quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Salve Maria! (I)

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                                                                  Madona Negra

  A oração que hoje em dia é chamada “Salve Maria” ou “Ave Maria” é oração bastante antiga da Gnose contendo significados muito profundos e importantes. Leiamos primeiramente a oração. 

                                                               Em Latim:
  “Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui Iesus.
  Virginis Maria mater Dei, ora pro nobis cum peccatoribus ego, nunc, et in hora mortis vitium nostrae. Sela Fiat”.
                                                              
Em Inglês:
  “Hail Ram-IO, full of grace, Our Lord is with Thee!  Blessed art thou, amongst women, and blessed is the fruit of thy womb, Yeshua.
Virgin Ram-IO, Mother of God, pray for us with the sinning ego, now and at the hour of the death of our vices. Amen”.

 
  O nome latim Maria, oculta o mantra Ram-IO, que é o mantra com o qual  contatamos a Divina Mãe, Mãe de Deus.

  No sentido de compreendermos quem é Maria, temos de estudar a Árvore da Vida, ou o que é chamado de Kabbalah, bem como Osiris, Isis e Horus.

  Samael Aun Weor ensinou-nos, no México, como devemos pronunciar Horus. “O modo em como pronunciávamos Horus no antigo Egito, era OUROOS. E o modo em como devemos pronunciar Osiris é O-SEE-REES. E Isis é pronunciada EES-EES”. (1)


  (1) Nota de Rayom Ra: “A fonética em Inglês destes três mantras, conforme indicada, deve ser assimilada, entretanto, como em Português. Ou seja, nossas pronúncias naturais dos nomes Osiris-Isis-Hórus, são ainda mais claras do que o apresentado pelo autor deste artigo que se esforça por demonstrar tais verbalizações para o idioma inglês”.

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   Assim, vamos explanar de acordo com a Árvore da Vida, a fim de compreendermos o que a mãe Ram-IO – em Latim Maria – é em cada um de nós.  


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                                             A Sephirah Malkuth: O Corpo Físico

  Cabalisticamente, sempre estabelecemos que a Sephirah Malkuth, que está bem embaixo, ao pé da Árvore da Vida, é, precisamente, o aspecto feminino da Sephirah Binah.

  Muitas vezes temos explanado que a Sephirah Malkuth emerge do lado esquerdo da Árvore da Vida, que está ao topo por Binah, o Espírito Santo na Cristandade e Shiva no Induísmo. Então, quando nos dirigimos à Sephirah Malkuth, estamos nos dirigindo a Maria, Ram-IO.

  Precisamos visualizar nossa fisicalidade, que muitas vezes temos dito, é feminina. Se temos um corpo masculino ou feminino, a Sephirah Malkuth – representando nossa fisicalidade – é feminina, nossa própria matéria. De fato, a palavra matéria, em Latim mater, significa “Mãe”.

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  Maria relaciona-se com a festividade natalina; nela, nós Gnósticos, louvamos Horus / Cristo e Isis, Maria, a Divina Mãe.

  Assim, a fim de compreendermos todos estes aspectos femininos e masculinos que encontramos na Árvore da Vida, é necessário relembrar o sagrado nome de Deus na Kabbalah, o Tetragrammaton: יהוה.

  Como vemos, יהוה Iod-Hei-Vav-Hei realmente contém duas letras Hebraicas: ה Hei. A primeira letra ה Hei relaciona-se com a Sephirah Daath na garganta, que, de fato é um órgão sexual onde a palavra é gestada.



  Encontramos que a garganta das mulheres e dos homens emite tons ou timbres sonoros distintos. O tom, o timbre, da voz masculina é mais pesado, ao passo que o tom ou timbre da mulher é mais leve, feminino. Todos sabemos disto. Contudo, compreenda-se: a garganta bem como os órgãos sexuais em ambos os sexos, relacionam-se com a letra ה Hei.

  O espermatozoide assegura a voz grave e a força sexual nos machos; o óvulo, o hormônio sexual feminino, dá poder à garganta, às palavras das fêmeas.

