sábado, 27 de julho de 2024

As Duas Revelações - Parte I


   Nem sempre o que nos disseram é a estrita verdade ou dela sequer se aproxima.  Neste  mundo  de  esotéricos  há muitas versões sobre iniciações,  muitos    enganos,  mentiras   ou    armadilhas.   

  Conheci pessoas  de   variadas    idades,   iludidas   acerca   das    verdadeiras iniciações.  Umas  só   faltavam   bater  no   peito  e   proclamar: "sou iniciado!"  buscando admiração.

  Jamais coloquei em cheque tais afirmações e nunca quis saber detalhes das referidas iniciações, porque bastava conversarmos alguns minutos para eu saber o grau de entendimento e orgulho dos declarados iniciados. Há, sim, iniciações em grupos, e há em escolas esotéricas ou fraternidades. Algumas, para não dizermos muitas das iniciações, são de conteúdos estabelecidos e conduzidos pelos chamados instrutores, justamente para aquelas escolas ou grupos. 

  As verdadeiras escolas ou centros de ensino esotérico em países, foram fundados, desde há décadas, sob ensinamentos de antigas  tradições, administrados por iniciados preparados para essas missões. E continuam se mantendo em seus respectivos patamares, estando ainda imersas em poderosas egrégoras e sempre ligadas com suas origens, não importando épocas difíceis. 

  Há energia e forças nesses lugares de ensino esotérico? Sim, mas há também outras escolas ou fraternidades onde existem forças negras ou de estranhas misturas. O verdadeiro iniciado não raro detecta essas projeções imediatamente ao adentrar nesses ambientes, e  busca se proteger para não sofrer choques ou ataques onde haja energia negativa.

  A Fraternidade dos Adeptos ou Mestres Ascensos e Hierarquias, trabalham há muito, no sentido de divulgar conceitos verdadeiros sobre iniciações. Há o objetivo de incentivar escolas, fraternidades ou grupos, com ensinamentos esotéricos que possibilitem seguidores alcançar iniciações verdadeiras.

  Normalmente, há um reencontro de antigos seguidores - homens e mulheres - que já são experientes em trabalhos esotéricos e fraternais desde muitos ciclos ou tradições. Há aqueles que tenham ficado à margem no passado e agora terão novas oportunidades para reencetar a caminhada. Isso é realmente possível com relativa rapidez, diferentemente de gerações passadas, por várias razões. Nesse chamamento inicial, acentuamos que duas das primeiras iniciações, favorecem aos neófitos, mediante um trabalho disciplinado e constante. 

  Para se chegar à primeira dessas duas iniciações, chamadas menores, não há qualquer fórmula mágica senão disciplina e observável dedicação. Naturalmente, antigos sacerdotes e sacerdotisas de templos do passado - que não chegaram aos patamares destas iniciações - podem trazer carmas por  tergiversações de ensinamentos. Porém, a todos os postulantes, os caminhos estarão abertos como nunca estiveram antes, a fim de que ainda possam avançar e naturalmente laurearem-se. 

  O texto que colocaremos a seguir - partes I e II - trarão informações e muita luz  sobre essas primeiras iniciações que abrirão portais para as Iniciações Maiores. Com este objetivo, reproduziremos as elucidações de Mestre Djwhal Khul, através de A. A. Bailey, em sua Obra "Iniciação Humana e Solar." Editada para: Lucis Publishing Company, New York.

As Duas Revelações 

  Podemos agora considerar as etapas da cerimônia da Iniciação, que são em número de cinco, como segue:

              1. A "Presença" revelada   

2. A "visão" vista.

                           3. A aplicação do Cetro, afetando.

        a. Os corpos.

         b. Os centros.

                  c. O veículo causal.

                           4. A administração do juramento.

                                            5. A concessão do "segredo" e da palavra. 

  Estes pontos são dados na devida ordem e deve ser lembrado que esta ordem não é estabelecida aleatoriamente, mas leva o iniciado, de revelação em revelação, até a etapa culminante na qual lhe são confiados um dos segredos e uma das cinco palavras de poder que lhe abrem os vários planos, com todas as suas evoluções. Tudo o que se pretende aqui é indicar as cinco principais divisões nas quais a cerimônia de iniciação naturalmente se divide e o estudante deve ter em mente que, cada uma destas cinco etapas é, em si mesma, uma cerimônia completa e capaz de divisão detalhada.

  Vamos agora lidar com os vários pontos, salientando cada um e relembrando que as palavras apenas limitam e confinam o verdadeiro significado.

  A Revelação da "Presença."

  Precisamente durante os últimos períodos do ciclo de encarnações nos quais o homem joga com os pares de opostos e, por meio do discernimento, vem-se conscientizando da realidade e da irrealidade,  cresce em sua mente, a noção de que ele próprio é uma Existência imortal, um Deus eterno e uma parcela do infinito. A ligação entre o homem, no plano físico, e seu Governante interno, se torna sempre mais clara, até que a grande revelação seja feita. 

  Chega, então, um momento em que o homem fica, conscientemente, face a  face com o seu Eu real e se reconhece como sendo realmente aquele Eu, não apenas de maneira teórica; ele se torna consciente do Deus interno, não por meio do sentido de audição ou da atenção à voz interna que dirige e controla, a chamada voz da consciência. Desta vez o reconhecimento é por meio da percepção visual e da visão direta. Ele agora não responde apenas ao que ouve, mas também àquilo que vê.

  Sabemos que os primeiros sentidos desenvolvidos numa criança são: audição, tato e visão; o bebê percebe o som e volta a sua cabeça; ele sente e toca; finalmente, vê conscientemente e nestes três sentidos a personalidade se coordena. Estes são os três sentidos vitais. Olfato e paladar vêm mais tarde, mas pode-se viver sem eles e, estivessem ausentes, o homem permaneceria praticamente sem desvantagens nos seus contatos com o plano físico. No caminho do desenvolvimento interno, ou subjetivo, a sequência é a mesma. 

  Audição - resposta à voz da consciência, conforme ela guia, dirige e controla. Isto cobre o período de evolução estritamente normal.

