SOBRE A
CRIAÇÃO DAS PRIMEIRAS RAÇAS HUMANAS
[Estudo Baseado em "A Doutrina Secreta" de H.P.Blavatsky]Por Ligia Cabus
Eles se desprenderam de suas
"Sombras" ou Corpos Astrais - se é que se pode dizer que um ser tão
etéreo como um "Espírito Lunar" possui um Corpo Astral, além de outro
quase intangível. (... ) os antecessores exalaram o primeiro homem, como (...)
Brahma exalou os Suras, ou Deuses, quando se converteram em Asuras (de Asu,
sopro). E em um terceiro comentário [dos Livros de Dzyan] se diz que eles, os
Homens recém-criados, eram as "Sombras das Sombras". (...) o primeiro
grupo humano emanou da própria essência de Seres superiores semidivinos. (p.
100/101)
OS
VÁRIOS PLANOS DA EVOLUÇÃO DO HOMEM
(...) o homem não foi "criado" como
o ser completo que hoje é, por mais imperfeito que ainda esteja.
Houve uma evolução espiritual, uma evolução
psíquica [perceptiva], uma evolução intelectual [capacidade de raciocínio] e
uma evolução animal, do mais elevado ao mais inferior, assim como um
desenvolvimento físico - do simples e homogêneo ao composto e heterogêneo, sem
que isto, porém, haja de todo ocorrido segundo as linhas traçadas pelos
evolucionistas modernos. (p. 101/102)
SOBRE
OS PROGENITORES DO HOMEM
Tendo projetado suas Sombras e formado os
homens com um elemento [o éter], os Progenitores remontaram ao Mâha Loka, de
onde descem periodicamente, quando o Mundo é renovado, para dar nascimento a
novos homens. (p. 106)
AS
RAÇAS-HUMANIDADES NA TRADIÇÃO DE DIFERENTES POVOS
Em todas as antigas Cosmogonias se mencionam
humanidades diferentes da atual. Platão fala, no Fedro, de uma raça de homens
"alados".
Aristófanes, no Banquete de Platão, refere-se
a uma raça andrógina de corpo arredondado. No Pimandro todo o reino animal
possui dois sexos. (...)
No antigo documento quíchua [povos
pré-colombianos] Popol Vuh, publicado pelo falecido abade Brasseur de
Bourbourg, os primeiros homens são descritos como uma raça "cujo campo
visual era ilimitado e que tinha imediato conhecimento de todas as coisas (...)
Nas lendas norueguesas (...) os Ases criam a
Terra, os mares, o céu e as nuvens, todo o mundo visível, com os restos do
gigante decapitado Ymir; mas não criam o homem, criam apenas sua forma (...) É
Odin quem lhes confere vida e alma, depois que Lodur lhe deu o sangue e os
ossos, e é finalmente Hönir quem lhe proporciona o intelecto (Manas) e os
sentidos conscientes. (p. 110/111)
A
PRIMEIRA RAÇA
COMENTÁRIO: A primeira Raça teria surgido há
1 trilhão, 664 milhões, 500 mil e 987 anos terrenos atrás, de acordo com a
Cronologia dos Brâmanes. Esta teoria ou hipótese sugere que a origem dos seres
humanos neste planeta é contemporânea ao surgimento da Terra no Cosmos. (p. 82)
(...) o homem primitivo. Quando apareceu, era
somente um Bhûta sem entendimento, ou um "fantasma" (...) a palavra
[Bhûta] significa hoje, na Índia, "espectros", fantasmas mentais,
algo formado de essência atenuada, não composta e, em sentido específico, o
Duplo astral de todo homem ou animal. Neste caso, esses homens primitivos são
os Duplos dos primeiros Dhyânis etéreos ou Pitris. (p.116)
Os homens da Primeira Raça foram, pois,
simplesmente as Imagens, os Duplos Astrais de seus Pais, que eram os
vanguardeiros ou as Entidades mais avançadas da esfera anterior (...) cujo
cascão, hoje, é a Lua.
