Oi, amigos.
Esse blog trata de assuntos diversos do esoterismo, religiões, ciências e demais correntes da espiritualidade.
A intenção do autor é passar algo do conhecimento adquirido em suas pesquisas e vivências, bem como receber postagens dos visitantes.
Sejam bem vindos e ajudem-nos a enriquecer nossos conhecimentos com suas efetivas contribuições.
quinta-feira, 29 de junho de 2023
A Região de Barbelo - [1]
Figura
01.
“É sobre isto que estamos falando: da
radiante energia que vem do Sol, mas entendendo que o Sol que brilha em nós é o
corpo físico de um Sol Espiritual que é o Absoluto Solar, formado por todos os
Sóis do universo. Se entendermos assim, deste modo, não haverá problema em
compreendermos:”
Nesta palestra iremos penetrar nos mistérios
os quais chamamos de O Sol Espiritual e para tal temos de destacar o que
estabelece o Mestre Yeshua – Jesus – no Pistis Sophia:
“E
Jesus – que é Aberamentho – disse aos seus discípulos: Amém, Eu vos digo: Eu nada
trouxe a este mundo quando cheguei, salvo este fogo, esta água, este vinho e
este sangue”. Trouxe a água e o fogo da região da Luz; e trouxe o vinho e o
sangue da região de Barbelo.”
A região de Barbelo é o grande poder do Deus
Universal..., se podemos chamá-lo Deus.
Quando assim lemos no Pistis Sophia, dito
pelo Mestre Aberamentho, chamado de Jesus neste planeta Terra – uma palavra que
significa Salvador, igual à Yeshua em hebreu – temos de penetrar nisto ou
inquirir sobre Barbelo, que é uma região a que ele se refere como: onde está a
luz.
Sem dúvida, Barbelo, na Cabala, chamada Ain
Soph Aur, o terceiro aspecto do Espaço Abstrato Absoluto é também o Absoluto
Solar. Ao nos referirmos ao Absoluto Solar [o Ain Soph Aur], precisamos
entender que este, sempre relacionado com o que chamamos o Sol Espiritual, não
é o Sol físico a brilhar sobre nós. O Sol físico é unicamente o corpo físico do
Sol Espiritual [o Absoluto Solar].
A palavra Barbelo vem do idioma Aramaico. Bar
significando filho e Bel [Belo ou Belus] significando Sol. Em Inglês,
pronunciamos as duas palavras do mesmo modo. Então, Barbelo é traduzida como “o
Sol do Sol”. E Mestre Jesus de Nazaré [Mestre Aberamentho] disse ter vindo
daquela região. Mediante isto temos de compreender que ele não está se
referindo à sua personalidade física, mas à sua própria força espiritual, seu
arquétipo pessoal, que é um com aquele Absoluto Solar.
Bem, temos o Sol físico que brilha sobre nós
neste mundo terreno sendo unicamente o corpo físico de um daqueles Sóis
[Espirituais]. Verdadeiramente, o Absoluto Solar não é formado por um Sol, mas
por muitos. Diremos que o conjunto de todos os Sóis do universo constitui
aquele Absoluto Solar. Mestre Samael Aun Weor em seu livro “Inferno, o Diabo e
o Karma”, chamou de morada do Absoluto Solar ao Protocosmos [o primeiro
Cosmos], que é constituído por milhões de Sóis.
Assim, todo o conjunto daqueles Sóis
constitui o Protocosmos, o terceiro aspecto daquele Espaço Abstrato Absoluto,
que em grego é chamado o Cristo Cósmico e vem constituir uma força singular,
que é Barbelo, o filho de Bel, o Sol do Sol. Mestre Jesus de Nazaré, em dias
cósmicos passados, tornou-se um com nosso próprio particular Sol Comum Cósmico
Universal.
Daí resulta que pela meditação sobre o aspecto
desse Espaço Abstrato Absoluto chegamos a conclusão de que cada um de nós, sem
exceção – no íntimo do Espírito – é parte daquele Sol Abstrato Absoluto. Aquele
aspecto é um arquétipo que na cristandade é chamado Jesus Cristo. Jesus
significa Salvador e Cristo está relacionado com a luz. Então, na premissa de
que somos parte do universo, torna-se óbvio que somos parte também daquela luz.
Há enorme diferença entre o arquétipo que
possuímos e aquele que Mestre Aberamentho possui: significando que nosso
pessoal e particular Jesus Cristo não está desenvolvido – sendo como um germe
cósmico dentro de nós, esperando para ser germinado – enquanto que em Mestre
Jesus [Aberamentho] o germe está completamente desenvolvido.
Eis porque quando tivermos desenvolvido
completamente aquele arquétipo dentro de nós próprios teremos nos tornado um
com o Absoluto Solar. Nós e o Absoluto Solar seremos então uma força, embora
mantendo a nossa individualidade.
Se alguém quiser investigar lá o seu
arquétipo ou ao autorrealizado átomo de Jesus de Nazaré, descobrirá que o seu
arquétipo particular é um com todos os Sóis do universo e não somente com o seu
Sol particular.
Eu lhes falei que me encontrava meditando
acerca disso e enquanto meditava chegou-se a mim, junto a minha experiência, um
amigo, cujo nome é Christian, começando a me questionar: “Dê-me os 12 detalhes
de sua pessoal individualidade.” E quando eu estava prestes a responder, outro
Christian surgiu ao meu lado esquerdo, dizendo: “Ele não é Christian. Eu sou Christian.”
Então a experiência terminou.
Estive, após, conversando sobre isso com um
amigo e chegamos à conclusão de que aquele meu pessoal, individual e particular
Cristo – visto que a pessoa inserida naquela experiência chamava-se Christian,
da palavra Cristo – referia-se a ele próprio ao meu pessoal e particular
Cristo. Porém, o fato de que naquela minha experiência um dos Christians dizia:
“Ele não é Christian. Eu sou Christian”, significava que ele também tem aquela
particular individualidade nele próprio. E eu não sou único [a possuir aquele
arquétipo]; pois cada um de nós é também único no sentido de possuir aquele
particular elemento arquetípico dentro de sí próprio. E a grande expectativa de
qualquer iniciado é desenvolver aquilo; porém, para tal objetivo terá diante de
si um longo percurso a se conduzir.
Não é como as pessoas pensam; isso porque
acreditando em Mestre Jesus, vindo há 2000 anos, acham que – somente por isso –
os arquétipos delas se tornarão desenvolvidos... Não. Isso é algo que precisa
ser desempenhado por nossa própria conta. O ponto é: se Krishna declara que ele
veio da região de Barbelo, entenderemos, uma vez que ele também é parte daquele
Abstrato Absoluto Solar. Se qualquer dos autorrealizados Mestres vem e nos diz:
“Eu sou parte daquela região de Barbelo”, entenderemos que qualquer dos
autorrealizados Mestres seja parte daquilo. É desse modo que Mestre Jesus
declara no Pistis Sophia. Entretanto, precisamos saber muito de Cabala a fim de
compreender ao que ele está se referindo.
Mestre Samael estabelece que naquele
Protocosmos existe o que chamamos planetas de Cristo. Ao dizermos planetas de
Cristo de novo nos remetemos àqueles Sóis: um Sol é um planeta perfeitamente
desenvolvido. Daí que lá naquelas regiões existe um tipo de natureza que é 100%
perfeita em todos os reinos. Muitos que meditam quando chegam a um samadhi
alcançam um êxtase ao adentrar naquela região: eles experienciam aqueles
planetas de Cristo e permanecem lá como se estivessem em férias, qual um
“turista”..., mas isso não significa que pertençam àquilo.
A fim de pertencer àquele planeta, àquela
região de Barbelo, precisamos antes desenvolver nosso pessoal, particular e
individual arquétipo, que na cristandade é chamado Jesus Cristo. Entendendo que
Jesus é um hebreu a significar [Yeshuah] e Cristo é uma palavra grega
relacionada com a luz – o fogo – e partindo deste ponto de vista, tendo já
entendido aquele nome, podemos passar a compreender os evangelhos.
Bem, este Protocosmos emanou de outra parte
do Absoluto. Mestre Samael Aun Weor nos diz que, pela Cabala, o Ain Soph Aur é
uma emanação do Ain Soph. O Espaço Abstrato Absoluto tem três aspectos:
Ain
Ain Soph
Ain Soph Aur
Estivemos nos remetendo à região de Barbelo
que é o Ain Soph Aur, chamado Bar-Bel [o filho de Bel, o filho do Sol]. Porém,
naturalmente, quanto a Bel, é à Luz a que estamos nos remetendo. Mestre Samael
Aun Weor diz em seu livro “Ensinamentos Cósmicos de um Lama”:
Figura 02.
“No princípio ou aurora de cada universo, a
eterna luz negra ou obscuridade absoluta está convertida num Caos. Encontra-se
escrito e com palavras de fogo em todos os livros sagrados do mundo, que o Caos
é a sementeira do cosmos. O Nada, o Caos, certamente é sem a menor ponta de
dúvida, o Alfa e o Ômega, o começo e o fim de todos os mundos que vivem e
palpitam no inalterável infinito."
Obviamente, tudo emerge do Caos. A fim de
entendermos isto, vamos dar o exemplo do útero. Dentro do útero de qualquer
mulher existem todos os necessários elementos para o desenvolvimento da vida.
Porém, aqueles elementos são desenvolvidos na escuridão. Não há luz ali. Do
mesmo modo, Mestre Samael Aun Weor diz que o Ain Soph Aur é o útero do qual o
Caos é proveniente; todas as coisas estão lá no Caos, mas daquele Caos, eventualmente,
emergirá qualquer universo; acontecendo o mesmo conosco. Como “microcosmos
viemos do Caos, que é o útero da mãe e nossa inteligência é desenvolvida dentro
de seu útero.
