Deserto
de Gobi, Mongólia - paisagem fantástica que abriga o segredo da Cidade dos
Filhos de Deus, o lugar que nenhum ser humano comum pode alcançar, uma lenda de
maldição que engole os viajantes e enlouquece os curiosos. Shambala, a cidade
invisível das areias de Gobi, guardada pelos gênios djins [dir.] criadores de
miragens perfeitas.
Por
milhares de anos, rumores e relatos circulam no mundo sobre um lugar, além dos
picos gelados do Tibet, além dos vales da Eurásia, onde fica um paraíso
inacessível à maioria do homens, lugar onde reinam a sabedoria e a paz, uma
cidade chamada Shambala.
Shambala,
que em sânscrito significa "lugar de paz", é uma localidade mítica,
habitada por uma comunidade de seres perfeitos e semi-perfeitos que em silêncio
e segredo são os guias da evolução da humanidade.
Segundo
a lenda, somente os "puros de coração" podem viver em Shambala. Ali
desfrutam de completo bem estar e felicidade em uma existência sem sofrimento,
sem angústia de desejos, sem doença ou velhice. Não há injustiças; as pessoas
são belas e possuem faculdades metafísicas, extra-sensoriais. São altamente
avançados sob todos os aspectos, do espiritual ao tecnológico, do artístico ao
científico.
A
localização exata de Shambala é um mistério. Numerosos exploradores e adeptos
de diferentes tradições espirituais tentaram encontrar a "cidade
invisível" sem sucesso. Apesar de tudo, parece certo que Shambala fica na
Eurásia. Teósofos vão mais além e apontam o deserto de Gobi como o lugar que
abriga a "morada dos deuses" (ou dos mestres ascensos).
Entretanto,
esta Shambala, que ninguém pode ver ainda que percorra todos os quadrantes do
deserto, situa-se além da realidade física percebida pelo homem; Shambala é uma
ponte, portal entre o mundo dos homens e um outro mundo, um mundo além da
percepção ordinária. Muitos dos Lamas do Tibet dedicaram - e dedicam - suas
vidas a obter um desenvolvimento espiritual que possa conduzi-los a uma
"viagem até Shambala".
As
Profecias de Shambala
A
profecia fala da gradual degradação da raça humana, com a expansão da ideologia
do materialismo cada vez mais generalizada em todo os lugares do mundo. Quando os "bárbaros materialistas"
estiverem reunidos sob um governo maligno, quando não houver mais nada a
conquistar as névoas dos Himalaias se dispersarão e revelarão Shambala, como
uma jóia incrustada nas montanhas. Os bárbaros atacarão Shambala fortemente
armados mas o 32º rei de Shambala, Rudra Cakrin (ou Kalki), conduzirá a reação
contra os invasores que, então, serão destruídos.
Outra
profecia parece se referir aos tempos atuais antecipando especificamente a desintegração
do budismo no Tibet e o crescimento do materialismo no mundo. No que se refere
ao Tibet, o país está praticamente anexado à China. O governo chinês, pouco
afeito às tradições religiosas entende de controlar os mosteiros e interferir
na tradição protocolar e hierárquica dos Lamas e monges. O exílio do Dalai Lama
e do "Ripnoche" tibetano, Chögyan Trungpa - em 1959 - parecem marcar
o começo de tempos difíceis para a civilização.
Pesquisa
Acadêmica e Maldição
Em maio
de 2003, o jornal russo Pravda noticiou a publicação de uma dissertação sobre
Shambala, elaborada pelo pesquisador de ciência histórica, Andrey Sterlkov, do
laboratório de filosofia do Bashkir Institute.
É um
dos raros trabalhos acadêmicos sobre o tema. Sterlkov refere-se a Shambala como
um país legendário mencionado em ensinamentos antigos da sabedoria oriental,
especialmente o Kalachakra Tantra. Ali habitam seres superiores em relação aos
homens comuns, superiores em saberes e em faculdades metafísicas, possuidores
de poderes extra sensoriais.
Os
supostos poderes dos mestres de Shambala fascinaram e atraíram muita gente.
Esotéricos, curiosos e estadistas perigosos com Hitler e Stalin. O governo
nazista enviou mais de uma expedição ao Tibet e outras regiões da cordilheira
Himalaia. Os nazis acreditavam que os arianos puros, "raça
superior", eram descendentes
diretos desses sábios transcendentais.
A lenda
de Shambala tornou-se popular no Ocidente mas a verdade sobre esse lugar
fantástico somente é conhecida pelos Lamas mais graduados, os únicos capazes de
ler e entender as escrituras que contêm informações originais sobre esse
assunto. as tentativas de descobrir o segredo de Shambala foram inúteis ou
desgraçadamente infelizes: a maioria dos investigadores ocidentais que
perseguiram o sonho de encontrar Shambala, morreram de forma trágica ou
desapareceram sem deixar rastro.
