e desenvolver suas criações raciais. E isso inclui invasões e guerras. Com a vinda de Sanat Kumara de Vênus, a fim de assumir a direção da Terra, houve um breve final, naqueles tempos, dessas incursões, pois o continente atlante foi, por diversas vezes, segmentado para fins depurativos até o afundamento definitivo, ocorrido com a Ilha de Poseidonis há 9.564 anos a.C.

  As civilizações antigas, da Suméria, Babilônia, China, Egito, dos Maias, Astecas e outras não menos importantes, propiciaram na atualidade por exaustivas pesquisas arqueológicas, um acervo bastante amplo denunciando a presença de seres extraterrestres, a ingerir, dominar e também provocar grandes males. Se os alienígenas invasores não foram o assentamento do mal cósmico no planeta, certamente foram frações desse mal com que as civilizações do passado compartilharam. Essas inserções na antiguidade, num passado mais recente e no presente, precisam ser consideradas não somente como polaridades fluindo pelo éter, ligando-se aos seres terrenos, mas, principalmente, através das presenças físicas e espirituais de viajantes do espaço que aqui aportam, incorporados desse mal. E pelas fragilidades humanas fazem ruir muitos dos esforços construtivos dos mentores da Hierarquia Planetária. Prossigamos com DK:

  A compreensão do que estava sucedendo contribuiu temporariamente para unificar o mundo e eliminar as separações entre as nações, mais do que qualquer outra coisa. As nações todas se aliaram com a Força da Luz em grande medida, e pouco a pouco o mal cósmico foi obrigado a retroceder, e a porta que “’oculta o lugar da interminável morte, os rostos dos senhores do maligno orgulho e a odiosa ambição”’, foi parcialmente cerrada, mas não totalmente; ainda não teve lugar o cerramento e selo finais (2).
  Há certas zonas do mal no mundo atual, pelas quais essas forças da obscuridade podem chegar à humanidade. Não tenho a intenção de dizer quais são e onde estão.
  (...) A tarefa que a humanidade tem diante de si é cerrar a porta sobre esse pior mal, ainda que secundário, e encerrá-lo em seu próprio lugar. A humanidade tem bastante a fazer com o transmutar o mal planetário, sem empreender a luta contra os que os mesmos Mestres podem somente manter à distância, porém não vencer. O manejo deste tipo de mal e sua dissipação e, portanto, a liberação de seu perigo em nosso planeta, é a tarefa assinalada a Quem trabalha e vive no “’centro onde a vontade de Deus é conhecida”’, Shamballa (3), e não da Hierarquia nem da humanidade”.

   (2) Conforme já nos pronunciamos noutra obra, as informações de DK para as transcrições de AAB foram realizadas há alguns anos. Parecem-nos essas de que tratamos, originárias do ano de 1944. Portanto, o panorama mundial era outro; a segunda grande guerra estava ainda em andamento e a situação do globo era muito diferente. Hoje, no terceiro milênio, e nos instantes em que os últimos “selos” do apocalipse devam abrir-se, nações de importâncias fundamentais para o mundo se encontram corroídas pelo mal que acreditamos seja o mesmo mal cósmico referido por DK. Há um movimento mundial em tentativas de confrontar às organizações poderosas chamadas conspiratórias que comandam o mundo, através da manipulação da ciência e tecnologia, utilizadas tanto para a destruição quanto para manter os conspiradores a salvo de uma quase improvável mudança de posições. Toda uma ordem de produção para a sobrevivência dos povos bem como a administração dos princípios da economia, das riquezas das nações e consumo para as necessidades humanas essenciais, estão nas mãos de umas poucas organizações desse conluio, com poderes mundiais quase ilimitados.

   O imenso complexo do Large Hadron Collider foi construído com a finalidade de acelerar partículas atômicas e ninguém sabe realmente quanto custou se 5, 10, 15, 20 bilhões de dólares ou muito mais, estando a 100 metros abaixo do solo nas fronteiras de França e Suíça, possuindo um túnel de cerca de 27 quilômetros de extensão por 8.6 quilômetros de diâmetro.  Discussões são imensas sobre a real utilidade do fabuloso equipamento e perigos são calculados quanto ao seu manuseio. No entanto, nada se consegue saber claramente sobre seus poderes, o que podem ocasionar, ou vêm ocasionando à natureza planetária. Há véus imensos que separam a comunidade de milhares de cientistas que operam a “máquina maravilhosa” das demais comunidades de fora. Quem está distante somente teoriza segundo aquilo que lhe é informado ou permitido saber das instalações”.