Há inteligência no Caos: é isto que temos de
entender; é um tipo de inteligência que está além de nossa compreensão uma vez
que é abstrata. Essa inteligência está representada pela letra Hei, do sagrado
nome de Deus na Cabala, Iod-Hei-Vav-Hei. Temos colocado muitas vezes que o
primeiro triângulo da Árvore da Vida, Kether-Chokmah-Binah – os três aspectos
de uma unidade, no cristianismo chamado Pai-Filho-Espírito Santo – está
relacionado com Iod-Hei-Vav, do sagrado nome de Deus.
De onde emanou este Iod-Hei-Vav? De outro
Hei, ao qual aqui estamos considerando: o Espaço Abstrato Absoluto – a divina
imanifesta Mãe. Ela não é manifesta, mas abstrata, uma força feminina: aquela
força a que chamamos em sânscrito de Akasha [uma substância que permeia o
espaço]. Há, porém, outro elemento do qual temos falado noutras palestras,
chamado Prâna [energia]. Dizemos que Prâna e Akasha são a dualidade energia e
matéria. Entretanto são elas matéria como uma só substância não concreta – a
matéria que tem a possibilidade de possuir forma. É assim que temos de entender
Akasha e Prâna.
Bem, aquelas substâncias estão relacionadas
com a letra Hei; e eis porque a letra Hei é pronunciada Hei-Aleph. Em muitas
palestras as pessoas nos perguntam por que a Bíblia – o livro do Gênesis –
começa com a letra Beth e não com a letra Aleph...; e respondemos que isto é
devido a que a letra Aleph está relacionada com o aspecto não manifestado da
criação.
O fato é que o primeiro aspecto do Absoluto é
chamado Ain, significando “nada”. A primeira letra do Ain é Aleph. O segundo
aspecto é o Ain Soph; e ali vemos de novo a letra Aleph. O terceiro aspecto é
Ain Soph Aur: outro A, outro Aleph. Daí que a letra Aleph está relacionada com אין
Ain, que chamamos o Abstrato. Então, dentro da letra Aleph encontra-se oculto אאלהים
Aelohim, a misteriosa fonte da palavra de Deus – melhor dizendo, o Criador
Elohim – que é desconhecido. אאלהים Aelohim está relacionado com o que Moisés
disse, quando proclamou:
“Eu sou [Iod-Hei-Vav-Hei] (26 = 8 o infinito)
o Senhor teu Deus [יהוה thy אלהים Elohim] que te tirei da terra do Egito [מצרים
Mitzrayim], da casa da servidão. Não terás outros [26 = 8, infinito, יהוה]
deuses [Elohim] diante de mim.Não farás para ti imagens de escultura, nem
semelhança alguma do que há [no espaço] em cima nos céus nem [no espaço],
embaixo na terra, nem [nos espaços de] as águas debaixo da terra.”. Êxodo
20:2-4.
Como nós podemos personificar o Espaço
Abstrato Absoluto? É impossível. Podemos unicamente nomeá-lo porque é Espaço.
Entretanto, na linguagem asteca, dos Nahuas, que foi falada pelos Toltecas na
Atlântida, eles denominavam aquele aspecto, a que estamos aqui nos referindo,
de Omeyocan.
“Em Omeyocan existe somente vento e negridão.
O Omeyocan também é chamado Yoalli-Ehecatl,
devido ao vento e a negridão.
No Omeyocan a infinita quietude gira em torno
da manifestação do Logos Solar.
O Omeyocan é o centro cósmico do Universo
onde as rajadas infinitamente grandes dentro do infinitamente pequeno estão em
recíprocos redemoinhos.
O
Omeyocan é a Tioque-Nahuaque; é a tempestade noturna de todas as possibilidades.
O
Omeyocan é o centro onde o Diverso se torna Universo.”
Figura 03.
"O Omeyocan é o Senhor da Noite, o
Tezcatlipoca Negro que negando a si próprio explode em Luz e nasce no Universo
que fecunda Quetzalcoatl [a Serpente Emplumada], o Logos Solar." – Samael Aun
Weor.
O Omeyocan é o lugar onde se encontram
escuridão e vento em recíprocos redemoinhos, como Caos. Isso é o Omeyocan.
Diremos que o Omeyocan é aquele Caos dentro do segundo aspecto do Espaço
Abstrato Absoluto.
Examinemos a letra Aleph. O formato da letra
Aleph é constituido por dois Iods: um acima e outro abaixo. Aqueles dois Iods
são cortados pela letra Vav, que é o número 6. A letra Iod é o número 10. Se
adicionarmos essas três letras – Iod + Iod + Vav – teremos o número 26, que
cabalísticamente reduz-se ao número 8 [2 + 6 = 8] e 8 está relacionado com o
símbolo do infinito e relacionado com o sagrado nome de Deus: Iod-Hei-Vav-Hei.
Quando juntamos em adição as letras do nome
de Deus, descobrimos que o Sagrado Tetragrammaton, o poder
daquele Tetragrammaton, está oculto na letra Hei de Seu próprio nome. Eis porque
quando nos remetemos ao Sagrado Tetragrammaton, [Iod-Hei-Vav-Hei], entendemos
que aquilo está relacionado com a letra Aleph, neste formato; ou seja: através
dos valores das letras que agrupadas dão o formato de Aleph, que é o Sagrado
Tetragrammaton.
Bem, aquele Hei está também em cada um de
nós. Temos nosso próprio individual e particular Ain Soph, e, dentro daquele
Ain Soph encontra-se oculto o Infinito como Tetragrammaton, que tem de se
manifestar no universo. É necessário entendermos isto, uma vez que estamos nos
remetendo à luz que vem de cima. Entendem aqueles cientistas estabelecer que
energia e matéria sejam aspectos da mesma coisa, ao que pensam conhecer muito
bem e ao que estamos estudando aqui desta perspectiva Cabalista.
Mestre Samael Aun Weor ao falar sobre o
universo, disse:
Figura 04.
As Sefirot são atômicas. As dez Sefirot podem
ser reduzidas a três tabelas:
1. “Uma tabela quântica da energia radiante
que vem do Sol.”
É sobre isto que estamos falando: da radiante
energia que vem do Sol, mas entendendo que o Sol que brilha em nós é o corpo
físico de um Sol Espiritual, que é o Absoluto Solar, formado por todos os Sóis
do universo. Se entendermos assim, deste modo, não haverá problema em
compreendermos:
2. “Uma tabela de peso atômico dos elementos
da natureza.” Que natureza? Qualquer natureza.
3. “Uma tabela de peso molecular de
compostos.”
Isso é a ciência que aprendemos na escola em
que um elemento composto é formado pela adição de elementos simples. Essa é a
complicação a que chamamos natureza; que é a vida em nós e no universo. “Isso é
a escada de Jacó, que vai da Terra ao paraíso. Todos os mundos de Consciência
cósmica estão reduzidos a três tabelas.”
No começo da Bíblia sempre vamos ao
primeiro verso, que diz:
בראשית ברא אלהים את השמים ואת.
"בר אשית — Barashith — O Filho mais
Intimo
בר אאלהים — Bara Elohim — O Filho de AElohim
אתה שמים — Aleph-Tava no Hei de Schamayim —
Teus Paraísos.
ואתה ארץ — E Aleph-Tav no Hei de Aretz – E
tua Terra.” Gênesis 1:1
Traduzidos literalmente como: No princípio
criou Deus os céus e a terra.
Porém, expomos sempre que o verso é um
anagrama. O Zohar especifica àquele anagrama com diferentes modos. Aqui,
estamos direcionando isto com um modo cósmico objetivo. Quando dividimos a
palavra Berashith בראשית, extraindo dela o [בר Bar], vemos então que está
direcionada para aquele particular e individual filho [בר Bar] em nosso íntimo.
Aquele [Bar בר, filho] é aquele arquétipo a que chamamos Jesus Cristo: Bar é o
nome em Aramaíco para aquele arquétipo. Ashith אשית significa algo pessoal,
individual e particular em nós: daí que Bar Ashith בר אשית está em nosso
próprio e particular Cristo.
Em minha pessoal experiência, eles clamavam
por meu próprio particular desenvolvimento cósmico – e eu estava prestes a
responder quando o outro Christian disse: “Não, Eu sou o Christian.”,
significando que aquela individualidade particular está em cada um.
Bar Aelohim בר אאלהים é o que o Livro do
Gênesis chama ברא אלהים Bara Elohim. Bar Aelohim significa o filho de Aeholim.
O primeiro Aleph de אאלהים Aelohim representa אין Ain, o inconcebível; pois
como dissemos, a letra Aleph está relacionada com o Abstrato.
Assim, אאלהים Aelohim significa “não Elohim;”
junto com בר Bar – Jesus Cristo, o Arcanjo – é uma emanação de אאלהים Aelohim e
בר Bar é o Logos [את Att] no Hei de Paraíso: Atta HaSchamayim אתה שמים,
significa“Seu Paraíso” e Ve-Atta Haretz
ואתה ארץ. “E o Logos [Att את] no ה Hei de nossa fisicalidade (Terra).”
Daí que Logos [את Aleph Tav] é a energia
radiante que vem do Sol; está em nosso paraíso, nosso próprio espírito, nossa
própria alma e também em nossa fisicalidade – porém ainda não desenvolvida,
motivo pelo qual é dito no próximo verso:
והארץ היתה תהו ובהו
“A [‘Vav’ o útero da] terra [nossa fisicalidade]
era sem forma e vazia;
Em seguida o Gênesis diz:
וחשך על־פני תהום
“Havia trevas [a luz abstrata doAin Soph]
sobre [Yesod, sexo] a face do abismo.”
Entendamos que Yesod, sexo, está onde temos
aqueles arquétipos, mas eles ainda estão nas trevas.