  Tato - resposta ao controle ou vibração e o reconhecimento daquilo que permanece fora da unidade humana separada no plano físico. Isto cobre o período de gradual desenvolvimento espiritual, os Caminhos de Prova e do Discipulado, até a Porta da Iniciação. O homem toca, a intervalos, naquilo que é superior a si próprio; ele se torna ciente do "toque" do Mestre, da vibração egóica e grupal e, por meio deste sentido oculto do tato, ele se acostuma àquilo que é interno e sutil. Ele se expande por trás daquilo que concerne ao Eu Superior e, tocando em coisas invisíveis, se habitua com elas.

  Finalmente, a Visão - aquela visão interna que é produzida por meio do processo da iniciação, mas que é, por outro lado, apenas o reconhecimento da faculdade sempre presente, embora desconhecida. Tal como um bebê tem olhos que são perfeitamente sãos e claros desde o nascimento e, ainda assim, chega o dia em que o reconhecimento consciente daquilo que vê, é pela primeira vez anotado, assim ocorre com a unidade humana passando pelo desenvolvimento espiritual. O canal da visão interna sempre existiu e aquilo que pode ser visto está sempre presente, mas o reconhecimento pela maioria até agora não existe.

  Este "reconhecimento" pelo iniciado é o primeiro grande passo na cerimônia da iniciação e, até que ele tenha sido transposto, todas as outras etapas têm de esperar. Aquilo que é reconhecido difere nas diversas iniciações e poderia ser assim resumido, aproximadamente.

  O Ego, o reflexo da Mônada, é em si mesmo uma triplicidade, como tudo mais na natureza, e reflete os três aspectos da divindade, da mesma maneira que a Mônada reflete, num plano superior, os três aspectos - vontade, amor-sabedoria e inteligência ativa - da Deidade. Portanto: Na primeira iniciação o iniciado se torna ciente do terceiro aspecto do Ego ou o mais baixo, o da inteligência ativa. Ele é posto face a face com aquela manifestação do grande anjo solar (Pitri) que é ele próprio, o eu real. Ele sabe agora, além de qualquer perturbação, que aquela manifestação de inteligência é a inteligência eterna que esteve, por muitas eras, demonstrando seus poderes no plano físico, por meio de sucessivas encarnações.

  Na segunda iniciação, esta grande Presença é vista como uma dualidade e outro aspecto brilha à sua frente. Ele se torna ciente que esta Vida radiante Que se identifica consigo mesmo, não é apenas inteligência em ação, na origem, mas também amor-sabedoria. Ele funde sua consciência com esta Vida e se torna Uno com ela, de tal maneira que, no plano físico, através do canal do eu pessoal, aquela Vida é vista como amor inteligente se expressando.

  Na terceira iniciação, o Ego permanece à frente do iniciado como uma triplicidade perfeita. O Eu não é conhecido apenas como amor ativo, inteligente, mas é também revelado como uma vontade ou propósito fundamental, com a qual o homem imediatamente se identifica, e sabe que os três mundos nada lhe reservam para o futuro, mas servem apenas como uma esfera para o serviço ativo, trabalhando com amor para a realização de um propósito que esteve oculto, durante eras, no coração do Ego. Sendo aquele propósito agora revelado, pode ser inteligentemente auxiliado e, assim , amadurecido. Estas revelações profundas fulguram, ante o iniciado, de uma maneira tríplice.

  Como uma existência angélica radiante. Isto é visto pelo olho interno, com a mesma precisão de visão e julgamento como quando um homem fica frente a frente com outro membro da família humana. O grande Anjo Solar Que encarna o homem real e é sua expressão no plano da mente superior é, literalmente, seu divino antepassado, o "Vigilante" Que, através de longos ciclos de encarnação, precipitou-Se em sacrifício, para que o homem pudesse SER.

  Como uma esfera de fogo radiante, ligada ao iniciado, que permanece perante ela, pelo fio magnético de fogo que passa através de todos os seus veículos e termina no centro do cérebro físico Este "fio prateado" (como é um tanto inadequadamente chamado na Bíblia, onde a descrição de seu desligamento do corpo físico e subsequente retirada  é encontrada) emana do centro do coração do Anjo Solar, ligando assim coração e cérebro - aquela grande dualidade em manifestação neste sistema solar, amor e inteligência.

 Esta esfera ardente está ligada da mesma maneira a outras, pertencentes ao mesmo grupo e raio, é assim um fato literal, na demonstração de que, nos planos superiores, somos todos um. Uma única vida pulsa e circula através de todos, por meio dos cordões ardentes. Isto é parte da revelação que vem ao homem que está na "Presença" de olhos ocultamente abertos.

  Como um multicor de nove pétalas. Estas pétalas estão arranjadas em três círculos ao redor de um conjunto de três pétalas hermeticamente fechadas, que guardam o que, nos livros orientais é chamado de "A joia no Lótus." Este lótus é algo de rara beleza, pulsando com vida e radiante com todas as cores do arco-íris e, nas três primeiras iniciações, os três círculos são revelados em ordem, até que, na quarta iniciação, o iniciado fica ante uma revelação ainda maior e aprende o segredo daquilo que está dentro do botão central.

  Nesta conexão, a terceira iniciação difere um tanto das outras duas, visto que, através do poder de um Hierofante ainda mais exaltado do que o Bodhisattva, o fogo elétrico do puro Espírito, latente no coração do Lótus, é contatado pela primeira vez. 

  Em todas estas palavras, "anjo solar", "esfera de fogo" e "lotus," se acha oculto algum do mistério central da vida humana, mas ele só se tornará aparente àqueles que tiverem olhos de ver. A significação místicas destas frases pictóricas representará apenas uma ilusão ou uma base de incredulidade para o homem que procurar materializá-las indevidamente. O pensamento de uma inexistência imortal, de uma Entidade divina, de um grande centro de energia ardente e da flor inteira da evolução, jaz oculto nestes termos e eles devem ser assim considerados.

  Na quarta iniciação o iniciado é trazido à Presença daquele aspecto de Si mesmo que é chamado seu "Pai" no Céu." Ele é posto face a face com sua própria Mônada, aquela essência espiritual pura no mais alto plano exceto um, que é para seu Ego, ou ser superior, o que o Ego é para a personalidade, ou ser inferior.

  Esta Mônada expressou-se no plano mental, por meio do Ego, de maneira tríplice, mas agora, faltam todos os aspectos da mente, como os compreendemos. O anjo solar, até agora contatado, retirou-se e a forma através da qual ele funcionou (o corpo egóico ou causal) se foi, nada deixando, a não ser o amor-sabedoria e aquela vontade dinâmica, que é a característica principal do Espírito.