São
casos como o do orientalista alemão Albert Grunwedel, que viveu no começo do
século XX e enlouqueceu enquanto trabalhava na tradução de textos sobre
Shambala; atirou-se pela janela e morreu em um momento de insanidade.
Sterlkov
acredita que a investigação sobre Shambala precisa de mais do que uma benção
dos Lamas. Um pesquisador somente pode descobrir a verdade por trás da lenda
quando entender que é necessário conhecer profundamente um ensinamento budista
chamado Kalachakra Tantra.
O texto
místico deste ensinamento descreve o mítico país em detalhes. O próprio
Sterlkov é um praticante Kalachakra: Qualquer um que estude o Kalachakra
chegará, inevitavelmente, a Shambala. Shambala é um espécie de pós-graduação
para os estudantes avançados desse Tantra.
Kalachakra
Kalachakra
Mandala
representativa do Ensinamento Kalachakra - A mandala de Kalachakra é dedicada à
paz e ao equilíbrio interior e exterior. Ao observá-la, pode-se sentir a paz em
muitos níveis.
Segundo o Dalai Lama, as divindades da mandala criam uma atmosfera favorável, reduzindo a tensão e a violência. É um modo de plantar uma semente, e esta semente terá seu efeito kármico. Não é necessário estar presente à cerimônia de Kalachakra para receber seus benefícios.
Kalachakra (tib. dus kyi 'khor lo/ Dükyikhorlo), ou Roda do Tempo em sânscrito, é o nome de uma das principais divindades do budismo Vajrayana tibetano.
Segundo o Dalai Lama, as divindades da mandala criam uma atmosfera favorável, reduzindo a tensão e a violência. É um modo de plantar uma semente, e esta semente terá seu efeito kármico. Não é necessário estar presente à cerimônia de Kalachakra para receber seus benefícios.
Kalachakra (tib. dus kyi 'khor lo/ Dükyikhorlo), ou Roda do Tempo em sânscrito, é o nome de uma das principais divindades do budismo Vajrayana tibetano.
De
acordo a tradição, os ensinamentos de Kalachakra foram transmitidos pelo Buddha
Shakyamuni no século VI a.C., a pedido de Suchandra, o rei da terra pura de
Shambhala. Esses ensinamentos, compilados em um texto chamado Kalachakra
Tantra, teriam sido transmitidos de geração a geração, de mestre a discípulo.
Os
ensinamentos registrados no Kalachakra Tantra são interpretados em três níveis
— externo, interno e alternativo. O Kalachakra externo se refere ao mundo
físico, aos elementos do universo e às leis do tempo e do espaço, lidando com a
astronomia, astrologia e matemática.
O
Kalachakra interno corresponde aos elementos do corpo, aos agregados
psicofísicos, às capacidades físicas e psíquicas, lidando com a fisiologia
tântrica e com o sistema de energia do corpo humano.
O
Kalachakra alternativo lida com a base, o caminho e o resultado das yogas, ou
meditações, que conduzem ao estado iluminado da divindade Kalachakra e de sua
mandala. Deste modo, a prática do Kalachakra alternativo purifica os
Kalachakras externo e interno.
Todos
elementos dessa mandala — o diagrama simbólico de um palácio divino, a própria
roda do tempo — representam algum aspecto da divindade Kalachakra e de sua
terra pura. Há 722 divindades na mandala, simbolizando os várias aspectos da
consciência e da realidade que constituem a sabedoria de Kalachakra.
In
DARMANET
Um dos
lugares onde, supostamente Shambala estaria localizada: cordilheira dos picos
dos Himalaias com suas neves eternas, vales e subterrâneos
desconhecidos.
Também
chamada de Fraternidade Branca Universal, a "Grande Loja" reúne seres
de consciência elevada, pertencentes a diferentes graus hierárquicos, que
habitam uma dimensão ontológica que não coincide, em termos espaço-temporais,
com a realidade terrena: o "mundo dos Jinas" ou "estado (de
ser-estar) em Jinas" - um
não-lugar, situado em uma lacuna de tempo onde "existe" a cidade de
Shambala.
li os
grandes Mestres da humanidade vivem em corpos imortais por milhares de anos. Os
habitantes de Jinas podem manifestar a si mesmos (projetar) em todas as
dimensões do Universo (ubiqüidade) e têm poder sobre toda a Criação orientados
por infinita sabedoria, amor, senso de justiça, misericórdia e onisciência
sobre todas as coisas.
As
informações sobre Shambala em línguas ocidentais são escassas e confusas.
Sempre tratada como mito, essa localidade ora é descrita como um espaço
geográfico físico embora oculto em lugar remoto; ou então é admitida como um não-lugar terreno, uma
"cidade invisível" pertencente a outra dimensão.