Este cascão é, porém, todo potencial, visto
que a Lua, tendo engendrado a Terra, seu fantasma [Terra como
"fantasma" projetado pela Lua], e atraída por uma afinidade
magnética, tratou de formar os primeiros habitantes do nosso Globo, os monstro pré-humanos.
(p. 131)
COMENTÁRIO: Os teósofos creem que a Lua é
mais antiga que a Terra. A Lua, seria um astro pertencente a uma outra
"Cadeia Planetária", paralela à Cadeia Planetária à qual pertence a
Terra. A Lua seria antes um planeta hoje morto cuja "alma" reencarnou
na Terra, a nova morada que a Lua moribunda "engendrou" para abrigar
a vida que nela residia e que se via despejada pelo desgaste do
"veículo" físico que ocupava, justamente, a esfera hoje, por nós,
chamada Lunar.
REPRODUÇÃO
A Segunda Raça foi produzida por brotamento e
expansão, a Assexual procedente da Sem-Sexo. Assim, ó Lanu! Foi produzida a
Segunda Raça. (...)
Os Chhâyas (...) deram origem à Segunda Raça
de modo inconsciente, como o fazem certas plantas, ou talvez como a ameba, só
que uma escala mais etérea ... (p. 132)
Será de maior contestação, por parte das
autoridades científicas, a existência desta Raça Assexual, a Segunda,
constituída pelos Pais dos chamados "Nascidos do Suor"; e mais ainda,
talvez, a Terceira Raça, a dos Andróginos "Nascidos do Ôvo". (...)
EVOLUÇÃO
A antiga Raça ou Raça Primitiva, fundiu-se
com a Segunda Raça e ambas se tornaram uma só. Trata-se do misterioso processo
de transformação e evolução da humanidade.
O material das primeiras Formas - nebuloso,
etéreo e negativo - foi atraído pelas Formas da Segunda Raça e por elas
absorvido, tornando-se deste modo o seu complemento. (...) sendo a Primeira
Raça constituída tão-somente de Sombras Astrais dos Progenitores Criadores, e
não tendo (...) corpos astrais e físicos próprios, a Raça nunca morreu. Seus
"Homens" dissolveram-se gradualmente e foram absorvidos pelos corpos
de sua progênie, os "Nascidos do Suor", que eram mais densos que os
deles [mais densos que os corpos de seus pais].
A antiga forma se desvaneceu; foi absorvida
pela nova Forma, desaparecendo nela. Não havia morte naqueles dias (...) o
material primitivo ou paterno era utilizado para a formação do novo ser, a fim
de constituir o Corpo e até mesmo os Princípios ou Corpos internos, ou
inferiores, da progênie. (p. 137)
COMENTÁRIO: A evolução teosófica difere da
evolução biológica convencional porque considera diferentes qualidades de
matéria como constituintes da criatura humana. Essa diferentes qualidades de
matéria distinguem-se entre si pelos graus de sutileza que se definem em função
das densidades (maiores e menores).
Quanto mais densa a substância constituinte,
mais se presta à diferenciação funcional (organismo, órgãos) do organismo
complexo.
Os teósofos reconhecem sete diferentes
estruturas no homem entre físicas e metafísicas: são 3 corpos sutis e 4 corpos
densos, incluindo o organismo denso e palpável que mais se destaca para a
percepção consciente.
A Primeira Raça possuía apenas o mais simples
e indiferenciado destes corpos: o corpo etéreo, perfeito para a existência em
planos elevados de consciência, mais inoperante intelectualmente e
mecanicamente no plano material que é vivenciado no plano cósmico de
consciência onde se localiza o Planeta Terra.
Tendo a Primeira Raça criado a Segunda por
"brotamento" (...) a Segunda Raça deu nascimento à Terceira (...)
COMENTÁRIO: A Teosofia ensina ainda que,
seguindo o princípio setenário, de uma natureza que obedece a ciclos regidos
por uma freqüência baseada em períodos de sete intervalos, também as raças são
subdivididas. Cada Raça compreende 7 SUBRAÇAS.
