Mesmo depois da fragmentação de Atlântida, os povos que se formaram posteriormente, foram constituídos daquelas mesmas almas que habitaram o continente. Houve tanto populações com misturas e caldeamentos de vários grupamentos étnicos, como civilizações gloriosas de etnias mais apuradas pelos mentores das raças, desenvolvendo culturas mais avançadas que deram impulsos aos valores humanos.
No entanto, todos os povos e civilizações sempre se viram às voltas com a contaminação das forças negras que jamais deixaram de assolar os seres humanos. A magia negra sobreviveu pelos milênios, estimulada pelo mal que continuou a aportar em nosso planeta. Sempre que os desregramentos morais e as práticas desenfreadas da sexualidade se espalharam nos impérios faustuosos, viriam demarcar o início do fim. Sempre que isso aconteceu, os impérios que já se autodestruíam moralmente tiveram seus territórios invadidos por povos conquistadores sedentos de sangue e vinganças, ou sofreram seguidas destruições por fenômenos naturais. E em todos, o domínio do mal e as práticas da magia negra estiveram presentes como componentes influentes para a inversão dos valores.
A grande maioria dos seres humanos trouxe heranças cármicas da Atlântida. Os átomos que formam os tecidos dos corpos espirituais estiveram contaminados com a energia destrutiva do elemental produzido pela magia negra largamente praticada, o que vem demandando muitos milênios para ser expurgada a custa de sofrimentos físicos e morais. Esse elemental, entretanto, veio sendo recriado regularmente pelas novas e constantes práticas da magia negra, onde os sacrifícios humanos e de animais, os rituais devassos e satânicos fazem exudar a energia inferior transmutada para suas forças repugnantes. Além disso, os adeptos trabalham constantemente toda a sorte de iniquidades, violência e crimes pelo mundo, que são poderosas ferramentas aprisionantes das almas, assim conseguindo acumular mais energia inferior de que necessitam. Dessa maneira, a energia destrutiva veio novamente rearticular os mesmos átomos que a cada reencarnação novamente se reagrupam nos corpos sutis daqueles que aderem às antigas e demoníacas práticas.
Os átomos residentes em nossos corpos denso e espirituais são inteligentes e desenvolveram uma linguagem de comunicação entre suas coletividades em seus campos de ação. Há uma verdadeira hierarquia de átomos nos corpos humanos tanto do bem quanto do mal. Não é somente pelo fato de pessoas serem religiosas ou adeptas de escolas do ocultismo que estarão livres e libertas das ações das forças destrutivas dos átomos malignos. Esses átomos contaminados há milênios, residindo nos interstícios das moléculas que lhes servem de quartel, distribuem-se por todo o organismo espiritual. E mesmo aqueles átomos que não são comandados pela energia destrutiva dos evos atlantes, se reforçam com outras energias dissonantes, produtos das más ações e maus pensamentos do ego humano. Não é sem razão que todas as religiões oficiais e renomadas organizações esotéricas, pautam suas instruções com normas de procedimentos a fim de não municiar ainda mais aos átomos destrutivos com energias inferiores.
Essas normas básicas, e outras sugeridas conforme o candidato a uma nova vida se disponha a avançar, se postas em verdadeira prática virão aos poucos alterar e inibir o vigor e o fluxo das forças atômicas atrelantes de sensações de baixo teor vibratório, e que empurram o ser humano para baixo criando o seu inferno astral.
As pessoas de fortes paixões desregradas estão dominadas por categorias de átomos aprisionantes, que possuem áreas específicas de ação onde há átomos líderes de grupamentos de células. A energia corrente em seus corpos astrais constituem certas formações que se configuram em réplicas mal feitas de seus corpos físicos, que se externam e se locomovem em derredor como algo independente. Essas formas auto-criadas detém átomos tão iguais quanto aos que as pessoas trazem em suas contexturas espirituais, pois seu magnetismo atrái dos ambientes saturados e de pessoas de iguais vibrações, átomos semelhantes. Ou os átomos transitam das formas criadas artificialmente para os corpos espirituais das pessoas nessas condições, por conduto das auras contaminadas.
Rituais de magia negra com imolações de animais e orgias sexuais produzem novas formas elementais de grupamentos de átomos destrutivos, que são lançados sobre as auras de vítimas encomendadas, levando-as a baixar seus padrões vibratórios e assim permitir que outros átomos inferiores ingressem no sistema de seus corpos e permitam a sintonia mais freqüente com seres malignos que se aproximam. Os átomos destrutivos recém-chegados procuram de todas as formas dominar as emoções e os pensamentos das vítimas, estimulando aos atos e hábitos diversos e perniciosos, a vícios de alcoolismo e drogas, como a paixões incontroladas, produzindo com isso doenças ou infernizando suas vidas familiares e profissionais. Os átomos malignos que já existiam nos corpos espirituais contaminados se vêem reforçados pela ação visitante e aumentados em suas colônias, passando também a trabalhar com maior desenvoltura, justamente para dominar de vez os sistemas orgânicos e comandar as vontades dos egos.
Religiosos, esotéricos, umbandistas, se praticantes convictos e atentos, detem recursos imediatos e práticos para combater essas invasões obsessoras que se aproximam perniciosamente, afastando as ameaças.
Entretanto, há doenças que emergem nos seres humanos independentemente de qualquer outra ação externa, pois são o resultado das energias corrosivas dos átomos, mantidas prisioneiras em suas almas, mas que precisam ser drenadas. Eis porque há doenças cármicas jamais curadas, porém aliviadas em seus males por uma vida de auxílio ao próximo. Outras há que podem ser curadas. Nesse particular, o câncer cujas causas orgânicas se revelam como um desequilíbrio dos elétrons nos interstícios de moléculas dos tecidos dos corpos espirituais, pode do mesmo modo ser curado ou combatido com sucesso pela espiritualização. As novas energias com que o espiritualista convive em seus trabalhos espirituais desarticulam as colônias dos átomos infectantes e recuperam a saúde de células cancerígenas.
Se a medicina oficial já consegue avanços sobre a cura do câncer por medicamentos mais fortes e inibidores, as causas podem não ter sido atingidas e o mesmo câncer vir retornar em vida futura para o necessário dreno dos corpos mentais, astrais e etéricos dos afetados. No entanto, há casos em que o dreno das energias corrosivas já estaria se esgotando do carma individual e a cura total ou parcial através da medicina pôde ocorrer.
Há, enfim, inúmeros casos envolvendo carmas que não dariam para enumerar ou exemplificar, mas em todos eles os átomos são os veículos da materialização do mal, segundo a vontade e liberdade do indivíduo ao realizar os vínculos com as situações comandadas por energias destrutivas.
De Rayom Ra.
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[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]
Oi, amigos. Esse blog trata de assuntos diversos do esoterismo, religiões, ciências e demais correntes da espiritualidade. A intenção do autor é passar algo do conhecimento adquirido em suas pesquisas e vivências, bem como receber postagens dos visitantes. Sejam bem vindos e ajudem-nos a enriquecer nossos conhecimentos com suas efetivas contribuições.
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Dúvidas e Ceticismos Sobre a Bíblia, Sempre - I
Os aspectos religiosos foram no passado relativamente aceitos sem muitas discussões, muito embora sem provas concretas suficientes, mas com os historiadores dando crédito material aos textos bíblicos quando identificavam cidades ou locais fisicamente conhecidos ou não.
Hoje, porém, esta visão mudou e conturbou completamente uma possível coerência no processo histórico, sob cujos desdobramentos os textos bíblicos em diversas ocasiões convergiriam. O que mais causa divergências e cisões entre arqueólogos, sociólogos, historiadores e pesquisadores são as diferentes constatações de que as culturas dos povos se teriam desenvolvido em períodos não coincidentes com aqueles asseverados pelos textos bíblicos. Em alguns casos, se afastam de tal forma dos relatos religiosos que robustecem ainda mais a colocação dos argumentos díspares de quem diverge. Mesmo o Egito não escapa do esquadrinhamento de fatos imprecisos ou inexistentes e que produzem hiatos na sua memória arqueológica, por não existir elos seqüenciais de elementos concretos corroborantes com as narrativas bíblicas.
De Adão historicamente nada se pode comentar, exceto que o texto bíblico descreve propositalmente o paraíso no lugar onde existiu a antiga Mesopotâmia. O que Adão teria realizado não é cabal nem procedente, mesmo porque quase nada é dito de seus hábitos em comum com Eva no Jardim do Éden. A única trilha a seguir no contexto religioso é aquela deixada por seus descendentes até Noé. Não há, portanto, conteúdo em Adão e Eva como personalidades, sobre as quais se pudessem analisar e inferir racionalmente como a história necessita.
De acordo com meus cálculos, o começo da povoação da terra com Adão e Eva teria acontecido a aproximadamente 6045 anos, cifra esta que considero insignificante perante os anais universais e cronologia humana. Julgo, porém, que o cálculo judaico de 5768 anos, dessa mesma distância de pólos humanos, possa ser explicado pela sabedoria milenar cabalística. A data popularmente fixada do início de seu calendário é a de 07 de outubro de 3760 a.C., o que não muda a espinha dorsal de meus cálculos, pois atingiria os 653 anos que Adão ainda viveria até atingir 930 de idade. Porém, a cabala caldeu-hebraica mantém tradições herméticas onde se guardam explicações mais profundas não só dos sistemas numéricos relacionados com as forças divinas, como crônicas e livros sagrados de uma sabedoria antiqüíssima.
Teria sido a Mesopotâmia realmente o Jardim do Éden? Que a Mesopotâmia foi o berço da civilização dos povos do oriente médio não há dúvidas. Muito embora ramos étnicos semíticos tivessem alargado o círculo de seus grupamentos nômades para mais além dos rios Tigre e Eufrates, é inegável a influência por eles recebida dos povos culturalmente adiantados viventes na Mesopotâmia.
Noutro texto já citei os sumérios de cuja cultura sócio-religiosa surgiria mitologia plena de lendas. Ligavam-se essas lendas em muitas instâncias ao aparecimento do homem na Terra, aos deuses cósmicos e terrenos e as suas constantes lutas decorrentes da dualidade bem-mal. Adotaram cultos e crenças politeístas, códigos morais disciplinadores de bens e valores, mas não organizaram propriamente uma religião sobre bases espirituais. Os deuses representavam forças naturais e cósmicas, e os sacerdotes estabeleciam critérios temporais em seus cultos, pois segundo consta os sumérios não se preparavam para a morte com as mesmas noções de paraíso e inferno externadas por outros povos, como, por exemplo, os gregos e egípcios. Mesmo assim, possuíam muitas noções de valores transcendentais ao mundo material, inclusive realizando rituais de magia e oferendas aos deuses com base nas afinidades astrológicas.
Em virtude desses fatos, acredito ser altamente improvável não terem conhecido também a crença da reencarnação e de regiões suprafísicas, onde as almas lá permanecem entre uma e outra interpolação na matéria. Essas crenças, no entanto, já eram profundamente conhecidas das religiões orientais quando tratavam do carma e de seus efeitos retroativos aos bons ou maus atos praticados na Terra.
Todavia, o Gênesis bíblico ao prefaciar em poucas linhas o Velho Testamento com a criação da natureza terrena e humana, sob uma cosmogonia bastante resumida, não explicaria o necessário, deixando aos historiadores e pesquisadores modernos uma única saída a fim de tentar entender a razão e o sentido de tal revelação. E como os operadores das ciências materiais são na prática inerentemente agnósticos ou ateus, o concretismo é a única e perfeita razão de suas pesquisas.
Mesmo reconhecendo no ser humano uma psique reveladora de sensações, pensamentos e toda a sorte de emoções, não é competência das ciências anelar filosoficamente algo imaterial sobrepondo-se ao material. Nem atribuir um Deus invisível e intangível a quem a psique, anima, ego ou superego instintivamente reverencia, se dobra e oferece segundo sua cultura. Na realidade, permeia-lhes a alma física do anacronismo que procuram exorcizar com esforço racional e tecnológico.
E não obstante, um inevitável paradoxo os obriga a seguidamente reconhecer um paradigma invariável, persistente e inexplicavelmente constante com a inclinação humana, que vem revelar sempre na alma dos povos a imorredoura certeza a algo invisível e superior a todas as demais vidas e forças da natureza. Dessa maneira, partindo das crenças de genealogias dêiticas de povos pré-existentes aos judeus, a pesquisa procurou analogias e paralelos para entender a cosmogonia bíblica. E não foi difícil encontrar coincidências no Gênesis bíblico com os relatos mitológicos sumérios.
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Rayom Ra
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Hoje, porém, esta visão mudou e conturbou completamente uma possível coerência no processo histórico, sob cujos desdobramentos os textos bíblicos em diversas ocasiões convergiriam. O que mais causa divergências e cisões entre arqueólogos, sociólogos, historiadores e pesquisadores são as diferentes constatações de que as culturas dos povos se teriam desenvolvido em períodos não coincidentes com aqueles asseverados pelos textos bíblicos. Em alguns casos, se afastam de tal forma dos relatos religiosos que robustecem ainda mais a colocação dos argumentos díspares de quem diverge. Mesmo o Egito não escapa do esquadrinhamento de fatos imprecisos ou inexistentes e que produzem hiatos na sua memória arqueológica, por não existir elos seqüenciais de elementos concretos corroborantes com as narrativas bíblicas.
De Adão historicamente nada se pode comentar, exceto que o texto bíblico descreve propositalmente o paraíso no lugar onde existiu a antiga Mesopotâmia. O que Adão teria realizado não é cabal nem procedente, mesmo porque quase nada é dito de seus hábitos em comum com Eva no Jardim do Éden. A única trilha a seguir no contexto religioso é aquela deixada por seus descendentes até Noé. Não há, portanto, conteúdo em Adão e Eva como personalidades, sobre as quais se pudessem analisar e inferir racionalmente como a história necessita.
De acordo com meus cálculos, o começo da povoação da terra com Adão e Eva teria acontecido a aproximadamente 6045 anos, cifra esta que considero insignificante perante os anais universais e cronologia humana. Julgo, porém, que o cálculo judaico de 5768 anos, dessa mesma distância de pólos humanos, possa ser explicado pela sabedoria milenar cabalística. A data popularmente fixada do início de seu calendário é a de 07 de outubro de 3760 a.C., o que não muda a espinha dorsal de meus cálculos, pois atingiria os 653 anos que Adão ainda viveria até atingir 930 de idade. Porém, a cabala caldeu-hebraica mantém tradições herméticas onde se guardam explicações mais profundas não só dos sistemas numéricos relacionados com as forças divinas, como crônicas e livros sagrados de uma sabedoria antiqüíssima.
Teria sido a Mesopotâmia realmente o Jardim do Éden? Que a Mesopotâmia foi o berço da civilização dos povos do oriente médio não há dúvidas. Muito embora ramos étnicos semíticos tivessem alargado o círculo de seus grupamentos nômades para mais além dos rios Tigre e Eufrates, é inegável a influência por eles recebida dos povos culturalmente adiantados viventes na Mesopotâmia.
Noutro texto já citei os sumérios de cuja cultura sócio-religiosa surgiria mitologia plena de lendas. Ligavam-se essas lendas em muitas instâncias ao aparecimento do homem na Terra, aos deuses cósmicos e terrenos e as suas constantes lutas decorrentes da dualidade bem-mal. Adotaram cultos e crenças politeístas, códigos morais disciplinadores de bens e valores, mas não organizaram propriamente uma religião sobre bases espirituais. Os deuses representavam forças naturais e cósmicas, e os sacerdotes estabeleciam critérios temporais em seus cultos, pois segundo consta os sumérios não se preparavam para a morte com as mesmas noções de paraíso e inferno externadas por outros povos, como, por exemplo, os gregos e egípcios. Mesmo assim, possuíam muitas noções de valores transcendentais ao mundo material, inclusive realizando rituais de magia e oferendas aos deuses com base nas afinidades astrológicas.
Em virtude desses fatos, acredito ser altamente improvável não terem conhecido também a crença da reencarnação e de regiões suprafísicas, onde as almas lá permanecem entre uma e outra interpolação na matéria. Essas crenças, no entanto, já eram profundamente conhecidas das religiões orientais quando tratavam do carma e de seus efeitos retroativos aos bons ou maus atos praticados na Terra.
Todavia, o Gênesis bíblico ao prefaciar em poucas linhas o Velho Testamento com a criação da natureza terrena e humana, sob uma cosmogonia bastante resumida, não explicaria o necessário, deixando aos historiadores e pesquisadores modernos uma única saída a fim de tentar entender a razão e o sentido de tal revelação. E como os operadores das ciências materiais são na prática inerentemente agnósticos ou ateus, o concretismo é a única e perfeita razão de suas pesquisas.
Mesmo reconhecendo no ser humano uma psique reveladora de sensações, pensamentos e toda a sorte de emoções, não é competência das ciências anelar filosoficamente algo imaterial sobrepondo-se ao material. Nem atribuir um Deus invisível e intangível a quem a psique, anima, ego ou superego instintivamente reverencia, se dobra e oferece segundo sua cultura. Na realidade, permeia-lhes a alma física do anacronismo que procuram exorcizar com esforço racional e tecnológico.
E não obstante, um inevitável paradoxo os obriga a seguidamente reconhecer um paradigma invariável, persistente e inexplicavelmente constante com a inclinação humana, que vem revelar sempre na alma dos povos a imorredoura certeza a algo invisível e superior a todas as demais vidas e forças da natureza. Dessa maneira, partindo das crenças de genealogias dêiticas de povos pré-existentes aos judeus, a pesquisa procurou analogias e paralelos para entender a cosmogonia bíblica. E não foi difícil encontrar coincidências no Gênesis bíblico com os relatos mitológicos sumérios.
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Rayom Ra
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Dúvidas e Ceticismos Sobre a Bíblia, Sempre - II (final)
Evidenciava-se que os sumérios tinham chegado à Mesopotâmia antes do povo judeu, subjugando com suas milícias e adiantada cultura os semitas ali viventes, conforme já anotei. Alguns registros históricos apontam 10.000 anos de existência da civilização suméria; outros levantam suspeitas e suposições de que esse tempo possa ser maior, puxando a lenda do Jardim do Éden para um período ainda mais recente. Os cananeus, que anteriormente viviam pela região da Mesopotâmia, seriam antes da invasão suméria pequenas e esparsas tribos semitas que não podiam representar uma influente cultura. Mas somente após o êxodo do Egito, e com a civilização suméria decaída e fragmentada, que os judeus teriam chegado a Canaã dos cananeus na Palestina com sua força militar e religião monoteísta, lá se instalando. Admite-se que os cananeus, nessa época, já utilizavam o termo hebreu para designar seu ramo étnico, que os judeus somente após a conquista de Canaã absorveriam e adotariam. Portanto, hebreu antes do êxodo, não seria somente epíteto de especial ramo semítico israelita conforme atribuíam a Moisés e ao povo judeu escravo no Egito.
Além disso, o hebraico é um idioma muito mais antigo, originário da África e lá existente há mais ou menos 8.000 anos a.C., levado para a Ásia e depois falado tanto por fenícios como por cananeus. Sua forma escrita, mais tarde trabalhada pelos rabinos judeus que lhe introduziriam sinais massoréticos, estabelece similitudes com o aramaico falado por Jesus e alguns povos da antiga Palestina e Mesopotâmia. Desse modo, os sumérios teriam sido muito anteriores aos judeus do Velho Testamento e não poderiam de forma alguma se revestir com um proselitismo judaico, senão o oposto visto a cultura politeísta suméria, durante milênios, ser a mais forte e assimilada forçosa ou casuisticamente pelos povos espalhados desde a Síria Oriental até a Mesopotâmia.
Apesar de alguns historiadores serem cautelosos num julgamento definitivo sobre a realidade ou não da existência dos patriarcas bíblicos, outros demonstram o mais profundo ceticismo quanto ao fato. No entanto, grande número de pesquisadores no mundo inteiro está interessado unicamente em comprovar a veracidade dos relatos bíblicos sem preconceitos. Achados arqueológicos têm sido para uns a via única comprobatória de falhas e inverdades dos relatos do Velho Testamento. Duas conhecidas correntes de estudiosos, nos Estados Unidos e na Europa, divergem em vários pontos sobre critérios interpretativos dos elementos arqueológicos coligidos.