                                                          Hieróglifos Egípcios


  Encontramos que o hieróglifo Egípcio, que aponta para a letra “I” no nome Isis, é simbolizado por um trono.
Em outras palavras, o hieróglifo “I” de Isis é formado por um trono.
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  São três os hieróglifos que denotam nominativamente Isis, mostrando-se em um trono à esquerda, em um meio círculo que é uma fatia de pão no meio, e uma figura feminina sentada, uma deusa à direita. Então, é assim como o nome Isis está inscrito em hieróglifos. Hieróglifos Egípcios bem como as letras do Hebreu, não tem vogais. Assim, é muito significativo que um trono seja o hieróglifo que simboliza a letra “I” a representar Isis, desde que saibamos que o trono também simboliza o sistema nervoso cérebro-espinhal, que também é chamado sistema nervoso central, o qual é o “trono de Deus”, a Runa “Is” que ativa a potência shakti de Isis, o Kundalini.

  Vamos agora estudar hieróglifos Osiris. Seu nome é também escrito com um trono no topo da íris do olho de Ra, e um hieróglifo de um Deus à direita. Era assim como os egípcios escreviam Osiris.
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  Se observarmos estes hieróglifos, encontraremos que o “I” de Isis está precisamente acima da íris do olho do nome Os-iris. Com isso, pretendo ressaltar que no antigo Egito, quando nos dirigíamos a Osiris, sabíamos que, dentro da runa, “Os” representava o potencial shakti de “Is”, porque “Os” de Osiris era escrito com o mesmo trono hieróglifo egípcio. Eis, então, porque estabelecemos e repetimos que Isis se externa de Osiris.

  Na palestra anterior [A Oração do Senhor], explicamos que Osiris-Ra é precisamente o símbolo dos três Logoi mais o Ain Soph Aur. Os três Logoi no mundo de Atziluth são os que encontramos na Árvore da Vida, o supernal triângulo: o Sephiroth Kether, Chokmah e Binah. Esses três juntos são o que chamamos Osiris manifestado no mundo da criação (Briah), também chamado “Mundo do Trono”.

  É por isso que quando falamos sobre Osiris, o associamos com Binah, porém, exatamente, na Sephirah Daath que significa conhecimento, Gnosis. Isis é precisamente o desdobramento de Osiris; “Os” projeta “Is”; em outras palavras: Osiris projeta Seu feminino aspecto dentro da garganta que é Daath. Eis porque quando saudamos Deus dizemos Aleluia; aquele “Jah” יה em Hebreu tem a letra י Iod e a letra
ה Hei. São Abba e Aima Elohim, Pai e Mãe.

  Ave Maria, Salve Maria, Salve Ram-IO, ou Salve Os-Ir-Is, olho de Ra, Salve Jah! Aleluia-Jah! Que estão em Daath.

  Assim explica o Livro de Zohar:

“As raças primitivas e seus descendentes foram trazidos à existência pela segunda Forma Divina, ou hipostasis [fundamento], simbolizada pela letra ה Hei, escrita como “behibaram” (a Quem ה Hei criou), uma palavra que os antigos professores mantém, que deve ser dividida e escrita “behei baram”, significando, Elohim os criou pelo ה Hei [na garganta]” – Zohar

  De Daath, a garganta, desce o shakti da letra ה Hei, através da letra ו Vav (a espinha) estando colocada no segundo ה Hei, que é o último ה Hei do nome sagrado: יהוה Iod Hei Vav Hei.

   Maria é precisamente esta segunda letra ה Hei, que, infelizmente, para todos está decadente, porque ela representa a nossa fisicalidade. Nossa tarefa é elevar o shakti potencial de Maria através da letra ו Vav, nossa espinha, a fim de tornar este segundo Hei sagrado. Ela está relacionada com nossa matéria, nossa fisicalidade. No sentido de a isto desempenhar, necessitamos – através de Daath, a garganta, o mundo – receber a assistência de יה Iod-Hei, “Jah,” nosso Pai-Mãe internos no Mundo da Criação (Briah), a letra ו Vav, o mundo do trono deles.