HERMAFRODITAS
Os hermafroditas humanos são um fato da
Natureza bastante conhecido dos antigos, e constituem uma das maiores
perplexidades de Darwin. (p. 133)
ASSEXUADOS
E ANDRÓGINOS: A SEPARAÇÃO DOS SEXOS
Enquanto as primeiras sub-raças da Terceira
Humanidade procriavam suas espécies por uma exsudação de suco ou fluido vital,
cujas gotas, congelando-se, formavam uma bola ovóide, digamos mesmo um ovo, que
servia como veículo exterior para o feto ou criatura ali gerada, o método de
procriação das sub-raças posteriores mudou, pelo menos em seus resultados.
As crianças das primeiras sub-raças eram
inteiramente sem sexo - mas as duas sub-raças subsequentes vieram ao mundo,
andróginas. A separação dos sexos deu-se na Terceira Raça.
De assexual que era a princípio, a Humanidade
passou a ser hermafrodita ou bissexual, e finalmente o Ovo humano começou a dar
nascimento, de modo gradual e quase imperceptível em seu processo evolutivo,
primeiramente a seres nos quais predominava um dos dois sexos, e por último a
homens e mulheres diferenciados. (p. 148)
COMENTÁRIO: A separação dos sexos teria
ocorrido há 300 milhões de anos (BLAVATSKY, p. 165), ou seja, ainda quando a
estrutura física etérea predominava sobre a estrutura física mais densa.
MEIO
AMBIENTE ARQUEOLÓGICO
Porque não existiam então, para o Homem
Primitivo etéreo dos Ensinamentos Ocultos, as dificuldades geológicas e físicas
que hoje se oporiam à teoria.
Toda a solução da controvérsia entre a
ciência profana e a ciência esotérica gira em torno da crença e da prova da
existência de um Corpo Astral dentro do corpo físico. (...)
Os ocultistas (...) sustentam que mesmo
durante os períodos em que o calor devia ser intolerável, inclusive em ambos os
Polos, com sucessivos dilúvios, levantamentos de vales e frequentes
transposições das grandes águas e dos mares, nenhuma dessas circunstâncias
podia constituir obstáculo à vida e à organização humanas (...)
Nem as condições heterogêneas do ambiente,
cheio de gases deletérios, nem os perigos de uma crosta mal consolidada podiam
impedir o aparecimento da Primeira e da Segunda Raça da Humanidade, até mesmo
durante o período carbonífero ou siluriano. (p. 165/166)
(...) as condições necessárias à existência
da Primeira Raça Humana não exigiam a presença de elementos, fossem simples ou
compostos. (...)
A
entidade espiritual e etérea, que vivia nos espaços desconhecidos da Terra,
antes que o primeiro "ponto gelatinoso" sideral se houvesse
desenvolvido no Oceano da Matéria Cósmica informe - bilhões ou trilhões de anos
antes que o nosso ponto globular no infinito, a que chamamos Terra, principiasse
a existir e a gerar Moneras em suas gotas de água, denominadas oceanos - essa
entidade, dizíamos, não necessitava de elementos.
O "Manu de ossos brandos" podia
perfeitamente passar sem fosfato de cálcio, porque não tinha ossos ... (p. 176)
Lá para o fim da 4ª sub-raça da Terceira
Raça, cessou a faculdade que tinha o menino de caminhar assim que saía de sua
casca, e já nos últimos tempos 5ª sub-raça principiou a humanidade a nascer em
condições iguais às de nossas gerações históricas e por idêntico processo. Isso
exigiu, naturalmente, milhões de anos. (p. 216)
A Queda do homem na geração ocorreu durante a
primeira parte da era que a Ciência denomina Mesozoica, ou era dos répteis ...
(p. 222)
EVOLUÇÃO
MENTAL
A Primeira Raça, os "Nascidos por Si
Mesmos", eram as Sombras Astrais de seus Progenitores. O Corpo era
desprovido de todo entendimento [mente, inteligência, vontade]. O ser Interno
[ou Eu Superior ou Mônada], conquanto estivesse dentro da forma terrestre, não
tinha relação com ela.
