O
conhecimento ocidental sobre as primeiras raças que povoaram a Terra, como se
sabe, começou com a grande iniciada russa Helena Petrovna Blavatski, cuja
biografia é extensa e bastante divulgada pelos seus admiradores. Mais tarde, na
Escola Teosófica, outros autores adicionaram comentários e novas visões,
trazendo novos conhecimentos e luzes sobre o assunto, como também abordando outros
aspectos aprofundados da cosmogonia do sistema solar, o surgimento de nosso planeta,
as hierarquias solares, rondas, o plano de evolução de sete raças raízes,
energias, forças, forças sutís, simbologias e tantos outros temas da sabedoria
oculta, antes não divulgados.
As concepções acerca das primeiras raças
giram em torno do continente da Lemúria e de Atlântida, calculados em se terem
formado há milhões de anos. O remotíssimo tempo destas decorrências é ainda um
entrave para melhores asserções, pois ao divulgarem-se milhões de anos a partir
dos Livros Sagrados, não se tem a certeza de que se trate de anos esotéricos ou
terrenos. Os indus e tibetanos detêm ainda em suas cosmogonias alguns mistérios
que não revelam diretamente, senão em símbolos.
A paleontologia tem trazido muitas
considerações acerca das datas dos achados fósseis e cada vez mais se
estabelecem incertezas. Deste modo, sobre a Lemúria, levantam-se algumas
hipóteses de suas datações.
“Há
mais ou menos 350 milhões de anos, segundo ainda a ciência, os aquáticos se
metamorfoseiam para anfíbios; haveria muitas plantas e répteis que viriam gerar
os dinossauros, havendo a hipótese da existência de um só continente chamado
Pangéia. Como se sabe, essa é a hipótese criada em 1917 pelo meteorologista
alemão Alfred Lothar Wegener, segundo a qual há 200 milhões de anos havia
somente uma formação continental, chamada por ele de Pangéia, banhada por um
único oceano chamado de Pantalassa. Discute-se também que essa data poderia ser
de 540 a 250 milhões de anos na Era Paleozóica. Por acontecimentos
desconhecidos, o continente se fragmentou dando origem às formações de dois
outros continentes, chamados Gondwana e Laurásia. Gondwana seria formado pelas
atuais América do Sul, África, Austrália e Índia enquanto Laurásia teria se
constituído de América do Norte, Europa, Ásia e Ártico”.(1)
O que sabemos é que nossa humanidade
começada, propriamente, com as raças etéreas Polar e Hiperbórea, Primeira e Segunda
Raças, respectivamente, vieram para povoar o planeta inseridas no Grande Plano
da Criação de nosso Logos Criador. Esse Plano incluiu todos os reinos
existentes, ou seja, os reinos conhecidos por suas contrapartes físicas – o mineral,
o vegetal, o animal e o humano e os demais reinos não visíveis neste nosso
estágio, ou ainda não alcançados pela quase totalidade de nossa humanidade. E
são chamados os três reinos elementais, anteriores aos quatro reinos conhecidos,
e os três outros reinos acima do reino humano, que são: o reino egóico, o reino
planetário e o reino solar, totalizando, assim, dez reinos devidamente
inseridos no Grande Plano da Criação.
Evidentemente temos tido revelações e
comprovações de populações extraterrestres que desenvolveram civilizações na
Terra em períodos muito distantes dos parâmetros oficiais da história, e de
outros viajantes do espaço que em determinados ciclos cruzaram com representantes de nossa humanidade.
Estes fatos, embora previstos de acontecerem, não estiveram incluídos no organograma original da vida
planetária e podem ser considerados exceções boas e más. E os achados
arqueológicos têm confundido os especialistas e estudantes do ocultismo sobre suas datações
confrontadas com as idades planetárias hoje conjeturadas.
Sabemos, com certeza, do trabalho de
Hierarquias Solares que desde um período imemorial, desde os primórdios das
vidas etéreas, cuidam da futura Raça Humana nesta quarta ronda ou período
cíclico da manifestação dos reinos e espécies.