  A garganta é muito importante. Se observarmos a garganta com a boca aberta, veremos que lembra uma vagina. Assim é, realmente, de onde o mundo é gestado. Isto é muito significativo. (2)


  (2) Nota de Rayom Ra. “Transportando esta afirmativa para a moderna vertente do esoterismo representada pelos Raios, sabemos que a garganta estabelece o ponto de ancoragem do Verbo Criador, onde o Raio do Terceiro Logos, ou Espírito Santo, vem atuar gradativamente no iniciado. A criação, no homem determinado, de fato, se realiza no chackra laríngeo, mas está em ligação direta com as energias do sacro, também relacionadas com o Espírito Santo. Essas energias,  trabalhadas nos órgãos sexuais, são trazidas à garganta em diversos processos sublimatórios nas parciais elevações do Kundalini.
  É, sem dúvida, em eletivos momentos, nos Servidores da Lei, o exercício da alquimia interna onde o macrocosmos se amalgama ao microcosmos pelo fogo sexual ocultamente encaminhado. E o Espírito Santo, pela Gnose Grega, é bipolar, ou seja, positivo-negativo, masculino-feminino, etc., porém, atuante numa só das polaridades – numa ou noutra – quando esta ação se faz unicamente necessária.”


  Desta maneira, quando lemos na Bíblia acerca do nascimento de Cristo, encontramos que Cristo veio do Egito; Moisés veio do Egito; Muhammad veio do Egito – África. E isto nos dá conta de que, nós Gnósticos, estamos ensinando, nestes dias e época, aquilo que é também originário do Egito. Exatamente agora, os templos internos da Esfinge, na Grande Pirâmide do Egito, nos mundos internos, encontram-se abertos, e estamos proclamando esta doutrina em conexão direta com os antigos templos do Egito. Naturalmente, se vamos pelos mundos físicos encontramos somente areia, deserto. Entretanto, internamente, aqueles templos ainda lá existem.

  Assim é que o Mestre Samael Aun Weor explica em muitos de seus livros que todas estas energias, poderes e forças que estamos recebendo para distribuir estes ensinamentos, vêm diretamente do Egito. Além disto, quando entramos na Segunda Câmara, nos damos conta de que ainda estamos venerando Osiris, Isis e Horus. Contudo, sabemos que um simbolismo muito profundo está por trás destes arquétipos. Não cairemos no erro de pensar que os antigos Egípcios eram adoradores de ídolos conforme muitos estúpidos postulam, porque eles ignoram o que é a alma.

                                                         A Alma e a Esfinge

  Nesta fisicalidade, temos uma alma que é chamada “alma animal” [a palavra animal deriva da palavra latina anima, que significa alma]. Quando alguém purifica sua anima é “alma bestial” – quando digo a palavra besta, vem à minha mente a palavra Hebraica חיה "Chaiah", que significa besta e também é traduzida como animal. חיות “Chaioth” significa bestas, é o plural de חיה "Chaiah.

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  Agora, devemos destacar que os seres humanos que hajam purificado suas almas animais são chamados חיות הקדש Chaioth Ha Kadosh, criaturas sagradas ou animais que associam com a Esfinge. A Esfinge, como se vê, tem a face humana, asas de águia, patas de leão e pernas de touro. Esses quatro juntos associam com o nome sagrado de Deus: Iod-Hei-Vav-Hei, e esses חיות הקדש Chaioth Ha Kadosh são o que Ezequiel chama as “quatro criaturas viventes”. Elas simbolizam aquelas individualidades que purificaram suas Nephesh ou almas animais, e que se relacionam com certas forças dos elementos.

  Assim, quando você encontra nas memórias do antigo Egito representações de um homem com a face de um gavião, está relacionado com a mente. É em relação ao nível mais elevado da mente que está purificado e é capaz de receber em sua fisicalidade mensagens dos mundos internos da mente. Desta maneira, cada cabeça em todos aqueles grandes monumentos do Egito são diferentes símbolos, como o carneiro para o fogo, o hipopótamo para a água, etc. Isso, simbolizado de acordo com nossa alma animal.

  Todos nós temos uma “alma animal”. Esta alma animal é chamada na Kabbalah de Nephesh. Uma alma animal ainda não é humana. Não somos ainda humanos. Temos a aparência, a forma externa de humanos, mas nossas almas são ainda animais.

  Quando Sólon, o grande Mestre da Grécia foi ao Egito e aprendeu todo o conhecimento Egípcio, ele voltou e ensinou aquela doutrina aos Gregos. Está escrito que os grandes sacerdotes das cidades de Sais no Egito disseram a Sólon: “Ó Sólon, Sólon, dia virá em que o povo afirmará que nós, antigos Egípcios, éramos adoradores de ídolos”.