Em
qualquer caso, chegar a Shambala não depende mapas ou meios de transporte
convencionais. Os relatos que existem sobre Shambala, segundo os próprios
autores, são o resultado de "deslocamentos" físicos extraordinários.
Muitos
esotéricos - no oriente e no ocidente, afirmam que conhecem Shambala. Alguns
dizem que foram à cidade dos Deuses em corpo astral, somente em espírito ou
ainda, conhecem Shambala através de visão remota. Outros relatam todo um ritual
de Iniciação nas ciências ocultas, estudos que demandam anos, como o
conhecimento Kalachakra, até que o discípulo esteja apto a passar pelas provas
de elevação espiritual que o levarão ao Templo dos Mestres - em Shambala.
A
teósofa Helena Petrovna Blavatsky, em Isis sem Véu e A Doutrina Secreta, fala
de Shambala com reservas, pulverizando as informações em trechos esparsos das
duas obras. Em Antropogênese (volume III da Doutrina) Blavatsky indica a
localização e revela um pouco dos mistérios desta cidade ou reino de fábula:
Diz a
tradição que... onde hoje só existem lagos salgados e desertos estéreis e
desolados, existia um imenso mar interior que se estendia sobre a Ásia Central,
ao norte da cadeia dos Himalaias...
No
centro desse mar, uma ilha que, por sua beleza incomparável, não tinha rival no
mundo e era habitada pelos últimos remanescentes da Raça que precedeu a nossa
[NOSSA RAÇA FÍSICA DENSA ̶ pré-lemurianos heterosexuais]. ...Eram "Filhos
da Vontade e do Ioga"... Essa raça podia viver com igual facilidade na
água, no ar e no fogo porque tinha domínio ilimitado sobre os elementos. Eram
os "Filhos de Deus"... os verdadeiros Elohim... [BLAVATSKY, 2001]
A ilha
existe ainda hoje [fim do século XIX]...como um oásis rodeado pela terrível
solidão do grande deserto de Gobi... Não havia nenhuma comunicação por mar com
a formosa ilha, mas passagens subterrâneas, somente conhecidas pelos chefes,
iam ter em todas as direções. [id]
Os
Mestres da Vida residem nas montanhas nevadas dos Himalaias... Filhos da
Sabedoria, Irmãos do Sol nos anais chineses [BLAVATSKY, 2000]
戈壁(沙漠
DESERTO DE GOBI - Com 1 milhão 295 mil km² de área, situa-se entre a Mongólia e
a China. Na Mongólia, capital Ulaanbaatar -
os montes Altai se situam no oeste, sendo o Tavan Bogd Uul, com 4.373m,
o ponto mais elevado do país, e o Deserto de Gobi, arenoso cobrindo uma ampla
extensão do sul ao leste. Gobi é um dos lugares da Terra entre os mais cotados
para abrigar o segredo de Shambala.
Montanhas
Altai , Asia Central, na convergência entre Rússia, China, Mongólia e
Cazaquistão. Com uma forte tradição de magia xamânica, essa cadeia de montanhas
também pode ser uma possível localização para Shambala ou, ainda, para uma de
suas "saídas" para o "mundo exterior".
O site
esotérico NAVE LUZ, em texto sobre Shambala, também localiza "o
reino" na "esfera sutil" do deserto de Gobi e qualifica o local
como "sede da hierarquia espiritual da Terra.. o maior e mais suntuoso
centro de Luz do Planeta"."
Foi erigido em uma ilha situada no mar cujas águas, outrora, cobriam o
atual deserto - uma ilha no "mar de Gobi".
A
"geografia especial" dessa "esfera sutil" pressupõe o
entendimento de COEXISTÊNCIA de mundos, simultaneidade ontológica (DE SER) sem
coincidência geofísica mas, antes, coincidência metafísica.
Shambala
está situada na "esfera ONTOLÓGICA" terrena e AO MESMO TEMPO este
SER-ESTAR não é manifestado e/ou perceptível na REALIDADE OBJETIVA FÍSICA,
MATERIAL DENSA (em oposição ao sutil da terminologia esotérica). A ESFERA SUTIL
que abriga shambala, situa-se - geometrica-geológica-analogicamente no deserto
de Gobi porém na CONDIÇÃO DE ESTAR no que a ficção científica contemporânea
denomina de OUTRA DIMENSÃO. Shambala, é complica mesmo!
Perceber
Shambala e estar em Shambala implica - necessita-demanda! um ESTADO DE
CONSCIÊNCIA PROPÍCIO - "estado jinas". Trata-se de sintonizar a
autopercepção com a FREQÜÊNCIA ONTOLÓGICA onde Shambala existe - e existe por
que pode ser percebida neste e somente
neste especial estado de consciência. Alguns chamam-no transe; outros
sonambulismo, letargia estática, viagem astral; e ainda, sonho ou delírio mas
nunca alguém que "esteve em Shambala" lá esteve em estado de vigília
ordinária (comum).