A Maximalista se apresenta não radical, comedida, postulante da aceitação de fatos bíblicos como sendo históricos desde que não possam ser contestados nem sejam comprovadamente falsos. Já a corrente Minimalista desconsidera e julga falsos os fatos onde não haja evidências possíveis de comprovação.
A mim me parece haver grande precipitação dos Minimalistas em julgar fatos bíblicos desta forma, pois dificilmente há consenso ou absoluta certeza de uma amostra arqueológica ou documento histórico serem eminentemente comprobatórios de mentiras e enganos, ou suficientes de per si para conclusões definitivas.
Por outro lado, a arqueologia não encontrou ainda meios para definir uma data precisa, ou o mais aproximado possível, de quando definitivamente o dilúvio teria ocorrido, se de fato ocorreu conforme diz o Velho Testamento. Cientistas são categóricos em afirmar que pelos estudos dos solos, acidentes geográficos e condições ambientais de muitas regiões dos continentes, até o momento não há indícios de que há milênios tenha de fato acontecido uma inundação daquela magnitude.
Estudos acurados indicam também que seria impossível a natureza provocar inundação de uma só vez em todo o planeta, cobrindo montanhas, oceanos, mares e rios em somente quarenta dias de chuva. Mesmo chovendo mais do que quarenta dias, se verificaria aumento de volume ínfimo de água por toda a Terra, embora para nós esse mesmo volume viesse a se revelar assombrosamente grande. Ademais, segundo ainda afirmam homens das ciências, a natureza, além de tudo, não reúne condições de formar tanta elevação de nuvens que possa precipitar uma inundação em escala planetária.
O Noé bíblico, tanto quanto Abraão, Jacob, José e Moisés, são reconhecidos e respeitados pelo Islam que, principalmente, consideram Abraão um muçulmano da maior envergadura. Esta atribuição se deve por sua aceitação e fé a um Deus único, pois nos tempos dos patriarcas não existia ainda cristianismo ou islamismo.
A maior das polêmicas envolve a criação da Bíblia. A tradição sacerdotal (a mesma que religiosa) atribui a Moisés a autoria dos cinco primeiros livros. Investigadores rechaçam a existência de Moisés, sua origem hebraica e todos os seus atos fantásticos praticados no Egito e fora dele, obedientes à vontade do Deus de Israel. Os fatos concatenados pela arqueologia e pesquisadores não seqüenciam uma relação histórica conducente ao libertador hebreu.
A história não desata e os religiosos somente repetem a Bíblia. Neste ponto, as duas correntes são inconciliáveis, mesmo por que o religioso crê, imagina e se satisfaz. A história, ao contrário, manuseia, tange, rearticula e procura comprovações sem o quê nada pode guardar, afirmar ou restabelecer. E as discussões continuam.
De Rayom Ra
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[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]
Além disso, o hebraico é um idioma muito mais antigo, originário da África e lá existente há mais ou menos 8.000 anos a.C., levado para a Ásia e depois falado tanto por fenícios como por cananeus. Sua forma escrita, mais tarde trabalhada pelos rabinos judeus que lhe introduziriam sinais massoréticos, estabelece similitudes com o aramaico falado por Jesus e alguns povos da antiga Palestina e Mesopotâmia. Desse modo, os sumérios teriam sido muito anteriores aos judeus do Velho Testamento e não poderiam de forma alguma se revestir com um proselitismo judaico, senão o oposto visto a cultura politeísta suméria, durante milênios, ser a mais forte e assimilada forçosa ou casuisticamente pelos povos espalhados desde a Síria Oriental até a Mesopotâmia.
Apesar de alguns historiadores serem cautelosos num julgamento definitivo sobre a realidade ou não da existência dos patriarcas bíblicos, outros demonstram o mais profundo ceticismo quanto ao fato. No entanto, grande número de pesquisadores no mundo inteiro está interessado unicamente em comprovar a veracidade dos relatos bíblicos sem preconceitos. Achados arqueológicos têm sido para uns a via única comprobatória de falhas e inverdades dos relatos do Velho Testamento. Duas conhecidas correntes de estudiosos, nos Estados Unidos e na Europa, divergem em vários pontos sobre critérios interpretativos dos elementos arqueológicos coligidos.
A Maximalista se apresenta não radical, comedida, postulante da aceitação de fatos bíblicos como sendo históricos desde que não possam ser contestados nem sejam comprovadamente falsos. Já a corrente Minimalista desconsidera e julga falsos os fatos onde não haja evidências possíveis de comprovação.
A mim me parece haver grande precipitação dos Minimalistas em julgar fatos bíblicos desta forma, pois dificilmente há consenso ou absoluta certeza de uma amostra arqueológica ou documento histórico serem eminentemente comprobatórios de mentiras e enganos, ou suficientes de per si para conclusões definitivas.
Por outro lado, a arqueologia não encontrou ainda meios para definir uma data precisa, ou o mais aproximado possível, de quando definitivamente o dilúvio teria ocorrido, se de fato ocorreu conforme diz o Velho Testamento. Cientistas são categóricos em afirmar que pelos estudos dos solos, acidentes geográficos e condições ambientais de muitas regiões dos continentes, até o momento não há indícios de que há milênios tenha de fato acontecido uma inundação daquela magnitude.
Estudos acurados indicam também que seria impossível a natureza provocar inundação de uma só vez em todo o planeta, cobrindo montanhas, oceanos, mares e rios em somente quarenta dias de chuva. Mesmo chovendo mais do que quarenta dias, se verificaria aumento de volume ínfimo de água por toda a Terra, embora para nós esse mesmo volume viesse a se revelar assombrosamente grande. Ademais, segundo ainda afirmam homens das ciências, a natureza, além de tudo, não reúne condições de formar tanta elevação de nuvens que possa precipitar uma inundação em escala planetária.
O Noé bíblico, tanto quanto Abraão, Jacob, José e Moisés, são reconhecidos e respeitados pelo Islam que, principalmente, consideram Abraão um muçulmano da maior envergadura. Esta atribuição se deve por sua aceitação e fé a um Deus único, pois nos tempos dos patriarcas não existia ainda cristianismo ou islamismo.
A maior das polêmicas envolve a criação da Bíblia. A tradição sacerdotal (a mesma que religiosa) atribui a Moisés a autoria dos cinco primeiros livros. Investigadores rechaçam a existência de Moisés, sua origem hebraica e todos os seus atos fantásticos praticados no Egito e fora dele, obedientes à vontade do Deus de Israel. Os fatos concatenados pela arqueologia e pesquisadores não seqüenciam uma relação histórica conducente ao libertador hebreu.
A história não desata e os religiosos somente repetem a Bíblia. Neste ponto, as duas correntes são inconciliáveis, mesmo por que o religioso crê, imagina e se satisfaz. A história, ao contrário, manuseia, tange, rearticula e procura comprovações sem o quê nada pode guardar, afirmar ou restabelecer. E as discussões continuam.
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terça-feira, 26 de maio de 2009
Ontem e Hoje, Deuses e Ceticismos
Na cronologia histórica o monoteísmo não determina um final à existência de deuses solares. Nenhuma crença ou nova verdade pode apagar todas as verdades anteriores ou as substituir para sempre. Muito menos em se tratando da humanidade e seus períodos de evolução cíclica de consciência.
O monoteísmo egípcio já aparecera antes do monoteísmo hebreu com Amenophis IV, o fundador do culto a Aton, chamado também de Amenhotep IV ou Akhenaton, sem que os altos sacerdotes egípcios propagadores do monoteísmo, entendessem que o banimento dos deuses criadores, substituídos pela gestão de um único e absoluto deus solar, seria para sempre. Sabiam que não seria simplesmente dessa maneira porque eram iniciados nos verdadeiros mistérios e conhecedores das funções dos deuses.
Moisés ao implantar o monoteísmo hebreu e tentar estabelecer uma religião racial única e especialmente revelada para seu povo falhou nessa intenção, por três principais e incontornáveis motivos. O primeiro, foi de precisar estabelecer leis morais e sociais; o segundo, foi de precisar construir uma arca e montar uma tenda para Deus; e o terceiro, foi de precisar introduzir um culto de magia. Houve, nesses eventos, não só a inserção dos hábitos sócio-religiosos da milenar cultura egípcia, como de práticas de sacrifícios e imolações animais já antes utilizadas em rituais de povos politeístas. Não existiu, portanto, a originalidade absoluta de um credo monoteísta judeu como pretendido, mas sim casuísmos. A bem da verdade, o Egito sempre esteve presente na alma de Moisés e dos hebreus e jamais deles se apartou, não importando o fato da troca de um panteão de deuses para uma só e absoluta divindade.
Entretanto, o monoteísmo criaria raízes e grassaria por todo o oriente médio e mais tarde fundamentaria a própria religião cristã espalhando-se pelo mundo.
Na versão esotérica da criação, os deuses solares estiveram e estão sempre presentes na Terra. O politeísmo, na realidade, nunca foi descartado das hostes criadoras de todos os reinos. A máxima budista de que não há um Deus, - mas deuses criadores, - desapareceria diante das pregações religiosas monoteístas, embora os fundamentos das existências do universo e de nosso sistema solar sempre evocaram um Onipotente, no que concordam os budistas com esse pensamento brahamânico.
Ou seja, há o Imanifesto e Impronunciável, o Ininteligível Brahman. Abaixo Dele há a trindade Brahma-Vishnu-Shiva e abaixo da trindade, ao alcance de nossas humanas compreensões, desfilam os deuses criadores e mantenedores de nosso sistema solar.
Há suficientes argumentos sobre a existência de muitas hierarquias de seres superiores, que são exatamente os deuses solares dos antigos, e, por aparente incoerência, são os introdutores dos monoteísmos egípcio e judeu. Não há como fugir dessa verdade e não me incomoda, em absoluto, a crença cristã monoteísta, porém a aceito com conceitos acima das considerações religiosas. A trindade cósmica de Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo, ou dos três Logos dos antigos gnósticos, vem em si mesma impregnada da necessidade de um trabalho colaborador de gerações politeístas. É bem diferente a explicação gnóstica sobre a trindade, daquela esposada pelas religiões cristãs. Nos cultos Ofitas, a trindade se desdobra em quatro, na tetraktys, com Sophia procedendo de Sigé-Bythos-Ennoia, o que a concepção indu mostra-nos algo parecido. No induísmo, o Brahman Supremo, Incognoscível e Incorpóreo, gera uma emanação temporal que faz nascer o Brahmâ masculino e imanifesto que vai resultar em três Logos ou Deuses Absolutos. Mas do terceiro Logos imediatamente emana Anima Mundi, a Alma Universal, e em seguida diversos deuses hierárquicos vêm atuar a fim de levar adiante todo o Grande Plano da Criação para o sistema solar.
A Bíblia por si só é um livro polêmico de onde não se conseguem provas inequívocas de suas narrativas. Porém, qual das grandes e significativas religiões mundiais conseguiu realmente provar suas inteiras origens senão basear-se muito mais em crenças e crônicas do que em provas materiais? E pareceria mesmo incongruência ter-se de apelar unicamente às provas materiais a fim de se reconhecer a legitimidade de uma religião.
Se uma religião possui um livro sagrado com o credo de fé e os preceitos morais conducentes aos bons atos para agregação positiva do ser humano em sociedades, as demais provas materiais sobre seus fundadores tornam-se secundárias. Se os céticos não se satisfazem com a fé e nem com os livros sagrados, pior para eles. Mesmo dez mil provas materiais nunca os convencerão, pois o ceticismo é fundamentalmente intolerante.
As ciências se por um lado ajudam no reconhecimento de fatos religiosos, por outro lado vêm aumentar o ceticismo e o ateísmo. Os laboratoristas céticos jamais se deixam dobrar diante de provas arqueológicas que contrariem suas doutrinas científicas materialistas, e a elas adicionam sempre hipóteses dúbias logo transformadas em teorias a compendiar teses contrárias. Sob essas manobras, a história das religiões e a validade dos feitos de seus grandes homens deixam de ser possibilidades reais, vindo cair no patamar das lendas no imaginário crente. E fica valendo somente a história oficial montada por autoridades céticas com auxílio de fragmentos arqueológicos que lhes interessem.
Nada é perfeito nesse mundo, muito menos são as religiões. A história já demonstrou o quanto o homem foi capaz de destruir, fosse ele religioso ou não. Mas não conseguiu demolir a certeza no invisível que os povos possuem em suas crenças desde um passado remoto. O homem biológico é sempre o mesmo. As crenças não fazem seu conteúdo de massa e ossos ser diferente. Mas é possível reconhecer no verdadeiro religioso atitudes instintivas e gestos espontâneos que o ateu não possui. Somente isso já serviria para demonstrar que a religião atua de fato de dentro para fora, embora o cérebro seja o elemento de contato entre a fé e a realidade concreta.
Assim, dentro do ceticismo moderno cada vez mais estimulado pelas instituições acadêmicas, as grandes verdades milenares guardadas e mantidas pelas religiões anteriores ao cristianismo, notadamente orientais, vão sendo desmerecidas e ridicularizadas pelos adoradores da tecnologia. Os homens voltados unicamente para o materialismo já edificaram um pedestal de barro e ali depositaram seu deus único e verdadeiro - as ciências num todo, - destituindo o Deus Onipotente e seus prepostos. E resolveram fechar seus ouvidos aos esotéricos que demonstram que a linguagem oculta e simbológica dos mestres da sabedoria milenar oriental, pode ser na atualidade perfeitamente decodificada para auxiliar nas interpretações do que as ciências somente agora descobriram. E também orientar para a aceitação de determinados caminhos que ajudem a deslindar outros enigmas científicos.
A linguagem científica é naturalmente técnica, especializada e complexa. A física, a química e a matemática estão presentes em quase todas as teses e descobertas. O deleite dos homens ateus das ciências é justamente esse: pertencer a uma casta fechada, elitista e destacada; falar uma linguagem própria seletiva, codificada, ininteligível ao populacho e inacessível ainda aos neófitos, e trabalhar teorias e experimentos sob uma égide humano-dêitica implementadora do progresso mundial. Portanto, eles são as ciências!
Nesses termos, a conciliação é impossível. A ambiciosa mente científica não entende os objetivos mentais e espirituais dos sábios das religiões esotéricas. Antes, desdenham-nos, pois reafirmam que não fosse o dedicado trabalho cético, investigativo e experimental o mundo hoje estaria milênios atrasado, e as conquistas humanas que só as ciências permitiram alcançar não teriam acontecido. Porém, a sabedoria das ciências materiais avança do cérebro para fora e se limita a um mundo turbulento tridimensional, ao passo que a ciência esotérica perpassa a alma humana, avançando intimamente e em paz ao infinito.
Considerando o lado esotérico da sabedoria do mundo, pode-se afirmar que as ciências humanas avançaram extraordinariamente num curtíssimo espaço de tempo, comparativamente ao imenso passado ancestral, porque os deuses assim quiseram. Os deuses fizeram os homens redescobrir as ciências ao invés de os homens por si mesmos as terem descoberto. Há um organismo diretor emanando dia e noite sobre a Terra e sobre os homens. Todos os avanços das áreas humanas seguem um cronograma implícito nos caminhos da evolução. Deus assim quer; O Logos assim garantiu, e as hierarquias do conhecimento e sabedoria fazem-no funcionar através das pobres e orgulhosas criaturas humanas. Se os homens de ciências realmente soubessem que são meros instrumentos da vontade de Deus, ficariam imensamente envergonhados pelo ceticismo. Mais ainda, por entregar os produtos de suas pesquisas aos monopólios internacionais que dominam e escravizam povos.
Quando o grande sábio e inventor croata Nikola Tesla afirmou que há abundante e inextinguível energia livre no planeta, facilmente manipulável para uso gratuito de todas as pessoas, o fizeram calar-se. Aquele fantástico cérebro disse em sua autobiografia que desde a infância ouvia vozes e comunicações mentais, que costumava ter visões, e em ocasiões de ampliação de consciência ficava doente, sendo obrigado a descansar e recuperar-se. Declarava que seu conhecimento científico lhe era transmitido por extraterrestres.
E pelas experiências científicas de Tesla caberia aqui a pergunta: seriam os extraterrestres os deuses solares da criação? Acho que sim, porém nem todos!
De Rayom Ra
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[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]
O monoteísmo egípcio já aparecera antes do monoteísmo hebreu com Amenophis IV, o fundador do culto a Aton, chamado também de Amenhotep IV ou Akhenaton, sem que os altos sacerdotes egípcios propagadores do monoteísmo, entendessem que o banimento dos deuses criadores, substituídos pela gestão de um único e absoluto deus solar, seria para sempre. Sabiam que não seria simplesmente dessa maneira porque eram iniciados nos verdadeiros mistérios e conhecedores das funções dos deuses.
Moisés ao implantar o monoteísmo hebreu e tentar estabelecer uma religião racial única e especialmente revelada para seu povo falhou nessa intenção, por três principais e incontornáveis motivos. O primeiro, foi de precisar estabelecer leis morais e sociais; o segundo, foi de precisar construir uma arca e montar uma tenda para Deus; e o terceiro, foi de precisar introduzir um culto de magia. Houve, nesses eventos, não só a inserção dos hábitos sócio-religiosos da milenar cultura egípcia, como de práticas de sacrifícios e imolações animais já antes utilizadas em rituais de povos politeístas. Não existiu, portanto, a originalidade absoluta de um credo monoteísta judeu como pretendido, mas sim casuísmos. A bem da verdade, o Egito sempre esteve presente na alma de Moisés e dos hebreus e jamais deles se apartou, não importando o fato da troca de um panteão de deuses para uma só e absoluta divindade.
Entretanto, o monoteísmo criaria raízes e grassaria por todo o oriente médio e mais tarde fundamentaria a própria religião cristã espalhando-se pelo mundo.
Na versão esotérica da criação, os deuses solares estiveram e estão sempre presentes na Terra. O politeísmo, na realidade, nunca foi descartado das hostes criadoras de todos os reinos. A máxima budista de que não há um Deus, - mas deuses criadores, - desapareceria diante das pregações religiosas monoteístas, embora os fundamentos das existências do universo e de nosso sistema solar sempre evocaram um Onipotente, no que concordam os budistas com esse pensamento brahamânico.
Ou seja, há o Imanifesto e Impronunciável, o Ininteligível Brahman. Abaixo Dele há a trindade Brahma-Vishnu-Shiva e abaixo da trindade, ao alcance de nossas humanas compreensões, desfilam os deuses criadores e mantenedores de nosso sistema solar.
Há suficientes argumentos sobre a existência de muitas hierarquias de seres superiores, que são exatamente os deuses solares dos antigos, e, por aparente incoerência, são os introdutores dos monoteísmos egípcio e judeu. Não há como fugir dessa verdade e não me incomoda, em absoluto, a crença cristã monoteísta, porém a aceito com conceitos acima das considerações religiosas. A trindade cósmica de Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo, ou dos três Logos dos antigos gnósticos, vem em si mesma impregnada da necessidade de um trabalho colaborador de gerações politeístas. É bem diferente a explicação gnóstica sobre a trindade, daquela esposada pelas religiões cristãs. Nos cultos Ofitas, a trindade se desdobra em quatro, na tetraktys, com Sophia procedendo de Sigé-Bythos-Ennoia, o que a concepção indu mostra-nos algo parecido. No induísmo, o Brahman Supremo, Incognoscível e Incorpóreo, gera uma emanação temporal que faz nascer o Brahmâ masculino e imanifesto que vai resultar em três Logos ou Deuses Absolutos. Mas do terceiro Logos imediatamente emana Anima Mundi, a Alma Universal, e em seguida diversos deuses hierárquicos vêm atuar a fim de levar adiante todo o Grande Plano da Criação para o sistema solar.
A Bíblia por si só é um livro polêmico de onde não se conseguem provas inequívocas de suas narrativas. Porém, qual das grandes e significativas religiões mundiais conseguiu realmente provar suas inteiras origens senão basear-se muito mais em crenças e crônicas do que em provas materiais? E pareceria mesmo incongruência ter-se de apelar unicamente às provas materiais a fim de se reconhecer a legitimidade de uma religião.
Se uma religião possui um livro sagrado com o credo de fé e os preceitos morais conducentes aos bons atos para agregação positiva do ser humano em sociedades, as demais provas materiais sobre seus fundadores tornam-se secundárias. Se os céticos não se satisfazem com a fé e nem com os livros sagrados, pior para eles. Mesmo dez mil provas materiais nunca os convencerão, pois o ceticismo é fundamentalmente intolerante.