  O eu interior serviu aos propósitos do Ego, que dele se descartou: o Ego, da mesma maneira, serviu aos propósitos da Mônada e não é mais necessário e o iniciado fica livre de ambos, completamente liberado e capaz de contatar a Mônada, como anteriormente ele aprendera a contatar o Ego. Para os aparecimentos restantes nos três mundos ele é governado apenas pela vontade e propósito, auto-iniciados, cria seu corpo de manifestação e assim controla (dentro dos limites cármicos), suas próprias épocas e estações. O carma aqui referido é o planetário e não o pessoal.

  Nesta quarta iniciação ele contata o aspecto amor da Mônada e, na quinta, o aspecto vontade e, assim, completa seus contatos, responde a todas as vibrações necessárias e é mestre nos cinco planos de evolução humana.

  Além disso, é na terceira, quarta e quinta iniciações que ele se torna consciente também da "Presença" que envolve até aquela Entidade espiritual, sua própria Mônada. Ele vê a sua Mônada como una com o Logos Planetário. Por meio do canal de sua própria Mônada ele vê os aspectos correspondentes (que aquela Mônada corporifica) numa escala mais ampla, e o Logos Planetário Que dota com uma alma todas as Mônadas no Seu raio, é assim revelado.

  Esta verdade é quase impossível de expressar em palavras e se refere à relação do ponto elétrico de fogo, que é a Mônada, com a estrela de cinco pontas, que revela ao iniciado a Presença do Logos Planetário. Isto é praticamente incompreensível para o homem comum, para quem este livro foi escrito.

  Na sexta iniciação, o iniciado, funcionando conscientemente como o aspecto amor da Mônada, é trazido (pelo seu "Pai") a um ainda maior reconhecimento e se torna ciente daquela Estrela que envolve sua estrela planetária, da mesma maneira que esta estrela foi vista antes, envolvendo sua própria diminuta "Centelha". Ele faz, assim, seu contato consciente com o Logos Solar e percebe dentro de si mesmo a Unidade de toda a vida e manifestação.

  Este reconhecimento é ampliado na sétima iniciação, de tal maneira que dois aspectos da Vida Una se tornam realidade para o Buda emancipado. Assim, por uma série gradual de passos, o iniciado é trazido face a face com a Verdade e a Existência. Ficará evidente, para os estudantes atentos, por que esta revelação da Presença deve preceder todas as demais revelações. Isto produz na mente do iniciado as seguintes conscientizações básicas: sua fé é justificada, por eras, e a esperança e a crença fundem-se em fatos auto confirmados. Já não precisa ver para crer, pois vê e conhece as coisas invisíveis. Ele não pode mais duvidar, mas, ao invés, ele se troneou, por meio de seu próprio esforço, um conhecedor.

  Sua unidade com os demais irmãos está provada e  ele percebe a ligação indissolúvel que o une aos seus companheiros, em toda parte. A Fraternidade não é mais uma teoria, mas um fato científico provado que não é para ser posto em dúvida mais do que a disputa resultante da separatividade dos homens no plano físico.

  A imortalidade da alma e a realidade dos mundos invisíveis são por ele provados e confirmados. Esta crença que antes da iniciação era baseada numa visão breve e rápida e em fortes convicções íntimas (o resultado do raciocínio lógico e de uma intuição que se desenvolvem gradualmente), é agora baseada numa visão e num reconhecimento, acima de qualquer dúvida, de sua própria natureza imortal.

  Ele percebe o significado e a fonte da energia e pode começar a manejar o poder com acuidade e direção científicas. Ele agora sabe de onde a retira e tem um vislumbre dos recursos de energia disponíveis. Antes, ele sabia que aquela energia existia e a usava cega e, alguma vezes, imprudentemente; agora ele a vê sob a direção da "mente aberta" e pode cooperar, de maneira inteligente, com as forças da natureza. Assim, de muitos modos, a revelação da Presença produz resultados definidos no iniciado e assim ela é considerada, pela Hierarquia, como o preâmbulo necessário a todas.

Ver Parte II - https://arcadeouro.blogspot.com/2024/07/as-duas-revelacoes-ii.html

Rayom Ra

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As Duas Revelações - Parte II

A Revelação da Visão

  Estando o iniciado face a face com o Uno com o qual, por eras sem conta, teve a ver e, tendo despertado em si uma consciência inabalável na unicidade da vida fundamental, tal como ela se manifesta através de todas as vidas inferiores, a momentosa revelação seguinte é aquela da visão. A primeira revelação relaciona-se com aquilo que é indefinível, ilimitável e (para mente finita) infinito em sua qualidade abstrata e absoluta.

  A segunda revelação relaciona-se com o tempo e o espaço e envolve o reconhecimento, pelo iniciado - por meio do sentido da visão oculta recentemente despertada - do papel que ele representou e tem de representar no plano e, mais tarde, do próprio plano, no que diz respeito a:

          a. Seu Ego.
          b. Seu grupo egóico.
          c. Seu raio grupal.
          d. Seu Logos Planetário.

  Nesta apreensão quádrupla o leitor terá retratada a gradual conscientização do iniciado, durante o processo das quatro iniciações que precedem a liberação final.

  Na primeira iniciação ele se torna definitivamente consciente do papel, relativamente imperceptível, que tem de representar em sua vida pessoal, desde o momento da revelação até a conquista da segunda iniciação. Isto pode envolver uma vida ou muitas mais. Ele sabe a direção que elas devem tomar, conscientiza parte de sua contribuição ao serviço da raça, vê o plano como um todo, no que tange a si mesmo, um diminuto mosaico dentro do padrão geral; ele se torna consciente de como - com seu tipo particular de mente, agregado de dons mentais e de outros tipos, e de suas capacidades variadas - ele pode servir, e o que deve ser realizado por ele antes que possa, novamente, se apresentar perante a Presença e receber uma revelação ampliada.

  Na segunda iniciação, o papel que o seu grupo egóico representa no esquema geral lhe é mostrado. Ele se torna mais consciente das diferentes unidades grupais com as quais está intrinsicamente associado; percebe quem são suas personalidades, as encarnadas, e vê algo das relações cármicas entre grupos, unidades e ele próprio recebe uma noção do propósito específico do grupo e sua relação com outros grupos. Ele agora pode trabalhar com segurança adicional e seu intercâmbio com as pessoas, no plano físico, se torna mais certo, ele pode ajudar a ambos, aos outros e a si próprio, no ajustamento do carma e, portanto, conseguir uma aproximação mais rápida da libertação final.