O
aventureiro que se lança à busca de Shambala em uma expedição comum ao deserto
de Gobi certamente nada vai encontrar. Possivelmente, sequer seria preciso se
abalar de sua cadeira para estar em Shambala nas coordenadas geográficas
físicas-densas-terrenas correspondente à região que assinalamos no mapa como
deserto de Gobi. Todas as tradições afirmam que Shambala e seus habitantes
existem na "dimensão dos jinas" e que a cidade-reino é rigorosamente
guardada por djins - gênios elementais. Estes guardiões cuidam para nem mesmo
uma alteração de consciência casual sofrida por um viajante exausto possa
revelar, inadvertidamente, a visão da magnífica cidadela como algo verdadeiro;
será sempre nada mais que uma miragem desvanescendo-se em fração de segundo...
Shambala
não existe no mundo físico... Conhecido no Tibet como o "Reino
Oculto", é uma comunidade de seres perfeitos que estão guiando a evolução
do ser humano... Os textos religiosos tibetanos descrevem a natureza física com
detalhes, com sua estrutura semelhante ao lótus de oito pétalas, ali, oito
regiões aparecem cercadas de montanhas. A capital é Kalapa. Os palácios são
ornamentados com ouro, diamantes, corais e outras gemas preciosas. Cercado de
picos recobertos de gelo, o conjunto, montanhas e palácios, são como uma jóia
arquitetônica refletindo uma luz cristalina.
Uma
tecnologia inusitada e avançada é usada em Shambala; um palácio possui
clarabóias que são lentes e funcionam como "telescópios" de alta
potência. Servem para estudar a vida extraterrestre. Há milênios os habitantes
de Shambala usam veículos, naves - que circulam nos subterrâneos da terra
através de um sistema de túneis. Os Shambaleans possuem, normalmente,
faculdades metafísicas, não orgânicas, como a clarividência, a habilidade de
mover-se a grandes velocidades, de materializar-se e desmaterializar-se,
desaparecer...
Estranhos
sinais e acontecimentos são registrados na região que os tibetanos reconhecem
como localização de Shambala. Contam as lendas que o lugar é guardado por seres
com poderes sobre-humanos. No início do século XX (anos de 1900), um artigo no
periódico hindu The Statesman relata a aventura de um militar britânico que,
acampando no Himalaia viu um homem muito alto, usando vestes claras e cabelos
longos. Ao perceber que estava sendo observado, o estranho desapareceu! Os
tibetanos não ficam surpresos com histórias assim e dizem que estes seres são
aqueles que protegem a "Terra Sagrada". MUNDO MÍSTICO
O
escritor Andrew Thomas, que viveu na China e na Índia, em seu livro Shambala,
informa que antes de H.P. Blavatsky ter escrito Isis sem Véu e A Doutrina
Secreta, menções a esse misterioso reino já tinham sido feitas por dois padres
missionários católicos: Ètienne Cacella e Jean Cabral, há 350 anos [o texto é
da primeira década de 2000].
Thomas foi discípulo de um outro investigador da "Ilha Branca", Nikola Roerich. Este pintor russo escreveu que: No meio de colossais montanhas perenemente nevadas, sua expedição encontrara vales luxuriantes, fontes de água quente e, no mais, só rochas sempre cobertas de neve e ainda ̶ Nos contrafortes dos Himalaias existem muitas grutas, e diz-se que vão até grandes distâncias, sob o Kinchinjunga. Houve mesmo que visse a “porta de pedra” mítica, que nunca foi aberta porque ainda não chegou o tempo. Estas profundas passagens conduzem a Shambhala – o vale maravilhoso".[N. ROERICH - Himalayas’ Abode of Light – 1947 In JORNAL INFINITO, 2007.
Thomas foi discípulo de um outro investigador da "Ilha Branca", Nikola Roerich. Este pintor russo escreveu que: No meio de colossais montanhas perenemente nevadas, sua expedição encontrara vales luxuriantes, fontes de água quente e, no mais, só rochas sempre cobertas de neve e ainda ̶ Nos contrafortes dos Himalaias existem muitas grutas, e diz-se que vão até grandes distâncias, sob o Kinchinjunga. Houve mesmo que visse a “porta de pedra” mítica, que nunca foi aberta porque ainda não chegou o tempo. Estas profundas passagens conduzem a Shambhala – o vale maravilhoso".[N. ROERICH - Himalayas’ Abode of Light – 1947 In JORNAL INFINITO, 2007.
O
cientista Jacques Bergier, um dos precursores do realismo Fantástico
contemporâneo, acreditava que Shambala localizava-se em uma das "dobras da
terra" ou seja, uma dimensão desconhecida da física clássica.