  Os europeus não conseguiram assimilar este conceito arquetípico do Egito. Ao verem todas as imagens esculpidas e pessoas dançando, cantando e meditando em torno delas, disseram tratar-se de “adoradores de ídolos”. Tudo isto aconteceu no Kali Yuga, a Era Negra. Estamos ainda no Kali Yuga, uma vez que a ignorância debocha dos grandes arquétipos, os símbolos do Egito. Por quê? Porque eles são ignorantes. É isto mesmo; está é a resposta. Ainda mais: quando penetramos profundamente na Kabbalah e nos estudos das religiões, sabemos que estes símbolos são por demais sagrados. E os ignorantes, que mais tarde exata e cegamente seguiram as tradições, desprezaram o profundo simbolismo desses arquétipos – princípios viventes de suas tradições. Entretanto, aqui encontraremos que Isis, Osiris e Horus representam o desdobramento através das iniciações do verdadeiro Ser Humano que deve nascer dentro de nós.

                                                         Osiris, Isis e Horus

  Assim, quando dizemos o nome Osiris, estamos dizendo, em realidade; Pai, Filho e Espírito Santo em um corpo. Eis porque em muitas escrituras, tais como “O Livro dos Mortos” dos Egípcios, está escrito “Osiris-Ra” porque Ra é a Luz Solar que está acima do Sephirah Kether. E na Kabbalah isto é chamado o Ain Soph Aur. Ou seja, Ra. E Ra junto com as três forças primárias do primeiro triângulo da Árvore da Vida, forma o nome sagrado de Deus: Iod-Hei-Vav-Hei, no paraíso, no mundo de Atziluth. Quando Osiris manifesta a Ele mesmo em Daath, no mundo da criação, ele é chamado Osiris-Ra, significando que todas essas forças se manifestam através dele. Osiris-Ra é a Mônada que possuímos dentro de nós. Isis é a Duad. Aquela Dualidade, Pai-Mãe, está dentro de todos. Está escrito: “Honrarás teu Pai e Mãe”. Isto se associa, exatamente, com estes aspectos que estamos tratando.
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  Agora, Horus é a Tríade porque nasceu de Isis. Horus é Cristo encarnado em um ser humano.  De Horus vem “aura” e a palavra Aur em Hebreu que significa luz dentro do ser humano. Vejamos aqui como soletrar Horus. O falcão é a letra A, e o olho de Ra é a letra R. Eis como se soletra. Após o Faraó encontramos o gavião, o falcão. Isto significa que ele está encarnado no Deus Horus. Em outras palavras, Horus é Cristo em Grego, o Messias em Hebreu.
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                                      O Nascimento do Senhor

  No Livro de João, capítulo um até o versículo catorze, é explicado como o Senhor desceu para a fisicalidade, em Maria. Em outras palavras, quando ela era virgem. Quando alguém entra nestes estudos a sua virgem não é virgem Maria, porém Maria Madalena, o que é diferente, porque como se sabe, está colocado que Maria Madalena era uma prostituta que se tornou sagrada. Isto é, naturalmente, uma referência a nossa própria matéria neste caso particular. Então quando lemos:

  “No princípio era o Verbo [ברית אש Berith Esh] e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele [Arquétipo] estava no princípio com Deus”.
  “Todas as coisas [Debarim] foram feitas por intermédio Dele, e sem Ele nada [Debar] do que foi feito se fez”.
  “A vida estava Nele, e a vida era a luz dos homens”.
  “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”.
  “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João”.
  “Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele”.
  “Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz”.
  “A saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem”.
  “Estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu”.
  “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”.

  “Mas, a todos quantos o receberam [através da Iniciação de Typhereth], deu-lhes [o Logos] o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que creem em seu nome”.
  “Os quais não nasceram do sangue [linhagem], nem [do mal] da vontade da carne [kundabuffer], nem da vontade do homem [comum], mas de [a vontade do Espírito] de Deus [ברית אש Berith Esh que se move sobre a face das águas – Alquimia]”.
“[E Deus disse, haja luz: e houve luz] E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade”. – João 1: 1-14.