“A Terra ao início da quarta ronda encontrava-se numa condição de
terrível revolvimento: a natureza toda convulsionava de maneira gigantesca,
montanhas despencavam, vulcões roncavam ou entravam em súbitas e violentas
erupções, ondas gigantes cobriam regiões inteiras da Terra em avalanches de
lavas misturadas à rochas, a exemplo de montanhas que se encontrassem
jogando-se de um lado a outro como em disputas. O fogo surgia em todos os
lugares; tornados, tormentas e vendavais açoitavam a todo instante. Por 200
milhões de anos essas convulsões continuaram ininterruptamente, prosseguindo
após, periodicamente, com longos intervalos.
Por 300 milhões de anos os espíritos da natureza estiveram ocupados em
trabalhos, dando formações aos minerais, vegetais e animais de tipos
inferiores. Eles também haviam aproveitado formas em conchas, resultantes das
sobras das três rondas precedentes tentando formatá-las em novos tipos de
organismos viventes. Os resultados se revelaram em monstros híbridos e
estranhos de todos os tipos de gerações, metade humanas metade animais. Formas
reptilianas diversas começaram a surgir. Poderia dizer-se que tinham sido
produtos da “mão aprendiz da natureza”, pois esse trabalho dos Devas
inferiores, os espíritos da natureza, não tiveram a assistência e poderes
guiadores dos Senhores Lunares.
Quando os incessantes revolvimentos estavam próximos de terminar alguns
dos Senhores Lunares, ou Barhishads, vieram para ver se a Terra estava pronta
para a criação do homem. Todas aquelas formas inferiores foram então varridas
do cenário terreno, presumivelmente para desobstruir as vias para o surgimento
do homem em formas superiores de vida”.
Entendemos todo esse tempo como de pré-atividade no mundo
etérico-astral, anterior ao surgimento das duas primeiras raças humanas - a
Polar e a Hiperbórea - nascidas dos Chhâyâs ou duplicações dos corpos astrais e
etéricos dos Senhores Lunares ou Pitris. Pelas contas da ciência oficial,
calcula-se que o princípio do período Pré-Cambriano, teria ocorrido há mais ou
menos 4.5 bilhões de anos quando da criação da Terra. No entanto, pelas
revelações esotéricas entendemos o período pré-cambriano, se assim o
classificássemos, há no mínimo 7 bilhões de anos. As duas primeiras raças se
desenvolveram com envoltórios formados pelo fogo e pelo éter. Consideram os
esotéricos que o planeta em formação apresentava na ocasião condições ambíguas
em relação à sua matéria mais densa.
O
Plano ou Mundo Etérico, dos tempos Pré-cambrianos até a era Cenozóica-Paleoceno
de 65.5 milhões de anos para cá, esteve em constantes transformações e sendo
provável a matéria concreta no mundo físico se ter consubstanciado
definitivamente nalgumas partes do planeta, em períodos diversos embora
permanecesse interligada à matéria etérica numa escala vibratória até hoje não
percebida pelos olhos humanos. Os relatos de os trabalhos levados a efeito
pelos espíritos da natureza antes da chegada dos Pitris Lunares se davam entre
ambos os planos uma vez que ambas as matérias não haviam ainda se separado
completamente para as suas formatações atuais”. (2)
Conjeturas a parte, os mestres do ocultismo
não discutem acerca das raças constituídas do fogo e do éter, nem da ação
saneadora dos Barhishads, acabando com as formas desarmônicas ou híbridas não
inclusas nas pré-formações dos protótipos das raças, ainda no plano etérico, em
período de consolidação de seus corpos quase fluídicos e de adaptabilidades
motoras. Após o surgimento do homem com ossos, na raça visível e física
lemuriana, existiram também expressões corpóreas semi-humanas e semi-animais
que acabariam por desaparecer ao longo dos muitos milênios, por não suportarem
a pressão evolutiva das energias e forças criadoras da verdadeira genética
humana que se desenvolveria para as raças futuras.
