O processo evolucionário
das raças detém elementos bem mais criteriosos e elaborados pelas Hierarquias
Criadoras do que supõem os estudiosos da antropologia em suas pesquisas materialistas.
As raças até agora evolucionadas, a lemuriana e a atlante - e a ariana em
avanço - conduzem a um contexto muito mais profundo, sequer suspeitado pela
ciência moderna. O surgimento das raças não foi casual, nem espontâneo, nem
pretensamente acontecido pela miscigenação étnica acidental ao longo das
peregrinações do homem como afirmam historiadores e autoridades acadêmicas da
área. A verdade é bem outra conforme têm conhecimento os estudiosos do
ocultismo e como estamos resumidamente procurando mostrar.
Baseados nas falsas proposições de que não existem outros
elementos comprobatórios de uma cronologia segura e confiável a fim de que a
história do homem seja recontada senão somente a partir de antigos achados da
arqueologia, pelas montagens antropológicas e por exames de velhos documentos
selecionados, e partindo das premissas teóricas da evolução natural das
espécies, concebidas por Charles Darwin, o materialismo vem reafirmando a
inexistência de Deus, da alma, dos espíritos e negando causas e efeitos de leis
naturais inferentes nos destinos da vida humana. O formalismo acadêmico por
séculos vem enxertando os anais históricos com resenhas anotadas por
especialistas e deferidas por institutos incumbidos em reunir elementos
testemunhais concretos para oficializá-los, segundo regras que não podem ser
transgredidas. Há documentos cujos textos-padrão são imutáveis, estando
paralisados no tempo. Entretanto, há grande quantidade de fatos verídicos que
foram sufocados, intencionalmente não compilados e de provas não consideradas.
Além deste controle restritivo, houve no passado farta documentação perdida
para sempre, destruída com as bibliotecas da antiguidade pelos vândalos
conquistadores que hoje, provavelmente, ajudaria na montagem mais próxima dos
fatos, ou na pior das hipóteses seria também desprezada e subjugada segundo os
interesses, porém existiria para futuras considerações.
Felizmente, passando por cima daquela visão míope e
caótica, fatos antigos vêm sendo aos poucos divulgados mediante novas coletâneas
de provas da própria arqueologia oficial ou paralela e pela apresentação de
elementos documentais rescaldados dos mais diversos tipos de achados, que
tiveram suas linhas descritivas remontadas. Entretanto, de novo levantam-se
barreiras e estabelecem-se fortes correntes de governos mundiais que pretendem
outra vez sufocar essas provas emergentes que sacudiriam os antigos fatos
cuidadosamente elencados, que, uma vez oficialmente reconhecidos, dariam outros
rumos à história universal. Grande parte dessas omissões se relaciona a
elementos agora constatados em todo o mundo sobre naves alienígenas, ou, por
recentes descobertas através do super telescópio Hubble e por outros potentes
telescópios, comprovando a presença extraterrestre em civilizações diversas
desde tempos muitíssimo recuados. Essa moderna e avançada tecnologia, apesar de
elaborada por cientistas desejosos de confirmar verdades concretas, acaba por
armazenar inúmeras outras evidências e levantar incógnitas, diferentemente do
que suspeitavam encontrar, mas ainda mantidas sob a cautelosa e incomunicável
guarda de nossa milenar história.
Há reconhecidas manobras para manter a história
como está, pois se algumas importantes verdades amordaçadas através dos
séculos, bem como todo o aparato montado pelas fábulas darwinistas fossem
desmascarados de maneira inequívoca, haveria de imediato um prejuízo enorme ao
edifício do monopólio materialista fortemente blindado nas suas insuspeitadas
bases. No entanto, nada se guarda indefinidamente sem que um dia não venha a
público. E com inusitada velocidade o mundo virtual e o real têm visto, ouvido
e lido surpreendentes revelações acompanhadas de imagens comprobatórias da
revolução que a tecnologia tem provocado sobre os fatos históricos e
científicos até então aceitos.
