segunda-feira, 22 de julho de 2024

Viemos Realmente dos Macacos?

  Esta questão, sob os ensinamentos esotéricos, é respondida por uma pequena resenha, no sentido de que as primeiras raças, denominadas Polar e Hiperbórea, foram etéreas, num ciclo inicial de manifestação da quarta Ronda que chegava ao mundo etérico quando ainda inexistiam vidas densificadas. Para uma visão mais ampliada do que seja o esquema de evolução em que o planeta Terra se acha incurso, ver Parte II da Obra "O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação:
https://arcadeouro.blogspot.com/2017/12/o-monoteismo-biblico-e-os-deuses-da_6.htm bem como o entendimento sobre "rondas" exposto no Capítulo XVI.

  Aquelas duas raças iniciais que se manifestavam na Terra, vinham pela quarta ronda ao plano etérico, em seu processo de descida até o plano físico denso, onde a humanidade, mais adiante, viria ancorar-se para uma nova fase da evolução das raças. Todo o processo de manifestação de raças humanas fora deixado para trás na terceira ronda, quando da manifestação anterior da Lua como o planeta físico daquele esquema. 

  Posteriormente ao surgimento das raças Polar e Hiperbórea, o mundo ou plano etérico onde aquelas raças se manifestavam na Terra, estava ainda em processo inicial de gestação das raças físicas, vindo aos poucos materializar-se em plano físico concreto. Pois com o surgimento do mundo concreto, ocorreria o aparecimento da primeira raça física com ossos, processo este também lento em que inicialmente se manifestaria a raça lemuriana. Assim descreveu Helena P. Blavatski em trecho sobre este singular acontecimento:

  "A terceira raça - lemuriana - ofereceu três tipos perfeitamente definidos, que designaremos com os nomes de terceira prima, terceira média e terceira última. A terceira prima nasceu sob o império de Zukra [Vênus], graças a cuja influência desabrocharam os hermafroditas, causando raças separadas sob a influência de Lohitânga  [Marte], que é a encarnação de Kâma ou natureza passional. Como todas as formas então existentes na Terra, os homens eram de estaturas gigantescas. Eram roxos com muitas variedades de matizes; tinham a face anterior achatada, as mandíbulas abauladas e salientes. 

  Os divinos andróginos eram de bela e esplêndida cor roxo-dourado. Naquela raça se desenvolveu o órgão da visão, que no princípio era num único olho adiante, no meio da testa [chamado mais tarde de terceiro olho], que brilhava como um joia em sua órbita; mais adiante foram dois olhos, porém esses não tiveram uso completo, até a terceira subraça da terceira raça. Foi unicamente na quarta raça que o terceiro olho retrocedeu ao interior, convertendo-se em glândula pineal, chegando os olhos a ser os órgãos normais  da visão. Assim, pois, o homem aduziu o sentido da vista, dos ouvidos e do tato.

  Quanto à consciência, a terceira raça, por seu contato com Atma-Buddhi-Manas, demonstrou trindade. À consciência dos contatos com o fogo e o ar, aduziu do contato com a água. A linguagem passou a ser monossilábica. A reprodução era de três tipos: na primeira subraça efetuava-se por gotas do suor e apenas se distinguia o tipo sexual no corpo. Gradualmente apareceu a geração ovípara [terceira e quarta subraças], produzindo no princípio seres hermafroditas e mais tarde com predomínio de um só sexo, até que finalmente nasceram de ovos, varões e fêmeas.

  Na quinta subraça começaram os ovos a ficar retidos no seio materno e nascem criaturas débeis e desvalidas. Por último, na sexta e sétima subraças, torna-se geral a geração por acasalamento de sexos. O homem  da terceira raça é contemporâneo do pterodátilo, do megalosauro e de outros animais gigantescos. O berço desta raça foi a Lemúria, chamada Zálmali nas história antigas."

  Então, segundo estes ensinamentos esotéricos, nada a ver com a história cética de que o homem descendeu dos símios, pois a endógena humana pode seguir outro caminho, que é o da involução de corpos raciais cujos egos inverteram o processo evolutivo. Ou seja, os que chegaram ao limite último da manifestação evolucionária natural, tornando-se egos decadentes, retroagiram até os padrões primitivos de gorilas e macacos. Neste acontecimento, houve outras particularidades acerca da evolução de seres ainda em estágios primitivos, manifestados sob a égide de humanos.

  Uma particularidade, que vale a pena ser anotada, refere-se aos egos decaídos por circunstâncias principais, tais como condutas seguidamente ditatoriais com populações, onde foram responsáveis diretos por genocídios, torturas e outros hediondos crimes. Esses egos, que mesmo tendo outras oportunidades para as salvações de suas almas reincidiram sempre nos mesmos crimes. Porém, quando tinham desenvolvido conhecimentos ocultos, alguns conseguiram burlar, em instâncias, a lei da reencarnação automática determinante de novas reencarnações. Desse modo, muitos daqueles continuam em atividades nos planos internos, com extraordinários conhecimentos, a operar em todos os planos ou mundos do ego inferior onde os egos da humanidade também habitam.