O Manas, ainda não estava presente. Da
Primeira Raça emanou a Segunda, a dos "Nascidos do Suor" e "Sem
Ossos". Esta é a Segunda Raça-Raiz, dotada pelos Preservadores (Râkshasas)
e pelos Deuses que se encarnam [Asuras e Kumaras] com a débil Chispa primitiva
[o germe da inteligência].
A Terceira Raça-Raiz, a dos Andróginos (...)
são Cascões até que o último (ramo ou sub-raça) é "habitado" [isto é,
animado] pelos Dhyânis. (p. 181)
MONSTROS E TRANSIÇÕES ENTRE RAÇAS
Durante o período inicial da Quarta Evolução
[4ª sub-raça] do homem [época da 3ª Raça], o reino humano ramificou-se em
várias direções diferentes.
A forma exterior de seus primeiros exemplares
não era uniforme, pois os veículos [as cascas externas ovoides, nas quais se
processava a gestação do futuro homem plenamente físico], antes de se
endurecerem, foram, com frequência, corrompidas por enormes animais, de espécie
hoje desconhecidas (...)
Daí surgiram raças intermediárias de
monstros, meio-homens, meio-animais. Mas, porque representavam falhas, não lhes
foi permitido respirar e viver por muito tempo (...) mais tarde, depois de se
terem gradualmente equilibrado, as espécies animais e as raças humanas se
separaram, e não voltaram a unir-se umas com as outras. Deixando de criar, o
homem passou a engendrar.
Mas não só engendrou homens, como também
animais, naqueles remotos tempos. (...) Ainda em épocas posteriores havia
homens animais de rosto vermelho e de rosto azul. (...)
Homens de pele trigueira e cabelos vermelhos,
que andavam de quatro patas e se endireitavam [punham-se de pé e voltavam a
cair sobre as mãos], que falavam como seus antepassados, e corriam sobre as
mãos como seus gigantescos antepassados fêmeas. (BLAVATSKY Apud DZYAN, p.
210/211)
(...) existiram raças de seres diferentes das
nossas, em períodos geológicos remotíssimos; raças de Homens etéreos com forma,
mas sem substância sólida, que sucederam a Homens incorpóreos; gigantes que
precederam aos pigmeus que nós somos ... (p. 212)
ESTÁGIOS
EXISTENCIAIS
Havendo estado em todas chamadas sete
"criações", representadas alegoricamente pelas sete mudanças
evolutivas (...) o HOMEM está presente na Terra desde o começo da Ronda atual.
Depois de passar por todos os reinos da natureza nas três Rondas precedentes,
sua constituição física - adaptada às condições térmicas daquelas primitivas
épocas - estava apta para receber o divino Peregrino na aurora da vida humana,
isto é, há 18 milhões de anos. Só no meado da Terceira Raça-Raiz foi o homem dotado
de Manas. (...) embora os animais inferiores, desde a ameba ao homem, tivessem
recebido suas Mônadas, que encerram todas as qualidades superiores
potencialmente, estas qualidades têm que permanecer latentes até que o animal
alcance a forma humana, antes de cuja fase o Manas (Mente) não se desenvolve.
Nos animais, todos os princípios se acham paralisados e num estado comparável
ao do feto, excetuando-se o segundo (princípio Vital), o terceiro (princípio
Astral) e os rudimentos do quarto, Kâma, que é o desejo, o instinto, cuja
intensidade e desenvolvimento variam com as espécies. (p. 272/273)
(...) os ocultistas (...) creem que a
involução espiritual e psíquica segue linha paralela à evolução física - ou
seja, que os sentidos internos, inatos nas primeiras raças humanas, se
atrofiaram com o desenvolvimento das raças e dos sentidos externos ... (p. 312)
MACACOS
Para estudar a origem dos antropoides,
devemos analisar a parada brusca da evolução de certas sub-raças e seu forçado
e violento desvio para uma linha puramente animal, por via de cruzamentos
artificiais, em tudo análogos aos processos de hibridação que hoje aprendemos a
utilizar nos reinos animal e vegetal.