ורוח אלהים מרחפת על־פני המים
“E o Espírito de Deus [El-Há-Yam (Deus-Mar,
Binah)] pairava por sobre as águas [sexuais]”. Então o Gênesis continua:
ויאמר אלהים יהי אור ויהי־אור
“Disse [El-Há-Yam (o Deus-Mar, Binah)] Deus:
Haja luz e houve luz.
Então, por meio do Prâna de Akash – as águas
sexuais – é como o nosso רוח אלהים Ruach Elohim, o Espírito de El-Ha-Yam de
El-Há-Yam [o Deus-Mar, Binah] produz luz nas trevas.
O Prâna de nossas águas criativas é sempre
representado por dois Iods, mostrados no formato da letra Aleph, oculta dentro
da pronúncia da letra Hei, isto a fim de que entendamos que a letra Aleph
[vista muitas vezes no primeiro verso da Bíblia] provém de onde todas as coisas
emergem: o Aleph do Hei.
Figura 05.
Bem, quando nos remetemos à Árvore da Vida,
no mundo de Atziluth, denominamos cada Sephirah com um nome sagrado – que
estivemos escrevendo em Inglês [com letras latinas] e em hebreu e apondo a
palavra אין אלהים Ain-Elohim [Aelohim] – a fim de mostrar-lhes como isto se encontra
oculto nas escrituras. No livro de Isaias, capítulo 44:6, está escrito:
כה־אמר יהוה מלך־ישראל
Dito deste modo יהוה, Deus de Israel,
וגאלו יהוה צבאות
E seu Redentor, Jehovah Tzabaoth:
Tzabaoth em hebreu significa hostes, exército.
No início do verso é dito que o rei de Israel é Iod-Hei-Vav-Hei. Em muitas das
palestras temos explicado que Israel está relacionado com todos os arquétipos
desde aquele particular Sol que se encontra em nós; em nosso Paraíso e em nossa
Terra [a fisicalidade], em potencialidade. Motivo pelo qual o verso seguinte
diz: Jehovah Tzabaoth, significando o exército de Jeová, o exército de todos
aqueles elementos que estão em cada um de nós. Aquele é o Redentor.
E יהוה diz:
"אני ראשון ואני אחרון
Eu sou [Aleph] o primeiro e Eu sou [Tav] o
último.”
Como Mestre Samael explica, é o grego Alfa e
Ômega, que da língua hebraica está traduzido por “Eu Sou o primeiro e o
último.”
ומבלעדי אין אלהים
“Eu além de Mim [está Aelohim] não há Deus.”
– Isaias 44:6
A palavra Aelohim é formada por duas
palavras. A primeira é אין Ain, que significa nada, zero. A segunda é אלהים
Elohim. Colocando o Aleph antes da palavra Elohim, temos a palavra Aelohim.
Isto quer dizer que acima de Jehovah está Aelohim. Já explicamos que a letra
Aleph é igual a 26 e cabalisticamente é 8, o número que está sintetizado em
Cristo. Daí que é assim que temos de entender o desdobramento, a descida aos
poucos daquela luz em nós.
Aqui temos outra citação do Salmo 16:2
אמרת ליהוה
אדני
Você disse para o Senhor Jeovah
אתה טובת
Você é minha mansidão
בל עליך
Bel o supremo
[Aramaico: בל עליא Bel Elija]
Bel significa a luz solar. Elias [עליא], em
Aramaico, significa o Supremo, o Maior. Em muitos versos da Bíblia é citado:
“vocês são [os arquétipos] crianças do Maior [עליא Elias].” Elija [Elias] é
similar ao nome hebreu Elijah [Elias], sempre relacionado com o grego Ἡλίας
(Hēlías) ou אליהו Eliao, Helios Ἠέλιος no grego antigo – a luz solar.
Está escrito que antes de o Senhor vir se
manifestar, Elijah, antes, teria se manifestado. Porém, Elijah aqui referido
não é uma pessoa, mas a luz solar que tem de ser edificada dentro de cada um de
nós, nos corpos solares. Esse é עליא Elija. Quando mencionamos Elija, estamos
nos referindo à luz solar, ao Logos Solar que, noutras palavras, é precisamente
Barbelo.
Bem, de Omeyocan, do Espaço Abstrato
Absoluto, emerge qualquer infinito. Na atual aceitação científica, infinito é
qualquer coisa que esteja expandindo no espaço: dizem que infinito é algo que
esteja expandindo da esquerda para a direita, para cima e para baixo, detrás
para frente..., mas em gnosticismo Mestre Samael Aun Weor destaca:
“O Sol Central ou Centro Intergalático deste
infinito governa todo o nosso infinito, com cem mil galáxias e milhões de
mundos e sóis.” Observem como a Inteligência do Espaço Abstrato Absoluto se
torna o centro de um infinito.
Ele prossegue: “O Universo é sustentado por
música.”.
Bem, antes de continuarmos deixem-me
dizer-lhes de outra experiência que eu tive meditando sobre isto. Meu Ser, meu
luminar interior, levou-me para o Espaço Abstrato e mostrou-me um rio de
música. Vocês podem perguntar: “um rio de música?”. Aqui neste mundo físico
isto é algo impossível vermos... entretanto, a música estava fluindo do Espaço
Abstrato para dentro do espaço. Eu ouvia o som e via o rio de som com figuras
geométricas.
Aquele rio era a sétima sinfonia de
Beethoven. Ninguém a tocava, mas soava belamente. Se não souberem qual é a
sétima sinfonia de Beethoven, aconselho ouvirem-na; ela é bela..., por outro
lado, ao ouvi-la naquele espaço, tudo mais era completamente obscuro, somente o
som do rio era o que eu via e ouvia. Foi um belo espetáculo: um samadhi. Como
exemplo, ouçamos o terceiro movimento da sétima sinfonia.
Foi esse o motivo de o Mestre ter declarado
que o universo é sustentado por música e no meu entendimento, vejo que é
verdade. Aquela música, aquele som, torna qualquer coisa infinita. Agora, que é
um infinito? É aquilo que na língua Nahua é chamado, o Teuhtlampa, que é uma
esfera: - um infinito. Mestre Samael, diz:
[ver no youtube Beethoven, Symphony 7, 3rd move...] Figura 06.
“As esferas e luminárias se estendem através
do Teuhtlampa. O infinito é quantitativo muito embora necessariamente esférico
[e não quantificável]. As esferas multiplicam-se para fora e para dentro, ambas
nos modos infinitamente largo e infinitamente pequeno. O infinito é reversível
em direção ao centro, ou seja: em todos os pontos quantificáveis. Tudo emerge
do Omeyocan; tudo retorna ao Omeyocan.”
Um infinito é uma esfera. Do centro daquela
esfera fluem todas as galáxias em direção à superfície ou diremos, à periferia,
e da periferia para o centro. É isto o que os cientistas veem em seus
telescópios: as galáxias se movendo de uma para outra no infinito espaço.
Porém, eles pensam que as galáxias estão se movendo mais e mais; para além de
uma e de outra, no espaço vazio, num caminho interminável... Não! O infinito
tem um limite chamado o Teuhtlampa. Naturalmente, esta esfera mostrada neste
gráfico não é fácil de ser percebida – como quando observamos a Terra. A esfera
da Terra – em relação ao infinito – é nada.
Entendamos que aquele infinito está numa
esfera, em seu gigantesco movimento, não estando estático, movendo-se do centro
para a periferia e na exata direção oposta. Isto é algo impossível assimilar, a
menos que usemos da intuição, que é um sentido comum sobre o qual muitas
pessoas falam.
E o que é este sentido comum sobre o qual
muitas pessoas falam? Vemos animais que usam este sentido comum. Este sentido
comum em animais é chamado instinto. Porém, animais usam o instinto para se
defender a fim de fazer o que eles têm a fazer. Aquele instinto é inteligência
relacionada com a consciência daquele animal ou anima em latim, que significa
“alma.”
As pessoas falam sobre sentido comum,
referindo-se ao nosso instinto, uma vez que somos ainda animais. Entretanto,
nossa tarefa nesse caminho é transformar aquele sentido comum – que é
instintual – em intuição. E o que é a intuição? É o mesmo instinto que temos,
porém desenvolvido no coração, relacionado com a glândula pineal: isto é a
intuição a que chamamos “sentido comum.”
Deixem-me dizer-lhes que de tudo o que
estamos aqui falando, tenho experienciado com meu sentido comum. Tenho
trabalhado com ele e o estou desenvolvendo. O sentido comum realmente pode
tornar-se muito bem desenvolvido, segundo o nosso trabalho. É muito triste
vermos hoje em dia nas almas intelectuais ou “animas intelectual” – os animais
intelectuais – que poucos têm a intuição; pois têm somente instinto.
Se observarmos num animal comum irracional,
que o sentido natural nele é muito mais forte do que em nós, infelizmente é
porque temos ainda o ego muito presente dentro de nós.
Obviamente, se desintegrarmos o ego sem
termos desenvolvido a intuição interior, teremos o sentido comum relacionado
com nosso instinto. É daquele modo como Deus nos falará: como a um animal,
através do instinto. Entretanto, havendo aprendido a desenvolver a intuição,
aquele instinto se transformará num sentido intuitivo e diremos: “Eu ouvi a
palavra de Deus.” É deste modo que entendemos isto.
Como exemplo, está escrito na Bíblia que
Moisés pôde falar face a face com Deus. As pessoas pensam que isto significa
que Moisés esteve literalmente conversando face a face com Deus..., sobre o
quê? Na própria linguagem de Deus. Moisés desenvolveu a intuição – Moisés nele
próprio é a intuição que devemos desenvolver. Moisés representa aquele
arquétipo chamado Corpo Causal. Quando o arquétipo estiver desenvolvido entenderemos
então, ao nosso próprio nível pessoal, o que Deus está fazendo.