E por que existem tantas raças humanas e povos
continuam a existir com tantas diversidades étnicas? Sob a visão ocultista há o
desenvolvimento de um programa planejado em minúcias onde se inserem e fazem
parte Hierarquias do sistema solar. As raças até agora esotericamente
catalogadas seguem um cronograma original para o planeta Terra, para a cadeia a
que o planeta pertence intrarelacionada com outras nove cadeias inexploradas
pela Astronáutica; logo para nossos homens de ciência, inexistentes. Se há na
Terra outros povos, outras humanidades e grupamentos anômalos cujas obscuras
origens a antropologia biológica ou a antropogênese não conseguem amparar em
seus catálogos, alguns deles efetivamente nunca fizeram parte do Grande Plano
da Criação emanado da Inteligência do Logos Solar e de Seus Ministros Supremos.
Mesmo as subraças lêmures e as duas primeiras do período atlante não deixaram
elucidativa memória de suas epigêneses senão uns poucos e diluídos rastros nas
subraças de sangue e genes mais poderosos, agora também em processos de
extinção.
Há registros nas mais variadas formas e tipos de um
passado muito distante; há inscrições em pedras, murais, pergaminhos, papiros,
cavernas, templos, pirâmides, obeliscos, estátuas e noutros veículos que nos
fazem recuar no tempo, imaginar e buscar na intuição como teriam sido as
nuances das ondas migratórias de povos e seus fenecimentos. Mas esses mesmos
registros também demonstram a presença de deuses bons e maus vindo das estrelas
e entrando nas filhas dos homens, portanto criando novos tipos étnico-raciais.
Os povos da Suméria foram pródigos na memória
pós-civilização; as mais de 24.000 tabuinhas de argila encontradas por
arqueólogos em Nínive, guardadas na biblioteca do rei Assurbanipal, e outras
50.000 encontradas na cidade de Nipur, ao sul de Bagdá, somando-se a uma biblioteca
na mesma Nipur contando 20.000 volumes sobre direito, ciência e religião,
demonstram o poderio das reminiscências da antiga história. Esse fantástico
acervo nos conta das histórias comuns e estranhas de suas civilizações; das
gênesis de seus deuses, e de suas ciências que iam da astronomia aprofundada,
alicerçada por inventos e observações do cosmos - impossíveis de serem
realizadas senão sobrevoando os espaços - à mineração do ouro, prata, às
edificações suntuosas de templos e cidades, e ao desenvolvimento da medicina e
produção de remédios.
Pesquisadores modernos contam que durante o período
sumério, extraterrestres ali teriam estado e realizado experiências genéticas
criando uma nova raça de homens somente para servi-los nas minerações na
África. O que evidentemente concordamos em relação à presença alienígena, pela
quantidade de provas arqueológicas encontradas, não somente ali como em outras
partes do planeta. Uma prova disso nos dá um astrolábio sumério achado em
perfeito estado, idêntico ao que se inventaria milênios depois, e peças
metálicas cujas naturezas, ligas e conhecimento tecnológico não poderiam ainda
existir para os diferentes povos da Terra. Isso há 8.000 anos ou talvez muito
mais! Não cremos, porém, que esses extraterrestres aportados na Suméria fossem
amistosos e tenham vindo para cá com a finalidade de também nos auxiliar.
Teriam vindo de Nibiru, mas não foram sob nenhuma hipótese os pais de nossa
humanidade.
As raças não escapam dos inflexíveis ciclos da natureza,
impostos por suas leis de conservação e transformação aplicadas a todas as
vidas ou grupamentos de vidas. Embora haja raças e muitos ramos originados de
principais troncos produzindo vidas por milhões de anos, como no caso das
subraças atlantes ainda em maior número no planeta, os ciclos de
nascimento-crescimento-apogeu-decadência-morte, são inevitáveis, e trarão o
final dessas expressões raciais transformando-as em ramos étnicos em extinção
ou, antes disso, os dissolverão em amálgamas com subraças mais poderosas que
ainda virão a surgir.
Alguns dos objetivos impressos na memória das raças
humanas permaneceram insondáveis durante muito tempo. Ocultistas, porém, sabiam
que as raças detinham o papel principal de alojar almas a fim de que pudessem
suas mônadas auferir dos benefícios da sabedoria da criação. Hoje é sabido que
os corpos: físico, etérico, astral e mental do planeta relacionados com os
planos inferiores do universo de nosso sistema solar, interagem com as
vontades, desejos e ânsias das vidas dos três reinos não humanos num processo
inconsciente e semiconsciente. Porém, em se tratando do quarto reino este
alcança status superior e de toda a sorte realizador nos três mundos - o
físico, o astral e o mental – porque neste reino o homem caminha para a
autoconsciência.