Nesses monstros cobertos de pelo vermelho,
frutos de relações anti-naturais entre homens e animais, não encarnaram os
"Senhores da Sabedoria" (...)
Assim, uma longa série de transformações
devidas a cruzamentos contra a Natureza (...) deu como resultado, com o passar
do tempo, o aparecimento de espécimes inferiores da humanidade; e estes, por
ulterior bestialidade e como consequência de seus primeiros esforços animais de
reprodução, engendraram uma espécie que, desenvolvendo-se, passou a ser
representada, muitos séculos depois, pelos símios mamíferos. (p. 219)
Quando a Terceira Raça se separou e caiu no
pecado, procriando homens-animais, estes (os animais) se tornaram ferozes, e os
homens e eles se destruíram mutuamente. Até então não havia pecado, nenhuma
vida se destruía. (BLAVATSKY Apud DZYAN, P. 219)
O macaco que conhecemos não é produto natural
da evolução, mas um acidente, resultado de cruzamento entre um ser ou forma
animal e o homem (...) foi o animal mudo que inaugurou a união sexual, pois foi
o primeiro que se separou em macho e fêmea. (...) Ora, não estava no plano da
Natureza que o homem seguisse esse exemplo bestial. (p. 180)
COMENTÁRIO: Parece pouco provável que algo
ocorra à parte dos "planos da Natureza." A observação da autora deixa
transparecer um certo preconceito enraizado por milênios de cultura
antropomórfica.
LILITH
E A ORIGEM DOS MACACOS
Os símios apareceram milhões de anos após o
ser humano dotado de palavra (...) os Egos dos macacos são entidades obrigadas
pelo Carma a encarnar em formas animais, resultantes da bestialidade dos
últimos homens da Terceira Raça e do começo da Quarta. (...)
As numerosas tradições a respeito de Sátiros
não são fábulas, mas recordam uma raça extinta de homens-animais.
As "Evas" animais foram seus
antepassados maternos, e o "Adões" humanos os paternos.; daí proveio
a alegoria cabalística de Lilith ou Lilatu.
A primeira esposa de Adão, descrita no Talmud
como uma mulher "encantadora", "de cabelos longos e
ondulados", isto é, uma fêmea animal peluda de uma espécie hoje
desconhecida - mas, em todo caso, uma fêmea animal que, nas alegorias
cabalísticas e talmúdicas, é considerada um reflexo feminino de Samael,
Samael-Lilith, o homem-animal unido, um ser que, no Zohar tem o nome de Hayo
Bishat, a Besta ou Besta Má.
Foi essa união contrária à Natureza que deu
origem aos macacos atuais. (...) Eis aí como a Ciência Oculta explica a
ausência de todo elo [elo como o concebe a evolução darwinista] entre o macaco
e o homem, mostrando que é o primeiro que descende do segundo. (p. 180/181)
ATLANTES
As primeiras Raças Humanas com princípios
físicos terrenos desenvolvidos e a primeira a praticar a reprodução sexuada
foram os Lemurianos (6ª e 7ª sub-raças da 3ª Raça-Raiz) e os primeiros Atlantes
(4ª Raça-Raiz).
Estritamente falando, não é senão a partir das
raças atlantes gigantescas que se pode fazer referência ao homem, pois só a
Quarta Raça foi a primeira espécie humana completa, sem embargo de possuir uma
estatura muito maior que a nossa, de hoje. (...) Só depois da chamada QUEDA é
que as Raças entraram a desenvolver rapidamente a forma humana. (p. 245/246)
Os primeiros Lêmuro-Atlantes são acusados de
haver tomado como esposas mulheres de uma raça inferior, ou seja, a raça dos
homens até então desprovidos de mente. Todas as escrituras antigas trazem a
mesma lenda ... (p. 300) a Doutrina Secreta os acusa [os Lêmuro-Atlantes] (...)
de haverem cometido o abominável crime de procriar com "animais",
dando assim ao mundo uma espécie verdadeiramente pitecóide, hoje extinta. (p.
303)
Os Lêmuro-Atlantes não tinham necessidade de
descobrir e fixar na memória o que o princípio animador sabia no momento da
encarnação.