Então atestaremos a existência de muitos
níveis em sentido comum. Eis por que quando as pessoas dizem que sentido comum
é o mais comum dos sentidos, eu digo que isto está errado. Não é o mais comum
dos sentidos. Nossos sentidos mais comuns são a visão, o olfato, o tato, a
audição, o paladar, mas sentido comum ele próprio? É muito difícil desenvolver.
Porém, todos são bem vindos a desenvolvê-lo.
Imaginemos com nosso sentido comum, o
infinito, que é uma esfera. Quando os cientistas acham que as galáxias estão
expandindo para fora, dentro do espaço – isto é verdade. Porém, ao dizer que a
origem daquela expansão é o big bang, uma explosão – isto é errado. As galáxias
estão expandindo e rotacionando de maneira esférica, do centro para a periferia
e da periferia de volta para o centro: assim é qualquer infinito. Quantos
infinitos há no espaço? Muitos. Não há somente um. Vivemos neste infinito,
conforme o Mestre diz, com suas centenas de milhares de galáxias. Porém,
existem outros infinitos. Ele explica: a consciência, o sentido comum, é que
tem de penetrar dentro de tudo aquilo – como a quanta, a energia que emerge do
Sol. Tudo é quanta.
Mestre Jesus de Nazaré [Mestre Aberamentho]
percebe com seu sentido comum [com sua consciência, chamada “Paramartha”],
muitos infinitos. Não somente nosso infinito: muitos infinitos. Eis por que ao
nos remetermos ao Mestre Jesus de Nazaré, ficamos encantados, pois ele traz em
sua consciência a percepção de muitos infinitos. Por isto temos de respeitar
este tipo de ser. Temos também de dizer que ele não é o único a possuir este
tipo de percepção; há muitos Paramarthasatyas que possuem esse tipo de
percepção – a percepção de muitos infinitos.
Mestre Samael diz que o infinito está
simbolizado no 8. E o 8 é igual ao pentalpha. Aqui temos algo para meditar. O
que ele disse é verdade. Quando meditamos, quando compreendemos aquilo com
nossa consciência, passamos a entender aquele tipo de mentalidade, de raciocínio
objetivo. No raciocínio subjetivo dos dias de hoje, os cientistas que tentam
explicar essas coisas, acabam explicando de maneira errada.
Compreendamos que o centro desse infinito é o
que Mestre Samael chama de o Sol Central ou Centro Intergalático. Esse é um
tipo de inteligência que controla esse infinito, em união com todos os Sóis
desse mesmo infinito: estando, por sua vez, aqueles Sóis, relacionados com
todas as galáxias do mesmo infinito, incluindo nosso sistema solar.
Estamos penetrando no interior do que
chamamos Cristo – a Consciência Cósmica. Vamos entender que as pessoas quando
se dizem cristãs não estão compreendendo o que seja Cristo, a consciência
cósmica. Ser cristão é perceber isso, penetrar nisso; não intelectualmente, mas
conscientemente. Mestre Samael diz de uma galáxia individual, particular:
Figura 07.
“Precisamos preencher o inesgotável
reservatório de grandes possibilidades, que tem o formato de uma galáxia
espiralada. Precisamos fazer isso em nós. Aqui não estamos nos referindo ao
infinito, mas unicamente a nossa própria e partícular galáxia.
O Sol Central desta galáxia que controla
todas as suas estrelas é chamado Sirius. Esse é o Sol Central de nossa galáxia.
No gráfico vemos a bela imagem da galáxia, nossa própria vizinha chamada
Andrômeda: bela. Naturalmente, no centro de Andrômeda está o Sol que controla
essa galáxia, porém em nossa galáxia, o Sol Central é Sírius. Sobre Sírius
existem citações em muitos textos do Egito antigo – no passado eles conheciam
sobre isso.
Tudo disso é Barbelo. Quando falamos sobre
alguém chamado, por exemplo, Sam, que tem três cérebros, e o corpo inteiro
formado por muitos órgãos e cada órgão por muitas células, se investigarmos uma
célula daquele corpo físico, daquela pessoa chamada Sam – cuja
célula está para o seu corpo físico como uma galáxia está para o infinito –
descobriremos que a célula pertencente àquele corpo tem também sua particular
inteligência.
Uma galáxia é uma com todo o infinito e é uma
com todas as galáxias – exatamente como as células de nosso corpo físico, que
são uma com a funcionalidade de nossa fisicalidade –– do mesmo modo com nossos
corpos internos. Eis por que temos de entender sobre o que seja o Absoluto
Solar, que está em toda parte. Nós estamos também naquele espaço. O que
chamamos Elija (עליא), a mais suprema divindade é o espaço – que não está nem
mesmo num Sol físico ou num Sol espiritual; mas está além.”
Bem, penetremos da galáxia para dentro de
nosso sistema solar, que é governado por Barbelo. Este particular Sol, o Sol de
nosso sistema solar, chamdo Ors, é uma daquelas partículas de Barbelo. Se
formos até lá nos tornaremos um com todos os Sóis do universo; não somente
desta galáxia, não somente deste infinito, mas de todos os infinitos – é isto o
que é Cristo.
Mestre Samael postulou:
Figura 08.
“O Sol Astral Equatorial está localizado nas
Pleiades, porque o Sol físico que ilumina e nos dá vida é o sétimo Sol das
Pleiades. Tal Sol unifica e coordena as Pleiades na sua inteireza.
As Pleiades são constituídas por sete Sóis; o
nosso Sol é o sétimo. Noutras palavras: é uma constelação. Se observarmos da
Terra as muitas constelações no espaço, descobriremos que elas têm nomes: a
constelação de Taurus, a constelação de Aries, a constelação de Virgo..., bem
como muitas outras constelações, constituídas por muitas estrelas. Pertencemos
à constelação das Pleiades, na qual nosso Sol é o sétimo. Nosso Sol rotaciona
em redor do centro das Pleiades, cujo Sol Central é chamado Alcione. É isso o
que somos; todas as coisas estão matematicamente relacionadas. E aquele Alcione
é Barbelo. Aquele Sol que rotaciona em torno de Alcione é também Barbelo, como
qualquer outro Sol é Barbelo: “’o filho do Sol.”’
Vocês entendem agora que quando caminhamos
na trilha é por que estamos desenvolvendo a força solar a fim de nos tornarmos
homens solares? Aquilo que o Absoluto quer de nós, seres humanos Solares, é que
venhamos a ser um com o infinito, como é Jesus. Existem aqueles que são homens
Solares; outros que são homens galácticos; outros que são homens infinitos e
outros que são homens multi-infinitos, cujas consciências penetram muitos
infinitos de universos inteiros. Então, o que é a esfera na qual estamos
penetrando? No mínimo é a nossa própria esfera, a nossa própria fisicalidade.
Vem-me à mente uma das palestras de Mestre
Samael Aun Weor, onde ele disse: “temos de nos conhecer e nos conhecendo
conheceremos os Deuses e o universo” – isso é um axioma grego: Homo Nosce Te
Ipsum. Então uma das pessoas da audiência disse: “conheço a mim mesmo!”, O
Mestre olhou para ele e perguntou: “Então, você se conhece? Pode dizer-me, uma
vez que você se conhece, quantos átomos há em um só fio de seu bigode?” O homem
então congelou. Ele não sabia responder e o Mestre disse: “se você não sabe
quantos átomos constitui um simples fio de seu bigode, com se atreve dizer que
se conhece?” Ele não perguntou sobre todas as partes do corpo, somente sobre um
simples fio daquele bigode. Daí que, obviamente, o tipo de consciência, o tipo
de penetração que temos de ter a fim de desenvolver a intuição – o sentido
comum – é o motivo pelo qual estamos aqui e porque meditamos.
O Mestre relatou uma história sobre uma
rainha que perguntou a um sábio acerca da intuição.
“Disse ela: eu não compreendo o que seja a
intuição. Dê-me, fisicamente, um exemplo daquilo que você chama intuição; a
faculdade da interpenetração. Como pode minha consciência, com intuição,
interpenetrar todas as coisas?... Não entendo.”
O sábio solicitou à rainha que seus súditos
reunissem 100 espelhos. Então, os súditos da rainha reuniram aqueles 100
espelhos e o sábio disse:
“Coloquem daqueles 100 espelhos num círculo,
um face ao outro. Então, formem outro círculo em torno daquele e outro em torno
daquele anterior, etc.”
Daí, no centro daqueles espelhos, o sábio
colocou uma vela e acendendo-a disse para a rainha:
“Agora mire [o que acontece com] aquela luz
da vela.”
Porque a luz estava agora refletindo em cada
um dos espelhos e os reflexos refletiam de volta em todos os demais espelhos e
cada espelho estava preenchido com a luz daquela mesma vela.
“A luz – disse o sábio – é a mesma luz da
vela, refletida em todos os espelhos; isto é a intuição, o sentido comum. Esta
é a faculdade da interpenetração.”
Fácil entender, certo? Temos realmente aquela
faculdade? Não. Mas temos a possibilidade de desenvolvê-la. E é precisamente
este o ponto.
Bem, mergulhemos mais fundo através do cosmos
em nosso planeta Terra. A Terra também resulta de toda aquela luz solar. Eis por
que em Cabala, chamamos Malkuth [a Terra], a mistura. É a mistura de todas as
forças do sistema solar, de toda a luz solar. Sem a luz solar não pode existir
vida neste planeta. Encontramos a luz solar no vulcão Kilauea; aquele vulcão
vomita a luz solar na forma de lava, que é a erupção de seu centro, no interior
da terra.
A lava é a luz solar, coagulada. Encontramos
a luz solar em todo o reino mineral; como no exemplo do Kilauea e outros
vulcões. Encontramos a luz solar nas plantas, no reino vegetal. Ao comermos
quaisquer plantas, absorvemos delas as vitaminas. O que é uma vitamina? É a luz
solar dentro do reino das plantas. Quando comemos animais, os quais também
coletam a luz solar, absorvemos daquela luz.