As almas humanas em formações ou treinamentos, submetidas
obrigatoriamente às prisões dos corpos biológicos, a princípio se debatem às
cegas num mundo de forças duais e opostas, para depois aprenderem a dominá-las
e direcionarem seus propósitos para além das necessidades comuns e compensações
materiais. Cada raça e subraça que se organiza e se espalha na Terra, traz um
propósito subjacente para o melhor aparelhamento dos veículos organizados por
bilhões de egos em composições de almas. Os embates espírito x matéria revolvem
e requalificam a matéria dos mundos onde as almas vibram através de seus
veículos de manifestação. Com isso, o próprio planeta passa por aprimoramentos
e iniciações dos campos vibracionais de seus átomos em diferentes graus de
organizações moleculares, e a inteligência imanente do Logos nos átomos que
constituem a totalidade da matéria planetária também se requalifica com outras
colorações.
Temos assim que a raça lemuriana ao trabalhar sua própria
matéria física auxiliou também o corpo físico planetário e sua contraparte
etérica a entrar numa nova fase de apuramentos. O longo processo de articular o
desenvolvimento emocional dos povos atlantes trabalhou simultaneamente o plano
astral planetário. Do mesmo modo, o desenvolvimento dos variados aspectos dos
corpos mentais inferiores dos povos atlantes e os aspectos superiores dos
corpos mentais no desenvolvimento ariano, vieram trabalhar as respectivas
matérias dos planos mental concreto e abstrato do planeta. Nesse quadro,
bilhões de egos juntos, representam, proporcionalmente, partes da personalidade
planetária e de sua alma. E os bilhões de espíritos emancipados do carma
representam juntos, proporcionalmente, partes do espírito planetário.
O planeta Terra é uma entidade possuidora de corpos
inferiores e superiores que nas proporções humanas o homem também possui. É
também um ser em evolução que recebe em seus corpos o Logos Planetário - um dos
sete Ministros do Logos Solar - que não somente encarna-se na Terra, como é a
principal referência de incorporações das forças e energias cósmicas para a
cadeia onde se situa e pertence o nosso planeta. Seu papel é de muito maior
relevância do que possamos suspeitar no processo evolutivo; ele é o Deus
planetário sob cujas ordens o planeta avança e realiza conquistas através de
miríades de vidas e processos de energias e forças. Este ser foi durante
milhões de anos, exatamente Sanat Kumara. Atualmente este honroso e poderoso
cargo é ocupado pelo Senhor Buda Gautama, tendo Sanat Kumara se retirado,
passando a ocupar outra função transcendente às posições hierarquicas
espirituais da Terra.
O homem passa, o ser humano passa, as raças passam,
porque são meras formas num mar ardente de forças guiadas por uma Consciência
Diretora que em cada um habita. A chama interna arde no homem e permanece
ardente enquanto a consciência embrionária se desenvolve sufocada por muitos
véus. Os véus são os estágios pelos quais o homem precisa passar e ultrapassar
para tornar-se conhecedor. A chama assiste, intui e guia até certo trecho do
caminho, mas necessitará de combustível para continuar a arder; e se nada
recebe não conseguirá ir mais além, pois na balança da natureza é necessário
sempre doar-se para receber.
A chama ardente ilumina e cresce de modo incontido e
depois de ter consumido todos os véus consumirá também ao próprio homem. O
homem é vagante e transitório, um simples sopro. A vida é transitória, o
planeta e o sistema solar são transitórios, nada restará daqui a alguns bilhões
de anos terrenos senão a chama trazida de volta ao seu lugar de origem. Deus é
um Fogo Monumental, incontáveis são as chamas que O rodeiam e Dele se
desprendem numa pequena fração de tempo, sem de fato se desprender, e a Ele
retornam sem nunca terem partido, trazendo o que Ele desejou obter. Sua glória
está nas chamas e as chamas são a Sua glória. Esse é o início e o fim do que
sabemos, mas não o final de tudo por que se há um final nem as chamas ainda
conhecem.