O irmão
mais velho do Dalai Lama atual (2007), Jigme Norbu, no livro Tibet, atesta a
existência de Shambala, seus habitantes, sua tecnologia espantosa, as
bibliotecas contendo todo o saber do universo, o papel dos dirigentes no
destino da humanidade; um tesouro em todos os sentidos oculto em abrigos
subterrâneos, em fortalezas de pedra, cavernas, não somente na cordilheira
Himalaia mas também nos Andes. [JORNAL INFINITO, 2007]
Uma
visão bastante detalhada da TERRA OCA: o grande Reino de Agarthi - Land of
Advanced Races... Shambala (Shamballah) a Leste e o sistema de túneis
conectando os fantásticos subterrâneos a vários pontos-portais na superfície da
Terra, como a Grande Pirâmide (Egito), três vias vias no Brasil, uma nos Estados Unidos. Na ilustração vêem-se
mares interiores e um "sol central". Na representação também aparecem
naves espaciais e uma base com de onde partem os discos para outras galáxias.
Duas entradas principais seriam localizadas nos pólos Ártico e Antártico.
A maior parte das referências sobre Shambala descrevem uma morada de "Reis Divinos", seres superiores espiritualmente e, por conseguinte, necessariamente bons, seres que trabalham pelo BEM da humanidade. Outro elemento recorrente do mito "Shambala" é sua associação com outro reino, Agarthi. Quando Shambala aparece associada a Agarthi, seu caráter se inverte e de centro de luz, passa a ser descrita como território de Trevas, onde se reúnem os Magos Negros.
Em
1925, Agarthi e Shambala são citadas no livro Homens, Deuses e Animais, do
russo Ossendovski. Ali, uma lenda tibetana dizia que há 3 ou 4 mil [os teósofos
diriam que os fatos são mais antigos)] anos atrás existia no Deserto de Gobi
uma civilização avançada. Uma catástrofe que, suspeita-se, pode ter sido uma
explosão atômica, transformou a região, que era fértil e um dia foi mar, no
deserto que se vê nestes séculos [XIX, XX e XXI]. Sobreviventes da tragédia
refugiaram-se, parte no extremo norte da Europa, parte no Cáucaso.
Os
mestres da civilização, "detentores do conhecimento" teriam, então,
se instalado em um imenso sistema de cavernas sob o Himalaia (PAUWELS/BERGIER,
2007) e ali se dividiram em dois grupos: a "via da mão direita"
(magia branca) e a "via da mão esquerda" (magia negra,
genericamente). Os magos brancos fundaram Agarthi, "lugar de
contemplação", escondida e desinteressada do "mundo lá fora".
Nota de Rayom Ra:
Relativamente às especulações sobre Shambala, A Cidade dos Deuses, vemos muitas contradições acerca de suas histórias. Shambala não pode ter sido fundada por magos negros ou seguidores da "mão esquerda". Isso é um absurdo dos ocultistas, teóricos e resenhistas do início do século XX ou anteriormente. Shambala foi edificada há 16.5 /20.0 milhões de anos passados. Nesse ponto não existe uma data precisa. Mas sabe-se que isso se deu na época da quarta subraça lemuriana, quando seres masculinos e femininos se individualizavam quanto às suas polaridades como homens com órgãos sexuais masculinos e mulheres com órgãos sexuais femininos.
Relativamente às especulações sobre Shambala, A Cidade dos Deuses, vemos muitas contradições acerca de suas histórias. Shambala não pode ter sido fundada por magos negros ou seguidores da "mão esquerda". Isso é um absurdo dos ocultistas, teóricos e resenhistas do início do século XX ou anteriormente. Shambala foi edificada há 16.5 /20.0 milhões de anos passados. Nesse ponto não existe uma data precisa. Mas sabe-se que isso se deu na época da quarta subraça lemuriana, quando seres masculinos e femininos se individualizavam quanto às suas polaridades como homens com órgãos sexuais masculinos e mulheres com órgãos sexuais femininos.
Reproduzimos a seguir notas sobre Shambala informadas em nosso livro No Arco das Iniciações, constante no site do Scribd, que pode ser acessado conforme indicado ao final dessa postagem:
1.
“Chegou a hora decisiva da Iniciação na Terra. A natureza e a parte seleta da
humanidade estavam preparadas. Na Terra a Estrela Polar de Lemúria anunciava a vinda
de Sanat Kumara. O majestoso Senhor despediu-se de seu povo, de seu planeta e
da bem-amada Vênus, com mais três Kumaras. Então elevou-se na atmosfera
acompanhado pela sua corte de anjos e mestres. Da aura de Vênus ergueu-se a
enorme estrela de quíntuplas pontas e pairou sobre aquele globo. Os venusianos
tinham conhecimento das atividades cósmicas do excelso Kumara através da
aparição desse astro, o que já havia sido anunciado. Todos os corações estavam
concentrados na estrela e aguardavam sua mensagem, naquela hora máxima.