Eis por que a lei, chamada Cósmico-Comum-Trogo-Auto-Egocrata
– a lei da recíproca nutrição para todas as espécies, em cada planeta, do “coma
e será comido” – está relacionada com a luz solar. Necessitamos estar vivos;
necessitamos comer. A luz solar é também transformada em nós. Somos, noutras palavras,
pacotes de energia solar. Como máquinas, nós nutrimos o planeta. Entretanto, se
formos inteligentes, podemos obter vantagens da energia solar em nós, a fim de
nos tornarmos homens solares. Este é o objetivo de termos um corpo físico: de
transmutar aquela luz solar. E a essa mistura de forças que a Bíblia chama de
Balai. A Bíblia diz, no Gênesis 11:9:
Figura 09.
“Chamou-se-lhe por isso o nome de Babel בבל.”
que é formado por duas palavras: Ba ב, que significa portal e Bel בל, que
significa Sol. Daí que, Babel é o portal do Sol.
“Porque ali confundiu [misturou, se fundiu] o
Senhor [יהוה][ בלל balal] a linguagem de toda a terra, e dali [o Senhor הוה] os
dispersou por toda a superfície dela.”
A palavra Balal é similar à palavra Babel.
Isso está relacionado com o que chamamos o período posterior à construção da
Torre de Babel: a mistura das línguas. Porém, isso não é algo que haja
acontecido no passado, mas algo que está acontecendo exatamente agora. Todas as
línguas desta Terra estão em processo de desenvolvimento em diferentes partes
do mundo, segundo a luz solar. A luz solar, Bel, está na cristandade chamada
Belen.
Em o Matrimônio Perfeito, Mestre Samael Aun
Weor, escreveu: “o lugar de nascimento de Jesus foi [o estábulo de Belem]
Beth-Lehem. Este nome vem do nome do Deus da Babilônia e do povo germânico que
chama ao seu Deus Sol בל Bel ou Beleno. Deste modo, o nascimento em (בלן) Belem
ou (לחם -בית) Bethlehem aconteceu a fim de que se tornasse realidade um homem
ter encarnado (בל Bel) o compreensível Cristo Solar.”
Se observarmos a palavra Beth-Lehem, veremos
que é formada por duas palavras. Beth, que significa casa; e Lehem, que
significa pão. Daí que Beth-Lehem é a casa do pão. Porém, separando o início
de cada palavra [Beth + Lehem] temos Bel. Bethlehem está nos mostrando a luz
solar: a casa do pão da vida.
O que o trigo precisa para crescer? Luz
solar. Quando da colheita do trigo faz-se a farinha e com a farinha faz-se o
pão. Aqui na América, porém, essa luz solar está simbolizada pelo milho; as
pessoas da América não comeram pão, mas tortilhas feitas com o milho. Tem a
mesma energia. Na China dizem: eu não gosto de tortilhas nem pão; deem-me
arroz. Sejam arroz, trigo ou milho, o símbolo é o mesmo: Beth-Lehem.
O que é aquele estábulo de Bethlehem? O
estábulo é feito – como sabemos – de muitos ingredientes. Quando entramos num
estábulo não encontramos lá unicamente animais. Encontramos, por exemplo, o
feno, os muitos grãos que as pessoas colhem que conduzem a energia solar.
Então, o estábulo de Bethlehem é um símbolo do planeta Terra – o lugar onde
estão todas as luzes de nosso sistema solar, de nossa galáxia, de nossa
constelação, de nosso infinito: que são colhidas. Lembremo-nos de que
diferentes tipos de plantas coletam diferentes formas de energia solar, de
diferentes partes e níveis dos cosmos, que habitam dentro do Espaço Abstrato
Absoluto; e com aquilo nos alimentamos. Eis como Mestre Samael Aun Weor coloca
em seu livro: “Ensinamentos Cósmicos de um Lama.”
“Desta
incognoscível totalidade ou radical zero, emanam no princípio de qualquer
universo sideral: Mônada Pitagórica, Pai/Mãe Gnósticos, Purusha-Prakrit Indu,
Osiris-Isis Egípcios, dual Protocosmos ou Adão Kadmon Cabalístico – o
Theos-Caos da Teogonia de Hesíodo, a Caldaíca Ur-Anas ou fogo e água, Iod-Heve
Semítico, Zeru-Ama Parsi, o Um, Aunadad-Ad Budista, Ruach Elohim ou Divino
Espírito do Senhor pairando sobre as águas genésicas do primeiro instante.”
No profundo da Noite...
“Só as
trevas enchiam o Todo Sem Limites, porque Pai, Mãe e Filho eram novamente Um, e
o Filho ainda não havia despertado para a Nova Ronda e Peregrinação por ela.”
– Estâncias de Dzyan 1:5
Esta é a razão por que o universo é chamado ברא
אלהים que o Elohim criou ou בר אאלהים Bar Aelohim – O filho de אאלהים Aelohim.
Então, quando perguntamos: “onde está a
região de Barbelo?”. Está acima, está abaixo, está no meio: está em toda parte.
Barbelo, a luz solar permeia o espaço. Bel está em toda parte: como o Prâna,
como o quanta, na forma de energia. Quanta e matéria.
Leiamos agora o que Mestre Huiracocha – cuja
personalidade era chamada Arnold Krumm-Heller e morava no México – escreveu
sobre este assunto. Mas, primeiramente, um destaque da Bíblia:
“Tornou
Adão [o cérebro] a coabitar [את־אשת
Ath Eshoth] com sua mulher [através
da transmutação sexual], e ela deu à luz um
filho, a quem pôs o nome de Sete [שת], porque
disse ela, Deus [Elohim] me concedeu
outro descendente em lugar de [הבל] Abelque [קין] Caim matou.
A Sete
nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos [ser humano אנוש]: daí [aqueles iniciados] [começaram] a invocar o nome do Senhor [יהוה
Chokmah].” – Gênesis 4:25-26.
Desse modo, quando através da transmutação
sexual nos tornamos um ser humano real, Deus [Iod-Hei-Vav-Hei] está em nós,
personificado e somos chamados Jehovah יהוה. É este o significado do Gênesis 4:
25-26.
Bem, a razão de termos destacado isto da
Bíblia é para mostrar que em hebreu o nome Abel está escrito com a letra Hei,
seguida da palavra Bel... As pessoas traduzem a palavra por Abel, mas na
realidade, em hebreu, dizemos Habel, significando “o Sol.” Habel é o Sol em
nós. Habel está relacionado com nossa consciência. Porém, leiamos agora o que
Mestre Huiracocha pontua:
“Iniciados Setianistas devotavam à Divina [יהוה
Chokmah] Sabedoria; pois eles foram indubitavelmente os primeiros Teosofistas.
Sua Tríade era representada por [שת] Sete, [קין] Kain e [הבל] Abel. Kain [קין
ninho] representava a carne e Abel [הבל vaidade, a Bel], o mediador era Cristo,
o Filho, a força solar assim como Sete, que era ainda o Deus-Sabedoria. Eles
evocavam Jesus Cristo e Sete, e como ambos fossem os mesmos, eram filhos da
Sabedoria [יהוה Chokmah].”
Entendemos naturalmente que: Yeshuah, o
salvador, vem de Chokmah [sabedoria], assim como Seth.
“Quando o sarcófago de [שת] Sete foi
encontrado, a Igreja Católica escondeu no Vaticano O Livro da Morte;
perdendo-se com isto inúmeros ensinamentos de inestimáveis valores.”
“Os Setianos reverenciavam a Grande Luz [Bel,
Cristo], dizendo que as emanações de luz da divina substância do Sol, formavam
um ninho em nós [noutras palavras: formavam Kain em nós] e aquilo constituía a
serpente (o Kundalini).”
“Diziam que a raça humana deveria temer
unicamente o que as Trevas representam: que é o inferno [ninguém desenvolvia
germes de sementes], visto que a Luz estava aprisionada pelas próprias Trevas e
tentava delas se libertar.] Essas Trevas estavam contidas dentro do Útero e o
Grande Alento, a Grande Respiração [Ruach Elohim – nosso pessoal e particular
Chesed – o Espírito de Deus] deveria vir a fim de libertá-la. Nesses Mistérios,
a Luz era representada por um Idoso e as Trevas por uma bela e jovem mulher. Os
poetas Setianos, cantavam tal persecução em suas Odes.”
Então, entendemos agora que a Bíblia se
refere a Sete, quando diz: “E Adão teve um filho e seu nome era Sete.” Ela não
fala sobre Kain e Abel. Fala sobre Sete. Por quê? Porque Kain e Abel são
símbolos de uma permuta com os quais temos de trabalhar. Abel – Bel, o
Sol – está localizado na glândula pineal. Descartes considerou que a glândula
pineal é o assento da alma e Moisés chamou a alma de Ba-Bel, a torre de fogo.
Kain, que significa ninho, forma um ninho no chakra Muladhara. É energia solar
também. Mas o que os animais intelectuais fazem com aquele fogo – aquela
energia solar? Fornicam: despejam Kain. Com aquela fornicação eles desenvolvem
a mente intelectual animal – aquilo que Kain representa.
Temos de controlar Kain, que é o ninho da
energia solar que possuímos no chakra Muladhara a fim de desenvolvê-lo. Quando
fornicamos destruímos o nosso sentido comum: a intuição está relacionada com a
glândula pineal. É assim que matamos Bel, Habel, Abel. Motivo pelo qual está
consignado que Kain e Abel eram irmãos, devido ao inter-relacionamento das
glândulas sexuais com a glândula pineal.