Só o tempo e o adensamento progressivo da
Matéria, de que se havia revestido os princípios, puderam, o primeiro,
enfraquecer a memória dos conhecimentos pré-natais e, o segundo, entorpecer e
até extinguir neles todo o fulgor da centelha espiritual e divina.
Em consequência (...) caíram vítimas de suas
naturezas animais e procriaram "monstros", isto é, homens de uma
variedade diferente.(...)Tinham forma humana, mas com as extremidades
inferiores da cintura para baixo, cobertas de pêlos. Talvez a raça dos sátiros.
(p. 303)
LEMURIANOS
Os Lemurianos pertencem à 6ª e à 7ª sub-raças
da 3ª Raça-Raiz. Os Atlantes representam a 4ª Raça-Raiz. Ambos os tipos
coexistiram, misturaram-se, conviveram e ocuparam territórios próprios: a
Lemúria e a Atlântida, blocos continentais hoje desaparecidos.
Os Lêmuro-Atlantes construíram cidades
colossais; talhavam suas próprias imagens em tamanho natural e as adoravam.
Cultivaram as Artes e as Ciências, conheceram a Astronomia, a Arquitetura e as
Matemáticas.
Os Lemurianos das duas últimas sub-raças
foram precursores da civilização Lêmuro-Atlante. Foram eles que fundaram a vida
coletiva nas primeiras cidades, rochosas, erigidas com pedra e lava.
(BLAVATSKY, p. 134/135/136)
MONSTROS
E FÁBULAS
Então, a Terceira e a Quarta (Raças)
cresceram em orgulho: "Somos os reis, somos os deuses. Tomaram esposas de
aparência formosa. Esposas escolhidas entre os sem mente, os de cabeça
estreita. Procriaram monstros, demônios perversos, machos e fêmeas, e também
Khados (Dâkinis), de mente limitada. Edificaram templos para o corpo humano.
Adoraram o varão e a fêmea. Então o Terceiro Olho deixou de
funcionar.(BLAVATSKY Apud DZYAN, p 289)
Tais foram os primeiros homens
verdadeiramente físicos (...) A reminiscência desta Terceira Raça e dos Gigantescos
Atlantes transmitiu-se de raça em raça e de geração em geração até a época de
Moisés, e encontrou forma objetiva nos gigantes antediluvianos, esses terríveis
feiticeiros e magos sobre os quais a Igreja Romana conservou lendas tão vívidas
e ao mesmo tempo tão desfiguradas. (p. 289)
Hércules e Anteu, Gregorio di Ferrari, 1690
Duas figuras mitológicas: dois
gigantes. Hércules levanta do solo o gigante Anteu que, segundo a lenda,
recebia suas forças diretamente de Gaia, a Terra, pelos pés. Hércules, erguendo
o Gigante no ar, venceu a luta titânica.
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Abaixo: o Ciclope Polifemo, na concepção do simbolista francês Odilon Redon, observa sua amada, Galatéia, que jamais lhe pertenceu. Fonte das Ilustrações: ARTCYCLOPÉDIA
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Abaixo: o Ciclope Polifemo, na concepção do simbolista francês Odilon Redon, observa sua amada, Galatéia, que jamais lhe pertenceu. Fonte das Ilustrações: ARTCYCLOPÉDIA
GIGANTES
Os Ciclopes (The Cyclopes) Odilon Redon, 1914
Os Ciclopes (The Cyclopes) Odilon Redon, 1914
Porque, em verdade existiram Gigantes (...)
na ordem da criação, encontramos testemunhos que atestam a existência, na
flora, das mesmas dimensões proporcionais, variando pari passu com as da fauna.
(...) A série evolutiva do mundo animal prova que o mesmo se passou nas raças
humanas. (p. 294)
Tertuliano (...) certificou que havia, no seu
tempo, um certo número de de gigantes em Cartago (...) jornais de 1858 (...)
mencionam o achado de um "sarcófago de gigante" no sítio ocupado por
aquela cidade. (...) Filóstrato (...) fala de um esqueleto gigante de 22
côvados, visto por ele próprio no promontório de Sigeu. (p. 196)
Era crença de toda a antiguidade, pagã e
cristã, que a humanidade primitiva foi uma raça de Gigantes.