  Relações grupais são consolidadas e os planos e propósitos podem ser levados avante mais inteligentemente. Conforme prossegue esta consolidação das relações grupais, ela produz no plano físico aquela ação ajustada e a sábia unidade de propósito que resultam na materialização dos ideais superiores e na adaptação de força, no adiantamento sábio dos fins da evolução. Quando isto atingir certo estágio, as unidades que formam os grupos terão aprendido a trabalhar juntas e assim se estimularem reciprocamente; elas podem agora prosseguir até uma expansão adicional de conhecimento, resultando numa capacidade adicional de ajudar.

  Na terceira iniciação é revelado ao iniciado o propósito do subraio do raio a que ele pertence, aquele no qual se encontra seu Ego. Todas as unidades egóicas estão em algum subraio do raio monádico. Este conhecimento é conferido ao iniciado de modo a capacitá-lo, e achar por si mesmo (segundo a linha de menor resistência) o raio de sua Mônada. Este subraio carrega, em seu fluxo de energia, muitos grupos de Egos e o iniciado passa a ter ciência, portanto, não só de seu grupo egóico e respectivo propósito inteligente, mas de muitos outros grupos, semelhantemente compostos, cuja energia unificada está trabalhando na direção de uma meta claramente definida.

  Tendo aprendido algo sobre as relações grupais e tendo desenvolvido a capacidade de trabalhar com unidades em formação grupal, o iniciado agora aprende o segredo da subordinação grupal para o bem do agregado de grupos. Isto se demonstrará, no plano físico, como uma capacidade de trabalhar sábia, inteligente e harmoniosamente com muitos tipos diversos e de cooperar em grandes planos e exercer grande influência.

  Uma parte dos planos do Logos Planetário lhe é revelada e a visão inclui a revelação do plano e do propósito no que concerne ao planeta, embora a visão esteja ainda obscurecida quanto àqueles planos de sua relação planetária. Isto traz o iniciado, por meio de uma série de conscientizações graduais, até os portais da quarta iniciação. Por meio do relaxamento completo de todos os grilhões que retém o iniciado nos três mundos e do rompimento de todos os vínculos do carma limitante; a visão desta vez se expande grandemente e pode-se dizer que, pela primeira vez, ele se torna consciente da extensão do propósito e do carma planetários dentro do esquema.

  Estando agora ajustado o seu próprio e insignificante carma pessoal, ele pode dedicar sua atenção à exaustão do carma planetário e aos planos de grande alcance daquela grande Vida Que inclui todas as vidas menores. Ele não só alcança um pleno reconhecimento dos propósitos e planos para todas as evoluções em seu próprio esquema planetário, a Terra, como aquele esquema que é o complementar de nossa Terra, ou o seu oposto polar, também oscila dentro o raio de sua compreensão. 

  Ele se conscientiza da interrelação existente entre os dois esquemas e o vasto propósito dual lhe é revelado. É-lhe mostrado como este propósito dual tem de se tornar um plano único unido e, daí em diante, ele submete todas as suas energias à cooperação planetária, à medida que ela é promovida pelo trabalho com e através das duas grandes evoluções, a humana e a dévica, em nosso planeta. 

  Isto se relaciona com o desenvolvimento dos ajustamentos e da aplicação gradual de energia nos estímulos dos vários reinos da natureza, de tal maneira que, através da combinação de todas as forças da natureza, a interação da energia entre os dois esquemas pode ser acelerada. Deste modo, os planos do Logos Solar, à medida que vão sendo executados por meio dos dois Logos planetários, podem ser consumados.

  Portanto, a manipulação da energia solar, numa escala reduzida, é agora seu privilégio e ele é admitido, não só às câmaras do conselho de sua própria  Hierarquia, como também lhe é permitida a entrada, quando agentes de outros esquemas planetários estão em conferência com o Senhor do Mundo e com os dois grandes chefes de departamentos. 

  Na quinta iniciação a visão lhe traz uma perspectiva ainda mais ampla e um terceiro esquema planetário é visto, formando com os outros dois esquemas um dos triângulos de força necessários à evolução solar. Da mesma maneira que toda manifestação prossegue, através da dualidade e da triplicidade, de volta à síntese final, assim estes esquemas, que são apenas centros de força no corpo de um Logos Solar, trabalham, primeiro como unidades separadas, vivendo sua própria vida integral, depois como dualidades, por meio de interações de forças entre dois esquemas quaisquer, desta maneira, ajudando, estimulando e complementando-se e, finalmente, como um triângulo solar, fazendo circular força de ponto a ponto e de centro a centro, até que a energia seja fundida e sintetizada e os três trabalhem juntos em unidade.

  Quando o adepto da quinta iniciação pode trabalhar alinhado com os planos dos três Logos envolvidos, cooperando com Eles com uma capacidade sempre crescente, à medida que o tempo passa ele se torna apto para a sexta iniciação, a qual lhe dá admissão a conclaves ainda mais elevados. Ele se torna um participantes dos propósitos solares e não meramente dos planetários.

  Nesta sexta iniciação, ele alcança a mais maravilhosa visão de toda a série. Ele vê o sistema solar como uma unidade e obtém uma breve revelação que abre à sua compreensão atônita, o propósito fundamental do Logos; pela primeira vez ele vê os planos como um todo em todas as suas ramificações.

  Na sétima iniciação, sua visão penetra além do "círculo não se passa" solar e ele vê aquilo que há tempos conscientizava como um fato teórico básico: que o nosso Logos Solar está envolto nos planos e propósitos de uma Existência ainda maior e que o sistema solar é apenas um dos muitos centros de força, através dos quais se expressa uma Entidade cósmica, vastamente maior que o nosso próprio Logos solar. Um grande propósito forma a base de todas essas visões interiores que, quando conhecidos, tenderão a dirigir o iniciado ainda mais completamente para a linha de serviço auto abnegado e que farão dele alguém que trabalha para a síntese, para a harmonia e para uma unidade básica.