O desenvolvimento da glândula pineal [Habel,
a Bel] depende dos órgãos sexuais. O desenvolvimento dos órgãos sexuais depende
da glândula pineal uma vez que é através da glândula pineal que recebemos a luz
solar, que então desce para dentro de nossos órgãos sexuais.
Desse modo, pelo desempenho dessa permuta,
dessa transmutação, desenvolvemos Seth, que Krumm-Heller estabelece como sendo
o mesmo Cristo. Entretanto, temos de controlar essas duas forças: Kain e Abel.
Obviamente, na maioria das pessoas Kain sempre mata o sentido comum, a alma, a
intuição. Quanto mais fornicamos mais destruímos a glândula pineal que está
relacionada com o desenvolvimento da intuição, o sentido comum.
Sete restitui Habel quando transmutamos a luz
solar, quando controlamos Kain e o matamos. Matando Kain significa estar
matando nosso instinto animal e o transformando em intuição. Esta é uma permuta
sobre a qual o livro do Gênesis menciona e ninguém entende. Motivo pelo qual
está manifestado que aquela que deu a luz a Kain e Abel foi Havah [Eva], que
representa nossa fisicalidade e nossos órgãos sexuais; ao passo que Adão
representa o cérebro.
Desse modo, quando o cérebro desenvolve e
cria Sete, acabamos. Porque de Sete, temos Enosh – que é chamado o ser humano,
a verdade, o iniciado auto-realizado. Lembremo-nos de que Enosh [ou Enoch, é o
mesmo nome] foi levado por Deus para dentro do Paraíso.
Figura 10.
Temos citado noutras palestras que a palavra
Bar-Belos é formada por duas palavras: Bar – que em Aramaico significa filho –
e Belos, que deriva de Bel, que em grego é escrita como Belos e em latim como
Belus, cuja raiz vem da palavra caldaica Bel, significando torre de fogo.
Entre os gauleses, Bel era o nome do
Sol.Deste modo, Bar-Belos é o filho de
Belos, a torre de fogo. Bel também representa a luz solar, que uma tigela, uma
ânfora ou a runa Ingwaz, conseguem coletar. Pusemos na Árvore da Vida a runa
Ingwaz, de modo que pudessem ver sobre o que estamos falando. A runa Ingwaz é
formada por duas cruzes em X, de duas forças: uma acima e outra abaixo. A de
cima está enraizada em Kether e a de baixo em Yesod.
Se observarmos estas duas palavras, Kether e
Yesod, diremos que Kether está sempre relacionada com a letra Iod, de
Iod-Hei-Vav-Hei. E desse modo recebemos a energia do Sol, o Kether solar da
parte de cima V ou ângulo superior da runa Ingwaz. Entretanto, do ângulo
inferior, recebemos a energia solar de Yesod. Temos dito muitas vezes que
dentro da palavra Yesod encontra-se oculta a palavra Yod, e também a serpente,
que é a letra Samech. Ye-S-Od é formada pela serpente, Kain, que representa o
ninho, junto com Yod.
Assim, o ninho de Yod em nós, como uma
serpente, são os órgãos sexuais. E o ângulo inferior, que também é a runa na
ânfora, representa o aspecto fêmea, a Lua, a Divina Mãe Kundalini, a esposa de
Belos, o Sol, cujo nome era Belit-ili – a senhora dos Deuses, entre os
acadianos.
Daí que a base da runa Ingwaz é um V
invertido, uma runa Kaum invertida ou mais especificamente, uma runa Ar. A runa
Ar está relacionada com Bar, Baron, o filho. O Bar é Ing, filho da Terra. Em
inglês o sufixo “ing” é adicionado a qualquer verbo, quando o verbo está em
ação.
Eu falo, mas estou falando que ING é o
“filho” da minha garganta, uma vez que é da minha garganta que as palavras
emergem. Por isso, o Filho é chamado a Palavra que é encontrada na parte
superior do Ingwaz. Direi que a terra daquele Ing é aqui na garganta –
Ing-Land. É essa a linguagem que falamos, Ing-lish, English [Inglês]. Porém,
este Ing-Land não está somente na parte superior da Árvore da Vida. É também
encontrado em Yesod. Quando um homem desenvolve a sexualidade, da infância para
a maturidade, sua garganta e voz mudam, tornando-se mais profunda pelo
resultado da testosterona. Este desenvolvimento sexual ocorre também na mulher.
Então, vejamos a ligação entre Yesod e Daath
na garganta – Ing-Land. Naturalmente que estamos falando sobre a Ing-Land,
Inglaterra, de tempos atrás. Atualmente, o Inglês que usamos é da moderna
Inglaterra, da linguagem universal. É usado por muitas pessoas a fim de fazer
inteligível tudo de Balal – a confusão de línguas. Isto é especialmente verdade
em Nova York onde se fala muitas línguas; onde ali há grande confusão.
Entendem isto? O relacionamento entre sexos,
a energia solar e a garganta? Se desenvolvermos a capacidade de falar a língua
dourada, universal, entenderemos então todas as línguas, uma vez que todas elas
são derivadas da original linguagem universal.
Desse modo, podemos ver a beleza daquele Ing,
chamado o filho, a evolução do verbo – a ação. Aqui, o mundo de Assiah é o
mundo de matéria e ação. Graças a ação estou me comunidando com vocês, em
ING-lish, Inglês. Posso também falar Espanhol, mas em Inglês vocês compreendem
isto muito bem.
O quadro no centro de Ingwaz está relacionado
com Tiphereth: a alma humana ou Bel-Ing – o filho de Bel, e o ING, o filho do
Sol ou Bar-on, o filho da Terra. Tiphereth, a alma humana – em outras palavras
– recebe de cima e de baixo. O homem acima e a mulher abaixo. Malkuth e Yesod
abaixo e Kether acima. Através da base da ânfora – significando através da
alquimia sexual – Bar [ou Ing], a criança de Bel, coleta a luz solar, a força
de Yesod, a energia sexual, a força de Malkuth [a Terra]. Yesod e Malkuth,
juntos, são uma sefira feminina, chamada o corpo físico e o corpo vital – elas
são um só corpo. Aqueles Bars ou Ings são os filhos de Belit-Iii [a Lua e a
Terra] e Bel [o Sol].
Nossa fisicalidade são ânforas que recebem a
força de Bar-Bel [o filho de Bel] dentro de nossa taça ou torre Adão (a
cabeça), para efetuar o trabalho de salvação que aquele Bar [Chokmah, o filho]
ou Ing [filho de] precisa desempenhar em nós. Entendamos então o que seja a
salvação: é a união de duas forças – Mãe e Pai – e isso caminha para o interior
de Tiphereth, o Filho, Bel-Ing.
Com isto, entenderão porque Mestre Samael nos
ensinou sobre a conjuração Belilin. Se desejarmos saber – o que é Belilin? Se é
um Espírito? Um Anjo? Um Mestre? Responderemos: Belilin é Bel, Cristo, a luz
solar que está em toda parte, no espaço, no infinito, em toda parte da galáxia;
em qualquer constelação, em qualquer sistema solar, em qualquer natureza e
também em nós. Tem de estar em nós também, uma vez que somos parte deste
cosmos. Nós somos o Microcosmos.
Bem, onde encontramos a palavra Belilin na
Bíblia? No Salmo 49:12. Está lá escrito:
ואדם ביקר בלילין נמשל כבהמות נדמו
“E Adão visitou a morada de Bel [לב – o
coração] para dominar [בהמות – Behemoth] as bestas de [דמו] seu sangue.”
Naturalmente que na Bíblia eles traduziram a
palavra hebraica בל Bel como “não,” ainda que, Belilin signifique “a morada de
Bel [לב – coração].” Em hebreu, a palavra לין Lin, Leen significa: alojar,
parar em, passar a noite, morar, casa [estabelecer-se na]; murmúrio, parar
[usualmente a noite]; continuar, habitar, fazer [ruído], estar à esquerda,
relaxar a noite inteira [devido a], alojar [a noite inteira, em – estando lá
esta noite] permanecer, tardar [a noite inteira, aquela noite]. Naturalmente,
lleen, llin, a palavra Leen com o Yod na frente, significa, “nosso Yod – acima
e abaixo.” Bel-lLin.
Eis por que isso é cantado três vezes; pois
temos em nosso coração [לב leb] o resultado de nosso trabalho; nosso Bel, o
Sol... Como sabemos, Tiphereth é governada pelo Sol. Porém, temos um Absoluto
Solar acima também, que envia energia através de Kether, que é o Bel superior.
E sabemos que também temos a energia solar que coletamos da Mãe, abaixo, que é
o Belit-ill – a esposa de Bel.
Tentação é fogo; o triunfo sobre a tentação é
luz; a luz que vem de Bel, Belen, derivada de Beleno.
“O lugar de nascimento de Jesus foi [o
estábulo de] Beth-Lehem. Este nome vem do nome do Deus da Babilônia e povo
germânico, que chamava seu Deus Solarבל
de Bel ou Beleno. Desse modo, o nascimento em [בלן] Belen ou [בית –לחם]
Bethlehem aconteceu a fim de que se tornasse uma realidade tangível a um homem
que tivesse encarnado [בל Bel] o Sol-Cristo.”
“Inquestionavelmente
é [Bel] o Sol-Cristo que nos deve guiar pelos mundos superiores da consciência
cósmica. Qualquer místico que aprenda como trabalhar exteriormente pela
vontade, com o corpo físico, é guiado pelo [Belilin] Sol da Meia Noite, o Cristo Cósmico.” – Samael Aun Weor.
Figura 11.