Cada raça, portanto, cumpre o seu papel adrede programado
pelas Hierarquias Criadoras. Nada é mais importante do que avançar e atingir a
meta, pois a meta envolve a conexão de muitos fatores num conjunto em que
nenhum átomo, próton ou elétron deixará de cumprir o que lhe está destinado. A
raça lemuriana ao desenvolver o corpo físico e iniciar o desenvolvimento do
corpo etérico, segundo o modelo estabelecido, iniciou também o trabalho de
ativar seus átomos. Os átomos são a base de todo o universo, Deus está no
átomo. Quando o homem descobrir todos os segredos do átomo físico descobrirá um
dos propósitos da criação, dos mundos, das cadeias planetárias, dos reinos, e
da natureza como uma totalidade planetária. Devem, no entanto, os homens
entender que o átomo sendo múltiplo na sua forma física é múltiplo também na
sua realidade em todas as dimensões. Há sete tipos básicos de átomos na matéria
dos sete mundos que se intralacionam segundo leis da física e química ocultas.
Os elementos constitutivos do átomo são capazes de se dissolver num determinado
plano sob certas condições, se transferir e se reorganizar noutros planos em
condições diversas.
Os homens da química acadêmica estão manipulando somente
com as leis físicas onde o átomo se apresenta sob a forma projetada por uma
possível definição ou suspeitada aparência de assim ele ser. A cada tempo, no
entanto, sob as pesquisas da moderna tecnologia, conseguem os cientistas
rastrear outras possibilidades na constituição dos elementos do átomo e assim
elevam cada vez mais o número de suas partículas constitutivas. As barreiras
dessas constatações e pesquisas estão justamente nas dificuldades de aprisionar
um átomo de forma absoluta, pois o átomo é energia pura organizada por
elementos que rapidamente interagem, adquirindo novas aparências e qualidades,
desdobrando-se em novos elementos ou desconhecidas energias. Os físicos das
pesquisas quânticas começam a se aproximar de certas gamas dimensionais onde os
elementos do átomo escapam e desdobram possíveis novas organizações, abrindo
assim perspectivas de comprovações de mundos paralelos.
O átomo físico realmente não existe como algo sólido, com
geometria tridimensional, pois ele é supostamente ponderável somente enquanto
agregado em massa, ao passo que massa é também energia e ambas interagem em
condições duais enquanto os átomos estejam agregados. Quando a massa perde seu
poder de coesão a energia concentrada se dispersa em células que rapidamente se
desfazem em moléculas e voltam a se reduzir a unidades atômicas aparentemente
isoladas, retornando ao reservatório da natureza. Os átomos conhecidos pela
ciência material podem ser chamados de químicos e de tempos em tempos o poder
do Terceiro Logos cria a possibilidade de novos átomos que o Segundo Logos
modela e vivifica na natureza com qualidades recentes.
No planejamento da criação das sete raças, houve um
programa minucioso das Hierarquias Criadoras no sentido de que a cada ronda (*)
fossem vivificados os elementos constitutivos dos átomos permanentes que formam
as tríades superior e inferior organizadas para a manifestação da mônada na
natureza. Como se sabe, nos encontramos na quarta ronda onde o trabalho das
Hierarquias junto às raças é de prove-las de condições a despertar a quarta série
das espirilas dos átomos-mestres ou permanentes. A forma estrutural do átomo na
matéria das dimensões superiores ao mundo físico é diferente da estruturada no
átomo químico, sendo aquele primeiro mais poderoso na capacidade de deter
energias e transmiti-las.
(*) Rondas são giros sistemáticos realizados por todas
as vidas de todos os reinos em sete ondas de manifestações em sete diferentes
oportunidades, durante incontáveis números de anos de nossa cronologia
terrestre. Os giros percorrem a cadeia do planeta Terra constituída por sete
planetas, incluindo a Terra, formados de matérias inerentes a cada dimensão
onde, respectivamente, os planetas se localizam naquele momento. Cada ronda
perdura por milhões, talvez bilhões de anos terrestres em seu total percurso
pela cadeia, e seus produtos de todos os reinos vão a cada tempo,
simultaneamente, se ancorando nos sete planetas da cadeia. Tendo percorrido os
sete planetas da cadeia, e depois de um período de descanso, novo giro é
iniciado pela cadeia na mesma sequência do anterior. Atualmente, atravessamos a
quarta ronda, estando a Terra vivenciando o desenvolvimento da quinta
raça-raiz, a Ariana, com enfoque em sua quinta subraça, e aqui na Terra essa
Raça-Raiz completará o seu total desenvolvimento após a passagem da sétima
subraça. Então dará lugar à sexta raça-raiz, com suas sete subraças e por
último virá a sétima raça-raiz em igualdade de planejamento.