O que é frequentemente ressaltado,
principalmente por teósofos, ocultistas e seguidores esclarecidos da Nova Era,
é do impulso evolutivo para todo o planeta, acontecido com a vinda de Sanat
Kumara, do planeta Vênus, onde aqui na Terra fundaria a Fraternidade Branca
Universal na Cidade de Shamballa, construída no plano etérico-físico do
interior planetário, há mais ou menos vinte milhões de anos. Este grande
acontecimento se deu ainda na fase da quarta subraça lemuriana, quando se
pronunciava a separação dos sexos.
Portanto, o homem não se originou nem de
amebas, nem de formas proteicas aquosas, nem dos símios, nem de ancestral comum,
nem de qualquer outra forma animal extinta, como rezou e reza a cartilha
darwinista; porém veio evoluindo de raças etéreas há milhões de anos, até
solidificarem-se, tanto quanto o planeta Terra viria solidificar-se nesta
quarta ronda.(3) Os restos fósseis encontrados, que serviriam para testemunhar
uma pseudo evolução humana em nosso planeta, são falsos, extemporâneos, não sequenciados,
faltantes de todos os elos possíveis ou provenientes de outras inserções ou cruzamentos indevidos
entre subraças atrasadas ou involucionárias. Ou, ainda, como antes ressaltado, podem ter sido resultantes de
manipulações genéticas isoladas por invasores extraterrestres, em muitos casos malignos, possuidores de
grandes conhecimentos tecnológicos e genética cósmica que aqui operaram transformações híbridas.
Os conhecimentos e revelações de Mestres do
Ocultismo, sob auspícios da Grande Fraternidade Branca Universal, trazem
grandes incentivos a que se desenvolvam poderes mentais, por pesquisas,
práticas e operosidades, que, infelizmente, são rechaçados por professores de
filosofias religiosas e por doutrinas estacionárias. Algumas linhas do estudo espiritual se
concentram demasiado nas sementes de seu quintal, ignorando o grande
crescimento das árvores vizinhas adubadas com novos conhecimentos.
Os modelos religiosos atuais se extinguirão a
despeito de toda a convicção de suas verdades não flexíveis, e animosidade com
os movimentos revolucionários da Nova Era, movimentos consolidados justamente
pelos mestres fundadores e colaboradores das religiões e filosofias
espiritualistas de outrora.
O homem progressista da Era de
Aquário já é o principal responsável pelas mudanças mentais e transição da vida
planetária que vêm acontecendo com enorme velocidade, motivadas, maiormente,
pela luta do bem x mal, hoje incrivelmente infiltrada em todas as camadas da
sociedade mundial.
O passado sábio e ocultista casa-se com o
presente renovador, como duas pontas que se complementam a amalgamarem-se, se
fortalecerem e (re)despertarem poderes nas velhas almas que desejam novamente acordar
para a universalidade do espírito sob o signo da sabedoria, inteligência e atividade
desapegada. Os reacionários buscam nas limitadas analogias com seus pétreos sistemas,
o escudo para se defenderem de um ataque que não existe de parte de seus coirmãos
despertos e libertos de sectarismos e limitações doutrinárias. Buscam sim unicamente
despertá-los e chamá-los a unirem-se a um só corpo mundial em prol da salvação planetária,
onde muitos milhões de almas, envoltas e penetradas de uma cortina energética
escura, materialista e fortemente aderente, os está levando direta e
rapidamente aos seus próprios caos moral e espiritual.
Felizmente, o mundo paradisíaco astral a que
se destinam as almas obedientes à imaginação uniformemente adestrada, como
ilusório e temporário que é, mais cedo que se pensa se desfará ante a necessidade
de uma renovação total e completa sob a nova dinâmica mental da humanidade.
(1) (2)
(3) [ NO ARCO DAS INICIAÇÕES ]
Rayom Ra
Rayom Ra
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