As ciências se por um lado ajudam no reconhecimento de fatos religiosos, por outro lado vêm aumentar o ceticismo e o ateísmo. Os laboratoristas céticos jamais se deixam dobrar diante de provas arqueológicas que contrariem suas doutrinas científicas materialistas, e a elas adicionam sempre hipóteses dúbias logo transformadas em teorias a compendiar teses contrárias. Sob essas manobras, a história das religiões e a validade dos feitos de seus grandes homens deixam de ser possibilidades reais, vindo cair no patamar das lendas no imaginário crente. E fica valendo somente a história oficial montada por autoridades céticas com auxílio de fragmentos arqueológicos que lhes interessem.
Nada é perfeito nesse mundo, muito menos são as religiões. A história já demonstrou o quanto o homem foi capaz de destruir, fosse ele religioso ou não. Mas não conseguiu demolir a certeza no invisível que os povos possuem em suas crenças desde um passado remoto. O homem biológico é sempre o mesmo. As crenças não fazem seu conteúdo de massa e ossos ser diferente. Mas é possível reconhecer no verdadeiro religioso atitudes instintivas e gestos espontâneos que o ateu não possui. Somente isso já serviria para demonstrar que a religião atua de fato de dentro para fora, embora o cérebro seja o elemento de contato entre a fé e a realidade concreta.
Assim, dentro do ceticismo moderno cada vez mais estimulado pelas instituições acadêmicas, as grandes verdades milenares guardadas e mantidas pelas religiões anteriores ao cristianismo, notadamente orientais, vão sendo desmerecidas e ridicularizadas pelos adoradores da tecnologia. Os homens voltados unicamente para o materialismo já edificaram um pedestal de barro e ali depositaram seu deus único e verdadeiro - as ciências num todo, - destituindo o Deus Onipotente e seus prepostos. E resolveram fechar seus ouvidos aos esotéricos que demonstram que a linguagem oculta e simbológica dos mestres da sabedoria milenar oriental, pode ser na atualidade perfeitamente decodificada para auxiliar nas interpretações do que as ciências somente agora descobriram. E também orientar para a aceitação de determinados caminhos que ajudem a deslindar outros enigmas científicos.
A linguagem científica é naturalmente técnica, especializada e complexa. A física, a química e a matemática estão presentes em quase todas as teses e descobertas. O deleite dos homens ateus das ciências é justamente esse: pertencer a uma casta fechada, elitista e destacada; falar uma linguagem própria seletiva, codificada, ininteligível ao populacho e inacessível ainda aos neófitos, e trabalhar teorias e experimentos sob uma égide humano-dêitica implementadora do progresso mundial. Portanto, eles são as ciências!
Nesses termos, a conciliação é impossível. A ambiciosa mente científica não entende os objetivos mentais e espirituais dos sábios das religiões esotéricas. Antes, desdenham-nos, pois reafirmam que não fosse o dedicado trabalho cético, investigativo e experimental o mundo hoje estaria milênios atrasado, e as conquistas humanas que só as ciências permitiram alcançar não teriam acontecido. Porém, a sabedoria das ciências materiais avança do cérebro para fora e se limita a um mundo turbulento tridimensional, ao passo que a ciência esotérica perpassa a alma humana, avançando intimamente e em paz ao infinito.
Considerando o lado esotérico da sabedoria do mundo, pode-se afirmar que as ciências humanas avançaram extraordinariamente num curtíssimo espaço de tempo, comparativamente ao imenso passado ancestral, porque os deuses assim quiseram. Os deuses fizeram os homens redescobrir as ciências ao invés de os homens por si mesmos as terem descoberto. Há um organismo diretor emanando dia e noite sobre a Terra e sobre os homens. Todos os avanços das áreas humanas seguem um cronograma implícito nos caminhos da evolução. Deus assim quer; O Logos assim garantiu, e as hierarquias do conhecimento e sabedoria fazem-no funcionar através das pobres e orgulhosas criaturas humanas. Se os homens de ciências realmente soubessem que são meros instrumentos da vontade de Deus, ficariam imensamente envergonhados pelo ceticismo. Mais ainda, por entregar os produtos de suas pesquisas aos monopólios internacionais que dominam e escravizam povos.
Quando o grande sábio e inventor croata Nikola Tesla afirmou que há abundante e inextinguível energia livre no planeta, facilmente manipulável para uso gratuito de todas as pessoas, o fizeram calar-se. Aquele fantástico cérebro disse em sua autobiografia que desde a infância ouvia vozes e comunicações mentais, que costumava ter visões, e em ocasiões de ampliação de consciência ficava doente, sendo obrigado a descansar e recuperar-se. Declarava que seu conhecimento científico lhe era transmitido por extraterrestres.
E pelas experiências científicas de Tesla caberia aqui a pergunta: seriam os extraterrestres os deuses solares da criação? Acho que sim, porém nem todos!
De Rayom Ra
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segunda-feira, 25 de maio de 2009
Nossas Vidas Atômicas - V
O mundo atômico é muito mais dinâmico e pulsante nos corpos espirituais. Há uma herança em nosso íntimo de um passado distante. Todo o bem que vivemos intimamente bem como os males, as doenças, e muitas das limitações humanas são decorrentes de causas que envolvem as vidas atômicas. Quando o homem aceitou as sugestões dos malignos que aportaram na Terra veio quebrando as cadeias que os átomos saudáveis formavam em seus corpos, dando ensejo a que pelos milênios vindouros uma contaminação se estendesse por toda a sua alma.
As energias que atravessam as camadas atmosféricas do globo planetário vitalizam os átomos e assim eles podem sempre agir dinamicamente em seus processos naturais de vida e transformações da matéria. Os povos de Atlântida, muito embora tivessem tido uma longa vida de avanços e apogeus em suas civilizações como, por exemplo, períodos de 100.000 anos de paz e aprendizados, tiveram também decadências. Apesar das guerras que povos mais gloriosos eram obrigados a empreender, suas constituições físicas e espirituais, até certo período, não haviam ainda se contaminado com as formas da magia negra que o mal traria posteriormente para a Terra. Foi somente após essa contaminação que a Atlântida passou a revelar sua face negra começando a surgir as batalhas entre o bem e o mal em proporções continentais.
Por milênios as forças do mal se reforçaram e granjearam adeptos que fundaram organizações unicamente para as práticas da magia negra. Horrorosos rituais com sacrifícios humanos e de animais se tornaram comuns em muitos grupamentos étnicos. Os representantes da face negra vindos de fora do planeta trabalharam intensamente o magnetismo que o usavam como hipnose para dominar as pessoas e as tornar suas vítimas e servidoras. Quando o mal triunfava e os principais e estratégicos postos dos governos atlantes estavam sob o controle dos magos negros, a Hierarquia Planetária houve de provocar a inversão dessas forças negras e o afundamento de muitas extensões de terra e grandes ilhas onde habitavam as etnias corrompidas. Isso foi feito inicialmente num só e grande golpe, mas ao longo dos anos, como não cessassem ainda as práticas malignas, novas extensões de terra continuaram a sofrer destruições parciais ou totais.
As resenhas sobre as catástrofes do continente de Atlântida nos dão conta de que houve a cisão do enorme continente e partes dele afundaram de imediato; outras partes ficaram isoladas em muitas ilhas. Sabe-se também que continentes ou terras, obedecem geologicamente a uma morfologia adrede delineada, funcionando como uma balança de dois pratos. Ou seja, quando um segmento geológico é invertido para dentro do orbe, nalgum outro lugar reverte outra parte em contraposição. Assim deve ter acontecido com ilhas e terras que se elevariam acima do horizonte relativo, passando a constituir-se em novos solos e acidentes geográficos, em âmbitos planetários.
Em 75.025 a.C., aconteceram novas explosões de gás, maremotos e terremotos que destruíram as ilhas de Ruta e Daitya. Nessa ocasião, o Egito novamente submergiu temporariamente repetindo o acontecido há 200.000 anos. Em 9.564 a.C. uma terceira inundação cobriu o mesmo Egito, porém dessa vez por pouco tempo. Temos, a propósito, um relato encontrado num dos livros Maia do Yucatán, segundo o qual há a seguinte descrição dos momentos finais à submersão de Poseidonis, a última significativa ilha remanescente da civilização atlante:
"No ano 6 Kan, no 11º. Muluc do mês Zac, ocorreram terríveis terremotos, que continuaram ininterruptos até 13º. Chuen. O país de colinas de barro, a terra de Mu, foi sacrificado, duas vezes lançado ao ar e de repente desapareceu durante a noite. O chão continuou a ser sacudido por forças vulcânicas. Sob essa pressão a terra afundou e levantou diversas vezes em vários lugares. Finalmente, os movimentos estancaram na superfície e dez países tinham sido separados, encontrando-se aos pedaços. Incapazes de sustentar a força das convulsões, eles afundaram com os 64.000.000 de habitantes, 8.600 anos antes desse livro ser escrito."
O que entendemos desse relato é que a ilha de Poseidonis representava o centro principal da civilização atlante naquele momento, mas havia outros países ou reinos, e ilhas menores habitados. Após as convulsões Poseidonis afundou, acontecendo o mesmo com os demais países.
Muitos povos que habitavam espalhadamente esse grande continente, nos momentos dos cataclismos ficaram separados pelas águas em locais longínquos, ou em continentes como a África, que abrigaria muitas etnias da raça negra, ou nas Américas, onde a cultura indígena permaneceria até as invasões pelos europeus. Outras partes preservadas ou emergentes, mais tarde se agregariam política e geograficamente idealizadas em cinco continentes. Essa separação permitiu que por milênios muitos povos desenvolvessem suas culturas isoladamente dos demais continentes, e mantivessem muitas tradições dos tempos de Atlântida. No entanto, houve grupamentos e etnias que desde o início tinham sido especialmente preservados das hecatombes, e antes das destruições foram conduzidos a salvo para distantes regiões. Nesses locais, por milênios desenvolveriam civilizações esplêndidas sem nenhum contato com qualquer outro povo, desaparecendo após cumprir seus ciclos de manifestações sem que delas o mundo tivesse tido notícias.
O mal, entretanto, uma vez disseminado na Atlântida, sempre retornaria naqueles que dele se haviam contaminado, através de suas centenas de reencarnações. É sabido pelos esotéricos que tudo o que realizamos na Terra ou deixamos de realizar, permanece registrado na memória dos átomos de nossos veículos astral e mental, ou em nosso corpo causal sob especiais relações de sucessos ou de lacunas. Desse modo, permaneceu na humanidade a contaminação da energia deletéria e desagregante que se impregnara em seus átomos, por conta das muitas ações da magia negra. O que passou a existir na Atlântida, pouco antes de sua destruição, foi a expansão a níveis praticamente continentais de um grande elemental artificialmente construído pelos magos negros, que era uma espécie de campo de energia negativa, produto dos muitos sacrifícios, das práticas malévolas e rituais satânicos.
É também sabido pelos esotéricos que as ações empreendidas por uma coletividade em direção a um objetivo em comum, constroem um campo de energia ou força onde cada unidade dá e recebe, ficando, portanto, associados e implicados naquelas realizações. É, basicamente, o mesmo princípio da construção das chamadas egrégoras. Os ocultistas repetem sempre a máxima de Hermes Trimegisto: “como é em cima é embaixo, como é embaixo é em cima”. E Jesus já dizia em suas pregações que “aquilo que ligamos na Terra ligamos no céu, e o que desligamos no céu desligamos na Terra”.
Assim, a hierarquia de nosso planeta ao provocar a destruição do continente de Atlântida, primeiro reverteu a energia do gigantesco elemental construído de matéria “etéreo-astral” a cada um que dela participava, nas medidas de suas entregas, o que deve ter causado, imaginamos, implosões íntimas e sofrimentos atrozes. Mas essa energia permaneceria entranhada nas colônias atômicas malignas dos corpos astrais e mentais de seus co-participes, não podendo ser descartada sem mais nem menos, senão ao cabo de muitos milênios por meio de doenças expiatórias e drenantes, a exemplo de cânceres e outros males. Além disso, a energia condicionada nos átomos contaminados pressionaria a memória subconsciente de cada ego, buscando condições externas idênticas as do passado para de novo se manifestar. Assim, a magia negra em todos os tempos pós-Atlântida conseguiu “acordar” muitos dos antigos adeptos e seguidores reencarnados, reorganizando cultos ou fraternidades em todo o mundo. Desse modo, as muitas reencarnações dos povos definiriam um tipo cármico para cada individuo, famílias, grupamentos étnicos, raças ou nações.
[Segue]
De Rayom Ra
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[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
Sabedoria de Umbanda - IV (final)
A linha ou força de Oxalá, conforme já mencionei, é reverenciada e respeitada como a mais elevada. Nos candomblés, em jogos de búzios, quando os orixás não respondem ao consulente, pede-se especial licença para Oxalá dar uma luz, enviando assim uma caridade. Se ele responder abre-se um caminho, caso contrário o consulente não terá qualquer resposta naquele dia.
Mas as linhas de Umbanda não atuam como departamentos estanques e blindados, pois não é assim que se manifestam as forças da natureza. Há uma intrarrelação viva e atuante de uma linha para outra e trânsitos de entidades. As entidades de Umbanda, quando de suas manifestações de uma para outra linha, em regra geral se apresentam como caboclos ou caboclas, e suas origens são identificadas pelas posições do corpo quando chegam, andam ou dançam, por sinais das mãos e dedos, posições de braços e pernas, pelos detalhes nos pontos riscados, pelos seus nomes, pelos pontos cantados no terreiro que mais os fazem vibrar, - aos quais saúdam com característicos brados e posturas, - e por seus próprios cantos. Assim temos, caboclos ou caboclas de Oxalá, de Oxossi, de Xangô, de Ogun e de Oxun e das crianças quando aparecem como "caboclinhos das matas". Nas linhas de Oxun e Yemanjá ocorre algumas mesclas com yaras, sereias ou ondinas. As demais entidades possuem outras caracterizações especiais e podem assumir diferentes formas personificadas quando atuam em certas linhas.
A Umbanda detém muitos mistérios que as próprias entidades não têm permissões para revelar, senão em determinadas ocasiões e sob orientações superiores. Daí que as diversas correntes de estudiosos e praticantes parecem possuir somente pedaços de um mosaico que vão dando tratos e os juntando, a fim de montar o tabuleiro. O passado de Umbanda, como vimos, remete a continentes desaparecidos e a épocas anteriores aos tempos bíblicos. Com efeito, as diversas culturas continentais surgem na Umbanda através de entidades trazendo algumas características étnicas e conhecimentos diversos da magia.
As sete linhas ou forças que sigo: Oxalá, Yemanjá, Oxun, Ogun, Xangô, Oxossi, e Crianças, podem ser refutadas por quem prefira anotar umas em substituições a outras. Prefiro adotar estas representações como símbolos pelo fato de as linhas de Umbanda se constituir a partir de forças da natureza, com mesclas de categorias de espíritos que se manifestam com poderes psíquicos superiores.
A Umbanda não considera exu um orixá, conforme o consideram os candomblés, - e não pelo fato de entrar nessa categoria almas inferiores de humanos desencarnados tanto de nosso mundo dito civilizado quanto de povos primitivos. Isso talvez possa parecer contraditório, conquanto exu de Umbanda representar uma categoria especial de entidade.
Exu, na sua citação mitológica, não provém do mundo das almas, embora o situem com todos os defeitos humanos, o que é puramente falso. Exu, por definição geral e estereotípica, é um agente cósmico universal; está diretamente relacionado ao éter e se traslada pelos espaços com inteira facilidade e conhecimento, lembrando o mensageiro Mercúrio. Embora haja exu nos quatro elementos, ele não é produto dos quatro elementos da terra, mas domina sobre aqueles elementos. Na Umbanda deve obediência aos orixás maiores ou menores, sendo um trabalhador imprescindível nas demandas. Há outros mistérios sobre exu, e ao contrário das lendas, seus poderes também são limitados aos trabalhos que lhe são mandados realizar, havendo uma escala evolutiva onde se situa de acordo com o que saiba realizar e sua competência. No entanto, a Lei de Umbanda materializa-se segundo todos os preceitos e regras que se voltam unicamente para o bem e a caridade. Contudo existir práticas de magia e mediunismo se utilizando dos recursos mágicos de exu para realizar tanto o bem quanto o mal, estão associadas a outros interesses, portanto nada tendo a ver com Umbanda embora se identifiquem como tal. E nem vou aqui traçar uma linha divisória entre a chamada Umbanda branca e a não branca, porque Umbanda é somente magia branca, - mais uma vez enfatizo, - não havendo qualquer possibilidade de um amálgama com outros tipos de magias e continuar sendo Umbanda.
Sobre pretos-velhos, não os relaciono numa linha de orixás, porque não são de fato. Pretos-velhos simbolizam a aplicação das leis da magia através do conhecimento e iniciações em qualquer cultura. As entidades caracterizadas em pretos-velhos trazem com elas as manhas e artifícios que podem mudar situações, no entanto não podem avançar sobre determinadas forças da natureza sem invocar o auxílio dos orixás que incorporam os quatro elementos e principalmente exu. Mas o saber das leis da magia milenar confere-lhes autoridade na Umbanda, e, de acordo com suas conquistas na hierarquia, comandam falanges de trabalhadores das mais diversas categorias. Pretos velhos nos candomblés são considerados eguns, pelo fato de nascerem e renascerem nos processos evolutivos naturais como todas as almas humanas.
A linha de crianças atua sobre o psiquismo dos médiuns e consulentes, mas de forma diferente de Xangô. Crianças nas posições mais elevadas da linha, jamais foram humanas, jamais encarnaram na Terra, e pertencem a uma categoria de espíritos puros chamados comumente devas, assumindo posturas infantis. Nas camadas mais inferiores da linha desses orixás especiais, podem existir almas humanas infantis, e existem de fato, mas incorporam em seus corpos astrais os princípios da pureza e qualidade psíquica com que caracteristicamente a linha trabalha. Crianças como orixás de Umbanda é outro de seus mistérios mais instigantes. Com tudo isso, possuem, ademais, poderes extraordinários também nas demandas.
Podem os estudiosos estranhar que Oxun e Yemanjá não sejam aqui consideradas uma só linha, pois representam a água. De fato, são forças do elemento água, mas há grandes diferenças entre a água doce das nascentes, dos rios, lagos, poços e da chuva e a água salgada do mar. As caracterizações das entidades naturais da água diferem em ações nos trabalhos de magia, quando ao transitar de uma linha para outra vêm atuar nas areias das praias, à beira mar, no raso ou fundo dos oceanos e nos rios. As matérias inorgânicas, os seres vivos e os elementos transformados quando interagem com as águas astrais nas aplicações da magia se diferenciam enormemente nos seus resultados, tal como acontece com as influências dos astros sobre diferentes elementos. Portanto, há diferenças que justifiquem duas linhas de orixás nas águas.
E como sabem os umbandistas, Oxalá representa o Pai, o comando hierárquico maior e o elemento ar. Yemanjá e Oxun representam o elemento água; representam tanto a mãe, quanto as forças femininas que se contrapõem principalmente ao fogo. Ogun é do fogo, dos metais e da guerra. Xangô também atua com autoridade sobre o fogo, metais e na constituição das ações de justiça, tanto quanto na assistência psíquica aos homens. A pedreira é, da mesma maneira, seu princípio material de ação e autoridade na Umbanda. Oxossi é das matas, da terra e de tudo o que se relacione à natureza animal e vegetal sob cuja ação em sua área possa intervir.
As denominações das linhas e orixás na Umbanda, ainda detêm quase completamente os significados dos cultos primitivos nas morfologias e aglutinações de vocábulos. No entanto, essas representações em quase todos os casos já são associadas aos santos e heróis da igreja, o que não deve motivar ódio e nem indignação dos religiosos mais extremados. As qualidades dos santos e suas encarnações, como símbolos vivos dessas mesmas qualidades, não são originais da igreja, pois todas as suas representações foram assimiladas das culturas gnósticas da antiguidade, bem como seus rituais e liturgia. A missa católica em si mesma, e todos os sacramentos, foram tomados dos antigos, como a palavra “Amém”, que lhes serve de mantra, lembrando “Amon” dos rituais egípcios que também era vocalizado em mantra.
Quando afirmo que a magia comum, e a alta magia, não foram inventadas por nenhum povo isoladamente, mas vieram se desenvolvendo ou se apurando segundo diferentes culturas, da mesma maneira isso se aplica para o sincretismo religioso que os escravos nas senzalas cunharam a fim de não serem punidos pelos seus senhores. As mitologias greco-romanas, as nórdicas, eslavas, sumérias, egípcias, babilônicas, maias, astecas, chinesas e outras do mundo antigo, também não distanciavam as qualidades de seus deuses, semideuses e heróis umas das outras.
Assim, na Umbanda, podemos relacionar alguns sinônimos com os orixás principais e com aqueles que entram em suas linhas, reconhecidamente autoridades, como segue: Oxalá (Jesus), Yemanjá (N.S. da Glória), Oxun (N.S. da Conceição), Ogun (São Jorge), Xangô (S. Jerônimo), Oxossi (S. Sebastião), Crianças (S. Cosme e S. Damião), havendo ainda, como disse, Yansã (Santa Bárbara), Nanã (Santa Ana), Obaluaiê (S. Lázaro) e Omulú (São Roque).
Falar sobre Umbanda é infinitamente mais do que apresentei em quatro partes. Considero aqui consignada somente uma pequena e pobre homenagem. E realmente não foi nada mais do que isso, pois seria trabalho árduo e para centenas de páginas buscar transcrever uma visão um pouco mais aprofundada das práticas desse fantástico movimento coordenado pelos sábios e magos do espaço, - que para tantos é religião, - eivado de magia e riquezas culturais correlatas, o que sequer passa pela minha cabeça assim ousar num blog ou fora dele.
Rayom Ra
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[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]
Mas as linhas de Umbanda não atuam como departamentos estanques e blindados, pois não é assim que se manifestam as forças da natureza. Há uma intrarrelação viva e atuante de uma linha para outra e trânsitos de entidades. As entidades de Umbanda, quando de suas manifestações de uma para outra linha, em regra geral se apresentam como caboclos ou caboclas, e suas origens são identificadas pelas posições do corpo quando chegam, andam ou dançam, por sinais das mãos e dedos, posições de braços e pernas, pelos detalhes nos pontos riscados, pelos seus nomes, pelos pontos cantados no terreiro que mais os fazem vibrar, - aos quais saúdam com característicos brados e posturas, - e por seus próprios cantos. Assim temos, caboclos ou caboclas de Oxalá, de Oxossi, de Xangô, de Ogun e de Oxun e das crianças quando aparecem como "caboclinhos das matas". Nas linhas de Oxun e Yemanjá ocorre algumas mesclas com yaras, sereias ou ondinas. As demais entidades possuem outras caracterizações especiais e podem assumir diferentes formas personificadas quando atuam em certas linhas.
A Umbanda detém muitos mistérios que as próprias entidades não têm permissões para revelar, senão em determinadas ocasiões e sob orientações superiores. Daí que as diversas correntes de estudiosos e praticantes parecem possuir somente pedaços de um mosaico que vão dando tratos e os juntando, a fim de montar o tabuleiro. O passado de Umbanda, como vimos, remete a continentes desaparecidos e a épocas anteriores aos tempos bíblicos. Com efeito, as diversas culturas continentais surgem na Umbanda através de entidades trazendo algumas características étnicas e conhecimentos diversos da magia.
As sete linhas ou forças que sigo: Oxalá, Yemanjá, Oxun, Ogun, Xangô, Oxossi, e Crianças, podem ser refutadas por quem prefira anotar umas em substituições a outras. Prefiro adotar estas representações como símbolos pelo fato de as linhas de Umbanda se constituir a partir de forças da natureza, com mesclas de categorias de espíritos que se manifestam com poderes psíquicos superiores.
A Umbanda não considera exu um orixá, conforme o consideram os candomblés, - e não pelo fato de entrar nessa categoria almas inferiores de humanos desencarnados tanto de nosso mundo dito civilizado quanto de povos primitivos. Isso talvez possa parecer contraditório, conquanto exu de Umbanda representar uma categoria especial de entidade.
Exu, na sua citação mitológica, não provém do mundo das almas, embora o situem com todos os defeitos humanos, o que é puramente falso. Exu, por definição geral e estereotípica, é um agente cósmico universal; está diretamente relacionado ao éter e se traslada pelos espaços com inteira facilidade e conhecimento, lembrando o mensageiro Mercúrio. Embora haja exu nos quatro elementos, ele não é produto dos quatro elementos da terra, mas domina sobre aqueles elementos. Na Umbanda deve obediência aos orixás maiores ou menores, sendo um trabalhador imprescindível nas demandas. Há outros mistérios sobre exu, e ao contrário das lendas, seus poderes também são limitados aos trabalhos que lhe são mandados realizar, havendo uma escala evolutiva onde se situa de acordo com o que saiba realizar e sua competência. No entanto, a Lei de Umbanda materializa-se segundo todos os preceitos e regras que se voltam unicamente para o bem e a caridade. Contudo existir práticas de magia e mediunismo se utilizando dos recursos mágicos de exu para realizar tanto o bem quanto o mal, estão associadas a outros interesses, portanto nada tendo a ver com Umbanda embora se identifiquem como tal. E nem vou aqui traçar uma linha divisória entre a chamada Umbanda branca e a não branca, porque Umbanda é somente magia branca, - mais uma vez enfatizo, - não havendo qualquer possibilidade de um amálgama com outros tipos de magias e continuar sendo Umbanda.
Sobre pretos-velhos, não os relaciono numa linha de orixás, porque não são de fato. Pretos-velhos simbolizam a aplicação das leis da magia através do conhecimento e iniciações em qualquer cultura. As entidades caracterizadas em pretos-velhos trazem com elas as manhas e artifícios que podem mudar situações, no entanto não podem avançar sobre determinadas forças da natureza sem invocar o auxílio dos orixás que incorporam os quatro elementos e principalmente exu. Mas o saber das leis da magia milenar confere-lhes autoridade na Umbanda, e, de acordo com suas conquistas na hierarquia, comandam falanges de trabalhadores das mais diversas categorias. Pretos velhos nos candomblés são considerados eguns, pelo fato de nascerem e renascerem nos processos evolutivos naturais como todas as almas humanas.
A linha de crianças atua sobre o psiquismo dos médiuns e consulentes, mas de forma diferente de Xangô. Crianças nas posições mais elevadas da linha, jamais foram humanas, jamais encarnaram na Terra, e pertencem a uma categoria de espíritos puros chamados comumente devas, assumindo posturas infantis. Nas camadas mais inferiores da linha desses orixás especiais, podem existir almas humanas infantis, e existem de fato, mas incorporam em seus corpos astrais os princípios da pureza e qualidade psíquica com que caracteristicamente a linha trabalha. Crianças como orixás de Umbanda é outro de seus mistérios mais instigantes. Com tudo isso, possuem, ademais, poderes extraordinários também nas demandas.
Podem os estudiosos estranhar que Oxun e Yemanjá não sejam aqui consideradas uma só linha, pois representam a água. De fato, são forças do elemento água, mas há grandes diferenças entre a água doce das nascentes, dos rios, lagos, poços e da chuva e a água salgada do mar. As caracterizações das entidades naturais da água diferem em ações nos trabalhos de magia, quando ao transitar de uma linha para outra vêm atuar nas areias das praias, à beira mar, no raso ou fundo dos oceanos e nos rios. As matérias inorgânicas, os seres vivos e os elementos transformados quando interagem com as águas astrais nas aplicações da magia se diferenciam enormemente nos seus resultados, tal como acontece com as influências dos astros sobre diferentes elementos. Portanto, há diferenças que justifiquem duas linhas de orixás nas águas.
E como sabem os umbandistas, Oxalá representa o Pai, o comando hierárquico maior e o elemento ar. Yemanjá e Oxun representam o elemento água; representam tanto a mãe, quanto as forças femininas que se contrapõem principalmente ao fogo. Ogun é do fogo, dos metais e da guerra. Xangô também atua com autoridade sobre o fogo, metais e na constituição das ações de justiça, tanto quanto na assistência psíquica aos homens. A pedreira é, da mesma maneira, seu princípio material de ação e autoridade na Umbanda. Oxossi é das matas, da terra e de tudo o que se relacione à natureza animal e vegetal sob cuja ação em sua área possa intervir.
As denominações das linhas e orixás na Umbanda, ainda detêm quase completamente os significados dos cultos primitivos nas morfologias e aglutinações de vocábulos. No entanto, essas representações em quase todos os casos já são associadas aos santos e heróis da igreja, o que não deve motivar ódio e nem indignação dos religiosos mais extremados. As qualidades dos santos e suas encarnações, como símbolos vivos dessas mesmas qualidades, não são originais da igreja, pois todas as suas representações foram assimiladas das culturas gnósticas da antiguidade, bem como seus rituais e liturgia. A missa católica em si mesma, e todos os sacramentos, foram tomados dos antigos, como a palavra “Amém”, que lhes serve de mantra, lembrando “Amon” dos rituais egípcios que também era vocalizado em mantra.
Quando afirmo que a magia comum, e a alta magia, não foram inventadas por nenhum povo isoladamente, mas vieram se desenvolvendo ou se apurando segundo diferentes culturas, da mesma maneira isso se aplica para o sincretismo religioso que os escravos nas senzalas cunharam a fim de não serem punidos pelos seus senhores. As mitologias greco-romanas, as nórdicas, eslavas, sumérias, egípcias, babilônicas, maias, astecas, chinesas e outras do mundo antigo, também não distanciavam as qualidades de seus deuses, semideuses e heróis umas das outras.
Assim, na Umbanda, podemos relacionar alguns sinônimos com os orixás principais e com aqueles que entram em suas linhas, reconhecidamente autoridades, como segue: Oxalá (Jesus), Yemanjá (N.S. da Glória), Oxun (N.S. da Conceição), Ogun (São Jorge), Xangô (S. Jerônimo), Oxossi (S. Sebastião), Crianças (S. Cosme e S. Damião), havendo ainda, como disse, Yansã (Santa Bárbara), Nanã (Santa Ana), Obaluaiê (S. Lázaro) e Omulú (São Roque).
Falar sobre Umbanda é infinitamente mais do que apresentei em quatro partes. Considero aqui consignada somente uma pequena e pobre homenagem. E realmente não foi nada mais do que isso, pois seria trabalho árduo e para centenas de páginas buscar transcrever uma visão um pouco mais aprofundada das práticas desse fantástico movimento coordenado pelos sábios e magos do espaço, - que para tantos é religião, - eivado de magia e riquezas culturais correlatas, o que sequer passa pela minha cabeça assim ousar num blog ou fora dele.
Rayom Ra
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terça-feira, 19 de maio de 2009
Ciências, Evolução e Revelações Esotéricas - I
As ciências oficiais, embora desejem respaldar-se com provas concretas de tudo aquilo que apregoam, estão longe ainda de convencer através de seus atuais métodos investigativos e conclusivos. Para cobrir grandes lacunas de seus enredos acerca da criação do sistema solar, e especialmente do planeta Terra, passam a imaginar e não raro a delirar.
O religioso prende-se às cosmogonias e genealogias ensinadas por profetas, onde, de maneira geral, os simbolismos são tomados ao pé-da-letra, daí causarem absurdas conclusões ou deixarem questões lógicas irrespondíveis.
O esotérico tem outros métodos de assimilação. Seu conhecimento, diferentemente do compendiado pelas ciências acadêmicas, não necessita tão somente de provas cabais concretas. Se as tem, lança mão com o intuito de se respaldar quando necessário, mas se não as têm aprende a evocar de fontes da própria natureza, onde existe um leque muito mais amplo de elementos objetivos e subjetivos de que necessita.
As hierarquias responsáveis por trabalhar e sustentar o Grande Plano da Criação têm em suas fileiras ordens várias. A Fraternidade Branca Universal, que por si só é uma hierarquia planetária, e cuja maioria de seus representantes emergiu da humanidade terrena, está ligada às hierarquias ainda maiores denominadas Hierarquias Solares. Essas hierarquias maiores têm também o comprometimento de auxiliar as cadeias planetárias existentes no sistema solar, numa das quais a Terra participa e evolui juntamente com todo o seu esquema. Para essa grandiosa administração, os hierárquicos se distribuem em setores de diversos escalões.
O esotérico não compactua com a teoria evolucionista de seleção natural de Darwin e nem com a teoria da origem do universo após o big-bang, segundo entendem cientistas materialistas. Não há como admitir a criação do universo unicamente a partir da matéria. As ciências materialistas buscam introduzir uma doutrina científica a fim de evidenciar a não existência de um Criador, trazendo a si o foco da discussão e do saber. O mais absurdo de tudo é ouvir das ciências a afirmação de que as leis mecânicas estruturais do universo se organizaram inteligentemente da própria matéria. Esse obscuro pensamento materialista acaba por doutrinar alguns neófitos das ciências, tornando-os também ateus, e que passam igualmente a rechaçar toda e qualquer forma de existência fora da matéria física. Descartam a alma e o espírito e se tornam programados pelas teorias e pragmatismos das ciências concretas.
Está claro que a tecnologia avançada de nosso século se deve aos experimentos de homens inteligentes dedicados às ciências. Não fossem eles, o mundo hoje não desfrutaria do conforto, utilitarismo e apurada tecnologia. Mas há o reverso da moeda: se homens das ciências não fossem ambiciosos e o mundo empresarial capitalista não vivesse à busca do lucro fabuloso, grandes males da humanidade deixariam de existir. Governos, da mesma maneira, tiveram e têm suas responsabilidades ao também transformar as ciências e a tecnologia em instrumentos do mal.
A idade da Terra para o esotérico vai muito além do que supõem as ciências. Os cientistas materialistas entendem a Terra como uma massa rígida surgida há 4.5 bilhões de anos, que um dia, dizem alguns, poderá desaparecer em decorrência de muitas causas. Há hipóteses de que a Terra sofrerá um impacto monumental de um gigantesco cometa ou de outro corpo celeste errante: será destruída e a população humana inteira perecerá. Outros afirmam que quando o núcleo da Terra esfriar sua superfície estará coberta de gelo, tornando-se inabitável. Afirmam também que dentro de poucos milhões de anos o sol extinguirá o seu estupendo calor e todo o sistema solar virá desaparecer.
Se retirássemos um pouco de cada uma destas teorias talvez obtivéssemos alguma verdade.
O esotérico também admite que a o planeta Terra um dia desaparecerá, mas não da maneira sugerida e descrita pelos cientistas ateus. E nem o seu surgimento aconteceria exatamente como é relatado na teoria materialista da criação espontânea. O esotérico sabe que a Terra é um corpo celeste criado pela Mente do Logos para um objetivo adrede previsto de acolher vidas, dentro de um esquema inteligente e com propósitos divinos. Há ainda objetivos maiores e mais profundos a se descobrir ligados à real existência de nosso planeta, e que somente são revelados em pequenas partes a poucos iniciados de graus muito superiores. É sabido, também, nos meios esotéricos, que a Terra vem desempenhando seu papel no cenário objetivo por duas vezes; sairá de cena e tornará a reaparecer concretamente uma terceira e última vez.
Nessa freqüência, a Terra possui trilhões de anos, tendo sua natureza já se transformado completamente por duas vezes. Diríamos que o planeta se encontra neste momento na sua segunda encarnação física concreta. E neste último surgimento, somente para atingir o nadir da materialidade decorreram de 6 a 7 bilhões de anos. Sem computarmos, claro, sua vida pregressa considerada imaterial, segundo nossos parâmetros de matéria densa.
As ciências, por décadas, vêm pulando de uma teoria para outra, tentando se convencer de que a explicação materialista seja a única a satisfazer as necessidades de o homem entender suas origens.
A partir da renascença, da revolução francesa, dos movimentos do iluminismo e mesmo do humanismo, novos formatos do pensamento foram modelados por intelectuais, políticos e homens das ciências, apesar de todas as radicais diferenças e discussões que as idéias trouxeram. A imposição dogmática da igreja, através do despotismo da escolástica, perdeu terreno e influências sobre monarquias. As inquisições religiosas foram forçadas a acabar. Impérios se viram diante de novos desafios face à libertação da França de um regime feudal imposto ao terceiro estado, e final dos privilégios do clero e da nobreza, muito embora as lutas de classes continuassem. A Independência da América e o modelo democrático americano, que de certa maneira inspirara a revolução francesa, ajudaram também a reforçar na Europa a idéia de uma nova organização político-social, e a urgente necessidade da constituição de estados laicos.
O resultado dessas transformações nas sociedades veio permitir maior liberdade às ciências de contradizer as idéias religiosas, mas, em contrapartida, firmaram fortemente bases no ateísmo e materialidade.
Mas decorridos esses séculos de libertação teológica, tendo as ciências chegado a muitos impasses, a corda ameaça partir no meio, e de fato ali mesmo virá partir. Apesar de toda a sua doutrina, vem se tornando difícil para as ciências sustentar o pensamento materialista como antes, se continuarem a prescindir de uma super-mente para teorias mais avançadas. Essa super-mente, já pensam alguns cientistas, seria pré-existente a toda a criação, e teria estabelecido uma ordem evolutiva com integrações lógicas e perfeitas, intra-relacionadas a dimensões espaço-matéria de diversos padrões vibratórios - a mecânica quântica, como é atualmente conhecida.
Afinal, concluímos nós, de nada adiantou a aplicação lógica científica com a intenção de tentar apagar a idéia da pré-existência de um Criador e de sua imanência e transcendência em todo o universo. Mesmo porque a idéia do Criador está suficientemente calcada nas almas humanas de pelo menos 1/3 da humanidade global. Se por um lado a igreja possa ter contribuído para atrasar o avanço das ciências e a emancipação de uma sociedade justa e equitativa baseada em direitos universais, o ocidente, por outro lado, deve a esta mesma igreja o fortalecimento da crença no Criador, apesar de todas as incoerências e crimes por ela praticados. A memória da alma é permanente e inviolável, embora este fato não determine a não mudança de atitudes do homem terreno ao uso de seu livre arbítrio.
Rayom Ra
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O religioso prende-se às cosmogonias e genealogias ensinadas por profetas, onde, de maneira geral, os simbolismos são tomados ao pé-da-letra, daí causarem absurdas conclusões ou deixarem questões lógicas irrespondíveis.
O esotérico tem outros métodos de assimilação. Seu conhecimento, diferentemente do compendiado pelas ciências acadêmicas, não necessita tão somente de provas cabais concretas. Se as tem, lança mão com o intuito de se respaldar quando necessário, mas se não as têm aprende a evocar de fontes da própria natureza, onde existe um leque muito mais amplo de elementos objetivos e subjetivos de que necessita.
As hierarquias responsáveis por trabalhar e sustentar o Grande Plano da Criação têm em suas fileiras ordens várias. A Fraternidade Branca Universal, que por si só é uma hierarquia planetária, e cuja maioria de seus representantes emergiu da humanidade terrena, está ligada às hierarquias ainda maiores denominadas Hierarquias Solares. Essas hierarquias maiores têm também o comprometimento de auxiliar as cadeias planetárias existentes no sistema solar, numa das quais a Terra participa e evolui juntamente com todo o seu esquema. Para essa grandiosa administração, os hierárquicos se distribuem em setores de diversos escalões.
O esotérico não compactua com a teoria evolucionista de seleção natural de Darwin e nem com a teoria da origem do universo após o big-bang, segundo entendem cientistas materialistas. Não há como admitir a criação do universo unicamente a partir da matéria. As ciências materialistas buscam introduzir uma doutrina científica a fim de evidenciar a não existência de um Criador, trazendo a si o foco da discussão e do saber. O mais absurdo de tudo é ouvir das ciências a afirmação de que as leis mecânicas estruturais do universo se organizaram inteligentemente da própria matéria. Esse obscuro pensamento materialista acaba por doutrinar alguns neófitos das ciências, tornando-os também ateus, e que passam igualmente a rechaçar toda e qualquer forma de existência fora da matéria física. Descartam a alma e o espírito e se tornam programados pelas teorias e pragmatismos das ciências concretas.
Está claro que a tecnologia avançada de nosso século se deve aos experimentos de homens inteligentes dedicados às ciências. Não fossem eles, o mundo hoje não desfrutaria do conforto, utilitarismo e apurada tecnologia. Mas há o reverso da moeda: se homens das ciências não fossem ambiciosos e o mundo empresarial capitalista não vivesse à busca do lucro fabuloso, grandes males da humanidade deixariam de existir. Governos, da mesma maneira, tiveram e têm suas responsabilidades ao também transformar as ciências e a tecnologia em instrumentos do mal.
A idade da Terra para o esotérico vai muito além do que supõem as ciências. Os cientistas materialistas entendem a Terra como uma massa rígida surgida há 4.5 bilhões de anos, que um dia, dizem alguns, poderá desaparecer em decorrência de muitas causas. Há hipóteses de que a Terra sofrerá um impacto monumental de um gigantesco cometa ou de outro corpo celeste errante: será destruída e a população humana inteira perecerá. Outros afirmam que quando o núcleo da Terra esfriar sua superfície estará coberta de gelo, tornando-se inabitável. Afirmam também que dentro de poucos milhões de anos o sol extinguirá o seu estupendo calor e todo o sistema solar virá desaparecer.
Se retirássemos um pouco de cada uma destas teorias talvez obtivéssemos alguma verdade.
O esotérico também admite que a o planeta Terra um dia desaparecerá, mas não da maneira sugerida e descrita pelos cientistas ateus. E nem o seu surgimento aconteceria exatamente como é relatado na teoria materialista da criação espontânea. O esotérico sabe que a Terra é um corpo celeste criado pela Mente do Logos para um objetivo adrede previsto de acolher vidas, dentro de um esquema inteligente e com propósitos divinos. Há ainda objetivos maiores e mais profundos a se descobrir ligados à real existência de nosso planeta, e que somente são revelados em pequenas partes a poucos iniciados de graus muito superiores. É sabido, também, nos meios esotéricos, que a Terra vem desempenhando seu papel no cenário objetivo por duas vezes; sairá de cena e tornará a reaparecer concretamente uma terceira e última vez.
Nessa freqüência, a Terra possui trilhões de anos, tendo sua natureza já se transformado completamente por duas vezes. Diríamos que o planeta se encontra neste momento na sua segunda encarnação física concreta. E neste último surgimento, somente para atingir o nadir da materialidade decorreram de 6 a 7 bilhões de anos. Sem computarmos, claro, sua vida pregressa considerada imaterial, segundo nossos parâmetros de matéria densa.
As ciências, por décadas, vêm pulando de uma teoria para outra, tentando se convencer de que a explicação materialista seja a única a satisfazer as necessidades de o homem entender suas origens.
A partir da renascença, da revolução francesa, dos movimentos do iluminismo e mesmo do humanismo, novos formatos do pensamento foram modelados por intelectuais, políticos e homens das ciências, apesar de todas as radicais diferenças e discussões que as idéias trouxeram. A imposição dogmática da igreja, através do despotismo da escolástica, perdeu terreno e influências sobre monarquias. As inquisições religiosas foram forçadas a acabar. Impérios se viram diante de novos desafios face à libertação da França de um regime feudal imposto ao terceiro estado, e final dos privilégios do clero e da nobreza, muito embora as lutas de classes continuassem. A Independência da América e o modelo democrático americano, que de certa maneira inspirara a revolução francesa, ajudaram também a reforçar na Europa a idéia de uma nova organização político-social, e a urgente necessidade da constituição de estados laicos.
O resultado dessas transformações nas sociedades veio permitir maior liberdade às ciências de contradizer as idéias religiosas, mas, em contrapartida, firmaram fortemente bases no ateísmo e materialidade.
Mas decorridos esses séculos de libertação teológica, tendo as ciências chegado a muitos impasses, a corda ameaça partir no meio, e de fato ali mesmo virá partir. Apesar de toda a sua doutrina, vem se tornando difícil para as ciências sustentar o pensamento materialista como antes, se continuarem a prescindir de uma super-mente para teorias mais avançadas. Essa super-mente, já pensam alguns cientistas, seria pré-existente a toda a criação, e teria estabelecido uma ordem evolutiva com integrações lógicas e perfeitas, intra-relacionadas a dimensões espaço-matéria de diversos padrões vibratórios - a mecânica quântica, como é atualmente conhecida.
Afinal, concluímos nós, de nada adiantou a aplicação lógica científica com a intenção de tentar apagar a idéia da pré-existência de um Criador e de sua imanência e transcendência em todo o universo. Mesmo porque a idéia do Criador está suficientemente calcada nas almas humanas de pelo menos 1/3 da humanidade global. Se por um lado a igreja possa ter contribuído para atrasar o avanço das ciências e a emancipação de uma sociedade justa e equitativa baseada em direitos universais, o ocidente, por outro lado, deve a esta mesma igreja o fortalecimento da crença no Criador, apesar de todas as incoerências e crimes por ela praticados. A memória da alma é permanente e inviolável, embora este fato não determine a não mudança de atitudes do homem terreno ao uso de seu livre arbítrio.
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Ciências, Evolução e Revelações Esotéricas - II (final)
As religiões não são eternas. Nada é eterno neste mundo de transformações. O oriente, por milênios, vem cumprindo o papel de induzir povos a entender algumas das revelações de suas religiões esotéricas. E, principalmente, vivê-las com práticas e devoção. A construção dessas idéias veio sedimentar-se pouco a pouco na psique humana ao panorama geral da evolução dos povos, ciclos após ciclos. Os surgimentos de raças estiveram sempre submetidos aos processos organizacionais mente-alma levados a efeito pelos mentores dos grupamentos étnicos, e às novas e profícuas idéias que foram calcadas. Porquanto a hierarquia planetária dos servidores do Grande Plano da Criação trouxe consigo a tarefa grandiosa de educar e auxiliar no progresso da humanidade, fez isso até onde ela pudesse caminhar sozinha, e esse cuidado esteve naturalmente indissociado da evolução de todos os reinos da natureza, por fazerem parte de um eco sistema mundial.
Milhões de anos já se passaram desde o surgimento das primeiras raças humanas. Deixemos de lado às abordagens do início da vida na Terra através da evolução dos organismos uni e pluricelulares, segundo conclusões das ciências terrenas. Pois sabemos dos planos das Hierarquias Solares sobre a passagem e evolução na Terra de sete grandes raças mundiais, cada uma contendo sete linhagens, chamadas sub-raças, com respectivos ramos e sub-ramos. A ciência esotérica afirma estarmos a mais da metade da passagem da quinta raça raiz, denominada ariana. Há um pro médio de evolução dos integrantes desta raça, em aproximadamente 1.5 milhões de anos, faltando ainda duas outras sub-raças a fim de que se completem as sete no processo evolutivo ariano.
Sabemos das miríades de planetas em nossa galáxia onde massas de civilizações foram criadas. O processo evolutivo das civilizações de outros globos, não escapa, tal como na Terra, das incursões do mal e das lutas contra aqueles malignos portadores de energias destrutivas. Inventos de naves interplanetárias como na Terra parecem ser uma constante em todo o universo e essa mesma vertente lógica traz para nosso planeta seres do bem quanto do mal. Sabemos, não obstante, que a humanidade está sob os cuidados de seu Criador. A forma humana e suas transformações físicas e espirituais seguem a um minucioso plano evolucionário a que vimos seguidamente nos referindo como o Grande Plano da Criação. Esse grandioso Plano abarca situações controladas nos limites do sistema solar e abrange o nascimento e evolução de vidas em diversas cadeias planetárias, diferentemente daquilo que nossa astronomia possa ainda compreender.
Há muitos relatos em obras esotéricas e ocultistas de lutas entre as forças do bem e do mal. Há também lendas recontadas em manuscritos antiqüíssimos sobre magníficas civilizações que tendo atingido apogeus desapareceram em seguida às decadências de suas culturas. Mesmo nas grandes e desconhecidas raças e naquelas destacadas pela história oficial, as lutas entre o bem e o mal sempre pontearam momentos importantes. Esses fatos nos fazem refletir das declarações ocultistas acerca de guerras inter-espaciais.
A Bíblia, nos seus capítulos finais do Apocalipse, cuja tradução mais literal é “revelações”, mostra pontos bastante claros quanto aos simbolismos ali empregados revelando lutas travadas nos céus e na terra. Os simbolismos, por oportuno, desde há milênios são sempre entendidos como representações de verdades ocultadas, cujas decifrações somente podem acontecer mediante as chaves. De modo geral, significam segredos de forças e energias presentes na natureza, as quais somente homens com conhecimentos seguros podem proporcionalmente manipulá-las, personificá-las e assim tornarem-se poderosos. A incorporação de forças e energias é autorizada a quem se tenha preparado para conseguir suportá-las. Há, portanto, simbolismos e alegorias esotéricos que buscam, exatamente, registrar as situações em que os candidatos a esse caminho precisam se trabalhar física e mentalmente para alcançar esses poderes. Mas se decifrá-los corretamente em seus vários níveis exige especial acuidade mental, a incorporação de suas extraordinárias energias e forças exige condições e preparações ainda maiores.
As lutas entre os poderes das sombras que buscam iludir e atrelar os candidatos a promessas materiais de riquezas e luxúrias, e as forças da luz que indicam o caminho da libertação das tentações do mundo, formam ainda o cerne das alegorias e simbolismos. E por séculos e milênios, fraternidades se organizaram na Terra reunindo-se para formar homens capazes de avançar adiante do conhecimento da humanidade, incorporados com energias e forças que pudessem modificar situações e abrir novas possibilidades de progresso e evolução aos povos. Foram eles que nos legaram sempre novos conhecimentos e revelações obtidos por seus próprios méritos e concentrados esforços.
Podemos basicamente dividir o passado, com auxílio da antropologia e arqueologia, em dois estágios absolutamente distintos: a pré-história, onde não existem registros oficialmente coletados sobre a existência de civilizações ou grupamentos étnicos, e a história, propriamente dita, que se acha separada em história antiga e história contemporânea. Da pré-história somente possuímos oficialmente teorias acerca da existência humana e animal, anexadas a pensamentos filosóficos com base em conclusões sobre fósseis e espécies. Como Charles Darwin que imaginou uma evolução por seleção das espécies até chegar ao homo sapiens. Evolução essa completamente refutada pelas correntes esotéricas, que não vêem sentido algum em suas conclusões, a não ser de procurar contribuir com um reforço ateu e materialista à idéia de um mundo sem um Criador.
Entretanto, sabem os esotéricos, que o momento em que atravessamos representa um grande ciclo material da humanidade, chamado Idade do ferro, começado há 5000 anos, que ainda deverá perdurar por muito tempo, em ciclos preestabelecidos. Assim, homens de raciocínio concreto precisarão ainda estudar cada vez mais as transformações da matéria, até que, através das ciências cheguem a conclusões maiores e mais plausíveis acerca da existência e verdadeiros rumos da humanidade.
Rayom Ra
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Milhões de anos já se passaram desde o surgimento das primeiras raças humanas. Deixemos de lado às abordagens do início da vida na Terra através da evolução dos organismos uni e pluricelulares, segundo conclusões das ciências terrenas. Pois sabemos dos planos das Hierarquias Solares sobre a passagem e evolução na Terra de sete grandes raças mundiais, cada uma contendo sete linhagens, chamadas sub-raças, com respectivos ramos e sub-ramos. A ciência esotérica afirma estarmos a mais da metade da passagem da quinta raça raiz, denominada ariana. Há um pro médio de evolução dos integrantes desta raça, em aproximadamente 1.5 milhões de anos, faltando ainda duas outras sub-raças a fim de que se completem as sete no processo evolutivo ariano.
Sabemos das miríades de planetas em nossa galáxia onde massas de civilizações foram criadas. O processo evolutivo das civilizações de outros globos, não escapa, tal como na Terra, das incursões do mal e das lutas contra aqueles malignos portadores de energias destrutivas. Inventos de naves interplanetárias como na Terra parecem ser uma constante em todo o universo e essa mesma vertente lógica traz para nosso planeta seres do bem quanto do mal. Sabemos, não obstante, que a humanidade está sob os cuidados de seu Criador. A forma humana e suas transformações físicas e espirituais seguem a um minucioso plano evolucionário a que vimos seguidamente nos referindo como o Grande Plano da Criação. Esse grandioso Plano abarca situações controladas nos limites do sistema solar e abrange o nascimento e evolução de vidas em diversas cadeias planetárias, diferentemente daquilo que nossa astronomia possa ainda compreender.
Há muitos relatos em obras esotéricas e ocultistas de lutas entre as forças do bem e do mal. Há também lendas recontadas em manuscritos antiqüíssimos sobre magníficas civilizações que tendo atingido apogeus desapareceram em seguida às decadências de suas culturas. Mesmo nas grandes e desconhecidas raças e naquelas destacadas pela história oficial, as lutas entre o bem e o mal sempre pontearam momentos importantes. Esses fatos nos fazem refletir das declarações ocultistas acerca de guerras inter-espaciais.
A Bíblia, nos seus capítulos finais do Apocalipse, cuja tradução mais literal é “revelações”, mostra pontos bastante claros quanto aos simbolismos ali empregados revelando lutas travadas nos céus e na terra. Os simbolismos, por oportuno, desde há milênios são sempre entendidos como representações de verdades ocultadas, cujas decifrações somente podem acontecer mediante as chaves. De modo geral, significam segredos de forças e energias presentes na natureza, as quais somente homens com conhecimentos seguros podem proporcionalmente manipulá-las, personificá-las e assim tornarem-se poderosos. A incorporação de forças e energias é autorizada a quem se tenha preparado para conseguir suportá-las. Há, portanto, simbolismos e alegorias esotéricos que buscam, exatamente, registrar as situações em que os candidatos a esse caminho precisam se trabalhar física e mentalmente para alcançar esses poderes. Mas se decifrá-los corretamente em seus vários níveis exige especial acuidade mental, a incorporação de suas extraordinárias energias e forças exige condições e preparações ainda maiores.
As lutas entre os poderes das sombras que buscam iludir e atrelar os candidatos a promessas materiais de riquezas e luxúrias, e as forças da luz que indicam o caminho da libertação das tentações do mundo, formam ainda o cerne das alegorias e simbolismos. E por séculos e milênios, fraternidades se organizaram na Terra reunindo-se para formar homens capazes de avançar adiante do conhecimento da humanidade, incorporados com energias e forças que pudessem modificar situações e abrir novas possibilidades de progresso e evolução aos povos. Foram eles que nos legaram sempre novos conhecimentos e revelações obtidos por seus próprios méritos e concentrados esforços.
Podemos basicamente dividir o passado, com auxílio da antropologia e arqueologia, em dois estágios absolutamente distintos: a pré-história, onde não existem registros oficialmente coletados sobre a existência de civilizações ou grupamentos étnicos, e a história, propriamente dita, que se acha separada em história antiga e história contemporânea. Da pré-história somente possuímos oficialmente teorias acerca da existência humana e animal, anexadas a pensamentos filosóficos com base em conclusões sobre fósseis e espécies. Como Charles Darwin que imaginou uma evolução por seleção das espécies até chegar ao homo sapiens. Evolução essa completamente refutada pelas correntes esotéricas, que não vêem sentido algum em suas conclusões, a não ser de procurar contribuir com um reforço ateu e materialista à idéia de um mundo sem um Criador.
Entretanto, sabem os esotéricos, que o momento em que atravessamos representa um grande ciclo material da humanidade, chamado Idade do ferro, começado há 5000 anos, que ainda deverá perdurar por muito tempo, em ciclos preestabelecidos. Assim, homens de raciocínio concreto precisarão ainda estudar cada vez mais as transformações da matéria, até que, através das ciências cheguem a conclusões maiores e mais plausíveis acerca da existência e verdadeiros rumos da humanidade.
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[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]
domingo, 17 de maio de 2009
Nossas Vidas Atômicas - IV
O mundo atômico tem para o esotérico significado e importância transcendente às teorias da funcionalidade unicamente material.
Cada corpo da personalidade humana: o físico-denso, o físico-etérico, o emocional ou o mental, detém vidas atômicas fervilhantes que assumem papéis que vão além do trabalho agregador dos tecidos da matéria. Os átomos, - sabem os esotéricos, - possuem inteligência mais sensível e participativa do que suspeitam as ciências materiais. Na verdade, à visão esotérica, a inteligência dos átomos se manifesta segundo a ordem daquilo que eles compõem, seja uma pedra, árvore, animal ou pessoa. Nos animais e pessoas são participativos em associado das ações diversas, tanto malignas, benignas, construtivas ou destrutivas, pelo fato desses dois reinos incursionarem nos patamares do emocional e mental.
Os animais, embora já despertem o raciocínio e façam uso dele das mais variadas maneiras, ainda estão subjugados quase que inteiramente aos fatores instintivos que os comandam. O homem, no entanto, por representar a categoria superior sobre a terra avança para as faixas do emocional mais refinado, do intelecto, e de um estado de consciência e arbítrio cada vez mais amplo, sem, entretanto, se ter ainda emancipado do instinto que nele sedia muitas de suas ações e reações. A personalidade humana só é completa com a funcionalidade de todos os seus corpos, embora em graus diversos de valores. Ao contrário, povos ou famílias étnicas sem esses traços, ou os tendo somente embrionários, não podem deter verdadeiramente o status de personalidades já formadas. Nesses casos, a atomicidade de seus corpos continua a responder ao automatismo das leis da evolução, aliado aos fortes instintos atávicos de seus grupamentos de vidas naturais que neles continuam a ecoar fortemente.
O mal e o bem estão presentes e incorporados nas energias atômicas. Há tanta malignidade nos átomos quanto há disposição para as boas realizações. De tal forma nossas vidas estão fusionadas aos átomos, que com eles se formam entidades coletivas que atuam diretamente sobre as emoções e pensamentos e os dirigem segundo suas intenções.
O mal na Terra remonta às civilizações primitivas, calculadas em ter existido há milhões de anos. A civilização lemuriana surgiria a uns dezoito milhões de anos como a primeira raça humana sobre a Terra sob o planejamento que o Logos, ou Deus Criador organizou e mandou seus ministros nele trabalhar. O planejamento terreno estabelece o surgimento e pleno desenvolvimento de sete grandes raças raízes, até que se emancipem do ciclo de encarnações. Entretanto, o planeta Terra já teria sido palco de outras civilizações que aqui teriam antes vivido e por razões as mais diversas foram extintas ou deixaram o planeta.
Mesmo durante o período lemuriano e no atlante, o mal avançou de diversas formas, agregando um tipo de energia corrosiva e dilacerante às vidas animal e humana e à atmosfera. Na realidade, o mal tem origem cósmica, viaja pelo éter, atravessa barreiras dimensionais e se ancora em planetas onde as organizações malignas desejam ali materializar suas intenções. As humanidades em formação, não tendo ainda suficiente maturidade para entender e rechaçar as diversas e enganosas formas do mal caem em suas redes e os malignos renovam sempre seus ciclos destrutivos. É verdadeiramente impossível precisar há quantos milhões de anos as inteligências malignas viajam pelos espaços organizadamente na tentativa obstinada de sempre buscar o domínio da matéria através dos seres viventes.
Essas forças opositoras se tornam cada vez mais poderosas na medida em que não encontram resistência na vida espiritualizada. Em todos os tempos usam com maestria a inteligência humana para alcançar seus objetivos, dominando homens de todas as categorias sociais nas diversas áreas de atividades. Nem mesmo religiosos, ou homens do conhecimento esotérico escapam de suas malhas se assim se permitirem com suas invigilâncias, e muitos perdem seus livres-arbítrios quando consciente ou inconscientemente com eles se associam tornando suas vidas atômicas veículos dos malignos.
[Segue]
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Cada corpo da personalidade humana: o físico-denso, o físico-etérico, o emocional ou o mental, detém vidas atômicas fervilhantes que assumem papéis que vão além do trabalho agregador dos tecidos da matéria. Os átomos, - sabem os esotéricos, - possuem inteligência mais sensível e participativa do que suspeitam as ciências materiais. Na verdade, à visão esotérica, a inteligência dos átomos se manifesta segundo a ordem daquilo que eles compõem, seja uma pedra, árvore, animal ou pessoa. Nos animais e pessoas são participativos em associado das ações diversas, tanto malignas, benignas, construtivas ou destrutivas, pelo fato desses dois reinos incursionarem nos patamares do emocional e mental.
Os animais, embora já despertem o raciocínio e façam uso dele das mais variadas maneiras, ainda estão subjugados quase que inteiramente aos fatores instintivos que os comandam. O homem, no entanto, por representar a categoria superior sobre a terra avança para as faixas do emocional mais refinado, do intelecto, e de um estado de consciência e arbítrio cada vez mais amplo, sem, entretanto, se ter ainda emancipado do instinto que nele sedia muitas de suas ações e reações. A personalidade humana só é completa com a funcionalidade de todos os seus corpos, embora em graus diversos de valores. Ao contrário, povos ou famílias étnicas sem esses traços, ou os tendo somente embrionários, não podem deter verdadeiramente o status de personalidades já formadas. Nesses casos, a atomicidade de seus corpos continua a responder ao automatismo das leis da evolução, aliado aos fortes instintos atávicos de seus grupamentos de vidas naturais que neles continuam a ecoar fortemente.
O mal e o bem estão presentes e incorporados nas energias atômicas. Há tanta malignidade nos átomos quanto há disposição para as boas realizações. De tal forma nossas vidas estão fusionadas aos átomos, que com eles se formam entidades coletivas que atuam diretamente sobre as emoções e pensamentos e os dirigem segundo suas intenções.
O mal na Terra remonta às civilizações primitivas, calculadas em ter existido há milhões de anos. A civilização lemuriana surgiria a uns dezoito milhões de anos como a primeira raça humana sobre a Terra sob o planejamento que o Logos, ou Deus Criador organizou e mandou seus ministros nele trabalhar. O planejamento terreno estabelece o surgimento e pleno desenvolvimento de sete grandes raças raízes, até que se emancipem do ciclo de encarnações. Entretanto, o planeta Terra já teria sido palco de outras civilizações que aqui teriam antes vivido e por razões as mais diversas foram extintas ou deixaram o planeta.
Mesmo durante o período lemuriano e no atlante, o mal avançou de diversas formas, agregando um tipo de energia corrosiva e dilacerante às vidas animal e humana e à atmosfera. Na realidade, o mal tem origem cósmica, viaja pelo éter, atravessa barreiras dimensionais e se ancora em planetas onde as organizações malignas desejam ali materializar suas intenções. As humanidades em formação, não tendo ainda suficiente maturidade para entender e rechaçar as diversas e enganosas formas do mal caem em suas redes e os malignos renovam sempre seus ciclos destrutivos. É verdadeiramente impossível precisar há quantos milhões de anos as inteligências malignas viajam pelos espaços organizadamente na tentativa obstinada de sempre buscar o domínio da matéria através dos seres viventes.
Essas forças opositoras se tornam cada vez mais poderosas na medida em que não encontram resistência na vida espiritualizada. Em todos os tempos usam com maestria a inteligência humana para alcançar seus objetivos, dominando homens de todas as categorias sociais nas diversas áreas de atividades. Nem mesmo religiosos, ou homens do conhecimento esotérico escapam de suas malhas se assim se permitirem com suas invigilâncias, e muitos perdem seus livres-arbítrios quando consciente ou inconscientemente com eles se associam tornando suas vidas atômicas veículos dos malignos.
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sábado, 16 de maio de 2009
Deuses e Códigos Sócio-Religiosos I
Não há dúvidas de que os dez mandamentos expressam um código veiculador de regras sócio-religiosas. Tem sido, sobretudo, na Bíblia, um guia moral subscrito não por uma autoridade temporal, mas pela divindade absoluta revelada aos judeus e reconhecidamente severa, disciplinadora e até iracunda.
Nas suas origens não seria elemento alternativo, opcional, evocativo de uma liderança humana. Viria de todo do Deus IHVH, por conduto de Moisés, seu maior representante na Terra, imposto para obrigatória observação. Assim também afirma e reafirma a tradição rabínica. E é desta maneira que o Livro do Êxodo nos passa a transmissão dos dez mandamentos pelo Deus dos hebreus no Monte Sinai.
Sinai ou Horeb seria o lugar, o monte ao pé do qual o povo hebreu acamparia enquanto o líder Moisés subiria para encontrar Deus. As tantas e assustadoras lendas acerca desse monte mantinham os viandantes afastados. Diziam haver nele fumaça, fogo e espíritos que caminhavam.
Em 1904 o egiptólogo inglês Flenders Petrie chegaria ao Sinai da Arábia Saudita, com o intuito de explorá-lo. Subiria. E o que descobriria pouco tempo depois de iniciadas as escavações? Enigmática edificação egípcia, estendendo-se por santuários anexos, túneis e câmaras perfeitamente escavados. Encontraria fornos e inúmeros objetos de variados portes e formatos, concluindo que no passado, nesses locais, se teriam realizado intensas atividades. O exame das esculturas e representações murais remeteria às datas anteriores ao êxodo hebreu, havendo inclusive referências coincidentes ao tempo em que Moisés teria vivido no Egito.
Não seria de estranhar a razão de os egípcios ter assentado bases num monte no deserto da Arábia, pois em sucessivas incursões em busca de ouro e especiarias, quando subjugavam os semitas da Mesopotâmia e Palestina e transformavam muitas de suas metrópoles ou cidades-estados em estados-tributários, costumavam sair de suas principais rotas e avançar por outras regiões. E o Monte Sinai da região saudita não distava muito das terras egípcias.
As duas principais questões avocadas na ocasião da descoberta seriam: Moisés teria subido o monte com a única expectativa de tentar falar com IHVH? E o Deus IHVH, de fato, nesse lugar, - e não à maneira dos filmes americanos, - lhe teria passado as leis que na sua essência não seriam tão diferentes das regras morais já existentes para sumérios, caldeus, egípcios, gregos e outros povos da antiguidade?
Arriscamos-nos a dizer que é temerário acreditar irrestritamente em linhas históricas delineadas pelos arqueólogos, como também o é, da mesma forma, aceitar a tradição religiosa sem reflexões ou discussões. Assim, para entrarmos na discussão histórico-religiosa dos dez mandamentos é sempre necessário fazer pequenos retrospectos sobre a vida e personalidade de Moisés, hoje de existência e feitos tão contestados por correntes de historiadores cada vez mais céticos.
Moisés supostamente participaria de rituais secretos nos templos e pirâmides egípcias e seria o escolhido para nova tentativa de estabelecer o monoteísmo, visto o pensamento de Akhenaton ter também desaparecido com sua morte. Em assim sendo, e para o cumprimento dessa grande missão, Moisés necessitaria do auxílio e sabedoria dos sacerdotes adeptos do monoteísmo. Os mandamentos gravados em primeira vez em madeira e em segunda vez em tábuas de pedra, poderiam perfeitamente ter sido talhados por oficiais artesãos. Nada inverossímil nessa suposição, uma vez que, mais adiante, a Bíblia diz que IHVH mandaria Moisés chamar os artesãos Bezalel e Aoliabe bem como colocaria habilidades noutros homens para que construíssem a arca em ouro e fabricassem todos os demais aparatos do templo no deserto.
Há polêmicas acerca da origem e interpretações dos dez mandamentos. Para alguns, seu conteúdo seria Asseret Hadibrot que significa as Dez Falas ou os Dez Ditos.
Não é novidade os povos terem cultuado deuses e divindades com diversas e variadas conotações politeístas. Mas sumérios e caldeus, por exemplo, já cultuavam também deuses trinos. Por vezes, a expressão criadora de um deus se desdobrava a quatro, como nos ensinamentos dos próprios sumérios e indus que mais tarde, no século II de nossa era, com idêntico pensamento, seria reafirmado pelos ofitas do Egito. O nome Elohim não foi originário do vocabulário hebreu e veiculava, mais do que uma força divina, um coletivo de deuses criadores. Eloha, no singular, era para sumérios e caldeus unicamente um dos Elohim.
Em nosso idioma o vocábulo Deus denota plural por sua própria formação morfológica. E se Deus era Elhim ou Elohim, reconhecido pela antiga cabala hebraica rabínica como sete poderes criadores, a origem do politeísmo já começaria no próprio Deus.
O Gênesis nos dá provas deste coletivismo deífico quando descreve as etapas da criação, mencionando inicialmente o Deus Criador como uma só expressão. Mais adiante, no versículo 26 do Capítulo I do Gênesis, a mensagem é outra, como segue: “Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança.” Indubitável a revelação no texto pluralizando forças criadoras.
A idéia da tríade os sumérios representavam com Bel, Ea, Anu; os egípcios com Osíris, Isis e Horus; os indus com Brahma, Vishnu e Shiva ou Sat, Chit e Ananda; os parsi com Ahura-Mazda, Spento (Angro-Main Yush) e Aramaiti e os babilônicos com Talmus, Marduk e Baal. Entretanto, o monoteísmo introduzido por Moisés aos hebreus não falaria de tríade e nem de trindade, pelo menos o Livro do Gênesis a nada disto se refereria, apesar de deixar misteriosas pistas acerca de Eloha-Elohim. Nem posteriormente, na decorrência do êxodo, haveria qualquer citação a esse respeito por parte de Moisés, o que indubitavelmente nos conduz a uma mensagem principal e proposital acerca de um Deus único, sem qualquer outra conotação de pluralidade, semelhante ao solitário Aton, Deus-Sol egípcio, divinizado por Amenophis IV.
Precisamos considerar que o primitivismo cultuou certas idéias religiosas que com o tempo sofreriam algumas transformações. Se os caldeus-sumérios desenvolveram uma civilização altamente utilitária há mais de 10.000 anos na Mesopotâmia, foi realmente exceção junto às tribos semitas ali viventes. Não foi sem motivos que rapidamente suplantaram as tribos vizinhas imprimindo-lhes sua adiantada cultura. E de onde teriam adquirido tal cultura e por qual razão a trariam para a Mesopotâmia? A história oficial sabe muito pouco dos sumérios, que seriam um ramo dravidiano da Ásia Central que por motivos desconhecidos se fixariam na região dos rios Tigre e Eufrates na Caldéia.
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Nas suas origens não seria elemento alternativo, opcional, evocativo de uma liderança humana. Viria de todo do Deus IHVH, por conduto de Moisés, seu maior representante na Terra, imposto para obrigatória observação. Assim também afirma e reafirma a tradição rabínica. E é desta maneira que o Livro do Êxodo nos passa a transmissão dos dez mandamentos pelo Deus dos hebreus no Monte Sinai.
Sinai ou Horeb seria o lugar, o monte ao pé do qual o povo hebreu acamparia enquanto o líder Moisés subiria para encontrar Deus. As tantas e assustadoras lendas acerca desse monte mantinham os viandantes afastados. Diziam haver nele fumaça, fogo e espíritos que caminhavam.
Em 1904 o egiptólogo inglês Flenders Petrie chegaria ao Sinai da Arábia Saudita, com o intuito de explorá-lo. Subiria. E o que descobriria pouco tempo depois de iniciadas as escavações? Enigmática edificação egípcia, estendendo-se por santuários anexos, túneis e câmaras perfeitamente escavados. Encontraria fornos e inúmeros objetos de variados portes e formatos, concluindo que no passado, nesses locais, se teriam realizado intensas atividades. O exame das esculturas e representações murais remeteria às datas anteriores ao êxodo hebreu, havendo inclusive referências coincidentes ao tempo em que Moisés teria vivido no Egito.
Não seria de estranhar a razão de os egípcios ter assentado bases num monte no deserto da Arábia, pois em sucessivas incursões em busca de ouro e especiarias, quando subjugavam os semitas da Mesopotâmia e Palestina e transformavam muitas de suas metrópoles ou cidades-estados em estados-tributários, costumavam sair de suas principais rotas e avançar por outras regiões. E o Monte Sinai da região saudita não distava muito das terras egípcias.
As duas principais questões avocadas na ocasião da descoberta seriam: Moisés teria subido o monte com a única expectativa de tentar falar com IHVH? E o Deus IHVH, de fato, nesse lugar, - e não à maneira dos filmes americanos, - lhe teria passado as leis que na sua essência não seriam tão diferentes das regras morais já existentes para sumérios, caldeus, egípcios, gregos e outros povos da antiguidade?
Arriscamos-nos a dizer que é temerário acreditar irrestritamente em linhas históricas delineadas pelos arqueólogos, como também o é, da mesma forma, aceitar a tradição religiosa sem reflexões ou discussões. Assim, para entrarmos na discussão histórico-religiosa dos dez mandamentos é sempre necessário fazer pequenos retrospectos sobre a vida e personalidade de Moisés, hoje de existência e feitos tão contestados por correntes de historiadores cada vez mais céticos.
Moisés supostamente participaria de rituais secretos nos templos e pirâmides egípcias e seria o escolhido para nova tentativa de estabelecer o monoteísmo, visto o pensamento de Akhenaton ter também desaparecido com sua morte. Em assim sendo, e para o cumprimento dessa grande missão, Moisés necessitaria do auxílio e sabedoria dos sacerdotes adeptos do monoteísmo. Os mandamentos gravados em primeira vez em madeira e em segunda vez em tábuas de pedra, poderiam perfeitamente ter sido talhados por oficiais artesãos. Nada inverossímil nessa suposição, uma vez que, mais adiante, a Bíblia diz que IHVH mandaria Moisés chamar os artesãos Bezalel e Aoliabe bem como colocaria habilidades noutros homens para que construíssem a arca em ouro e fabricassem todos os demais aparatos do templo no deserto.
Há polêmicas acerca da origem e interpretações dos dez mandamentos. Para alguns, seu conteúdo seria Asseret Hadibrot que significa as Dez Falas ou os Dez Ditos.
Não é novidade os povos terem cultuado deuses e divindades com diversas e variadas conotações politeístas. Mas sumérios e caldeus, por exemplo, já cultuavam também deuses trinos. Por vezes, a expressão criadora de um deus se desdobrava a quatro, como nos ensinamentos dos próprios sumérios e indus que mais tarde, no século II de nossa era, com idêntico pensamento, seria reafirmado pelos ofitas do Egito. O nome Elohim não foi originário do vocabulário hebreu e veiculava, mais do que uma força divina, um coletivo de deuses criadores. Eloha, no singular, era para sumérios e caldeus unicamente um dos Elohim.
Em nosso idioma o vocábulo Deus denota plural por sua própria formação morfológica. E se Deus era Elhim ou Elohim, reconhecido pela antiga cabala hebraica rabínica como sete poderes criadores, a origem do politeísmo já começaria no próprio Deus.
O Gênesis nos dá provas deste coletivismo deífico quando descreve as etapas da criação, mencionando inicialmente o Deus Criador como uma só expressão. Mais adiante, no versículo 26 do Capítulo I do Gênesis, a mensagem é outra, como segue: “Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança.” Indubitável a revelação no texto pluralizando forças criadoras.
A idéia da tríade os sumérios representavam com Bel, Ea, Anu; os egípcios com Osíris, Isis e Horus; os indus com Brahma, Vishnu e Shiva ou Sat, Chit e Ananda; os parsi com Ahura-Mazda, Spento (Angro-Main Yush) e Aramaiti e os babilônicos com Talmus, Marduk e Baal. Entretanto, o monoteísmo introduzido por Moisés aos hebreus não falaria de tríade e nem de trindade, pelo menos o Livro do Gênesis a nada disto se refereria, apesar de deixar misteriosas pistas acerca de Eloha-Elohim. Nem posteriormente, na decorrência do êxodo, haveria qualquer citação a esse respeito por parte de Moisés, o que indubitavelmente nos conduz a uma mensagem principal e proposital acerca de um Deus único, sem qualquer outra conotação de pluralidade, semelhante ao solitário Aton, Deus-Sol egípcio, divinizado por Amenophis IV.
Precisamos considerar que o primitivismo cultuou certas idéias religiosas que com o tempo sofreriam algumas transformações. Se os caldeus-sumérios desenvolveram uma civilização altamente utilitária há mais de 10.000 anos na Mesopotâmia, foi realmente exceção junto às tribos semitas ali viventes. Não foi sem motivos que rapidamente suplantaram as tribos vizinhas imprimindo-lhes sua adiantada cultura. E de onde teriam adquirido tal cultura e por qual razão a trariam para a Mesopotâmia? A história oficial sabe muito pouco dos sumérios, que seriam um ramo dravidiano da Ásia Central que por motivos desconhecidos se fixariam na região dos rios Tigre e Eufrates na Caldéia.
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Deuses e Códigos Sócio-Religiosos II (final)
A influência suméria modificaria o pensamento religioso das tribos mesopotâmias e palestinas e introduziria, além do religioso, novos elementos básicos culturais extensivos também aos gregos e egípcios e a outros povos da África. No entanto, a ligação suméria com o oriente mais afastado, onde na Índia os dravidianos possivelmente praticariam ensinamentos védicos, não está clara para a história. Se os dravidianos tivessem trazido da Índia para a Mesopotâmia e Palestina todo o pensamento védico lá ensinado, naturalmente o teriam implantado in totum e seria também assimilado pelos povos semitas, o que não aconteceu.
E embora a cosmogonia entendida pelos sumérios não fugisse à idéia central da criação do universo e sistema solar, e gênesis de deuses e homens, - conforme ressaltado nos ensinamentos arianos, - sua filosofia de vida era eminentemente prática, voltada para a transformação utilitária da matéria e de seus elementos. Os indus, ao contrário, destacaram sempre e basicamente um pensamento religioso místico, contemplativo e meditativo, no intuito de sobrepor-se às clamantes necessidades físicas e materiais. A religiosidade indu edificou-se sempre sobre atitudes de purificação, desapego e negação à concentrada atividade para a posse material.
Os sumérios dravidianos, contudo, contrariando alguns dos preceitos religiosos da Índia, desenvolveriam as aptidões de transformar a matéria através de grandes conhecimentos da física, astrologia, química, matemática, medicina, arquitetura, mineração e de outras ciências afins, usufruindo do utilitarismo e conforto tecnológico que com o tempo grassariam parcialmente para povos vizinhos. Esses fatos tão visíveis e destacados no mundo antigo nos levam a concluir que a civilização suméria teria começado na Mesopotâmia com a cultura dravidiana trazida do oriente distante, mas sofreria um impulso fantástico pouco tempo depois deles ali se ter estabelecido.
Portariam também fundamentos morais que os adaptariam, conforme já analisados, e os aplicariam ao cotidiano, que tal como suas atividades científicas, seriam identicamente absorvidos em proporções bem menores pela vizinhança semita. Alguns destes fundamentos remontam há mais de 10.000 anos, desde a tradição védica oral, quando os arianos pregavam regras disciplinadoras da vida social.
Os ensinamentos védicos são extremamente amplos, que, como dissemos, os dravidianos deles teriam também absorvido. Parte deles é aplicada excelentemente à psicologia religiosa esotérica. São hinos, cantos, rituais, devoções, sacrifícios e conhecimentos compilados em quatro textos principais, chamados Rig-Veda, Sama-Veda, Yajur-Veda e Atharva-Veda. A palavra veda deriva da raiz sânscrito vid que é conhecimento. As escriturações dos textos védicos datam de mais ou menos 1500 anos a.C. As origens da tradição oral, entretanto, perdem-se nas noites do tempo remontando talvez há mais de 20.000 anos.
Dos Vedas, podemos destacar os “Aforismos de Patanjali”, do Livro II, atitudes, que nos parecem assemelhar-se aos mandamentos bíblicos. Os cinco primeiros mandamentos estabelecidos são:
1.Inofensividade
2.Verdade
3.Não roubar
4.Continência
5.Não avareza.
Esses mandamentos são regras básicas aos candidatos desejosos de levar vida asceta e àqueles portadores de intensa devoção religiosa, não recolhidos ao ascetismo. Mas cabem também ao povo, no entanto se flexibilizam diante da impossibilidade da absoluta conciliação com os afazeres da vida material e familiar, atenuando assim as observâncias em alguns aspectos.
Outros cinco mandamentos são essencialmente devocionais de obliteração ou negação à vida material, mas principalmente de práticas sacerdotais:
1. Purificação interna e externa
2. Gozo (satisfação, alegria)
3. Aspiração ardente
4. Estudos espirituais.
5. Devoção a Ishvara.
(o Deus Criador Indu)
Inegável a presença do pensamento sumério nos povos do Oriente Médio e Egito. Os egípcios, por oportuno, influenciariam gregos que em contrapartida influenciariam egípcios nos períodos de certas dinastias. Mas por trás das cenas estaria a originalidade suméria, mesmo nos períodos de domínios caldeu-sumério, acádio-sumério, assírio-sumério e babilônico.
Houve, desse modo, diversos amálgamas religiosos, ajustes, influências idiossincráticas, novos conceitos e novas práticas, mas nada tão absolutamente diferente que por milênios as religiões deixassem de possuir em traços comuns. Nas destacadas civilizações o povo praticava as religiões abertamente enquanto os sacerdotes as praticavam ocultamente sob certos cuidados e segredos.
O Egito, embora se situasse na África, não produziu um povo com raízes unicamente africanas. Sua situação geográfica favoreceu a miscigenação com etnias nômades dos vários ramos raciais distintos de fora do continente, e mais tarde com semitas do Oriente Médio e grupamentos indo-europeus que chegavam em sucessivos êxodos em busca de água e alimentos. Apesar desse caldeamento, o Egito conseguiu isolar a casta real, a nobreza, a classe sacerdotal, os oficiais militares e os altos funcionários de administração, destacando-os dos emergentes de camadas inferiores do povo representados por trabalhadores, artesãos, soldados e escravos.
As sucessórias investiduras da emblemática divina faraônica representavam para muitos reis os cargos de sumo ou altos sacerdotes, e essas proeminências facilitavam a implantação e conservação das idéias religiosas politeístas, muito embora existissem sempre disputas e cisões sacerdotais, principalmente entre as capitais Tebas e Menphis do alto e baixo Egito.
O Egito, ao longo das dinastias, pôde produzir sua própria nomenclatura simbológica, riquíssima mitologia e três linguagens próprias de comunicação, a par de desenvolver adiantada ciência para a época, que em alguns aspectos era cercada de mistérios, como, por exemplo, as técnicas empregadas para as mumificações. E sob essa pulsante sabedoria, Moisés se instruiria e viria se preparar para introduzir no mundo semita o pensamento monoteísta. A isso se seguiria imediatamente um código moral disciplinador, sócio-religioso, chamado de os Dez Mandamentos. O motivo pareceria evidente, não sendo outro senão a mudança das conceituações politeístas já extenuadas após milênios de práticas.
A longa caminhada humana, ao reinado de tantos deuses terrestres e extraterrestres, estaria assim aos pródromos de um novo rumo para um Deus unificador. Os períodos histórico-religiosos dos politeísmos seriam, a partir dessa aceitação, pouco a pouco soterrados pelo novo e sintetizador ciclo que se apresentava. Permeava-se de uma só crença e varreria em definitivo das mentes semitas as múltiplas interpretações do passado motivadoras de absurdas idolatrias.
Os dez mandamentos, contudo, como todas as grandes e importantes revelações bíblicas e marcantes eventos, trariam com o tempo interpretações diversas e polêmicas. Mas para o povo a quem se destinariam naquele momento, e por conter claras coibições, os mandamentos se encaixariam básica e literalmente às necessidades de severa e necessária disciplina. Foram, na maior parte, imposições imperativo-negativas embora, mais adiante, nas revelações do Livro do Deuteronômio, Moisés introduzisse novas e disciplinadoras regras e comentasse sobre os deveres e cuidados acerca das ordens divinas.
Os dez mandamentos, em síntese, viriam traduzir as seguintes primeiras regras disciplinadoras:
1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás imagens de esculturas e não as adorarás.
3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Guardarás o dia de sábado para O santificar.
5. Honrarás a teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10.Não cobiçarás a mulher do teu próximo nem os seus pertences.
O texto bíblico discorre sobre seis dessas regras e, sem dúvidas, é um breve discurso reconhecido como os dez ditos ou dez falas.
Rayom Ra
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[ Os textos do Arca de Ouro, de autoria de Rayom Ra, podem ser reproduzidos parcial ou totalmente, desde que citada a origem ]
E embora a cosmogonia entendida pelos sumérios não fugisse à idéia central da criação do universo e sistema solar, e gênesis de deuses e homens, - conforme ressaltado nos ensinamentos arianos, - sua filosofia de vida era eminentemente prática, voltada para a transformação utilitária da matéria e de seus elementos. Os indus, ao contrário, destacaram sempre e basicamente um pensamento religioso místico, contemplativo e meditativo, no intuito de sobrepor-se às clamantes necessidades físicas e materiais. A religiosidade indu edificou-se sempre sobre atitudes de purificação, desapego e negação à concentrada atividade para a posse material.
Os sumérios dravidianos, contudo, contrariando alguns dos preceitos religiosos da Índia, desenvolveriam as aptidões de transformar a matéria através de grandes conhecimentos da física, astrologia, química, matemática, medicina, arquitetura, mineração e de outras ciências afins, usufruindo do utilitarismo e conforto tecnológico que com o tempo grassariam parcialmente para povos vizinhos. Esses fatos tão visíveis e destacados no mundo antigo nos levam a concluir que a civilização suméria teria começado na Mesopotâmia com a cultura dravidiana trazida do oriente distante, mas sofreria um impulso fantástico pouco tempo depois deles ali se ter estabelecido.
Portariam também fundamentos morais que os adaptariam, conforme já analisados, e os aplicariam ao cotidiano, que tal como suas atividades científicas, seriam identicamente absorvidos em proporções bem menores pela vizinhança semita. Alguns destes fundamentos remontam há mais de 10.000 anos, desde a tradição védica oral, quando os arianos pregavam regras disciplinadoras da vida social.
Os ensinamentos védicos são extremamente amplos, que, como dissemos, os dravidianos deles teriam também absorvido. Parte deles é aplicada excelentemente à psicologia religiosa esotérica. São hinos, cantos, rituais, devoções, sacrifícios e conhecimentos compilados em quatro textos principais, chamados Rig-Veda, Sama-Veda, Yajur-Veda e Atharva-Veda. A palavra veda deriva da raiz sânscrito vid que é conhecimento. As escriturações dos textos védicos datam de mais ou menos 1500 anos a.C. As origens da tradição oral, entretanto, perdem-se nas noites do tempo remontando talvez há mais de 20.000 anos.
Dos Vedas, podemos destacar os “Aforismos de Patanjali”, do Livro II, atitudes, que nos parecem assemelhar-se aos mandamentos bíblicos. Os cinco primeiros mandamentos estabelecidos são:
1.Inofensividade
2.Verdade
3.Não roubar
4.Continência
5.Não avareza.
Esses mandamentos são regras básicas aos candidatos desejosos de levar vida asceta e àqueles portadores de intensa devoção religiosa, não recolhidos ao ascetismo. Mas cabem também ao povo, no entanto se flexibilizam diante da impossibilidade da absoluta conciliação com os afazeres da vida material e familiar, atenuando assim as observâncias em alguns aspectos.
Outros cinco mandamentos são essencialmente devocionais de obliteração ou negação à vida material, mas principalmente de práticas sacerdotais:
1. Purificação interna e externa
2. Gozo (satisfação, alegria)
3. Aspiração ardente
4. Estudos espirituais.
5. Devoção a Ishvara.
(o Deus Criador Indu)
Inegável a presença do pensamento sumério nos povos do Oriente Médio e Egito. Os egípcios, por oportuno, influenciariam gregos que em contrapartida influenciariam egípcios nos períodos de certas dinastias. Mas por trás das cenas estaria a originalidade suméria, mesmo nos períodos de domínios caldeu-sumério, acádio-sumério, assírio-sumério e babilônico.
Houve, desse modo, diversos amálgamas religiosos, ajustes, influências idiossincráticas, novos conceitos e novas práticas, mas nada tão absolutamente diferente que por milênios as religiões deixassem de possuir em traços comuns. Nas destacadas civilizações o povo praticava as religiões abertamente enquanto os sacerdotes as praticavam ocultamente sob certos cuidados e segredos.
O Egito, embora se situasse na África, não produziu um povo com raízes unicamente africanas. Sua situação geográfica favoreceu a miscigenação com etnias nômades dos vários ramos raciais distintos de fora do continente, e mais tarde com semitas do Oriente Médio e grupamentos indo-europeus que chegavam em sucessivos êxodos em busca de água e alimentos. Apesar desse caldeamento, o Egito conseguiu isolar a casta real, a nobreza, a classe sacerdotal, os oficiais militares e os altos funcionários de administração, destacando-os dos emergentes de camadas inferiores do povo representados por trabalhadores, artesãos, soldados e escravos.
As sucessórias investiduras da emblemática divina faraônica representavam para muitos reis os cargos de sumo ou altos sacerdotes, e essas proeminências facilitavam a implantação e conservação das idéias religiosas politeístas, muito embora existissem sempre disputas e cisões sacerdotais, principalmente entre as capitais Tebas e Menphis do alto e baixo Egito.
O Egito, ao longo das dinastias, pôde produzir sua própria nomenclatura simbológica, riquíssima mitologia e três linguagens próprias de comunicação, a par de desenvolver adiantada ciência para a época, que em alguns aspectos era cercada de mistérios, como, por exemplo, as técnicas empregadas para as mumificações. E sob essa pulsante sabedoria, Moisés se instruiria e viria se preparar para introduzir no mundo semita o pensamento monoteísta. A isso se seguiria imediatamente um código moral disciplinador, sócio-religioso, chamado de os Dez Mandamentos. O motivo pareceria evidente, não sendo outro senão a mudança das conceituações politeístas já extenuadas após milênios de práticas.
A longa caminhada humana, ao reinado de tantos deuses terrestres e extraterrestres, estaria assim aos pródromos de um novo rumo para um Deus unificador. Os períodos histórico-religiosos dos politeísmos seriam, a partir dessa aceitação, pouco a pouco soterrados pelo novo e sintetizador ciclo que se apresentava. Permeava-se de uma só crença e varreria em definitivo das mentes semitas as múltiplas interpretações do passado motivadoras de absurdas idolatrias.
Os dez mandamentos, contudo, como todas as grandes e importantes revelações bíblicas e marcantes eventos, trariam com o tempo interpretações diversas e polêmicas. Mas para o povo a quem se destinariam naquele momento, e por conter claras coibições, os mandamentos se encaixariam básica e literalmente às necessidades de severa e necessária disciplina. Foram, na maior parte, imposições imperativo-negativas embora, mais adiante, nas revelações do Livro do Deuteronômio, Moisés introduzisse novas e disciplinadoras regras e comentasse sobre os deveres e cuidados acerca das ordens divinas.
Os dez mandamentos, em síntese, viriam traduzir as seguintes primeiras regras disciplinadoras:
1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás imagens de esculturas e não as adorarás.
3. Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Guardarás o dia de sábado para O santificar.
5. Honrarás a teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10.Não cobiçarás a mulher do teu próximo nem os seus pertences.
O texto bíblico discorre sobre seis dessas regras e, sem dúvidas, é um breve discurso reconhecido como os dez ditos ou dez falas.
Rayom Ra
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sábado, 9 de maio de 2009
Sabedoria de Umbanda - III
A Linha de Oxalá na Umbanda é a mais respeitada devocionalmente, por se tratar justamente daquela de posição mais elevada em termos de hierarquia, embora não seja a mais poderosa em termos de ação nas demandas e trabalhos de magia. Entre os umbandistas Oxalá é o topo do triângulo de onde dimanam luzes e ordens, além de com ele materializar-se a filosofia do serviço. A força de Oxalá tem conotações e funções diferentes de todas as demais, o que também não é nenhuma novidade uma vez que cada uma das sete linhas desenvolve, compartilha e atua com determinadas e respectivas qualidades no conjunto básico de sete. No entanto, Oxalá na Umbanda representa sobretudo a vigilância e o poder de Deus.
A etimologia do vocábulo Oxalá e a posição do orixá na hierarquia dos deuses trazem algumas diferentes interpretações. Oxalá não é o deus supremo do universo, mas sim Obatalá que reina acima do Empíreo, conhecido também, dentre outros nomes, por Zambi, Orixalá (Orinshalá) ou Oludumaré. As sete grandes forças ou raios cósmicos extremamente poderosas atuantes em nosso sistema solar, são graduadas por Inteligências fora de quaisquer considerações humanas para o contexto mundial do planeta Terra. São, portanto, até onde suspeitamos, as mesmas forças criadoras sob cujas ações e movimentos as galáxias se formam e continuam delas a receber transformações. Na Terra atuam sob condições minimamente assimiláveis à vida aqui existente. Nessa realidade terrestre, as forças trabalham personificadas por deuses num processo hierárquico de atribuições e poderes.
Os historiadores e céticos invertem as posições das mitologias por ignorância ou propositalmente, desmerecendo-as e buscando ridicularizá-las, principalmente pelos excessos verificados entre os povos nas interpretações literais dos simbolismos e alegorias. Pretendem esses céticos desinformados que as culturas humanas inventaram aleatoriamente as mitologias, deixando um rastro na antiguidade que depois foi seguido pelos diversos povos segundo suas idiossincrasias. Em parte sim, pois certos povos de importância relativa assimilaram de outros suas culturas, mas não o fizeram de maneira totalmente correta, daí surgirem discrepâncias e crenças estranhas que se espalharam. As mitologias não foram absolutamente inventadas pelos povos, mas reveladas pela hierarquia que rege os destinos da Terra. Foi uma criação inteligente em que as narrativas vieram sendo calcadas na memória e, segundo as épocas, apuradas e reorganizadas. Revelaram a realidade oculta das forças planetárias sob diversos caminhos da simbologia e alegoria como já aludimos, estimulando ao máximo o exercício da imaginação. Além disso, sob a guarda popular ou exotérica, através das alegorias, serviram como depositárias de alguns segredos iniciáticos que não deveriam ser esquecidos pelas gerações futuras. Veicularam também as qualidades e defeitos das várias faces das personalidades humanas em seus papéis nas sociedades. Por outro lado, essa instituição não prescindiu que deuses vivessem na Terra em corpos físicos, incorporando personalidades humanas e desempenhando seus papéis de heróis, deixando aqui ensinamentos e obras.
Volto a Oxalá, que é Oxé-Alah, significando numa de suas traduções: “com licença do maior”. Não vou mover céus e terras em busca de todos os significados e lendas acerca de Oxalá, que, como já disse noutro texto, as origens do léxico na Umbanda evocam um sem número de termos e alusões. Escolhi essa aglutinação por evocar três culturas que se mesclaram num só vocábulo, permitindo que elementos de cultos ficassem indissociados. Os africanos, os árabes, os povos semitas do Oriente Médio, os europeus e asiáticos sempre intercambiaram valores, haja vista o Egito se ter constituido numa das mais misteriosas civilizações da antiguidade a par de seus esplendores. O Egito bem representou uma civilização cosmopolita, que por milênios importou e exportou elementos importantes das mais diversas culturas. Desse modo, o vocábulo Oxalá resumiria, mais especificamente, elementos árabes, caldeus e africanos no seu significado, vindo mais uma vez constatar que as tradições religiosas, mitológicas e da magia remontam desde um passado que se perde nos tempos. Afirmo isso uma vez que Oxé me parece uma corruptela de Axé, do yorubá, significando poder. Al, da cabala hebraica significa Deus, e Al-ait, traduz a idéia de o deus do fogo, pois o poder hierárquico de Oxalá domina sobre todos os elementos. Assim, possivelmente, chegaríamos a Allah, o deus dos povos islâmicos. Ou seja, desdobrando tudo Oxé-Allah significa tanto, “com licença do maior”, como “o poder do maior”. Há ainda a saudação islâmica Inshallah, que quer dizer exatamente Oxalá, ou “amanhã se deus quiser”.
A cabala hebraica foi originada dos caldeus, povo muito antigo de ramo Turaniano, subraça atlante, cujo um núcleo instalou-se na Caldéia há mais de 30.000 anos desenvolvendo os seus segredos. Seria levada de Ur para o Egito onde lá foi adotada e ensinada.
Oxalá pareceu sempre representar uma força maior, tanto assim que no sincretismo assimilado pela Umbanda representa Jesus, a coluna mestra do edifício da igreja de Deus na Terra. No entanto, o Oxalá de Umbanda não possui as mesmas conotações que a igreja ensina existir em Jesus. Jesus foi um mestre dotado de poderes psíquicos superiores que em certo estágio de sua missão pôde deter em sua mente uma visão de o destino da Terra e de sua humanidade, o que lhe custou imenso sacrifício e perda de muitas energias psiquícas. Foi-lhe confiada a missão da continuidade dos ensinamentos de Buda, sob a perspectiva voltada, principalmente, para o ocidente. Buda ensinara que a realização da meta seria ligar a alma ao superior, ao céu, ao Nirvana, para se alcançar a suprema beatitude e a perfeição humana. Jesus, no entanto, sob a realidade objetiva ocidental, mas herdando da subjacente sabedoria oriental, ensinou que para se alcançar os céus e a união com o Pai, o homem deve ligar sua alma à terra, ou seja, materializar a alma sob aspectos de serviços. Sintetizou genialmente a aspiração da união com o poder superior levada a termo pelas devotadas ações na Terra em oblação ao mesmo Deus vivente em todos os homens. Mas tanto um método quanto o outro não descartam o sacrifício experimentado sob diferentes circunstâncias, embora em Jesus a fé caminhe como importante componente para preencher as lacunas de uma sabedoria que o ocidente despreza, mas que o oriente budista conquista pelos resultados das longas meditações.
Buda não teve propriamente um mestre, senão em seus primeiros passos, quando depois descartou qualquer auxílio e proteção, penetrando os labirintos da mente e ultrapassando os umbrais superiores do desconhecido por sua conta e risco. Finalmente chegou à iluminação, mas poderia ter enlouquecido. Já Jesus teve em Cristo seu parceiro para juntos obrarem, visto Jesus abrir as portas ao mundo para a quarta e quinta iniciações maiores, onde o Cristo vincula cada vez mais seus poderes do amor-sabedoria aos postulantes. Essa é uma das dificuldades em se entender Cristo como o incorporador do amor-sabedoria. E confundem Jesus, fazendo-o um representante unicamente do amor emocional e um orador hábil e inteligente. Na realidade, o poder de Cristo vai muito além das obras demonstradas na Terra por Jesus e as induzidas pelos seus ensinamentos, pois Cristo assumiu, além de tudo, um ciclo evolutivo de toda a humanidade em todos os quadrantes da Terra.
O Oxalá de Umbanda, se levado a fundo no reconhecimento de suas ações e na importância nos cultos umbandistas, considerando os elementos de sua magia, em nada se parece com o missionário Jesus, sendo unicamente reconhecido por uma só analogia, uma vez que Jesus Cristo foi cognominado o Filho de Deus, assim como Oxalá é o orixá mais próximo da corte de Obatalá. Jesus entra na Lei de Umbanda por ser na hierarquia o Mestre responsável por todas as religiões ou formas religiosas estabelecidas na Terra. No entanto, Jesus não reconhece crenças inventadas pelos homens que pregam ensinamentos estranhos àqueles ditados para a finalidade evolutiva da humanidade.
Rayom Ra
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Noutro segmento mais de Oxalá.
A etimologia do vocábulo Oxalá e a posição do orixá na hierarquia dos deuses trazem algumas diferentes interpretações. Oxalá não é o deus supremo do universo, mas sim Obatalá que reina acima do Empíreo, conhecido também, dentre outros nomes, por Zambi, Orixalá (Orinshalá) ou Oludumaré. As sete grandes forças ou raios cósmicos extremamente poderosas atuantes em nosso sistema solar, são graduadas por Inteligências fora de quaisquer considerações humanas para o contexto mundial do planeta Terra. São, portanto, até onde suspeitamos, as mesmas forças criadoras sob cujas ações e movimentos as galáxias se formam e continuam delas a receber transformações. Na Terra atuam sob condições minimamente assimiláveis à vida aqui existente. Nessa realidade terrestre, as forças trabalham personificadas por deuses num processo hierárquico de atribuições e poderes.
Os historiadores e céticos invertem as posições das mitologias por ignorância ou propositalmente, desmerecendo-as e buscando ridicularizá-las, principalmente pelos excessos verificados entre os povos nas interpretações literais dos simbolismos e alegorias. Pretendem esses céticos desinformados que as culturas humanas inventaram aleatoriamente as mitologias, deixando um rastro na antiguidade que depois foi seguido pelos diversos povos segundo suas idiossincrasias. Em parte sim, pois certos povos de importância relativa assimilaram de outros suas culturas, mas não o fizeram de maneira totalmente correta, daí surgirem discrepâncias e crenças estranhas que se espalharam. As mitologias não foram absolutamente inventadas pelos povos, mas reveladas pela hierarquia que rege os destinos da Terra. Foi uma criação inteligente em que as narrativas vieram sendo calcadas na memória e, segundo as épocas, apuradas e reorganizadas. Revelaram a realidade oculta das forças planetárias sob diversos caminhos da simbologia e alegoria como já aludimos, estimulando ao máximo o exercício da imaginação. Além disso, sob a guarda popular ou exotérica, através das alegorias, serviram como depositárias de alguns segredos iniciáticos que não deveriam ser esquecidos pelas gerações futuras. Veicularam também as qualidades e defeitos das várias faces das personalidades humanas em seus papéis nas sociedades. Por outro lado, essa instituição não prescindiu que deuses vivessem na Terra em corpos físicos, incorporando personalidades humanas e desempenhando seus papéis de heróis, deixando aqui ensinamentos e obras.
Volto a Oxalá, que é Oxé-Alah, significando numa de suas traduções: “com licença do maior”. Não vou mover céus e terras em busca de todos os significados e lendas acerca de Oxalá, que, como já disse noutro texto, as origens do léxico na Umbanda evocam um sem número de termos e alusões. Escolhi essa aglutinação por evocar três culturas que se mesclaram num só vocábulo, permitindo que elementos de cultos ficassem indissociados. Os africanos, os árabes, os povos semitas do Oriente Médio, os europeus e asiáticos sempre intercambiaram valores, haja vista o Egito se ter constituido numa das mais misteriosas civilizações da antiguidade a par de seus esplendores. O Egito bem representou uma civilização cosmopolita, que por milênios importou e exportou elementos importantes das mais diversas culturas. Desse modo, o vocábulo Oxalá resumiria, mais especificamente, elementos árabes, caldeus e africanos no seu significado, vindo mais uma vez constatar que as tradições religiosas, mitológicas e da magia remontam desde um passado que se perde nos tempos. Afirmo isso uma vez que Oxé me parece uma corruptela de Axé, do yorubá, significando poder. Al, da cabala hebraica significa Deus, e Al-ait, traduz a idéia de o deus do fogo, pois o poder hierárquico de Oxalá domina sobre todos os elementos. Assim, possivelmente, chegaríamos a Allah, o deus dos povos islâmicos. Ou seja, desdobrando tudo Oxé-Allah significa tanto, “com licença do maior”, como “o poder do maior”. Há ainda a saudação islâmica Inshallah, que quer dizer exatamente Oxalá, ou “amanhã se deus quiser”.
A cabala hebraica foi originada dos caldeus, povo muito antigo de ramo Turaniano, subraça atlante, cujo um núcleo instalou-se na Caldéia há mais de 30.000 anos desenvolvendo os seus segredos. Seria levada de Ur para o Egito onde lá foi adotada e ensinada.
Oxalá pareceu sempre representar uma força maior, tanto assim que no sincretismo assimilado pela Umbanda representa Jesus, a coluna mestra do edifício da igreja de Deus na Terra. No entanto, o Oxalá de Umbanda não possui as mesmas conotações que a igreja ensina existir em Jesus. Jesus foi um mestre dotado de poderes psíquicos superiores que em certo estágio de sua missão pôde deter em sua mente uma visão de o destino da Terra e de sua humanidade, o que lhe custou imenso sacrifício e perda de muitas energias psiquícas. Foi-lhe confiada a missão da continuidade dos ensinamentos de Buda, sob a perspectiva voltada, principalmente, para o ocidente. Buda ensinara que a realização da meta seria ligar a alma ao superior, ao céu, ao Nirvana, para se alcançar a suprema beatitude e a perfeição humana. Jesus, no entanto, sob a realidade objetiva ocidental, mas herdando da subjacente sabedoria oriental, ensinou que para se alcançar os céus e a união com o Pai, o homem deve ligar sua alma à terra, ou seja, materializar a alma sob aspectos de serviços. Sintetizou genialmente a aspiração da união com o poder superior levada a termo pelas devotadas ações na Terra em oblação ao mesmo Deus vivente em todos os homens. Mas tanto um método quanto o outro não descartam o sacrifício experimentado sob diferentes circunstâncias, embora em Jesus a fé caminhe como importante componente para preencher as lacunas de uma sabedoria que o ocidente despreza, mas que o oriente budista conquista pelos resultados das longas meditações.
Buda não teve propriamente um mestre, senão em seus primeiros passos, quando depois descartou qualquer auxílio e proteção, penetrando os labirintos da mente e ultrapassando os umbrais superiores do desconhecido por sua conta e risco. Finalmente chegou à iluminação, mas poderia ter enlouquecido. Já Jesus teve em Cristo seu parceiro para juntos obrarem, visto Jesus abrir as portas ao mundo para a quarta e quinta iniciações maiores, onde o Cristo vincula cada vez mais seus poderes do amor-sabedoria aos postulantes. Essa é uma das dificuldades em se entender Cristo como o incorporador do amor-sabedoria. E confundem Jesus, fazendo-o um representante unicamente do amor emocional e um orador hábil e inteligente. Na realidade, o poder de Cristo vai muito além das obras demonstradas na Terra por Jesus e as induzidas pelos seus ensinamentos, pois Cristo assumiu, além de tudo, um ciclo evolutivo de toda a humanidade em todos os quadrantes da Terra.
O Oxalá de Umbanda, se levado a fundo no reconhecimento de suas ações e na importância nos cultos umbandistas, considerando os elementos de sua magia, em nada se parece com o missionário Jesus, sendo unicamente reconhecido por uma só analogia, uma vez que Jesus Cristo foi cognominado o Filho de Deus, assim como Oxalá é o orixá mais próximo da corte de Obatalá. Jesus entra na Lei de Umbanda por ser na hierarquia o Mestre responsável por todas as religiões ou formas religiosas estabelecidas na Terra. No entanto, Jesus não reconhece crenças inventadas pelos homens que pregam ensinamentos estranhos àqueles ditados para a finalidade evolutiva da humanidade.
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Noutro segmento mais de Oxalá.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Nossas Vidas Atômicas - III
O átomo somente foi descoberto recentemente pelas ciências. Em 400 a.C. os filósofos gregos Demócrito e Leucipo já o conheciam, descrevendo-o como a menor partícula da matéria. A partir do século XVI o átomo passaria a ser investigado com maior interesse pela comunidade científica, aparecendo em trabalhos de gente famosa como Pierre Gassendi, Robert Boyle e Robert Hook, Isaac Newton, Antoine Lavoisier, Proust, John Dalton e outros. Cada um daria sua contribuição para o avanço do conhecimento sobre esse elemento, antes chamado indivisível da constituição da matéria, hoje bem diferente das iniciais proposições filosóficas e científicas: já mais desnudo, mais rebuscado, multifacetado como matéria-energia.
Essas descobertas e redescobertas, no entanto, verificaram-se no campo das pesquisas materiais. À exceção da mecânica quântica, que avança para dimensões além da tridimensionalidade de nosso mundo concreto, sob perspectivas unicamente teóricas, e até que se prove o contrário, o átomo funciona unicamente na matéria física não importando suas minúcias microscópicas. Esse dogma das ciências ainda prevalece sobre o quantismo pela dificuldade de a física moderna fornecer contornos substanciais definitivos ao mundo científico, da maneira ortodoxa que o mundo científico deseja e necessita. Entretanto, a física moderna reage e vem montar o Grande Colisor de Hádrons, que dentre outras incursões no campo do imaginário científico pretende saber mais sobre outras dimensões, pesquisando mais profundamente do quantismo, ambicionando buscar descobrir a origem do universo a partir de Bóson, conhecida como partícula de Deus. Bem, nesse caso, a ambição não é somente do conhecimento, mas de os cientistas virem a tornar-se o próprio Deus o que, convenhamos, seria a maior das bazófias em todos os tempos. Ou quem sabe, a maior das teorias herética científicas de toda a história.
Enquanto as ciências entram por corredores e labirintos para descobrir as origens e segredos da matéria, esotéricos e místicos viajam desde há milênios por tapetes voadores, penetrando por dimensões superiores, armazenando e edificando pirâmides de conhecimentos acima do campo material. Na realidade, viajam há milhões de anos!
O conhecimento esotérico nos diz que há um mundo atômico invisível em cada ser, em cada homem, em cada vida revestida de forma que se reflete em sucessivos e diferentes efeitos na matéria sólida constituída de átomos físicos. Esses átomos, no entanto, não são exatamente os mesmos detectados pelas ciências. Embora detenham segmentos positivos, neutros e negativos com cargas elétricas que ionizam, não possuem as mesmas formas anatômicas em decorrência de suas necessárias atuações noutros campos vibratórios sob as ações de leis desconhecidas das ciências materiais. Talvez devêssemos chamá-los “átomos etéricos” quando tratássemos de nossas vidas etéricas, “átomos astrais” quando tratássemos de nossas vidas astrais e “átomos mentais” quando, da mesma maneira, tratássemos de nossas vidas mentais. Aos átomos do mundo físico concreto, poderemos manter a mesma referência ocultista que os identifica por “átomos químicos”.
Há para as ciências esotéricas sete níveis de matéria, que são: sólido, líquido, gasoso, etérico, superetérico, subatômico e atômico, e os átomos ao transitar de um a outro desses níveis da matéria, mudam a forma, tanto mais ao reagir uns com os outros para resultar noutros elementos. Esses níveis cabem todos no corpo físico humano, conquanto as ciências ocultas sabem que há dois veículos de matéria que compõem a expressão de uma unidade física qualquer. No homem são chamados o corpo denso e o corpo etérico.
Os céticos e pseudo que escrevem sobre assuntos científicos têm achado graça e debochado muito dessas explicações dos esotéricos, porque estando aqueles contestadores uniformemente seduzidos pelos compêndios acadêmicos, somente reconhecem a matéria em três estados: o físico, o líquido e o gasoso, talvez ainda o pastoso. No entanto, fingem ignorar que há grupos de cientistas que percorrem outras escalas das pesquisas, mesmo sem infiltrar-se nos domínios da física quântica, que vão descobrindo outras propriedades mais avançadas da matéria em estado de energia, e apresentam suas teses. Embora esses investigadores representem as ciências materiais, são ignorados em suas conclusões, como são ignoradas as proposições sobre matéria, energia e força, e outras mais, apresentadas pela milenar sabedoria esotérica, que muito antes das conclusões científicas já eram conhecidas.
Ao aceitar que o homem possui outro veículo chamado de corpo etérico, formado basicamente dos quatro éteres que emanam do mundo etérico permeante ao planeta Terra, precisamos ir mais além e entender que há dois outros corpos em níveis vibratórios acima do corpo etérico, chamados corpo astral e corpo mental. Esses três corpos, juntos com o corpo físico, formam o quadrado que simboliza a personalidade terrena. Nessa anatomia, quanto aos aspectos fisiológicos da personalidade, o esotérico diferencia seus conceitos da psicologia em vista de a psicologia sugerir que todas as alterações no comportamento humano sediam-se no cérebro, embora destaque a mente como um elemento quase indissociado do cérebro.
A existência de um mundo atômico em nossas vidas, um mundo invisível ainda para as ciências, é perfeitamente detectável por qualquer pessoa, uma vez que diariamente temos oscilações em nossos humores e pensamentos que nos remetem de um estado de ânimo para outro. E todas as oscilações que sentimos no emocional e as que se passam em nossos pensamentos relativas aos padrões de idéias, estão impregnadas das energias absorvidas pelas células de nossos corpos superiores onde o mundo atômico é indissociado. Para o esotérico isso é mais do que uma certeza, é a realidade insofismável, mesmo porque algumas das causas das oscilações transitam por condutos de sua sensibilidade mediúnica, intuitiva ou desfilam diante da vidência.
As energias absorvidas pelos habitantes da Terra são diversas, provindas de várias direções ou fontes. Mas todas as energias, direta ou indiretamente, provêm do Sol de nosso sistema solar, do cosmos onde se situa a Via Láctea, ou de mais distante ainda. Essas energias ao chegar a nós em fluxos naturais, se difundem pelas células de nossos corpos superiores, após penetrar pelos seus núcleos normalmente representados por um átomo galvanizante de toda a célula, transferindo-se de um nível a outro, e finalmente atingindo os nossos corpos físicos. Em seus caminhos, os fluxos vão deixando rastros de energia que são absorvidos pelos sistemas de nossos corpos superiores. O Sol ao energizar os átomos livres e flutuantes que permanecem na atmosfera da Terra, também propicia a que se formem conjuntos de sete átomos que são tanto absorvidos pela respiração como pelo sistema de chacras de nossos corpos etéricos.
Esse último processo de absorção de energias incorre numa ação mais física propriamente, vindo afetar de modo direto nossas estruturas orgânicas, por se tratar de energias adaptadas a atmosfera do planeta. Há, identicamente, a absorção específica de um tipo de energia através da pele, provinda das refrações dos raios solares, após os raios terem penetrado o solo planetário, e após a energia ter sido requalificada por inteligências do mundo etérico, os Devas que ali trabalham em permanente vigília para o bem da humanidade e dos demais reinos.
De todas as maneiras, os átomos são sempre os principais atores de tudo quanto nos rodeia no cenário da natureza, e no que somos constituídos em nossas organizações de matéria. Nada é perdido após a dissolução da matéria em todos os reinos, há sempre um mesmo número de átomos providenciado pelo Logos ou Deus Criador, para uso, aplicação e transformação nos processos de vida e evolução planetária. Esses átomos são indestrutíveis, e uma vez livres dos aprisionamentos nas organizações das diversas formas da matéria, retornam para seus reservatórios.
Rayom Ra
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Essas descobertas e redescobertas, no entanto, verificaram-se no campo das pesquisas materiais. À exceção da mecânica quântica, que avança para dimensões além da tridimensionalidade de nosso mundo concreto, sob perspectivas unicamente teóricas, e até que se prove o contrário, o átomo funciona unicamente na matéria física não importando suas minúcias microscópicas. Esse dogma das ciências ainda prevalece sobre o quantismo pela dificuldade de a física moderna fornecer contornos substanciais definitivos ao mundo científico, da maneira ortodoxa que o mundo científico deseja e necessita. Entretanto, a física moderna reage e vem montar o Grande Colisor de Hádrons, que dentre outras incursões no campo do imaginário científico pretende saber mais sobre outras dimensões, pesquisando mais profundamente do quantismo, ambicionando buscar descobrir a origem do universo a partir de Bóson, conhecida como partícula de Deus. Bem, nesse caso, a ambição não é somente do conhecimento, mas de os cientistas virem a tornar-se o próprio Deus o que, convenhamos, seria a maior das bazófias em todos os tempos. Ou quem sabe, a maior das teorias herética científicas de toda a história.
Enquanto as ciências entram por corredores e labirintos para descobrir as origens e segredos da matéria, esotéricos e místicos viajam desde há milênios por tapetes voadores, penetrando por dimensões superiores, armazenando e edificando pirâmides de conhecimentos acima do campo material. Na realidade, viajam há milhões de anos!
O conhecimento esotérico nos diz que há um mundo atômico invisível em cada ser, em cada homem, em cada vida revestida de forma que se reflete em sucessivos e diferentes efeitos na matéria sólida constituída de átomos físicos. Esses átomos, no entanto, não são exatamente os mesmos detectados pelas ciências. Embora detenham segmentos positivos, neutros e negativos com cargas elétricas que ionizam, não possuem as mesmas formas anatômicas em decorrência de suas necessárias atuações noutros campos vibratórios sob as ações de leis desconhecidas das ciências materiais. Talvez devêssemos chamá-los “átomos etéricos” quando tratássemos de nossas vidas etéricas, “átomos astrais” quando tratássemos de nossas vidas astrais e “átomos mentais” quando, da mesma maneira, tratássemos de nossas vidas mentais. Aos átomos do mundo físico concreto, poderemos manter a mesma referência ocultista que os identifica por “átomos químicos”.
Há para as ciências esotéricas sete níveis de matéria, que são: sólido, líquido, gasoso, etérico, superetérico, subatômico e atômico, e os átomos ao transitar de um a outro desses níveis da matéria, mudam a forma, tanto mais ao reagir uns com os outros para resultar noutros elementos. Esses níveis cabem todos no corpo físico humano, conquanto as ciências ocultas sabem que há dois veículos de matéria que compõem a expressão de uma unidade física qualquer. No homem são chamados o corpo denso e o corpo etérico.
Os céticos e pseudo que escrevem sobre assuntos científicos têm achado graça e debochado muito dessas explicações dos esotéricos, porque estando aqueles contestadores uniformemente seduzidos pelos compêndios acadêmicos, somente reconhecem a matéria em três estados: o físico, o líquido e o gasoso, talvez ainda o pastoso. No entanto, fingem ignorar que há grupos de cientistas que percorrem outras escalas das pesquisas, mesmo sem infiltrar-se nos domínios da física quântica, que vão descobrindo outras propriedades mais avançadas da matéria em estado de energia, e apresentam suas teses. Embora esses investigadores representem as ciências materiais, são ignorados em suas conclusões, como são ignoradas as proposições sobre matéria, energia e força, e outras mais, apresentadas pela milenar sabedoria esotérica, que muito antes das conclusões científicas já eram conhecidas.
Ao aceitar que o homem possui outro veículo chamado de corpo etérico, formado basicamente dos quatro éteres que emanam do mundo etérico permeante ao planeta Terra, precisamos ir mais além e entender que há dois outros corpos em níveis vibratórios acima do corpo etérico, chamados corpo astral e corpo mental. Esses três corpos, juntos com o corpo físico, formam o quadrado que simboliza a personalidade terrena. Nessa anatomia, quanto aos aspectos fisiológicos da personalidade, o esotérico diferencia seus conceitos da psicologia em vista de a psicologia sugerir que todas as alterações no comportamento humano sediam-se no cérebro, embora destaque a mente como um elemento quase indissociado do cérebro.
A existência de um mundo atômico em nossas vidas, um mundo invisível ainda para as ciências, é perfeitamente detectável por qualquer pessoa, uma vez que diariamente temos oscilações em nossos humores e pensamentos que nos remetem de um estado de ânimo para outro. E todas as oscilações que sentimos no emocional e as que se passam em nossos pensamentos relativas aos padrões de idéias, estão impregnadas das energias absorvidas pelas células de nossos corpos superiores onde o mundo atômico é indissociado. Para o esotérico isso é mais do que uma certeza, é a realidade insofismável, mesmo porque algumas das causas das oscilações transitam por condutos de sua sensibilidade mediúnica, intuitiva ou desfilam diante da vidência.
As energias absorvidas pelos habitantes da Terra são diversas, provindas de várias direções ou fontes. Mas todas as energias, direta ou indiretamente, provêm do Sol de nosso sistema solar, do cosmos onde se situa a Via Láctea, ou de mais distante ainda. Essas energias ao chegar a nós em fluxos naturais, se difundem pelas células de nossos corpos superiores, após penetrar pelos seus núcleos normalmente representados por um átomo galvanizante de toda a célula, transferindo-se de um nível a outro, e finalmente atingindo os nossos corpos físicos. Em seus caminhos, os fluxos vão deixando rastros de energia que são absorvidos pelos sistemas de nossos corpos superiores. O Sol ao energizar os átomos livres e flutuantes que permanecem na atmosfera da Terra, também propicia a que se formem conjuntos de sete átomos que são tanto absorvidos pela respiração como pelo sistema de chacras de nossos corpos etéricos.
Esse último processo de absorção de energias incorre numa ação mais física propriamente, vindo afetar de modo direto nossas estruturas orgânicas, por se tratar de energias adaptadas a atmosfera do planeta. Há, identicamente, a absorção específica de um tipo de energia através da pele, provinda das refrações dos raios solares, após os raios terem penetrado o solo planetário, e após a energia ter sido requalificada por inteligências do mundo etérico, os Devas que ali trabalham em permanente vigília para o bem da humanidade e dos demais reinos.
De todas as maneiras, os átomos são sempre os principais atores de tudo quanto nos rodeia no cenário da natureza, e no que somos constituídos em nossas organizações de matéria. Nada é perdido após a dissolução da matéria em todos os reinos, há sempre um mesmo número de átomos providenciado pelo Logos ou Deus Criador, para uso, aplicação e transformação nos processos de vida e evolução planetária. Esses átomos são indestrutíveis, e uma vez livres dos aprisionamentos nas organizações das diversas formas da matéria, retornam para seus reservatórios.
Rayom Ra
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