As demais cadeias planetárias de
nosso sistema solar também se desenvolvem em idêntico cronograma com seus sete
planetas, todavia com tempos diferentes em relação às cronologias umas das
outras e ordens numéricas de suas rondas, bem como das atuais raças em
percursos.
Assim, as raças são instadas a trabalhar pelo seu
crescimento e desenvolvimento físico, emocional e mental, enquanto seus
átomos-mestres recebem os impactos vibratórios e aceleram seus movimentos
internos. Esse despertar segue um ritmo longo e demorado nos seus resultados
para o homem não iniciado, uma vez que das sete séries de espirilas somente uma
é despertada inteiramente a cada ronda. Desse modo tivemos nas três rondas
anteriores de manifestação da vida uma série de espirilas desperta a cada
ronda, sendo que a quarta ronda está destinada a despertar a quarta série de
espirilas.
A questão é: por que exatamente sete cadeias
principais (as três outras não se configuram ainda num contexto maior no
sistema solar), sete planetas, sete rondas, sete raças, sete subraças, sete
séries de espirilas, etc.? Este fator é de origem cósmica, estando ligado a uma
qualidade vibratória que pervaga e se imprime no oceano das energias de nosso
sistema solar, sobrevindo de uma conjugação de fatores ligados aos sete
sistemas solares dos quais o nosso é um deles. Provável também estar
relacionado aos seis outros universos fora do nosso da Via Láctea, em que
naqueles universos muitos bilhões de outros sistemas solares têm lá suas
existências.
Tanto os sentidos físicos estiveram sendo estimulados,
quanto os sistemas de chackras que se distribuem nos corpos etérico, astral e
mental do homem. No plano geral das raças cada um desses aspectos que foram
trabalhados e intensificados na medida em que as subraças foram evolucionando,
representaram iniciações ou novos estados de capacitação dos egos. Sabemos que
as duas raças não humanas, a polar e a hiperbórea, iniciaram o desenvolvimento
da audição e tato através dos milhões de anos que antecederam ao aparecimento
da raça lemuriana. Os lêmures, por seu turno, foram trabalhados pelas
hierarquias a dar ênfase ao desenvolvimento da visão, pois como se sabe, essa
raça se manifestou inicialmente como ciclopes de um só olho localizado mais ou
menos entre as sobrancelhas, vindo posteriormente desenvolver as vistas.
A raça atlante foi treinada a desenvolver o sentido do
gosto ou paladar, enquanto a raça ariana desenvolve o sentido do olfato.
Devemos entender que esses sentidos, os animais também possuem, e os primitivos
lêmures já os possuíam. No entanto, através dos tempos vem acontecendo o
aprimoramento de cada um deles não somente no aspecto físico, como dos corpos
sutis da humanidade. Os sentidos físicos, na realidade, concentram-se no
cérebro etérico de onde tanto atuam no cérebro físico absorvendo impressões,
quanto nele as imprimem a fim de que o cérebro identifique as formas materiais
e as perceba segundo suas características. A natureza é a principal fonte de
todas as coisas criadas no homem e todas as coisas se relacionam com planos ou
mundos superiores que nos envolvem. As malhas de causas e efeitos que se desdobram
maravilhosamente nos espaços vêm se materializar no mundo físico em veículos
dos quatro reinos. A radiação do mineral, o magnetismo do vegetal, o instinto
do animal, o intelecto do homem se direcionam todos a certas áreas dos quatro
corpos humanos e todos vêm trazer aspectos relacionados aos seus órgãos
físicos.