  Durante a cerimônia de iniciação, a abertura dos olhos do iniciado, para ver e conscientizar, divide-se em três etapas que são, contudo, partes de um processo uno:

  1. O passado se desenrola rapidamente à sua frente e ele se vê representando muitos papéis, todos eles compreendidos como sendo apenas um trazer gradual de suas forças e capacidades, para o ponto no qual ele pode ser de utilidade para seu grupo e através dele. Ele se vê e se identifica - de acordo com a iniciação particular - com:

          a. O ponto, em muitas vidas anteriores.
          b. Seu grupo, em anteriores grupos de vida.
         c. Seu raio egóico, conforme este flui através de  muitos  ciclos de tempo.
         d. Seu  Logos  Planetário,  conforme  Ele  funciona  no passado  através de muitas evoluções e reinos no esquema inteiro.

  E assim por diante, até que se tenha identificado com o passado de vida una, fluindo por todos os esquemas e evoluções planetárias no sistema solar. Isto produz nele a resolução de exaurir o carma e o conhecimento (pela visão de causas passadas) de como isto deve ser realizado.

  2. O presente. O trabalho específico a ser feito durante o ciclo menor, no qual ele está imediatamente envolvido, lhe é revelado. Isto quer dizer que ele não vê somente aquilo que lhe diz respeito em uma vida qualquer, mas ele sabe o que deve ser a pequena porção imediata do plano - envolvendo talvez vários de seus diminutos ciclos chamados vidas - que o Logos Planetário procura ver consumado. Pode-se então dizer que ele conhece o seu trabalho acima de qualquer controvérsia, e pode aplicar-se à sua tarefa com um conhecimento claro quanto ao porquê, ao como e ao quando.

  3. O Futuro. Então para o seu encorajamento, lhe é concedida a visão de um quadro de consumação final, de uma glória acima de qualquer descrição com alguns pontos proeminentes indicativos dos passos maiores que este. Ele vê, por um breve segundo, a glória, como ela será, e o caminho da beleza radiante que brilha sempre mais e mais até o dia perfeito. Nas etapas iniciais ele vê a glória de seu grupo egóico aperfeiçoado; mais tarde, a irradiação que se derrama de um dos raios, que carrega em seu íntimo os filhos aperfeiçoados dos homens de uma cor e tipo particulares; mais tarde ainda ele consegue um vislumbre da perfeição daquele grande Ser que é o seu próprio Logos Planetário, até que, finalmente, a perfeição de toda a beleza e a irradiação que inclui todos os outros raios de luz são reveladas - o sol brilhando em sua força, o Logos Solar no momento do propósito consumado. 

Rayom Ra
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quinta-feira, 25 de julho de 2024

O Sentido Verdadeiro do Cálice do Santo Graal




                                   [“REUNIFICAÇÃO UNIDADE DA VERDADE”]
                                                     Recordar e Reaprender

                                              MENSAGEM DE MESTRA NADA

  “Segundo Mestra Nada, todas as mensagens veiculadas pela “A Voz do Raio Rubi” obedecem a uma pauta minuciosamente estudada em reuniões dela com muitos mestres, que encaminha informações aos seres humanos, de acordo com o ritmo  do  trajeto evolutivo planetário.
  Após terem vindo à luz as mensagens preparatórias:
“O Cálice do Santo Graal”, de Mestra NADA, a de Mestre Cacique PENA BRANCA- “A Metaciência- Fundamentos Iniciais”, a de Mestre RAMATIS: “Rompendo Fronteiras - ( nos trilhos da Metaciência ) “, além das mensagens mais recentes versando sobre reinterpretação das Verdades, como a de Mestre LANTO: “Transmutação da Egrégora de Sabedoria Planetária” e a dela mesma, Mestra NADA : “Instauração do Parlamento Espiritual Planetário”, além da de ANINHA DA PRAIA: “A Reunificação da Egrégora da Sabedoria Planetária”, as duas partes desta importante mensagem sobre o “Falo de Osíris”, de cunho iniciático, serão compreendidas no seu intuito de restabelecimento da UNIDADE da VERDADE.

  Para os que se sintonizam com a proposta de reunificação das verdades planetárias, ela afirma que, os nossos leitores, lendo, ainda, ou relendo essas outras importantes mensagens, terão uma compreensão maior sobre os conceitos aqui expostos”


                                                                          *  *  *
                                                                  
  Que a luz do Pai inunde o coração de todos com a paz que é possível àqueles que enxergam o horizonte infinito do amor divino, onde os resultados das obras efetivadas no plano terreno estarão aguardando os irmãos terráqueos com a preciosa elevação de seus seres a patamares de vitória espiritual! 
  Banha-se a Terra, nestes instantes, da intensa luz rubi dourada dos planos arcangélicos! Aglutinam-se num imenso desforço espiritual milhares de inteligências cósmicas adornadas de suas relíquias de luz própria conquistadas no decurso dos éons em milhares de paragens siderais. Realizam hoje uma majestosa tarefa de resgatar o sentido da egrégora verdadeira do “Cálice do Santo Graal”, juntamente a nós, a quem o Mestre Jesus outorgou o dever de elucidar os seres humanos, nesta era de mudanças cíclicas, em que também a mentalidade sobre fundamentos iniciáticos clamam por solidez de entendimento.
  Tido por muitos como um simples receptáculo de sumo de uvas de ceia Crística com os apóstolos, hoje temos a tarefa de ampliar esta visão tão sumária de tão grande realidade cósmica, que manifesta-se na Terra como a história lendária dos templários cuidando de uma Taça Sagrada.


  Antes mesmo que fossem arquetipificadas as nuances desta lenda impalpável, já nos idos imemoriais da história da vossa galáxia, uma massa cintilante de matizes dourados brilhava no universo como o símbolo cósmico de uma “idéia suprema” que deveria instalar-se nas bibliotecas akáshicas dos conceitos humanos. Fora preciso que assim fosse o registro que ora ainda tendes sobre o referido augusto cálice, que esteve amparado pelas mãos do Cristo e, posteriormente, pelas de José de Arimatéia.
  No entanto, paira muito além desta informação dominante que tendes o sentido exato deste simbolismo tão sagrado quanto sábio, arquitetado pela Consciência Divina. Nos bastidores dos núcleos cósmicos, desde os albores da Terra, quando só de fogo ainda se constituia este orbe-embrião, milhares de seres divinos, imbuídos da função de plasmar idéias nos reinos e moradias materiais, estagiavam já como soberanos enviados especiais, conjugando esforços ideoplásticos para construírem, no universo, a “Taça Imaculada do Amor Divino” que, bilhênios mais tarde, teria o sentido de figura mística representativa da presença do Filho de Deus entre os seres humanos.
  Gravitando ao redor da Terra desde então, até os dias que os terráqueos consideram o “hoje”, como estrela de brilho inimaginável, como sol de esplendor magnífico, a verdadeira “Taça do Santo Graal”, invisível aos olhos humanos, envia constantemente seus eflúvios restauradores aos seres espirituais encarnados na Terra. Tal qual um irradiador magnético ou elétrico que destina seus raios e luzes em direções focadas e específicas, este polo de insofismável poder energético transborda-se em centelhas multicoloridas que se materializam na psicosfera do planeta como elementos supra-recarregadores das frágeis baterias da estrutura orgânica humana.