Estamos falando aqui sobre energia. Se
fossemos dizer que Belilin é um Espírito, seria verdade, visto que ele é um
Espírito Solar que está por toda parte. Entretanto, a quantidade da energia
solar que detemos interiormente depende da qualidade do trabalho realizado a
fim de armazenar aquela força. Armazenamos aquela energia intimamente e a
projetamos para o exterior. Aquela projeção para o exterior é chamada nossa
AU-RA, a Aura. A palavra Aura provém da palavra hebraica Aur, que significa
luz. Nossa aura é o resultado daquele Belilin. Daí que, aquele Mantra, aquela
conjuração é muito forte. Motivo pelo qual armazenamos aquelas forças. A
palavra Belilin traduz a maneira e o resultado do armazenamento daquelas
forças, daquelas energias de Bel.
É da seguinte maneira que cantamos este
mantra:
Belilin, Belilin, Belilin,
Anfora de Salvação,
Quisera estar junto a ti,
O materialismo não tem força junto a mim,
Belilin, Belilin, Belilin.
Belilin, Belilin, Belilin,
Anfora da Salvação,
Quisera estar junto a ti,
O materialismo não tem força junto a mim,
Belilin, Belilin, Belilin.
Belilin, Belilin, Belilin,
Anfora da Salvação,
Quisera estar junto a ti,
O materialismo não tem força junto a mim,
Belilin, Belilin, Belilin.
[Veja no Youtube: A Mantra for Defense Against Temptation and Black Magic]
Quando cantamos este mantra deste modo,
entendemos que Bel é a energia solar que está entrando em nossos cérebros. Eis
por que esta é a conjuração mais poderosa para rejeitarmos as sombras. Quando o
cantamos intimamente estamos trazendo a luz solar de cima, do ambiente que nos
rodeia – do Leste – e de nós próprios. Somos, naturalmente, três cérebros
individuais. É motivo para entendermos que quando cantamos este mantra,
precisamos estar bem concentrados em nossos três cérebros.
O primeiro Belilin que cantamos nos traz
forças de cima, O segundo Belilin nos traz energias do coração. E o terceiro
Belilin, que são nossos órgãos sexuais são as forças da Mãe, as quais
precisamos transmutar, se quisermos receber aquela energia. Se cantarmos assim,
concentradamente, atrairemos a nós grande quantidade de energia solar. Assim
fazendo, compreenderemos que somos a runa Ingwaz, o formato de uma ânfora.
A ânfora absorve, puxa a energia de sua base
e do vaso que está acima, dentro de nosso coração. Eis por que cantamos:
“Anfora de Salvação, quisera estar junto a ti...” Quem é este “ti”? É Bel, a luz
solar, “O materialismo não tem força junto a mim.” Porque estou preenchido da
luz solar. Isto é compreensível, certo?
Óbvio precisarmos cantar o mantra
concentrados, e não mecanicamente ou estaremos recebendo pouco benefício dele.
Quanto maior a concentração com que o cantemos, no que seja Bel e no que Llin
signifique, maior será o poder e mais forças coletaremos. Recebemos Bel em nós,
as forças solares; Bel-Llin em nossas cabeças, corações e sexo. E aquilo que
recebemos intimamente, enviamos externamente.
Eis aqui por que cantar este mantra:
Belilin, Belilin, Belilin [puxamos forças solares,
para nosso íntimo],
Anfora de Salvação [nós somos a ânfora]
quisera estar junto a ti,
O materialismo não tem força junto a mim
[visto que estamos sendo penetrados pela luz solar],
Belilin, Belilin, Belilin [cantando isto
enviamos aquela energia solar para fora de nossos três centros – de nosso
Iod-Hei-Vav, a Trindade, os três cérebros].
A fim de compreendermos esta conjuração,
necessitamos entender que nossa fisicalidade resulta de cristalizações da
energia solar que vêm pelo espaço. Ao cantarmos este mantra, estamos puxando
aquela energia do espaço. Quando dizemos “espaço”, as pessoas pensam que
estamos nos referindo àquele espaço acima, no cosmos, nos céus... Não, o espaço
está por toda a parte. Quando vamos ao inferno, mesmo lá existe o espaço.
Como exemplo da ubiguidade do espaço: a
sétima sinfonia de Beethoven, sobre a qual já falei, foi dimanada do espaço.
Mas, que espaço? O espaço acima, naturalmente, que está na sétima dimensão,
onde o Logos, o Verbo, reside – que é música. Porém é barulhento. Nos dias
atuais muitas pessoas trazem aquele barulho do espaço a que chamamos Inferno. É
a isso que Mestre Huiracocha chamou trevas do fundo. Lembremos de que existem
também trevas acima, o espaço, que, no entanto, é uma luz negra que é divina, a
Mãe imanifesta.
Então, o “rock and roll”, o rap, etc, vêm do
espaço de lá, mas do espaço inferior. Do espaço superior, se meditarmos e
alcançarmos o samadhi, ouviremos bela música. Porém, a música que ouvimos
atualmente não tem sentido algum, porque vem do espaço inferior. Infelizmente,
todos vibram com aquela música uma vez que temos muito daquilo interiormente,
muito do ego.
PERGUNTAS
E RESPOSTAS
01. P. – Quando
nós estivermos enviando a energia solar, cantando o mantra Belilin, aquela é a
forma que a energia toma: uma aura, remanescente da aura do universo, que se
expande para fora e então reflui de volta ao interior, para o centro?
R. – Sim: é o modelo do infinito, conforme
explanamos, certo? Cada um de nós – em nós próprios – é uma ânfora que toma
para si e reenvia de volta. Porém, quando falamos sobre aquele tipo de
intrapenetração – a luz solar entrando e saindo – é a chamada
Cósmico-Comum-Trogo-Auto-Egocrata, a lei da nutrição recíproca de todas as
vidas cósmicas. Todas as coisas recebem e dão. Obviamente, o planeta Terra,
nele próprio, é uma ânfora. Qualquer planeta, nele próprio, é uma ânfora que
recebe e dá. Nós, física e psicologicamente, somos ânforas.
Imaginemos Mestre Jesus vindo cantar Belilin;
ele reuniria aquela energia várias vezes de muitos infinitos e a reenviaria
dele próprio, em retorno. Todas as trevas se esvairiam. Eis por que ele é um
grande Mestre. Noutras palavras: a energia que coletamos ao cantarmos Belilin
está de acordo com o nosso nível de consciência. Se cantarmos este mantra
mecanicamente não estaremos recebendo nada. É preciso colocar nossa consciência
dentro daquilo que estejamos fazendo; então nossa ânfora, nosso corpo e os três
cérebros serão preenchidos.
Nossa ânfora, o signo do infinito, tem de ser
parte do centro, o topo e a base do signo do infinito, que é também o centro da
Terra, bem como o Sol. Se observarmos a galáxia veremos que, do mesmo modo, ela
é uma ânfora ou como o Mestre a chamou: o inesgotável reservatório de todas as
possibilidades.
Então, essa é a expansão de que necessitamos.
Quando começamos a fazer isso – a expandir a nossa consciência – é quando nos
tornamos o que chamamos cristão. Ser um cristão não é meramente dizer-se: “eu
sou um cristão porque nasci dentro da cristandade.” Não. Ser um cristão é
caminhar na trilha, pois há muitos níveis de cristandade.
02. P. – Falando
sobre Sóis Centrais das galáxias é dito também que observamos buracos negros.
Existe alguma relação com isso?
R. – Os buracos negros que os cientistas
dizem ter descoberto no centro de quaisquer galáxias? Bem, vamos colocar
segundo o meu entendimento: aqueles buracos negros são o que chamamos Omeyocan.
Omeyocan está em toda parte; não unicamente no centro de uma galáxia, mas
também no centro de qualquer sistema solar e no seu próprio centro. Muito
embora seja chamado de um buraco negro, na verdade não é realmente negro, sendo
somente negro para nossa visão, devido a que nossa visão física percebe
unicamente uma faixa estreita de luz. Não enxergamos a luz ultravioleta. Vejam
que chamamos a isso ultravioleta, mas o violeta é somente escuro, porém brilha.
Eu tenho feito muitas experiências nos mundos
interiores onde aquela luz ultravioleta é para mim escura, porque eu não possuo
ainda o sentido comum necessário para penetrar dentro daquela luz. Porém, um
Paramarthasatya, como é Mestre Jesus, penetra o interior daquela luz. Para o
Mestre Jesus, aquilo que denominamos um buraco negro não é um buraco negro, mas
uma quantidade de luz concentrada. Direi que é o Caos em repouso.
03. P. – Segundo
os cientistas, 96% do universo observável é o que eles chamam “matéria escura”
ou “energia escura”. Tudo o que sabem do universo, segundo suas pessoais
medidas é cerca de 4%.
R. – Segundo as medidas de seus intelectos
que são muito subjetivas. Mas deixem-me dizer-lhes que quando desenvolvermos o
nosso sentido comum, a nossa intuição, o tipo de intelecto que então passaremos
a ter se expandirá noutro nível, sendo difícil para uma pessoa que seja um
fornicador entender aquele tipo de intelecto. Isto por que aquele tipo de
intelecto não é somente nutrido pelos cinco sentidos, conforme é o intelecto
comum que as pessoas da Terra têm, que é governado informado e nutrido pelos
cinco sentidos e observável através dos instrumentos que inventam.A intuição, o sentido comum, sobre o que
estamos aqui falando é nutrida pela medula espinhal, estando todos os demais
sentidos relacionados com a medula espinhal, o Vav.
Na medula espinhal temos as sete igrejas. Por
que o livro de Revelação chama os sete chakras da medula de as sete igrejas de
Assiah? O que é uma igreja? Existem muitas belas igrejas, templos, etc, de
diferentes religiões; se os praticantes daquelas religiões realmente praticassem
o que eles pregam, aqueles templos, sinagogas, mesquitas ou quaisquer outros
templos de quaisquer outras religiões, agregariam Cristo.