Vagarosa e majestosamente elevavam-se os imponentes Kumaras, seguidos pela
corte, derramando suas bênçãos sobre o planeta Vênus. A estrela afastava-se e
os Senhores do Amor dirigiam-se à aura da Terra. Todos os habitantes de Vênus prosternaram-se
e cantavam um maravilhoso hino de amor e bênçãos que se tingiu com as tristezas
da despedida, envolvendo no manto do Amor Sagrado a forma que desaparecia no
firmamento.
Ao se aproximarem da Terra escura, que girava sobre seu eixo e quando já à vista dos trinta construtores da cidade da “Ilha Branca”, estes, altamente emocionados, caíram de joelhos, felizes e agradecidos por haverem terminado, no tempo exato, o magnífico Templo destinado a receber o venerável Santo. Os Kumaras desceram com dignidade e donaire; neste instante, elevou-se, no alto do Templo, a Chama da Trindade. Assim começou o longo trabalho do Senhor do Mundo, ativando nos corações dos humanos a Luz espiritual, a Chama Trina, que os mantinha com vida. O primeiro Kumara espiritualizava (punha em movimento) a Chama Azul, o segundo Kumara, a Chama Dourada, o terceiro a Chama Rosa. Neste instante sagrado para toda a humanidade, Sanat Kumara penetrou nesta Chama Tríplice em um único foco de Luz que jaz no coração de cada emanação de vida pertencente à evolução da Terra. (Sanat Kumara – FEEU – Fascículo No 12)”.
Ao se aproximarem da Terra escura, que girava sobre seu eixo e quando já à vista dos trinta construtores da cidade da “Ilha Branca”, estes, altamente emocionados, caíram de joelhos, felizes e agradecidos por haverem terminado, no tempo exato, o magnífico Templo destinado a receber o venerável Santo. Os Kumaras desceram com dignidade e donaire; neste instante, elevou-se, no alto do Templo, a Chama da Trindade. Assim começou o longo trabalho do Senhor do Mundo, ativando nos corações dos humanos a Luz espiritual, a Chama Trina, que os mantinha com vida. O primeiro Kumara espiritualizava (punha em movimento) a Chama Azul, o segundo Kumara, a Chama Dourada, o terceiro a Chama Rosa. Neste instante sagrado para toda a humanidade, Sanat Kumara penetrou nesta Chama Tríplice em um único foco de Luz que jaz no coração de cada emanação de vida pertencente à evolução da Terra. (Sanat Kumara – FEEU – Fascículo No 12)”.
2. “O Logos Planetário de nosso plano
terrestre, um dos Sete Espíritos perante o Trono, encarnou-se fisicamente e,
sob a forma de Sanat Kumara, O Ancião dos Dias e o Senhor dos Mundos, desceu
para este planeta físico denso e tem permanecido conosco desde então. Devido à
extrema pureza de Sua Natureza e ao fato de que é (do ponto de vista humano)
relativamente sem pecado e, portanto, incapaz de reagir a qualquer coisa do plano
físico denso, Ele não pode adotar um corpo físico denso, como o nosso, e tem de
atuar no seu corpo etérico. Ele é o maior de todos os Avatares, ou Seres que
virão, pois é um reflexo direto daquela grande Entidade que vive, respira e age
através de todas as evoluções deste planeta, mantendo tudo dentro de sua aura,
ou esfera magnética de influência. Nele nós vivemos, nos movemos e temos nosso
ser, e nenhum de nós pode ultrapassar o raio de sua aura. Ele é o Grande
Sacrifício que deixou a glória dos altos lugares e, para o bem da evolução dos
filhos dos homens tomou para si uma forma física à semelhança do homem. Ele é o
Vigilante Silencioso no que concerne à nossa humanidade imediata, embora,
literalmente, o Logos Planetário no plano superior da consciência na qual ele
atua, seja o Vigilante Silencioso no que diz respeito ao nosso esquema
planetário
O terceiro reino da natureza, o reino animal,
atingira a um grau de evolução relativamente alto e o homem animal possuía a
Terra; ele era um ser com um corpo físico poderoso, um corpo astral ou o corpo
de sensações e sentimento, coordenado, e um rudimentar germe da mente que
poderia algum dia formar um núcleo do corpo mental. Abandonado a si mesmo por
longos éons, o homem animal teria finalmente progredido até passar do reino
animal para o humano, e se teria tornado uma entidade racional funcionante,
consciente de si própria, mas quão lento o processo teria sido pode ser
evidenciado pelo estudo dos boximanes da África do Sul, dos Vedas do Ceilão e
dos cabeludos Ainus do Japão.
A decisão do Logos Planetário, de adotar um
veículo físico, produziu um estímulo extraordinário no processo evolutivo, por
Sua encarnação e pelos métodos de distribuição de força que empregou, Ele
produziu, num breve ciclo de tempo e que de outra maneira teria sido
inconcebivelmente vagaroso. O germe da mente no homem animal foi estimulado.