  Este dínamo gerador de “Amor Crístico' funciona como mais um mecanismo de potencialização da energia especial de Sananda, com a correspondente vibração de sua personagem real de Cristo nos tempos de sua romagem pela Terra.

  Derrama-se constantemente sobre os seres humanos, como seiva especial de elaboração aprimorada e de alcance sinérgico, sobre todos os planos dimensionais da vida na Terra, em reinos da fauna e da flora, nos submundos astrais e nas faixas frequenciais mentais que compõem o campo noúrico da Terra.

  O espetáculo da doação Crística ao planeta só tem sido assistido por nós, detentores espirituais de outras disposições de percepção das verdades universais. Existe um poder cósmico de ultra penetração no mundo físico nestes símbolos reais, e dimensionalmente palpáveis aos que já respiram na verdadeira vibração de vida espiritual no universo.
  Assim como uma taça acondiciona conteúdos líquidos na vida material, uma taça de matéria sutilíssima, nas faixas etéricas da Terra, faz brotar de seu interior côncavo, como fonte de imorredoura cachoeira divina, multifárias benesses fluídicas, que robustecem os seres humanos nas suas lacunas energéticas, mentais e físicas, como seres tridimensionais, onde também as emoções tomam corpo e materializam-se como forças de cunho sombrio ou brilhante, produtivo ou estagnante, conforme o nível espiritual de cada um de seus habitantes.
 Dentre os benefícios de tão abundantes emanações cósmicas à Terra, urge ressaltarmos a importante assimilação de fótons de contextura especial, nas camadas mais recônditas das órbitas atômicas dos corpos dos seres humanos. Tais partículas densificam-se proporcionalmente em cada nível de matéria, tendo o seu maior pico de concentração na região em que se situa a glândula “timo”, no centro cardíaco dos corpos físicos dos seres terrenos.
  Sabida como a “glândula das emoções” e como a “sede da alma” para algumas vertentes espiritualistas, tal fantástica usina energética no corpo humano detém funções ainda não reveladas no plano dos conceitos gnósticos humanos. Muito além do que se tem conhecido sobre a importância deste centro de vida pulsante, esta é a glândula enigmática desfavorecida de cuidados especiais pela medicina humana, mas que, a partir do advento do terceiro milênio, quando mistérios dantes indevassáveis estavam aguardando seu momento de serem desvendados, aparecerá nas bibliotecas espirituais como um núcleo de forças espirituais de intenso poder e irradiador de energia Crística para os fulcros mais ocultos dos níveis e campos vibratórios dos seres humanos.
  Muito se fala sobre “Chama Trina”, sobre a Divindade dentro de cada ser, sobre a Presença “Eu Sou”, religando o homem às suas matrizes originais no mundo virginal, mas não se discute, até hoje, de forma elucidadora para os menos afeiçoados às explicações da Eubiose ou da Gnose, ou as que são discutidas pelos maçons e rozacruzes, sobre como isso realmente se processa. Muito menos sabem as criaturas de nossa atualidade terráquea a respeito de rituais e “totens Telemicos” ou sobre as “taças de Babalon”. É exatamente na glândula timal que esta grandiosa conjunção de chamas crísticas realiza a inextinguível dádiva do “Sopro criador” e ativador da vida que foi insuflada na vida dos seres humanos como o “fluido vital” que, embora seja administrado às contexturas humanas por outras vias, gradua a distribuição energética dos fluidos por tal radiante glândula, conforme esteja ela aberta e propensa à receptação de “luz cósmica” que vivifica ou esteja ela em trâmite, de estado ativo de vida para estado depauperante do corpo físico ou, mor comumente, para desfalecimento espiritual por somatizações advindas de desordens psíquicas ou hemorragias energéticas, ambas intensificadas por descompassos das emoções dos seres terrenos. 
  Nesta configuração tida como “Trança Ígnea”, de coloração rosa-dourada-azulada, um labirinto cósmico dimensional ali se localiza em faixa frequencial semi material para que atue como elo intermediário entre forças divinas e corpos humanos.
 O provedor divino inextinguível, em moldes de “Taça Crística”, vibrando nos planos etéricos da Terra, alimenta constantemente este dispositivo glandular, de tão desconhecidas funções energéticas nos corpos dos seres humanos, aliviando sua sede insuportável de luz, de força, de amor, de vitalidade e de necessidade de “religação” de sua natureza humana com sua natureza cósmica.
 Além disto, pela determinação do Pai Celestial, congregam-se estruturas fluídicas densificadas em formato de “Taça Crística” na matriz etérica dos contornos da “Nação Brasileira”, reconhecida pelos arquitetos siderais e por todos nós, da “Confraria dos Espíritos Ancestrais da Terra”, como o “Coração do Mundo”, o “Chacra Cardíaco da Terra”, o “Celeiro Espiritual da Humanidade” e o núcleo irradiador de novas verdades que advirão para amplificação da visão humana sobre aparente enigmas espirituais.
  Consubstancia-se o Brasil, a “Terra da Santa Cruz”, como a “Taça Crística”, o “Cálice do Santo Graal”, o “Útero Sagrado”, onde o Cristo derramará, novamente, seu Sangue Cósmico miraculoso, seu poder fecundador na Deusa “Mãe Terra”. O “Cálice Sagrado”, representado pelo Brasil, faz plasmar-se o Projeto “Embrião da Nova Raça”, que despontará a partir deste milênio nas plagas terrenas, como o protótipo do novo ser humano, com seu DNA sutil modificado estrategicamente para a consolidação do Plano Divino de restauração do planeta para a sua consumação cíclica, adentrando os pórticos da “Era de Ouro” e do “Amor Divino Manifestado”, através destes novos “terráqueos”, em corpos programados para missões especiais.
  “Graal” é para nós, dos planos cósmicos, membros da Confederações Galáticas, Intergalácticas e Confrarias Especiais, cada qual com suas altaneiras funções, a “Cristificação solene e perene das Terras Brasileiras”. A lenda do “Santo Graal” teve a sua destinação até hoje para esta atualização conceitual imprescindível. O “Cálice do Santo Graal” é a fonte imorredoura de bençãos divinas para os novos seres humanos que serão os grandes mestres, os seres de tantas outras galáxias, os abnegados instrutores e de atribuições várias nos planos espirituais e os exércitos de almas de boa vontade, todos eles reencarnando, a partir de agora, na nova Terra que desponta. Os que irão serão os novos colaboradores espirituais deste novo ciclo de eras pelos quais ainda a Terra irá passar. E os que virão farão deste orbe o mais rico esplendor que os homens jamais viram. 

 E assim será!! A “Voz do Raio Rubi” para isso se destina! Não mais apenas a linguagem repetitiva de falsas concepções sobre a verdade! Não somente palavras assenhoreadas pela abusiva e ilusória retórica sobre luzes e ascensões, portais e preciosidades dimensionais! Não mais a ênfase em textos e contextos restritos que versam sobre a iluminação das almas, de maneira fantasiosa como já registramos.
  A nossa meta é a de “concretizar” um dos planos divinos desta nova fase da Terra: o “Amor de Cristo e Nada”, esclarecendo os seres humanos e trazendo, para comporem conosco este cenário de conscientização espiritual, os mais queridos trabalhadores de diversas sendas espiritualistas, afastando os nossos irmãos da Terra das limitações de raciocínios e amplificando caminhos de entendimento das realidades espirituais, para que novas “obras” de amor e sabedoria se sedimentem definitivamente na vida das criaturas planetárias. 

  Caminham elas, ainda, sobre o solo da Terra, aprendendo sobre o “Amor”,uma das asas que levantam o pássaro da ascensão. E, para que a outra asa do seu corpo de luz, a asa da “Sabedoria”, dê suporte ao seu vôo supremo em direção à luz da libertação espiritual, programamos pautas de temas para nossas canalizações, cujos conteúdos versáteis possam contemplar, de forma democrática, a todos os segmentos espiritualistas, para que compreendam os mistérios e enigmas religiosos e esotéricos cada vez mais e com maior clareza de percepção sobre a “Verdade Integral”.
  Existe uma única linguagem da “Verdade” para todas as correntes de conhecimento: a “coerência e a lógica”. Unificando a nossa razão frente a tudo quanto o ser humano ainda tem a aprender, poderemos devassar um caminho íngreme que perturba ainda a evolução do ser humano: a fragmentação do “Saber”. Somente lançando holofotes de compreensão mais simplificada sobre as aparentes “odisséias” de conhecimentos espiritualistas, de caráter ocultista, seletista e elitista, poderemos construir “pontes e portais” verdadeiros, que deem acesso seguro à libertação e à ascensão dos seres humanos!
Esta é uma obra de “Amor” da falange do “Raio rubi-dourado” que deixamos a vós, amados discípulos da luz!
                                                               Mestra Nada
*Mensagem compartilhada pelo espírito de Joanna de Ângelis. 
  Mensagem psicografada em 19 de junho de 2009, por Rosane Amantéa.
                                                 
©2010 Rosane Amantéa
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Rayom Ra

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Viemos Realmente dos Macacos?

  Esta questão, sob os ensinamentos esotéricos, é respondida por uma pequena resenha, no sentido de que as primeiras raças, denominadas Polar e Hiperbórea, foram etéreas, num ciclo inicial de manifestação da quarta Ronda que chegava ao mundo etérico quando ainda inexistiam vidas densificadas. Para uma visão mais ampliada do que seja o esquema de evolução em que o planeta Terra se acha incurso, ver Parte II da Obra "O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação:
https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_6.htm bem como o entendimento sobre "rondas" exposto no Capítulo XVI.

  Aquelas duas raças iniciais que se manifestavam na Terra, vinham pela quarta ronda ao plano etérico, em seu processo de descida até o plano físico denso, onde a humanidade, mais adiante, viria ancorar-se para uma nova fase da evolução das raças. Todo o processo de manifestação de raças humanas fora deixado para trás na terceira ronda, quando da manifestação anterior da Lua como o planeta físico daquele esquema. 

  Posteriormente ao surgimento das raças Polar e Hiperbórea, o mundo ou plano etérico onde aquelas raças se manifestavam na Terra, estava ainda em processo inicial de gestação das raças físicas, vindo aos poucos materializar-se em plano físico concreto. Pois com o surgimento do mundo concreto, ocorreria o aparecimento da primeira raça física com ossos, processo este também lento em que inicialmente se manifestaria a raça lemuriana. Assim descreveu Helena P. Blavatski em trecho sobre este singular acontecimento:

  "A terceira raça - lemuriana - ofereceu três tipos perfeitamente definidos, que designaremos com os nomes de terceira prima, terceira média e terceira última. A terceira prima nasceu sob o império de Zukra [Vênus], graças a cuja influência desabrocharam os hermafroditas, causando raças separadas sob a influência de Lohitânga  [Marte], que é a encarnação de Kâma ou natureza passional. Como todas as formas então existentes na Terra, os homens eram de estaturas gigantescas. Eram roxos com muitas variedades de matizes; tinham a face anterior achatada, as mandíbulas abauladas e salientes. 

  Os divinos andróginos eram de bela e esplêndida cor roxo-dourado. Naquela raça se desenvolveu o órgão da visão, que no princípio era num único olho adiante, no meio da testa [chamado mais tarde de terceiro olho], que brilhava como um joia em sua órbita; mais adiante foram dois olhos, porém esses não tiveram uso completo, até a terceira subraça da terceira raça. Foi unicamente na quarta raça que o terceiro olho retrocedeu ao interior, convertendo-se em glândula pineal, chegando os olhos a ser os órgãos normais  da visão. Assim, pois, o homem aduziu o sentido da vista, dos ouvidos e do tato.