Não importa qual nome possamos dar àquela
força. Se não formos cristãos não necessitamos chamar a isto de Cristo; é
Ahura-Mazda, é Krishna, é Osiris... Os egípcios chamam o Absoluto Solar,
juntamente com a Trindade de Osiris-Ra. Ra é a luz solar. Porém, atualmente, os
ignorantes acham que os egípcios foram de tal modo tolos que devocionavam o Sol
físico. Não, eles sabiam que o Sol era o corpo físico de um daquels Sóis, do
Absoluto Solar, que chamavam de Ra.
Eis por que Osíris era “negro” e o chamavam
de o Deus Negro. Se olharmos algumas pinturas sobre Osiris veremos que ele
realmente é representado negro. Por quê? Porque aquela luz é negra aos nossos
olhos. Osiris é um Deus negro para nós, uma vez que não enxergamos aquela luz.
Bem, quando a luz desce e se desdobra em
Osiris-Isis-Aurus [Horus], vemos isto? Aurus é a luz. Osiris-isis-Horus é a
Trindade, entretanto existe outra Trindade; há muitas Trindades que estão na
Teosofia ou na Cabala, que precisamos entender: Osiris-Isis-Horus é a Trindade
de Briah, o Mundo da Criação. Acima dessa há outra Trindade e estamos mostrando
isso com a palavra Hei.
04. P. – Falando
nisto, minha pergunta – e me corrija se eu estiver errado – sobre a não
criação. Então, se temos Kether-Chokmah-Binah, pelo meu entendimento isto é
Pai-Mãe-Filho; o Ain Soph Aur é Cristo e o Ain Soph é a não manifestada Mãe, e
o Ain é...
R. – O Pai imanifestado. Ain, o Pai incriado;
Ain Soph, a incriada Mãe; e Ain Soph Aur, o incriado Filho, o terceiro Aspecto
Abstrato do Absoluto...Estabelecemos,
conforme o Mestre Samael estabeleceu que, nos autorrealizados – nós mesmos como
Cristos – quando Jesus Cristo, como um arquétipo se desenvolve completamente em
nós, então entramos no Exército da Voz, o Exército do Logos, a Palavra. Aquele
exército é formado com muitos milhões de Mestres autorrealizados, não somente
deste sistema solar, também de muitos outros sistemas solares. Eles se tornam
Um, e todos eles juntos são o Filho – o Filho do Sol.
Se aquele iniciado do Absoluto Solar, aquele
iniciado – podemos também chama-lo Barbelo, falando individualmente, embora
Barbelo seja algo expandido, que está além do infinito – cada Senhor, cada
infinito tem seu próprio Barbelo. A união dos muitos Barbelos é o Barbelo – o
Absoluto Solar – e se quiser entrar no útero da imanifestada Mãe, ele pode
fazê-lo após ter penetrado em Aur, o Aurus, Horus.
Precisamos ser um Aurus a fim de entrar na
imanifestada Isis. E da imanifestada Isis – o Ain Soph – muitos dos iniciados
se preparam a fim de entrar em Ain, a base do Pai que está além do Ain Soph.
Quantos Mestres se preparam para entrar na base do Pai, o Ain? Muito poucos.
Mas há alguns, e Mestre Jesus de Nazaré é o único exemplo que encontramos aqui.
Mestre Samael Aun Weor nos ensinou isto,
quando em vida: “Eu fiz o grande trabalho três vezes e em tempos anteriores
penetrei somente no Ain Soph. Eu quis desta vez entrar no Ain, mas dependia da
vontade de meu Deus. O único de quem tenho conhecimento de ter penetrado no
Ain, sair de lá e voltar a fim de nos ajudar, foi Mestre Aberamentho – Jesus de
Nazaré.”
Imaginemos o nível de interpenetração que
Mestre Jesus tem..., é enorme. E essa é precisamente a meta: desenvolver aquele
nível de intuição, de consciência, uma vez que não é como se somente ele fosse
capaz daquilo realizar e nós não. Somos também capazes de realizar aquilo. Ele
não começou do nível em que agora se encontra. Ele começou exatamente como
qualquer um de nós. Naturalmente que ele é um Mestre de muitos dias cósmicos
anteriores e agora se manifesta como um Paramarthasatya neste dia cósmico atual
– ele lutou para alcançar aquilo.
Claro está que temos de ser pacientes, pois
pouco a pouco podemos penetrar em todos os firmamentos. Ou, direi, na linguagem
Nahua, podermos penetrar em todos os infinitos Teuhtlampas. Esta palavra
Teuhtlampas é bonita. Demos aos muitos grupamentos de galáxias o nome
“infinito” – não existe em Inglês um nome real para isso. Mas na línguagem
Azteca eles chamam isso – o Teuhtlampas – e chamam o espaço de Omeyocan – e
assim usamos estas palavras visto não exstir nada parecido em Inglês. Inglês é
somente para Ing-Land, Hyperborea – a terra do Sol.
05. P. – O
Embrião Aurus se desenvolve no Aurus?
R. – Sim. O Embrião Aurus é Aurus nele
próprio, envolto com corpos solares e sem ego.
06. P. – Então
o verdadeiro Aurus é...?
R. – O Embrião Áurico é a completude de todo
o trabalho. Como um Aurus, entramos em Ain Soph Aurus, o Ain Soph Aur.
O7. – Poderia
nos explicar do primeiro slide, extraído de Pistis Sophia, onde é mencionado
que somente um elemento é trazido do Barbelo e outros são do tesouro da Luz?
R. – Bem, o primeiro slide diz: “E Jesus –
que é Aberamentho – disse aos seus discípulos: “Amém, Eu vos digo: Eu nadatrouxe a este mundo quando cheguei, salvo
este fogo, esta água, este vinho e este sangue. Trouxe a água e o fogo da
região da Luz; e trouxe o vinho e o sangue da região de Barbelo.”O fogo é o Barbelo. O tesouro de Luz é
Barbelo.
Estas são diferentes denominações para a
mesma coisa, pois o que é o Tesouro da Luz? É o Barbelo. Ele o denomina com
diferentes formas a fim de nos fazer entender.... O que é o tesouro da Luz? É o
Absoluto Solar. Onde está o Tesouro da Luz, fisicamente em nós? Onde está o
Absoluto Solar, Barbelo, noutras palavras, em nós? Onde em nós podemos extrair
a Luz? Dos órgãos sexuais, da genitália. É ali onde encontramos em nós a região
de Barbelo. Se ejacularmos a energia solar, a energia sexual, permaneceremos
nas trevas. Mas se nós a transmutarmos faremos aquela permuta e obviamente a
luz solar brilhará em nós, uma vez que Barbelo estará conosco nos diferentes níveis...,
segundo nossos níveis de iniciações.
Aquele que fornica torna-se Bel-zebud.
Existem muitos Anjos decaídos, cujos nomes contêm a palavra Bel. Bel-iaL. Mas
não significam que aqueles nomes sejam negativos. Não. São nomes daquelas
Mônadas; entretanto o Bodhisattva caiu, infelizmente. Eis por que quando
estudamos aqueles nomes precisamos entender que existem muitos Anjos decaídos,
que têm Bel no início de seus nomes. Porém, lembremo-nos de que Jesus nasceu em
Beth-Lehem, Bel-en, sendo filho de Bel. Daí que há muitas maneiras para
entendermos isso.
O8. P. – Quando
você diz a palavra Bethlehem, vem-me a Oração do Senhor: “O pão nosso de cada
dia nos dai hoje.”
R. – Aquele pão de cada dia da oração do
Senhor, não é o pão que comemos fisicamente. Significa que Bel é a luz:
“dai-nos esta luz que nos é o nosso pão de cada dia em nossa meditação.”
“Dai-nos hoje, aquele Bel, o pão.”
Sempre que nos alimentamos com aquele pão,
simbolizado no ritual da Eucaristia, recebemos interiormente a luz solar pela
boca. Alimentamo-nos com a luz solar de muitos modos. Porém, o ritual da
Eucaristia quando celebrado por alguém que está verdadeiramente seguindo
Barbelo é muito poderoso. Depende do sacerdote.
09. P. – Seth
tem dois significados diferentes?
R. – Bem, Seth é a luz negra. Seth é o irmão
de Osiris e segundo a mitologia egípcia, Seth matou Osiris, que é a luz solar.
Se entendermos o significado de Seth desse modo, compreenderemos como ele o
matou e o cortou em muitos pedaços; porque ele queria ser o rei daquele
reinado. Assim, ele cortou Osiris em 13 pedaços e os espalhou no Nilo.
Isis, então, juntou todos aqueles pedaços a
fim de ressucitar Osiris, com ajuda de Horus. Ela coletou 12 pedaços, mas houve
uma parte que eles não conseguiram achar; a 13ª. E qual seria a 13ª parte de
Osiris que não conseguiram achar? A genitália, porque todas as coisas
luxuriosas já estavam mortas dentro dele. Ele ressuscitou na Luz. Na mitologia
egípcia, Seth tem dois significados: um positivo e outro negativo, dependendo do
ângulo pelo qual estudamos estas coisas.
Bem, na Bíblia, Seth é similar a Jesus
Cristo, naquele modo. Porém, falando disso sob a perspectiva egípcia temos
outro significado.
Muito obrigado.
POR UM
INSTRUTOR GNÓSTICO
////////////////////////////
Sobre o
autor - Instrutor Gnóstico
Os instrutores que desenvolvem as palestras e
os cursos são voluntários com larga variedade de conhecimentos. Cada um deles
têm anos de experiência, ensinando e trabalhando com práticas e exercícios que
despertam a consciência. Uma vez que os objetivos do dharma, yoga ou gnose
sejam seguir o Ser Interior, focar na divindade e não em personalidades
terrestres, as palestras permanecem anônimas e não se difundem seus nomes,
rostos ou informações pessoais. Eles não possuem títulos ou identidades
espirituais; não aceitam seguidores e vivem suas vidas anonimamente, como
qualquer outra pessoa na sociedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário