O universo inteiro é
constituído de matéria em diversos estados vibratórios, que talvez devêssemos
chamar de “energia-matéria”. Em seus variados graus ela vem formar dimensões,
mundos ou planos de existências onde os átomos possuem particularidades
especiais. Incontável número deles vibra e se move incessantemente por todo o
nosso sistema solar. A natureza desde as suas mais sutis formas das
dimensões superiores até as composições físicas mais densas da Terra está
sempre em ação. As vidas humanas aqui impulsionadas por um conjunto diretivo de
leis cósmicas estão em constantes avanços, consoante o Plano Evolutivo do Logos
ou Deus Criador, e ao imperativo de um organismo dinâmico chamado lei de causa
e efeito.
Todas as vidas na natureza, nos seus diversos graus
de consciência dos reinos, são instadas a buscar as próprias experiências,
mesmo indissociadas de seus grupos, famílias ou espécies. De maneira
semelhante, mas em nível superior, o homem, representante único do quarto
reino, avança sempre em direção de sua individualidade. Embora a evolução seja
coletiva e a regência de Leis Principais e Subsidiárias imponha os ditames para
uma só direção, os átomos que se agregam às formas de vidas atuam em variados
ritmos e frequências.
Quando o Logos fez existir o sistema solar colocou
nele a infinita capacidade do Seu Segundo Aspecto em todas as situações possíveis,
presentes ou futuras. Com isto, a Consciência Una, a interação entre Espírito e
Matéria, buscou necessariamente por experiências em causas relativas.
Constituiu-se então a Cruz representando a temporalidade da natureza divina
aprisionada na matéria em permanente giro, como demonstra a suástica tibetana.
A matéria original, conhecida por akasa ou
éter, que antes da formação do sistema solar estava em repouso -
improdutiva e incapacitada para desenvolver atributos de qualidade -
achava-se não ordenada, ou seja, num estado de
caos. Era, portanto, negativa. Para que acontecesse a
mudança em seu estado de repouso o Logos atuou através do próprio éter com uma
poderosa força chamada fohat, acontecendo cinco modificações básicas. Essas
modificações resultaram em forças sutis, chamadas tatwas, que são os seguintes:
akasa (o mesmo nome da natureza da matéria), vâyu, tejas, apas e prithivi.
Outro elemento originado do sol surgiria associado ao tatwas, que é o prâna
presente em todas as vidas.
Todos estes elementos pervagam a natureza no imenso
oceano do éter planetário. São forças inteligentes direcionadas para a
construção das formas que ao interagir com os átomos livres ou aprisionados na
matéria vem também interagir com os tanmâtras que dão formação aos sentidos. Os
tanmâtras são os aspectos sutis dos cinco elementos éter, ar, fogo, água e
terra.Temos assim três níveis onde atuam esses elementos ou forças da natureza
que ensejam os sentidos humanos. No primeiro nível vêm os cinco elementos: akasa,
vâyu, tejas, apas e prithivi que se ligam, respectivamente, ao éter, ao
ar, ao fogo, a água e a terra. Estes últimos, por sua vez, estão ligados, aos
sentidos da audição (éter), do tato (ar), da visão (fogo), do paladar (água) e
do olfato (terra).
Todas as ações da natureza e suas respectivas
leis de construção, conservação e mudança, se estribam grandemente nas
combinações desses elementos que sutilizam a matéria bruta. Por outro lado, o
prâna atuando conjuntamente com aqueles elementos ou forças sutis vem organizar
as formas por um tipo de magnetismo. Todas as formas de matéria estão
preenchidas com prâna, e também o homem. Os indus dizem que prâna é vida.
A vitalização e todos os processos que se seguem de
revitalização dos organismos celulares do corpo humano advêm do prâna. Este
essencial elemento impregna a atmosfera e penetra o ser através de quatro vias
principais: a respiração, os alimentos, a pele e o sistema etérico de chackras.
Para chegar ao corpo biológico, o prâna recarrega primeiramente ao corpo
etérico – que sabemos é o segundo corpo físico da estrutura humana.