(...) A sede central dessa Hierarquia é Shamballa, no centro do deserto de
Gobi, chamada nos livros antigos a “Ilha Branca”. Ela existe em matéria etérica,
e quando a raça dos homens na Terra tiver desenvolvido a visão etérica, sua
localização será reconhecida e sua realidade admitida”. (AAB)
3. “Todos os retardatários tinham sido
trazidos; não havia mais nenhum representando do reino animal capaz de ascender
ao humano. A “porta” seria “fechada” para qualquer outro imigrante do reino
animal para o reino humano; somente quando não houvesse nenhum outro candidato
capaz de alcançar o nível humano, sem a repetição de um tremendo impulso que
podia isto acontecer uma vez no Esquema Evolutivo, no seu ponto mediano. Um
grande evento astrológico ocorreu com a posição de planetas e as condições
magnéticas da Terra tornaram-se as mais favoráveis possíveis, e esse foi o
tempo escolhido. Isso aconteceu há 16.5 milhões de anos. Nada permaneceu para
ser feito, exceto aquilo que eles mesmos tinham a fazer.
Então, com um poderoso ruído da macia descida
de incalculáveis alturas, cercada de fluxos de massas ígneas que tomavam a todo
o céu, de línguas de fogo que rebrilhavam sobre o espaço aéreo, a Carruagem dos
Filhos do Fogo (A Nave – R/R) dos Senhores da Chama de Vênus estancou pairando
sobre a Ilha Branca no deserto de Gobi.
A verde e radiante Terra com fragrantes flores oferecia-se à sua melhor
maneira para dar as boas vindas ao Rei – o grande Ser conhecido como o Rei do
Mundo, Sanat Kumara, com seus três assistentes e o remanescente de seu corpo de
trabalhadores”. (Arthur E. Powell)
O
segundo grupo construiu Shambala, cidade marcada por violência em torno de
disputas pelo poder. O magos negros de Shambala não somente se interessam pelo
"mundo da superfície" como também interferem no curso dos
acontecimentos. Comandam os elementos [força naturais, águas, ares etc.] e as
massas humanas. Este "universo" subterrâneo e terreno é a essência da
Teoria da Terra Oca.
Na
ilustração acima, a representação de naves espaciais e base de pouso e
decolagem sugerem claramente que muitos dos "fenômenos OVNI" poderiam
ter origem na Terra mesmo; não seriam naves ou visitantes extraterrestres; mas
poderiam ser alienígenas
intraterrestres. Não é uma hipótese impossível nem desprezível - ainda
que a Terra não seja "Oca", pois o subsolo do planeta pode, de fato,
abrigar mistérios dessa natureza.
Shambala & Jesus
Apesar
das contradições em torno da mitológica Shambala, é certo que ali habitam seres
superiores no sentido de serem dotados de faculdades extraordinárias que não se
manifestam no homem comum contemporâneo. Esses
seres são sempre mencionados como mestres e entre os mestres "do
bem" que, supostamente vivem em Shambala, destacam-se Buda e Jesus, ainda
que não seja de todo impossível serem ambos o mesmo Espírito. O Livro de Ouro
da Igreja Gnóstica expõe essa crença sem rodeios e também se refere ao estado
de Jinas:
Shambala
é um país secreto do Tibet Oriental. Ali vive atualmente Jesus, o Cristo com
seu mesmo corpo ressuscitado há mais de 2 mil anos. Ali, no Shambala, tem seu
Templo de Mistérios. O Shambala se encontra em estado de Jinas e é um
gigantesco país. Ali existem os principais Monastérios e Templos da Igreja
Gnóstica. Lá vivem muitos Mestres da Igreja Gnóstica, cujos corpos datam de
idades antiqüíssimas, e estão em estado de Jinas.
Quando
Jesus caminhou sobre as águas, levava o corpo em estado de Jinas. Quando Jesus
fez o milagre da multiplicação dos peixes e pães estava em estado de Jinas.
Shambala é um país onde jamais chegaram os profanos, pois está muito oculto.
Jesus o Cristo voltará no zênite de Aquário com seu mesmo corpo que ressuscitou
e ainda conserva em estado de Jinas.
Mais tarde, o Mestre voltará no continente ANTÁRTICO para iluminar a Sexta Raça (CORÁDI) e muito mais tarde voltará para instruir a Sétima Raça. Ele é o SALVADOR DO MUNDO, realmente o único que pode salvar−nos; Jesus Cristo trouxe a doutrina da Gnose do Universo. Jesus Cristo é um PARAMARTASATYA que renunciou ao ABSOLUTO para vir a este vale de lágrimas.