  (3). “A Ilha Branca - a Shamballa - cidade construída no interior do planeta que com a chegada de Sanat Kumara, polarizava e dimanava novas e restauradoras energias para todos os reinos e civilizações humanas. De lá os mentores partiam sempre para ensinar e obrar junto aos atlantes, e também para guerrear com suas naves e armas especiais quando o mal incursionava contaminando os povos, ameaçando o equilíbrio das forças planetárias”. (No Arco das Iniciações) https://arcadeouro.blogspot.com/2018/11/no-arco-das-iniciacoes completo_17.html

  Sobre esse mal existente na Terra, Shamballa neste momento começa a traçar suas mais objetivas ações no sentido de não somente fechar as portas onde se encontra o mal como de operar em todos os níveis nos planos que circundam o planeta, para um efetivo enfrentamento em proporções planetárias. Embora as palavras de “o Tibetano” nos tenham passado a informação de que os Mestres somente podem manter aqueles seres à distância, não sabemos realmente se essa ação seja agora a definitiva e válida ou somente outra grande batalha, como a que humanos e extraterrestres no passado se aliaram a fim de lutar contra o inimigo comum. Krishna foi uma referência dessas lutas com a presença dos Vimanas ou naves. Entretanto nos passa pela mente que tal guerra possa estar se desenrolando nos planos etérico-astral e não, basicamente, em solo e espaço terrenal.

  Cremos que o momento astrológico do sistema solar assim possa requerer por se tratar de mudanças importantes e de grande monta para a própria vida do Logos. Shamballa não esclarece totalmente, mas vem reunir e atuar de forma surpreendente exortando todas as correntes despertas para que se unam e formem a barreira humana que fechará a porta por onde entra o mal – pelo menos temporariamente. Na realidade, a exceção de iniciados que estão além das duas primeiras grandes iniciações – formando a vanguarda dos Filhos de Deus – a parte mais avançada da humanidade ainda não se encontra mentalmente desperta nem preparada para definitivamente vencer o mal em suas próprias fronteiras e ramificações, sob o reinado de Maia ou Grande Ilusão. Essa última referência já foi tratada em parágrafos anteriores.

  A questão dos extraterrestres parece aos religiosos, espíritas e mentalistas não fazer sentido. Muitos rebatem sistematicamente à presença alien na Terra, fazendo eco com céticos teóricos inconsistentes, divulgadores na internet de boletins de pesquisadores e com homens da própria ciência ocupados tão somente com evidências materiais. Mesmo com evidências e provas, a grande onda materialista que assola a ciência, instigada pelas forças contrárias ao progresso mental e espiritual da humanidade, busca cegar e estimular contra-argumentos criativos com os mais variados subterfúgios, para não enfrentar o problema cético criado por sua própria ciência materialista. E isso contamina também a religiosos vacilantes, a fanáticos e ortodoxos, que sem saber são capturados em suas fragilidades pelas inteligências negras que os seduzem e dominam suas vontades, vendando-os para a realidade.

  O argumento mais comum é: por que somente agora eles estão por aqui e não antes? Sempre estiveram e sempre estarão. A Terra não está isolada fisicamente de outros planetas a girar em torno de seu sol porque tinha de girar. A Terra é importante no contexto de sua própria cadeia planetária, composta de sete planetas com matéria de diferentes padrões vibratórios em várias dimensões, sendo igualmente importante para as outras nove cadeias que juntas formam as dez que vêm constituir o campo de experiências de nosso sistema solar. As cadeias necessariamente interagem, interrelacionam, sendo supervisionadas e cuidadas por Hierarquias Solares ao comando do Logos Criador. Cada planeta detém sua missão num contexto único evolucionário. Todas as vidas evoluem nesse contexto com diferentes nuances em miríades de formas e experiências.