 Entretanto, há demônios que se cansam de seus estados estacionários. Há também magos negros, neste atual ciclo de evolução da raça humana, a quem não é ainda permitido o avanço para a primeira das iniciações, que precedem às outras chamadas de Iniciações Maiores. Para esses, o Portal da Primeira dessas Iniciações encontra-se fechado, embora eles sejam possuidores de muitos conhecimentos práticos de magia. Alguns desses magos negros aguardam para retroagir a níveis de reinos da natureza, a fim de perder suas atuais situações de ego decaídos. 

  Nestes casos, serão novamente arremessados para o roldão de vidas de reinos onde passarão milhares de anos terrenos obtendo experiências em todos os reinos da natureza, perdendo, definitivamente, contato com seu ego corrompido, que se desfará. 

  E após suas passagens pelos reinos, nessa próxima ronda, retornarão novamente às famílias humanas, limpos de suas pessoais aderências que os mantiveram prisioneiros por milênios, em mundos inferiores Naquelas situações foram referidos como egos decaídos, demônios ou magos negros.
 
  Certo percentual de "energias-almas" que se individualizaram para ingressos em raças humanas primitivas, vindas de um processo evolutivo de milhares de anos sob os reinos mineral, vegetal, animal e finalmente humano - ainda que no limiar da fase humana primária - puderam ganhar suas primeiras encarnações em corpos físicos decadentes, disponíveis de subraças anteriores. 

  O processo de entrada ao reino humano de egos recentes e imaturos, aconteceu nos tempos de Atlântida há aproximadamente vinte mil anos, quando o Portal para a entrada ao reino humano fora aberto. O histórico genealógico de antigas raças do continente atlante, proporcionaria para almas recentemente egressas do mundo animal, corpos físicos às suas primeiras encarnações humanas, após passagens bem sucedidas naquele reino. Houve, naturalmente, seleção de grupamentos de almas vindas recentemente do reino animal, ainda apresentando reações primárias ou violentas, que adentraram em corpos primitivos decadentes. Esses, formaram famílias específicas que vieram  constituir-se em grupos ou nações selvagens, diríamos, pré-humanas.

  Almas em formação, provindas do reino animal, onde foram animais dóceis e bem desenvolvidos em suas reações, puderam encarnar corpos símios não ferozes nem de naturezas violentas e assim prosseguiram em suas caminhadas para o mundo humano, formando etnias segundo o planejamento do manú racial. Para outras almas, não tendo havido, porém - como acontecido - disponibilidades de corpos símios ou de etnias atrasadas que fossem adequados para encarnar suas vidas emergentes do reino animal, segundo suas naturezas, aguardaram para ulteriormente manifestar-se no reino humano.

  A fórmula é simples ao entendimento: corpos decadentes representados pelos símios, em famílias não ferozes, puderam abrigar almas recentes de naturezas não violentas. Ou seja: certos corpos decadentes rumo à extinção, abrigaram almas de formações recentes rumo à evolução. Por outro lado, houve animais que se individualizaram saindo de grupamentos afins, por violência e maltrato, pela força do ódio e aversão aos seres humanos que os seviciaram. Este foi um processo cuidadoso, levado com bastante apuramento pelas hierarquias que trabalham e velam pela evolução ou involução de etnias e raças.

  Com seres humanos, que após centenas de encarnações ainda se mantiveram à margem do processo evolutivo - variando entre o seu impenetrável materialismo que os acorrentaram em vivências seguidas no mal e crueldade - o processo involutivo tomará outros rumos. Esses romperam suas ligações com suas Almas ou Egos Superiores, não podendo mais avançar sob tais condições, após milhares de anos terrenos. Alguns tornaram-se magos negros ou desceram a níveis demoníacos, vivendo nos submundos astrais, porém, com grandes conhecimentos e domínios de situações. 

  Outros, não desejando mais aquelas situações, conforme já analisado poderão reverter o processo estacionário, arremetendo-se a nova ronda [ver o link acima de nossa obra O Monoteísmo Bíblico e os Deuses da Criação, parte II] a fim de novamente percorrer todos os reinos desde diferentes planos ou dimensões. Então, ao final desta longa peregrinação, através dos reinos, e após gradativas limpezas de suas naturezas egóicas, estarão novamente aptos para nova edificação de seus egos inferiores em novas encarnações. Desse modo, poderão reentrar no processo evolutivo natural e dele sair para dimensões ou planos superiores, mediante iniciações.
 
                                                                               Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com


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