De todos os modos, as emanações, princípios e
características dos reinos influem nas presenças dos sentidos humanos porque as
correntes arquetípicas atingem a todas as vidas que respondem segundo suas
naturezas simples ou complexas no panorama natural, e as ligam. Os sentidos,
que no ego ou personalidade humana individualmente manifestados atingem a
perfeição, em conformidade com o avanço das raças, ao início de tudo são
identificados pelos orientais como elementos cósmicos chamados tanmâtras. Os
tanmâtras são forças sutis veiculadoras dos cinco elementos ar, fogo, terra,
água, éter que se correlacionam diretamente aos aspectos formadores dos cinco
sentidos, e esses aspectos, nas suas ações mais largas, se transformam em
propriedades ou qualidades características da matéria. Assim, os influxos das
forças e energias inteligentes modeladoras dos protótipos ou arquétipos da
criação fluem ininterruptamente pelos espaços e vêm encontrar as miríades de
vidas concentradas nas formas, e em graus mais elevados aos corpos raciais, que
precisam estar adequadamente formados para a recepção desses influxos e sobre
eles reagir materializando sempre qualidades. Na medida em que as mentes e
emoções são exigidas a fim de estimular o trabalho dos átomos em seus corpos
internos, o aparelho físico racial precisará responder adequadamente a fim de
habilitar ao ego em formação a expandir as energias circulantes, externando-as
em processos criativos ou de adaptações ao mundo físico.
Havia a necessidade de criar na Terra, nos subplanos
físico, astral e mental um campo vibracional onde pudessem ancorar-se sempre as
energias renovadoras melhor qualificadas. O planeta em seu processo
evolucionário necessita apurar sempre sua qualidade como uma entidade viva, e
essas energias e forças o espírito planetário estimula, absorve e as
caracteriza como sua própria personalidade. Ou seja, milhões de egos em
trabalhos de edificação e alinhamento de uma personalidade em consonância com
os seus protótipos, representavam nas primeiras raças as faces iniciais da
personalidade em edificação, do espírito planetário. E esse é um dos motivos de
as raças serem compostas, cada uma, de sete subraças uma vez que as energias e
forças do universo necessitam encontrar ancoradouros em seus fluxos e refluxos
e assim vir a interpolar, interligar e produzir avanços específicos. Neste
particular, desde os evos lemurianos até agora, os avanços das raças se
refletem nos avanços da Terra, na cadeia a que nosso planeta pertence e em
âmbito maior no próprio sistema solar, segundo regras inicialmente impostas ao
processo evolucionário.
Nós esotéricos achamos incrível homens de raciocínio
objetivo e concreto se apegarem a coisas tão ilógicas, como a um big-bang,
origem e fim de tudo, sem a mente de um Criador a ordenar toda a existência e
sem muitas outras mentes servidoras estarem a trabalhar para transformar e
transmutar a matéria onde o espírito (energia, força, consciência,
inteligência, vontade, etc) se manifeste como a essencialidade da própria Vida.
No final de nossas reflexões, achamos que há cientistas de pensamento chumbado
que realmente não conseguem se desprender de ideias ortodoxas acerca da criação
do universo. Alguns se prendem ao orgulho pessoal ao terem defendido por toda a
vida à inexistência de um Plano Inteligente e prévio ao surgimento do universo
e agora mediante tantas provas em contrário não têm a humildade de recuar.
Outros, simplesmente por estarem a serviço de grandes oligarquias mundiais
estão controlados.
Os invencíveis grupos trabalham com o poder de
astronômicas somas de dinheiro, e cujos planos não são os melhores para todas
as nações. Com toda a certeza não haveria misérias, fome, insalubridades,
tantas doenças e guerras com a aterradora e financiada tecnologia da
destruição, se a ciência fosse realmente um patrimônio da humanidade sem outros
interesses. Afinal, a ciência sempre existiu em civilizações passadas e existe
em civilizações de outros planetas habitados, pois ela é um fator natural de
desenvolvimento para tantas finalidades. Algumas dessas finalidades são de
levar o homem a conhecer os extremos poderes da matéria, suplantar seus
congelados axiomas e a herança de um pragmatismo que somente serviu para outras
eras e, finalmente, levar a entender da verdadeira potencialidade acima da
forma, da dualidade, conhecer a unidade, e assim nesses caminhos alcançar os
preâmbulos da imensa ciência de Deus. A ciência de Deus é infinita, e quaisquer
que sejam os avanços e conquistas que o homem de ciência atinja, ele será
sempre um neófito.
Capítulo VI do livro No Arco das Iniciações por Rayom Ra, disponível para
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