  Lembremos que o Livro da Gênesis estabelece: "Beresheth Bera Elohim", que é traduzido por: "ברית אש Berith Esh criou Elohim" ou "Beresheth criou Elohim." Explicamos em outras palestras como Elohim relaciona-se com a primeira Sephirot da Árvore da Vida: אל "El” para Kether, אלה "Elah” para Chokmah, e אלהים "Elohim" para Binah.

  Desta maneira, a palavra Elohim abrange em conjunto as três forças primárias: Pai, Filho e Espírito Santo. E quem criou Elohim, o primeiro triângulo da Árvore da Vida? Este é criado por Beresheth, que é ברית אש Berith Esh, o poder sexual do Absoluto, o Divino Incognoscível.

  Assim, quando lemos o Evangelho de João, “No princípio era o Verbo”, podemos também cabalisticamente ver isto “No princípio”, como sendo, “em Berith-Esh estava o Verbo”. O Verbo foi ocultado em Berith-Esh, no princípio, “e [por conseguinte, fogo, Esh] o Verbo estava com Elohim – significando que o Verbo que veio do Absoluto era - אש “Esh” – fogo porque estava com Elohim, por conseguinte, o Verbo é Ra, a Força Solar.

  “E o Verbo era Deus” – significando que “Ra”, Cristo, a Força Solar, Ain Soph Aur, ao emergir do Divino Incognoscível veio incorporar em Elohim, tornando-se dentro do Verbo, o Logos. “Ele estava no princípio com Deus”. Quando lemos “Ele” em Hebreu, é אלה “Eleh”, “Ele estava no princípio com Deus” e a palavra אלה “Eleh”, “Ele”, (3) está direcionada a todos os 22 arquétipos que formam o Logos, o Verbo que desceu para criar o universo.
  (3) Nota de Rayom Ra: No formato inglês do Evangelho, está consignado “these” = estes, esses. Porém, mantivemos a palavra “Ele”, no singular, para sermos fiéis ao formato do evangelho em Português.

  Tudo isto – אלה “Eleh” – forças ou Logoi, Pai, Filho e Espírito Santo estão no princípio, em ברית אש Berith Esh, com Elohim.

  O Evangelho prossegue: “Todas as coisas [Debarim] foram feitas por intermédio Dele, e sem Ele nada [Debar] do que foi feito se fez”. Em Hebreu “coisas” é escrita "Debarim,", que é o plural de “Dabar,” que significa “Verbo” na Kabbalah em Hebreu. A palavra "Dabarim" significa “palavras” e também coisas. Então, Quando lemos, “todas as coisas foram feitas por intermédio Dele [o Verbo]”, entenderemos: “todas as palavras emanadas do Logos, da garganta, do(s) Elohim, os Deuses em Daath”.

  O Evangelho prossegue: “A vida estava Nele [o Verbo, o Logos], e a vida era a luz dos homens”. A palavra Logos é vida - חיה Chaiah – de fato, e a vida – חיים – era a luz dos homens, homens verdadeiros, significando alquimistas, iniciados.

  O Evangelho prossegue: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”, significando que, aquela luz que é o Verbo, que é Elohim, o Logos, habita nas trevas, dentro das Gônadas, em cada um de nós. Eis, assim, porque Isis é negra no princípio. Ela é como o carvão que contém o fogo. Então, cada um (homem e mulher) no interior de sua própria matéria, é negro. Não importa se uma pessoa é Chinesa, Africana, Europeia ou do Oriente Médio.

  A matéria, por ela mesma, falando psicológica e espiritualmente, é negra; necessitamos retirar o אש “Ash” o fogo dela através de ברית Berith, Castidade. Por conseguinte, está escrito: “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João [Jochanan –יהוחנן]”, que é como João é pronunciado em Aramaico, Hebreu. Em Português está escrito João.


                                   [POR UM INSTRUTOR GNÓSTICO]                       

                              Arca de Ouro: Salve Maria! (2)

                              Arca de Ouro: Salve Maria! (3)

     
Fonte: http://gnosticteachings.org/courses/defense-for-spiritual-warfare/3393-hail-mary.html
                                                                
Tradução Inglês/Português: Rayom Ra

Rayom Ra
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