  Quanto à consciência, a terceira raça, por seu contato com Atma-Buddhi-Manas, demonstrou trindade. À consciência dos contatos com o fogo e o ar, aduziu do contato com a água. A linguagem passou a ser monossilábica. A reprodução era de três tipos: na primeira subraça efetuava-se por gotas do suor e apenas se distinguia o tipo sexual no corpo. Gradualmente apareceu a geração ovípara [terceira e quarta subraças], produzindo no princípio seres hermafroditas e mais tarde com predomínio de um só sexo, até que finalmente nasceram de ovos, varões e fêmeas.

  Na quinta subraça começaram os ovos a ficar retidos no seio materno e nascem criaturas débeis e desvalidas. Por último, na sexta e sétima subraças, torna-se geral a geração por acasalamento de sexos. O homem  da terceira raça é contemporâneo do pterodátilo, do megalosauro e de outros animais gigantescos. O berço desta raça foi a Lemúria, chamada Zálmali nas história antigas."

  Então, segundo estes ensinamentos esotéricos, nada a ver com a história cética de que o homem descendeu dos símios, pois a endógena humana pode seguir outro caminho, que é o da involução de corpos raciais cujos egos inverteram o processo evolutivo. Ou seja, os que chegaram ao limite último da manifestação evolucionária natural, tornando-se egos decadentes, retroagiram até os padrões primitivos de gorilas e macacos. Neste acontecimento, houve outras particularidades acerca da evolução de seres ainda em estágios primitivos, manifestados sob a égide de humanos.

  Uma particularidade, que vale a pena ser anotada, refere-se aos egos decaídos por circunstâncias principais, tais como condutas seguidamente ditatoriais com populações, onde foram responsáveis diretos por genocídios, torturas e outros hediondos crimes. Esses egos, que mesmo tendo outras oportunidades para as salvações de suas almas reincidiram sempre nos mesmos crimes. Porém, quando tinham desenvolvido conhecimentos ocultos, alguns conseguiram burlar, em instâncias, a lei da reencarnação automática determinante de novas reencarnações. Desse modo, muitos daqueles continuam em atividades nos planos internos, com extraordinários conhecimentos, a operar em todos os planos ou mundos do ego inferior onde os egos da humanidade também habitam.

 Entretanto, há demônios que se cansam de seus estados estacionários. Há também magos negros, neste atual ciclo de evolução da raça humana, a quem não é ainda permitido o avanço para a primeira das iniciações, que precedem às outras chamadas de Iniciações Maiores. Para esses, o Portal da Primeira dessas Iniciações encontra-se fechado, embora eles sejam possuidores de muitos conhecimentos práticos de magia. Alguns desses magos negros aguardam para retroagir a níveis de reinos da natureza, a fim de perder suas atuais situações de ego decaídos. 

  Nestes casos, serão novamente arremessados para o roldão de vidas de reinos onde passarão milhares de anos terrenos obtendo experiências em todos os reinos da natureza, perdendo, definitivamente, contato com seu ego corrompido, que se desfará. 

  E após suas passagens pelos reinos, nessa próxima ronda, retornarão novamente às famílias humanas, limpos de suas pessoais aderências que os mantiveram prisioneiros por milênios, em mundos inferiores Naquelas situações foram referidos como egos decaídos, demônios ou magos negros.
 
  Certo percentual de "energias-almas" que se individualizaram para ingressos em raças humanas primitivas, vindas de um processo evolutivo de milhares de anos sob os reinos mineral, vegetal, animal e finalmente humano - ainda que no limiar da fase humana primária - puderam ganhar suas primeiras encarnações em corpos físicos decadentes, disponíveis de subraças anteriores. 

  O processo de entrada ao reino humano de egos recentes e imaturos, aconteceu nos tempos de Atlântida há aproximadamente vinte mil anos, quando o Portal para a entrada ao reino humano fora aberto. O histórico genealógico de antigas raças do continente atlante, proporcionaria para almas recentemente egressas do mundo animal, corpos físicos às suas primeiras encarnações humanas, após passagens bem sucedidas naquele reino. Houve, naturalmente, seleção de grupamentos de almas vindas recentemente do reino animal, ainda apresentando reações primárias ou violentas, que adentraram em corpos primitivos decadentes. Esses, formaram famílias específicas que vieram  constituir-se em grupos ou nações selvagens, diríamos, pré-humanas.

  Almas em formação, provindas do reino animal, onde foram animais dóceis e bem desenvolvidos em suas reações, puderam encarnar corpos símios não ferozes nem de naturezas violentas e assim prosseguiram em suas caminhadas para o mundo humano, formando etnias segundo o planejamento do manú racial. Para outras almas, não tendo havido, porém - como acontecido - disponibilidades de corpos símios ou de etnias atrasadas que fossem adequados para encarnar suas vidas emergentes do reino animal, segundo suas naturezas, aguardaram para ulteriormente manifestar-se no reino humano.

  A fórmula é simples ao entendimento: corpos decadentes representados pelos símios, em famílias não ferozes, puderam abrigar almas recentes de naturezas não violentas. Ou seja: certos corpos decadentes rumo à extinção, abrigaram almas de formações recentes rumo à evolução. Por outro lado, houve animais que se individualizaram saindo de grupamentos afins, por violência e maltrato, pela força do ódio e aversão aos seres humanos que os seviciaram. Este foi um processo cuidadoso, levado com bastante apuramento pelas hierarquias que trabalham e velam pela evolução ou involução de etnias e raças.

  Com seres humanos, que após centenas de encarnações ainda se mantiveram à margem do processo evolutivo - variando entre o seu impenetrável materialismo que os acorrentaram em vivências seguidas no mal e crueldade - o processo involutivo tomará outros rumos. Esses romperam suas ligações com suas Almas ou Egos Superiores, não podendo mais avançar sob tais condições, após milhares de anos terrenos. Alguns tornaram-se magos negros ou desceram a níveis demoníacos, vivendo nos submundos astrais, porém, com grandes conhecimentos e domínios de situações. 

  Outros, não desejando mais aquelas situações, conforme já analisado poderão reverter o processo estacionário, arremetendo-se a nova ronda [ver o link acima de nossa obra O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação, parte II] a fim de novamente percorrer todos os reinos desde diferentes planos ou dimensões. Então, ao final desta longa peregrinação, através dos reinos, e após gradativas limpezas de suas naturezas egóicas, estarão novamente aptos para nova edificação de seus egos inferiores em novas encarnações. Desse modo, poderão reentrar no processo evolutivo natural e dele sair para dimensões ou planos superiores, mediante iniciações.
 
                                                                               Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com