Algumas escavações feitas na América (em
terraços e cavernas) puseram a descoberto, em casos isolados, grupos de
esqueletos com nove e doze pés de altura. Tais esqueletos pertencem a tribos
dos primeiros tempos da Quinta Raça [a atual] e cuja estrutura degenerou para a
média atual de cinco a seis pés. Podemos admitir sem dificuldade que os Titãs e
os Ciclopes das idades primitivas eram realmente da Quarta Raça (a Atlante) ...
Ciclopes reais (...) eram mortais dotados de "três olhos". (p. 311)
CICLOPES
(...) as ruínas ciclópicas (assim chamadas
até hoje) são uma prova da existência dos Ciclopes, aquela raça de gigantes
(...) a Quarta Raça Primitiva (...) podia possuir três olhos, sem que o
terceiro olho fosse necessariamente no meio da testa ... (p. 312)
O
TERCEIRO OLHO
Naqueles remotos tempos de machos-fêmeas
(hermafroditas), havia criaturas humanas de quatro braços, uma só cabeça mas
três olhos. Podiam ver pela frente e por detrás.
Um Kalpa mais tarde, após a separação dos
sexos, tendo os homens caído na matéria, tiveram sua vista espiritual
enfraquecida, e o Terceiro Olho passou pouco a pouco a perder o seu poder (...)
Quando a Terceira Raça atingiu o ponto médio
de sua idade, a Visão Interna teve que ser despertada e adquirida por meio de
estimulantes artificiais, cujo processo, os sábios antigos conheciam (...)
Por sua vez, o Terceiro Olho, petrificando-se
gradualmente, não tardou a desaparecer. Os dois rostos converteram-se em um
único rosto, e o olho sumiu-se profundamente na cabeça, achando-se agora
enterrado sob os cabelos.
Durante os instantes de atividade do Homem
Interno (durante o êxtase e a visão espiritual) o olho (o Terceiro Olho) infla
e se dilata (...) O Lanu sem mácula [o Discípulo, o Chela] não deve temer
nenhum perigo; o que não se mantém em estado de pureza [que não é casto] não
receberá ajuda do Olho de Deva. (p. 312/313)
Esta expressão "petrificando-se,
empregada no lugar de "ossificando-se", é curiosa. O "olho
posterior", que, naturalmente outra coisa não é senão a chamada Glândula
Pineal, a pequena massa, semelhante a uma ervilha, de matéria cinzenta que
adere à parte posterior do terceiro ventrículo do cérebro. Quase sempre se diz
que contém "concreções minerais e areia", e "nada mais".
(p. 312, NOTA)
O "Olho de Deva" não existe mais
para a maioria da humanidade. O Terceiro Olho está morto e já não atua, mas
deixou atrás de si um testemunho de sua existência. Esse testemunho é a
GLÂNDULA PINEAL. Quanto aos homens de "quatro braços", são os que
serviram de protótipos para os deuses hindus de quatro braços... (p. 313)
O desenvolvimento do olho humano confirma a
antropologia oculta (...) O olho do embrião humano cresce de dentro para fora -
saindo do cérebro, em vez de ser parte da pele, como nos insetos e no molusco
chamado choco. (p. 313)
O Professor Lankester (...) sugere a curiosa
teoria de que o "nosso" primeiro antecessor vertebrado foi um ser
transparente, no qual, por isso, pouca importância tinha a localização do olho!
Ensina-se, deste modo, que o homem realmente foi, em certa época, um ser
transparente... (p. 313)
FONTES:
A
Doutrina Secreta, v. III
De H.
P. Blavatsky
São
Paulo: Ed Pensamento
ESTUDO
DO LIVRO por Lygia Cabus
T R E C
H O S & C O M E N T Á R I O S
ESTUDO:
ANTROPOGÊNESE
.
SOFÁ DA
SALA – Revista Ocultista
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br
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