A complexidade do prâna está associada à própria
vitalidade do planeta como Entidade maior. Há hierarquias com a função especial
de dominar os influxos solares do prâna sobre a natureza etérica, absorvendo-os
e os liberando em níveis possíveis para dispensação aos três reinos e aos seres
humanos. Uma pessoa inspira permanentemente o prâna, mesmo sem saber. No
processo respiratório o prâna penetra o corpo etérico através de canais
chamados nâdis. Os nâdis que se ligam diretamente às narinas esquerda e direita
são conhecidos, respectivamente, por pingalâ e idâ. Neste processo vitalizante,
o prâna se irá transferindo para os órgãos do corpo biológico, que são as
réplicas físico-densas dos mesmos órgãos do corpo etérico.
Os citados nâdis, durante o dia, a cada duas horas,
alternam-se em seus trabalhos de absorção do prâna. O pingalâ passa a receber o
prâna solar e o idâ passa a receber o prâna lunar. É fácil verificarmos quando
um dos dois nâdis está conduzindo prâna para o corpo etérico,
bastando para isto obstruirmos uma das narinas e inspirar. Em seguida, fazemos
o mesmo com a outra narina. Verificaremos que uma delas estará mais obstruída
enquanto a outra estará mais livre. Depois, estes fluxos se alternam. Neste
processo, a narina mais desimpedida, estará fazendo o trabalho único de
inspirar o prâna, ao passo que a expiração prânica estará sendo feita através
da outra narina.
Durante as horas noturnas o idâ passa a receber com
maior intensidade a energia prânica lunar. O pingalâ e o idâ se relacionam com
os sistemas vago e simpático, abastecendo-os regularmente.
Em se tratando do ar atmosférico que adentra os
pulmões, a inspiração e a expiração se fazem simultânea e independentemente ao
prâna, sem alternâncias de obstruções.
Os nâdis, idâ e pingalâ, localizam-se na parte
central do corpo etérico. O corpo etérico, também chamado corpo vital é veículo
imprescindível para a vida. Os indus o denominam prânamâyakôsha, ou veículo do
prâna. Costuma-se dizer que se o prâna for retirado do corpo material, cessará
ali a vida.
O akasa, chamado também de éter possui a qualidade
do som. O akasa em sendo veículo universal está integralmente presente em toda
a natureza. Desde a mais refinada forma até a mais densa e grosseira matéria
são constituídas de akasa. Todos os tatwas derivam do akasa. O akasa tem a
faculdade de se manifestar como a “memória da natureza”. Os chamados “registros
akásicos” são as impressões que se imprimem indelevelmente na natureza. Um
pensamento, a queda de uma folha, o zumbido de um inseto, os surgimentos das
nebulosas, o ruir ou gestar do cosmos, as construções de sistemas solares,
todos se gravam no éter akásico.
Vâyu é o tatwa que vem constituir o sentido do tato.
Tem a qualidade da locomoção, sendo elemento aéreo.
Tejas é o tatwa luminoso, ou seja, é elemento ígneo.
Tem a qualidade da expansão e vem constituir a visão ou cores.
Apas é o tatwa gustativo, sendo aquele que vem
construir o sentido do paladar. É elemento água e sua qualidade é a suavidade.
Prithivi é o tatwa odorífero que vem construir o
sentido do olfato. É elemento terra e sua qualidade é a coesão.
Os tatwas, na realidade, são variações do éter
cósmico. Eles vibram permanentemente e através deles é possível a Grande
Inteligência ou Logos Solar estar presente nos seus átomos físicos. Assim, pode
o ser humano, o animal, a minúscula planta ou a fendida rocha, em qualquer
parte do planeta, pulsar no íntimo do Criador. Suas qualidades são as próprias
qualidades do Logos. O mesmo éter que se propaga no sistema solar vem conduzir
e imantar toda a natureza. Nada permanece fora, tudo é Deus a realidade única.
Rayom Ra
Rayom Ra http://arcadeouro.blogspot.com.br
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oi ,sou humano sem certos hibridismo,procuro contato quântico com forcas sutis
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