  Apesar desses planejamentos perfeitos, o mal convive com o bem por que vivemos num sistema solar cuja nota principal ainda não alcançou sua oitava maior que o isentaria de problemas maiores com a dualidade. Desse modo, na fenomenologia das leis físicas universais, os contrários se atraem, e nas vidas humanas se fortalecem pelas virtudes e pelos desleixos, e grandes correntes cósmicas formam longos corredores através de imensos oceanos de energia e força que unem globo a globo, cadeia a cadeia, um a outro sistema solar, galáxia a galáxia e assim por diante. O problema do mal provindo desde os confins do cosmos não está nos duais e opostos, mas nas portas abertas que o deixam entrar com seus negros mentores. Um dia, embora ainda distante, a humanidade fechará definitivamente essa porta.

  Aprendemos dos mestres do esoterismo que a humanidade terrena não avança no plano evolucionário de maneira homogênea. Pelo contrário, há imensos grupamentos recalcitrantes nos erros e desinteressados em evoluir pelo conhecimento espiritual e serviço. Esses faltosos são encontrados desde famílias étnicas de vidas primárias, às mais adiantadas das sociedades em todas as nações, contando muitos milhões. Cada ser humano inserido nos mecanismos da vida tem seu histórico pessoal para o que dele se requeira como indivíduo. Mas o mal que o contamina pode ser agressivo, violento, maledicente, que o faça portador das mais variadas atitudes egoístas e criminosas, com vícios e desregramentos, como pode também o indivíduo dominado pelo mal se revelar sutil, orientador de códigos, ocupar cargos nas mais diversas profissões que exijam acuradas técnicas e desenvolvimento intelectual, ou cumprir papéis de destaque na própria ciência, vida política ou religião. E quanto mais uma personalidade de muitas encarnações, presa às suas próprias imperfeições se interne unicamente nos assuntos materiais, mais se tornará refratária ao seu eu superior, afastando-se assim cada vez mais de suas verdadeiras origens.

  Isso já aconteceu com milhões e a esta altura do século XXI acontece com bilhões, e o Grande Plano da Criação extensivo a todas as cadeias do sistema solar, prevê e provoca a ruptura dessas almas recalcitrantes de seus coletivos quando determinados tempos são chegados e não hajam alcançado o mínimo que delas se esperava. São os chamados “Julgamentos” que podem ser de vários níveis, programados ou emergenciais.

  Momentos assim aconteceram-nos durante os períodos lemuriano e atlante, em que a Terra sofreu grandes abalos e transformações geológicas e o processo evolucionário, em diversos grupamentos étnicos em repetidas ocasiões, precisou ser revisto e reciclado para a continuidade do Plano. Cidades, civilizações e continentes inteiros foram destruídos; muitos milhões de pessoas desencarnaram abruptamente para reiniciar suas atividades humanas em tempos futuros, após laborioso trabalho das equipes servidoras nas dimensões superiores. As almas naquelas situações permaneciam no planeta, muitas por muito tempo em trabalhos de reciclagens, para novas aparições em famílias e grupamentos étnicos.

  A população atual da Terra é formada basicamente por aquelas mesmas almas dos tempos lemurianos e atlantes quer estejam encarnadas ou não, porém grande parte se encontra ainda em estado evolucionário deficiente, ou degradante, necessitada de expurgos dos venenos e energias tóxicas que se aderiram às estruturas e sistemas atômicos de seus corpos sutis, e que comandam seus psiquismos para os mesmos e reincidentes desregramentos do passado.

  O momento atual, contudo, descortina novo e mais dramático quadro. As energias cósmicas que atravessam o sistema solar penetram nosso planeta agigantando problemas de todas as ordens. Isso já era previsto, conforme vimos abordando. Esses momentos são cíclicos e coincidem agora com o fechamento de uma Era e a abertura de outra. Paralelo a isso, temos problemas com a aproximação do que acreditamos serem, dois planetas que cruzam simultaneamente suas órbitas com a da Terra, trazendo mensagens com diferentes desfechos. Um deles, de nosso sistema solar, seria o conhecido Nibirus, com maus presságios; traria seres alienígenas inamistosos desejando novamente aportar na Terra como há milênios. O outro, de fora de nosso próprio sistema solar, chamado de Planeta Higienizador, virá a ser depositário de bilhões de almas, justamente aquelas sem condições de novas oportunidades, arrebatadas para degredo temporário, devendo retornar à Terra em 6.666 anos. Uma segunda parte da humanidade, estando desencarnada, permanecerá pelas dimensões superiores para ser reciclada e poder voltar à nossa cadeia, ainda nessa ronda (4). A terceira parte, estimada em 1/3 ou 2/5 da humanidade ficará nos planos espirituais da Terra e virá reencarnar-se aos poucos para reconstruir a vida planetária.