Mais tarde, o Mestre voltará no continente ANTÁRTICO para iluminar a Sexta Raça (CORÁDI) e muito mais tarde voltará para instruir a Sétima Raça. Ele é o SALVADOR DO MUNDO, realmente o único que pode salvar−nos; Jesus Cristo trouxe a doutrina da Gnose do Universo. Jesus Cristo é um PARAMARTASATYA que renunciou ao ABSOLUTO para vir a este vale de lágrimas.
E sobre
Agarta (ou Agarthi):
O REINO
DE AGHARTI se encontra nas cavernas subterrâneas da Terra. A Terra é oca. Toda
uma rede de cavernas constitui o Agharti. No Agharti vive o Patriarca Rei da
Terra, com um grupo de sobreviventes da Atlântida.
Os
Habitantes de Shambala
O reino
invisível de Shambala é habitado por seres muito antigos, pertencentes aos
remotos tempos da 3º Raça Humana, os jurássicos Lemurianos. Esta 3ª Raça
experimentou as primeiras formas humanas caracterizadas pela diferenças de sexo
e modo de procriação ovo-vivíparo e sexuada (fecundação com contato físico;
nove meses dentro do corpo da mãe, como "ovóide em desenvolvimento" e
a seguir, o nascimento, como uma miniatura de pessoa adulta, para um novo
período, mais longo de complementação do desenvolvimento).
As
pessoas da Terceira Raça eram assexuadas, tornaram-se bissexuais ou
hermafroditas (ou ainda, andróginos) e, finalmente, dividiram-se em gêneros
heterossexuais, macho e fêmea. Contudo, essa evolução não foi homogênea:
enquanto a maioria dos Lemurianos, aos poucos torva-se sexuada, uma parcela se
manteve virgem (assexuada); recusaram a função reprodutiva e tornaram-se
"Deuses", uma Dinastia Divina.
A
introdução do sexo na ontologia humana provocou acentuadas mudanças de
comportamento na Raça: o desejo, que servia como força propulsora da
"conservação da espécie", também engendrou desequilíbrios emocionais
e, deste modo, o "pecado" surgiu no mundo nas diferentes formas de
violência. Os primeiros sexuados, dotados de desejo e carentes de inteligência,
procriaram com animais dando origem às sub-raças ferozes que não tardaram a se
destruir mutuamente - na primeira metade da Era Mesozóica.
Enquanto
isso, vetores da geologia, do clima e do Cosmo trabalhavam provocando
convulsões climáticas e estruturais no planeta. Uma era Glacial começava; a
humanidade física agora tinha de proteger dos humores da Terra. Foi então que,
em socorro da Raça manifestaram-se os Nirmanakayas, Serpentes Sábias, Dragões
de Luz e os precursores do Iluminados (Buddhas) - reis divinos que ensinaram
artes e ciências.
Estes
Iluminados viveram entre os homens até meados do período de existência da
Quarta Raça, a Raça Atlante. Quando a iniqüidade, os maus instintos, a maldade,
enfim, começou a tomar conta de todos os povos do mundo, a civilização Atlante,
decadente, viu seus Reis divinos se retirarem para a remota Ilha ou reino de
Shambala - para uns, e Agarthi, para outros - de onde presidiram o fim da
Quarta Raça, escapando de um cataclismo e viram o alvorecer da atual Quinta
Raça - da qual, agora, testemunham a degenerescência.
Site: Sofá da Sala/Ligia Cabus
FONTES:
BLAVATSKY,
H.P.. Os "filhos de Deus" e a Ilha Sagrada. In A doutrina Secreta v. III
Antropogênese
[Trad. Raymundo Mendes Sobral] - p 237 - São Paulo: Pensamento, 2001
_______________ Cosmogênese. In A Doutrina Secreta vol.I -
São Paulo: Pensamento, 2000
LIVRO
DE OURO DA IGREJA GNÓSTICA, O. Shambala
In
Gnosis Online acessado em 21/02/2007
MAFFIA,
Ricardo. O mestre Kuthumi e os anjos [palestra]
05/04/2002
In ricardomaffia.com.br acessado em 21/02/2007
Mistery of Shambhala por JASON JEFFREY
In NEW
DAWN MAGAZINE - publicado em fev/2002 acessado em 17/02/2007
Shambala
IN JORNAL INFINITO acessado em 21/02/2007
NICHOLAS
ROERICH
In
Instituto de Pesquisas Prociológicas e Bioenergéticas - IPPB
acessado
em 21/02/2007
The Mistery of Shambala
In PRAVDA ENGLISH - publicado em 29/05/2003
acessado
em 18/02/2007 IN WWW.TIBET.CA
The
White Lodge
In
DIVINA CIÊNCIA - acessado em 18/02/200
Rayom Ra
[Leia Rayom Ra (Rayom_Ra) on Scribd | Scribd em páginas on line ou em downloads completos ]
Rayom Ra
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