  “(4) Sugerimos para melhor orientação sobre cadeias e rondas, olhar o Capítulo XIV – Cadeias Planetárias, de nossa obra “O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação”, (ver o link já sugerido anteriormente). No momento estamos atravessando a metade da quarta ronda onde é previsto um Julgamento da humanidade em grandes proporções. No entanto, o Julgamento definitivo, segundo lições do ocultismo, se dará em meio a quinta e próxima ronda, conforme citamos mais adiante”.

  Essa pequena e repetida resenha é para chamar a atenção dos amigos leitores para o fato de que esses momentos foram anunciados há milênios, tanto pelos calendários de antigas civilizações, desde evos atlantes, como reafirmados há dois mil anos por Jesus Cristo e João Evangelista. O Julgamento definitivo e irreversível para inabilitados se dará mais ou menos no meio da quinta ronda, quando rejeitados pelo Plano não terão mais oportunidades nos milhões, ou bilhões (?) de anos futuros para encarnações nessa cadeia, ficando à margem, e os de sucesso prosseguirão para etapas mais adiantadas. (5) Entretanto, é tudo preocupante e a Hierarquia da Fraternidade Branca necessita mais do que nunca do auxílio de todos os operários do Plano, e dos homens de boa vontade, para formar uma corrente positiva e operante tanto aqui embaixo quanto nos planos superiores onde cada um se polariza.

  (5) Cabe aqui explicar que esse cálculo tomado da Teosofia faz alusão aos momentos de julgamentos das humanidades na Terra. Cada ronda planetária começa muito antes de a Terra novamente se manifestar objetiva e fisicamente, após um período de reclusão ou descanso, quando cada uma das sete rondas a seu tempo cessa de existir. Esses giros na contagem humana do tempo fogem aos parâmetros físicos terrenos, pois se iniciam em planos superiores e após suas passagens pela Terra continuam num arco de subida pelos mesmos planos de onde provieram. Ao nos referirmos a bilhões de anos estamos vislumbrando o tempo de impossível mensuração por nossas orientações na Terra a cada giro de ronda, sendo assim meramente cálculos livres.
 
  Após esse fim dos tempos de que estamos tratando, a Terra terá outros períodos de expurgos, ou de julgamentos, com novas humanidades, novos recomeços e novas rondas de incontáveis anos para suas consecuções.

  O que sabemos hoje já sabiam os antigos – e Cristo também – que a confluência das diversas energias e forças nesse fim de milênio com a entrada de uma nova Era astrológica, favoreceria a um colapso de fatores climáticos, às mudanças geológicas e falência moral da humanidade. E disto se aproveitariam os Senhores da Face Escura, ou Fraternidade Negra, reforçados pela presença de alienígenas de diversos pontos da galáxia e fora dela, com tecnologia bem mais avançada que a nossa, ansiosos por exercerem ações malévolas e dominar sobre a humanidade e planeta. Com base em nosso calendário terreno isso nos parece planejamento recente, no entanto, essas forças negras já vêm se preparando para esse momento há muitos milênios, trabalhando no oculto – algumas dessas forças estando sediadas no interior da Terra em dimensões físicas, etéricas, astrais e mentais – fazendo ainda assim constantes incursões sobre a humanidade. E esse momento chegou e se instalou.

  Esotéricos acreditam em todas essas possibilidades, mesmo porque já as entendem. Pessoas sensíveis, médiuns, videntes, iniciados em ciências ocultas, astrólogos, intuitivos, pesquisadores ecléticos, espiritualistas de várias denominações: gamas imensas de religiosos e outros “que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir”, creem realmente numa mudança radical na vida planetária, principalmente pelos tempos apocalípticos anunciados e, ainda assim, observam com espanto a tudo quanto vem se desencadeando.

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